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sexta-feira, 13 de março de 2015

ILUSTRES IMPORTANTES!


1 - ..., 2 - O escritor e pesquisador do cangaço Alcino Alves Costa - 3 - A cangaceira Dadá esposa do cangaceiro Corisco, que morreu no dia 25 de Maio de 1940 - 4 - A cangaceira Sila companheira do cangaceiro Zé Sereno que faleceu em São Paulo em 1981 - 5 - O jornalista Juarez Conrado autor do livro "Lampião Assaltos e Morte em Sergipe" - 6 - Luiz Antônio Barreto (meu mestre). Inclusive dediquei meu livro O CANGAÇO EM ITABAIANA GRANDE A ESSES DOIS ÍCONES.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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ANÉSIA


Na verdade a luta da Anésia Cauaçu era uma luta de famílias que logo ficou conhecida como RABUDOS X MOCÓS. A Anésia ao se juntar aos seus irmãos e parentes, terminou se destacando por ser mulher, por andar a cavalo, por possuir liderança e também por ser ótima atiradora... Para maiores detalhes sobre essa saga vivida na região de Jequié no início do século passado sugiro que adquiram o livro do amigo Domingos Ailton, professor ativo da cidade de Jequié.

O livro do amigo Domingos Ailton, apesar de ser romanceado, teve por base de pesquisa todas as matérias jornalísticas pertinentes a essa batalha entre famílias que ganharam adeptos amigos ou jagunços contratados, principalmente as matérias publicadas no Jornal A TARDE, além de fontes orais. Uma boa obra portanto, que recomendo.

Fonte: facebook
Página: Página: Archimedes Marques

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O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO


Ofereço ao amigo o livro "O FIM DE VIRGULINO - o que disseram os jornais sergipanos", de minha autoria, por apenas:

 R$ 25,00 (com o frete incluso). 

É só entrar em contato comigo. Meu e-mail é tonisobrinho@uol.com.br. Aproveitem, restam poucos exemplares.

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13 DE MARÇO - A BATALHA DE JENIPAPO



13 DE MARÇO - A BATALHA DE JENIPAPO

A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil e consolidação do território nacional.

Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. Os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência. Perderam a batalha, mas fizeram com que a tropa desviasse seu destino. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil.

A data não consta nos livros de História e poucos sabem do ocorrido, mesmo no Piauí, onde ocorreu a batalha. Contudo, após alguns movimentos por parte de políticos, historiadores e da população, a data foi acrescida à bandeira do Piauí e está em curso a implantação do estudo da Batalha do Jenipapo na disciplina de História.

Durante as comemorações e reflexões do dia 13 de março o município de Campo Maior faz a entrega da Medalha do Mérito Heróis do Jenipapo e o(a) Governador(a) do Piauí, a Ordem do Mérito Renascença do Piauí, oportunidade em que o mesmo usa a faixa governamental.

Fonte principal: http://goo.gl/Aqq6v2
Imagem: http://goo.gl/Mrk6DX
Fonte: facebook

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INÉDITO!!! SILA - CONFISSÕES E SEGREDOS DE UMA EX CANGACEIRA.


Nessa reportagem a ex cangaceira Sila (Ilda Ribeiro de Souza) revela alguns segredos sobre o dia a dia no cangaço, fala um pouco sobre sua vida, enfim, sobre o cotidiano do bando de cangaceiros liderados por Lampião.

Fonte da matéria: "REVISTA FATOS"

Correção: O texto relata que Lampião e Maria eram os padrinhos de Wilson Ribeiro (Filho de Sila), quando na verdade o casal cangaceiro batizou o menino "João do Mato" nascido ainda durante o período do cangaço que faleceu pouco tempo depois em decorrência da dura vida em que levavam.

Material cedido gentilmente por Gilaene (Gila) de Souza Rodrigues filha do casal Sila e Zé Sereno.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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Você está procurando livro sobre "CANGAÇO"?


Entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail:  

franpelima@bol.com.br

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DÚVIDAS QUE FORAM ESCLARECIDAS PELOS PESQUISADORES

Por José Mendes Pereira

Alguns estudantes do cangaço (assim como eu), achávamos que este cangaceiro de óculos é o Azulão, mas não é. É o cangaceiro Moreno, companheiro da cangaceira Durvinha.

 Mariano, Pai Veio e Pavão

Na literatura lampiônica, esta foto está escrito assim:

Pertences e cabeças dos cangaceiros Mariano, Pai Veio e Zeppelin, mortos em combate no local chamado Cangaleixo, no Estado de Sergipe, pela volante Baiana do tenente José Rufino, no ano de 1936.

O local, o ano, o Estado em que eles foram mortos, e a volante que matou estes cangaceiros, tudo  está correto, apenas com uma simples correção: o cangaceiro da direita não é o Zepelin, e sim, Pavão.

Cabeça do cangaceiro Zepelim, morto em Sergipe. Fotógrafo desconhecido, 1935 

Observem que foi apenas um equívoco de quem legendou a foto dos cangaceiros Mariano Laurindo Granja, Pai Veio e Pavão, afirmando que o da direita é o Zepelim. 

O Zepelim  foi morto  também lá no Estado de Sergipe, mas observem que a sua morte aconteceu no ano de 1935.

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100 ANOS - CYRA BRITTO BEZERRA (MINHA AVÓ)


Nasceu no interior de Alagoas, no município de Piranhas, às margens do rio São Francisco, em 12 de março de 1915. Filha de Francisco Correa de Britto e de Emiliana Gomes de Britto prósperos fazendeiros e, também neta do chefe político da região dos dois lados do rio São Francisco: Piranhas (Alagoas) e Canindé do São Francisco (Sergipe), o Cel. Antonio José Correa de Britto (conhecido como "Antonio Menino" ou "Pai-Nosso") e de Prima Gomes de Britto ("Mãe-Nossa"). De família numerosa, dividia com seus 14 irmãos: Carlos, Célia, Ciro, Claudemiro, Clodovil, Cordélia, Guiomar, João, José, Maria José, Nair, Noélia, Raimundo e Yolanda, as brincadeiras entre a Fazenda Gerimum (no lado sergipano) e a casa grande em Piranhas.

Tenente João Bezerra

Casou-se com o então Ten. João Bezerra (Militar responsável pela morte de Lampião) em 1935 de quem já diziam ser prometida, por "Pai-Nosso", desde tenra idade. Representou nos seus quase noventa anos de existência, um exemplo de coragem, tenacidade e companheirismo da mulher nordestina e brasileira.

Vovó Cyra faleceu na cidade do Recife/PE, em 30 de março de 2003, aos 88 anos de idade!

Porém, JAMAIS ESQUECEREI O SEU SORRISO!!!!!

Fonte: 
facebook
Página: Benner Britto

João Bezerra da Silva nasceu no dia 24 de junho de 1898, na Serra da Colônia, Município de Afogados da Ingazeira - Estado de Pernambuco. Seus pais: Henrique Bezerra da Silva e Marcolina Bezerra da Silva, eram pequenos fazendeiros e tiveram sete filhos.

Com vontade de aprender a ler, trazia consigo sempre, uma "carta de ABC" (cartilha) e um "ponteiro" (lápis). Aos oito anos, já ajudava seu pai na agricultura e na criação de animais.

Aprendeu a atirar com Manoel Batista de Morais, popularmente conhecido como Antônio Silvino, "O Rifle de Ouro", também de Afogados da Ingazeira/PE, que era primo de João Bezerra em segundo grau, tornando-se em um exímio atirador. Antonio Silvino foi conhecido no sertão como o mais famoso cangaceiro do Nordeste antes de Lampião, sendo ainda testemunha do assassinato do jornalista João Dantas na penitenciária de Recife, que era o assassino do ilustre paraibano João Pessoa, contrariando a versão oficial da época de que dizia ter sido suicídio.

Aos quatorze anos, Bezerra fugiu de casa para o Recife/PE. Já demonstrava uma personalidade marcante, corajosa e propensa à aventura. Um menino sertanejo, desbravando a Capital. A partir daí, foi carregador de carvão de pedra no cais do porto; ajudante de soldador; assentador de dormentes em linha férrea; trabalhador de pedreira e de lavoura. Após um ano, voltou para casa e montou um comércio (uma pequena bodega), onde vendia de tudo.

Tempos depois, foi forçado a sair do seio familiar; indo trabalhar com um dos maiores inimigos de Lampião, o famoso Coronel José Pereira, em Princesa/PB, de onde partiu para o Estado das Alagoas. Iniciou sua carreira em 1919, na Policia Militar de Alagoas, como policial contratado para integrar as "volantes", sendo incorporando definitivamente, em 29 de março de 1922, onde permaneceu por 35 anos e 07 meses.

Casou-se com Cyra Gomes de Britto, em Piranhas/AL, no ano de 1935.

Foi Maçom, alcançando o 18° grau na instituição em que participava.
 
ASSENTAMENTOS MILITARES 
  
19 Nomeações de comando, incluindo o de Comandante da Corporação (Apesar de não estar incluído no histórico de comandantes da Polícia Militar de Alagoas, deve ter assumido o Comando Geral em algum espaço entre nomeações deixados por algum comandante entre 1950 e 1954);

12 Nomeações para delegado, em várias cidades de Alagoas;

Participação como "Chefe de Volante" por um período de 12 anos, travando 11 combates com os grupos de cangaceiros chefiados por: Luiz Pedro do Retiro,Corisco, Gato, Zé Baiano, Português, Manoel Moreno, Moita Brava e por último com o famoso Lampião, o mais importante desses combates, que foi travado na Grota de Anjicos, atual Município de Poço Redondo, em Sergipe, no qual ocorreu a morte de Virgulino Ferreira da Silva (Lampião), sua companheira Maria Gomes de Oliveira (Maria Bonita), e dos cangaceiros: Luiz Pedro, Quinta-feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela.

Participação de diversas missões fora do Estado, com o contingente alagoano, nas Revoluções de 1925, 1930 e 1932.

Nomeação como Prefeito Interventor da cidade de Piranhas/AL, no ano de 1933.

Durante a sua vida militar, recebeu diversos elogios por seu desempenho nas missões em que participou, conforme foram publicados nos boletins da Policia Militar de Alagoas. Entre eles:

Elogio do Comandante da Corporação;
Elogio do Interventor Federal;
Elogio do Governador do Estado;
Elogio do General de Exército;
Elogio do Presidente da República.

Era obstinado, desbravador e estrategista. Cidadão honrado, decidido, extremamente observador, perspicaz e de muita fé. Seus passos foram cuidadosamente planejados, prevalecendo sempre a sensatez e a dignidade. Incansável na luta contra o banditismo. Seus contemporâneos sabiam do seu empenho, da sua responsabilidade e do seu valor: Nada em sua vida parecia ter sido por acaso.

Por volta de 1918, final da Primeira Guerra Mundial, o governo brasileiro, deparava-se com um sério problema: o Cangaço no Nordeste. Liderados por homens como Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, bandos com cerca de quarenta homens aterrorizavam as vilas e povoados das cidades sertanejas nos interiores dos estados nordestinos.

Sem estrutura de transporte e de pessoal correlacionado ao difícil acesso a essas cidades, as polícias dos estados organizam grupamentos com cerca de cinqüenta homens, denominados de "Volantes" que, bem armadas, saiam da capital e percorriam as cidades sertanejas à procura dos bandos de cangaceiros.

Durante vinte anos, foram várias as investidas realizadas pelas polícias de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará sem êxito, até o dia 28 de Julho do ano de 1938, quando uma volante composta por 49 homens, comandada pelo Tenente PM João Bezerra da Silva, na época delegado e morador do município de Piranhas/AL, auxiliado pelo Aspirante a Oficial PM Ferreira de Melo e o Sargento Aniceto Rodrigues e mais quarenta e seis homens, munidos de fuzis e metralhadoras, conseguiram acabar de vez com Lampião e seu bando.

Após dias no encalço e com informações detalhadas sobre a localização dos cangaceiros, colhidas de um cidadão chamado Pedro Cândido, no município alagoano de Piranhas, a Volante da PMAL fez então o cerco e, durante às quatro horas daquela madrugada de quinta-feira, no atual município de Poço Redondo, antigo distrito de Porto da Folha, estado de Sergipe, em um esconderijo no lugar chamado Grota dos Angicos, começa a batalha que põe fim à vida de Lampião, sua companheira Maria Bonita e mais nove cangaceiros, deixando ainda o militar Adrião Pedro de Souza morto e mais dois feridos, entre eles o Tenente João Bezerra.

Mais ou menos trinta dias depois do massacre de Angicos, a maioria dos cangaceiros remanescentes de outros bandos já haviam se rendido, permanecendo na ativa apenas os grupos de Labareda e de Corisco (que era natural de Água Branca/AL), mas sem realizarem grandes ações, sendo este último morto em 25 de maio de 1940, fechando então o ciclo do cangaço no Nordeste.

Após o massacre, como de costume na época, para provarem o grandioso feito, os cangaceiros tiveram suas cabeças decepadas e expostas em várias cidades de Alagoas, seguindo após para Salvador/BA e de lá para o Rio de Janeiro, de onde retornou à capital baiana para a realização de estudos científicos.

Fonte: Polícia Militar do Estado de Alagoas
TENENTE JOÃO BEZERRA

http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Tenente+Jo%C3%A3o+Bezerra,+Volantes,+Canga%C3%A7o&ltr=t&id_perso=2965

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