As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas?
Os relógios encontrados, todos pararam às 8:15 am, a hora da explosão.
O calor provocados pelas bombas, foi tão intenso que tudo foi vaporizado. As sombras dos parapeitos foram imprimidas no chão. Em Hiroshima, tudo o que sobrou de alguns humanos, sentados em bancos de pedras próximos ao centro da explosão, foram as suas silhuetas.
A fotografia abaixo mostra escadas de pedra de um Banco, onde uma pessoa foi incinerada pelos raios de calor.
Em 6 de Agosto de 1945 às 8:15am, uma bomba atômica carregada de Urânio explodiu 580 metros acima da cidade de Hiroshima com um grande Flash brilhante, criando uma gigante bola de fogo, a temperatura no centro da explosão chegou aos 4,000ºC. Mandando raios de calor e radiação para todas as direções, soltando uma grande onda de choque, vaporizando em milisegundos milhares de pessoas e animais, fundindo prédios e carros, reduzindo uma cidade de 400 anos à pó.
Adultos e crianças foram incinerados ou paralisados em suas rotinas diárias, os seus organismos internos entraram em ebulição e seus ossos carbonizados.
Que maldade dos homens!
No centro da explosão, as temperaturas foram tão quentes que derreteram concreto e aço. Dentro de segundos, 75,000 pessoas foram mortas ou fatalmente feridas.
As mortes causadas pela radiação ainda aconteceram em grandes números nos dias seguintes. “Sem aparente motivo as suas saúdes começaram a falhar. Eles perderam apetite. Seus cabelos caíram. Marcas estranhas apareceram em seus corpos. E eles começaram a ter sangramentos pelas orelhas, nariz e boca”.
Os sonhos se acabaram!
Médicos “deram aos seus pacientes injeções de Vitamina A. Os resultados foram horríveis. E buracos começaram a surgir em seus corpos causado pela injeção da agulha. Em todos os casos as vítimas morreram”.
Como pode!
A foto acima mostra o olho de uma vítima que olhou a explosão. O olho ficou opaco próximo à pupila.
Quantos pensamentos bons estavam na mente desses infelizes?
Quantos pensamentos bons estavam guardados no seu "EU"!
Infelicidade!
Hibakusha é o termo usado no Japão para se referir as vítimas das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki. A tradução aproximada é “Pessoa afetada por explosão”.
Eles e suas crianças foram vítimas da falta de conhecimento sobre as consequências das doenças causadas por radiação.
Muitos deles foram despedidos de seus empregos. Mulheres Hibakusha nunca se casaram, muitos delas tinham medo de dar a vida para uma criança deformada. Os homens também sofreram discriminação. “Ninguém quis se casar com alguém que poderia morrer em poucos anos”.
Uma jovem que pretendia ser alguém na vida!
Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.
Que Deus o tenha em seu reino!
Veja como ficaram estas crianças
Como ficou esta senhora diante do filho que muito esperava para lhe dar uma vida digna?
A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até nas cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima.
Qual terá sido o destino desta criança?
Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido a propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos.
Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.