Por Ivone Boechat
As mulheres já ostentaram uma posição de grande destaque e igualdade na sociedade egípcia. Todavia, em nenhum outro tempo, elas conquistaram uma posição tão elevada na história da civilização, como hoje.
As concepções greco-romanas de associação do poder da mulher à beleza, ao amor, ao romantismo, à sedução, continuam intocadas, estão cada vez mais valorizadas, aliás, desvalorizadas. Soma-se a estes predicados, algo da maior importância e que coube a ela mesma mobilizar: suas inteligências. A pressão cultural de algumas nações não conseguiu subjugar e estagnar a potencialidade feminina: mesmo assim a mulher continuou disposta a aprender e crescer.
É inegável o valor da mulher ora na política, ora destacando-se ainda como escritora, poeta, atriz, escultora, cantora, profissional multifuncional, empreendedora, exercendo, desde as funções mais simples e não menos poderosas como: faxineira, babá, chefe de estado, compondo equipes numa potente nave espacial, como cientista.
A participação da mulher, desde a sua criação, tem sido muito forte, corajosa, importante, participativa e pronta para atender a todos os clamores sociais. O nome da mulher está inscrito na história da humanidade. Aquelas famosas como Eva que compôs a equipe de pecado com Adão no Jardim; lindas como Sara, enfrentando preconceitos sociais, porque a beleza é ainda um referencial que, sobretudo, discrimina; políticas como Ester que soube com sabedoria enfrentar o poder e provar que além de bela tinha inteligências para governar; puras como Maria, mãe de Jesus, que mesmo sendo muito jovem demonstrou maturidade espiritual para desempenhar, com doçura e firmeza, o mais significante papel da mulher em toda a história: Mãe do Salvador! Quem jamais conseguiu avaliar a fé e o privilégio de Maria no exercício da sagrada missão?
Quem jamais pode definir a ternura de Maria, dedicando-se à gloriosa tarefa de gerar o Amor.
Quem jamais entendeu o mistério do Menino no ventre de Maria?
Ou quem pode explicar o critério de Deus na seleção de uma jovem para abrigar a divindade? Todavia, a MULHER admirável que dignificou a todas as mulheres teve:
- a missão gloriosa planejada por Deus;
- a bondade de todas as marias;
- o ventre abençoado, com as marcas e o segredo do impossível.
Foi Maria quem reuniu na própria alma:
a bondade, a pureza, a fé, a simplicidade, a submissão e o amor que fizeram dela o modelo mais bonito de Mulher.
Foi Maria – a bem aventurada, designada por Deus para abrigar, junto ao coração, o maior e o mais perfeito de todos os amores: JESUS.
Ivone Boechat
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