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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vamos sair um pouquinho do assunto,

para vermos vídeos do cantor 
Alceu Valença?






Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, 1 de julho de 1946. É um cantor e compositor brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com


Geraldo Azevedo.

Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do sertão com o agreste. Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.


Quando eu gosto, eu gosto mesmo!


Mote: Não troco meu Cariri, por nenhuma Fortaleza.



Quando sinto o teu cheiro
Surge logo uma saudade
Cheiro de Felicidade
Que só tem no pequizeiro
Sentimento verdadeiro
Que inspira sutileza
Admirando tua beleza
Sempre viverei aqui
Não troco o meu Cariri
Por nenhuma Fortaleza


Tomar banho de nascente
Na subida do lameiro
Ou visitar o Granjeiro
Pra tomar um aguardente
Viver feliz e contente
Por morar nessa beleza
Deixar pra lá a tristeza
Comer Baião com pequi
Não troco o meu cariri
Por nenhuma Fortaleza


O forró daqui é forró
Não se tem apelação
Fogueira, xote e baião
Pra gente arrochar o nó
Aqui ninguém fica só
Gonzaguiando riqueza
Patativando firmeza
Vendo a cabocla sorrir

Não troco o meu Cariri
Por nenhuma Fortaleza


Pagode, só de matuto
Suingueira, só da sanfona
Pra dar inicio a zona
Um zabumbeiro mêi bruto
Um cantor carrancudo
Querendo ser realeza
Subindo em riba de mesa
Dizendo que manda ali
Não troco o meu Cariri
Por nenhuma Fortaleza


Água pura e cristalina
Que escoa ao relento
Sentir o cheiro do vento
Do mormaço na neblina
O balanço da menina
Que chega com sutileza
Um povo sem avareza
E o açude Umari
Não troco meu cariri
Por nenhuma fortaleza


 

ROBINHO, VOCALISTA DA BANDA FORRÓ DIREITO


Obs.:
Foi enviado para o blog do Juazeiro pelo leitor e colaborador
"Arimatéia Macedo"

Fonte: "Blog do Juazeiro" 

“A Saga dos Limões” tem lançamento em Natal


Inserido no Projeto Cultural “Diálogos Criativos”, idealizado e coordenado pelo educador e jornalista italiano Antonino Condorelli, o livro “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, do médico psiquiatra e pesquisador social Epitácio de Andrade Filho, será lançado no próximo dia 29 de agosto, a partir das 18 horas, na livraria Siciliano do Shopping Midway Mall, no centro de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Foto: Raquel Condorelli
”Agitador cultural com autor de “A Saga dos Limões"
O escritor Epitácio Andrade será apresentado pelo professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) João Batista de Moura, que em 2001, após voltar do mestrado em Tecnologia Educacional na Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, “desenvolveu frutífera parceria cultural com o Dr. Epitácio resultando na edição do livro ‘Uma Viagem ao Ceará’, de autoria de sua mãe Dona Severina Saraiva de Moura”.
Foto: Cedida
Mestre João Batista de Moura
“A Saga dos Limões” é um ensaio historiográfico que resultou de um consolidado de pesquisas sobre o segmento étnico representado pelos “Limões”, principais algozes do cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante (1844-79), que resistiram ao recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai e foram agentes proativos na Insurreição dos Quebra-quilos, como afirma o antropólogo da cultura afro-brasileira e indígena Geraldo Barboza de Oliveira Junior, que estará responsável pela apresentação da obra.
Foto: Epitácio Andrade
Antropólogo Geraldo em visita a Mãe Lourdes – Arez/RN
As apresentações orais serão intercaladas por interlúdios musicais a cargo dos instrumentistas Emerson Carpegiane e Reinaldo Sanfoneiro. Separando as apresentações e a intervenção do autor haverá o lançamento do Cordel “O Doutor e o Cangaceiro”, do poeta Gilberto Cardoso, e do Documentário “Cangaço e Negritude”, produzido pela Rede Potiguar de Televisão, sob a coordenação da Jornalista Ana Paula Lopes.
Foto: Lilian Holanda
Júlio Cesar Ischiara, o cordel e o Doutor Cangaceiro
Os amigos estão sendo convidados pelas redes sociais, e o casal Júlio-Juliana Ischiara, do grupo Cariri Cangaço, está sendo convidado para colaborar com a crítica literária, que ficará sob a responsabilidade dos jornalistas Emanoel Cândido do Amaral e Vicente Serejo.
Foto: Cristina Cláudia
Epitácio Andrade com Emanoel Amaral
O pesquisador Emanoel Amaral foi o responsável pelo resgate da chave e do cadeado (na foto) da casa do Coronel João Dantas de Oliveira, principal articulador da emboscada fatal que ceifou a vida do cangaceiro Jesuíno Brilhante, constituindo-se em importantes peças museológicas da estação cultural de Patu, no médio-oeste do Rio Grande do Norte, terra natal do “cangaceiro romântico”, como ficou mitificado. Emanoel Cândido do Amaral, que foi um dos consultores da obra de Epitácio Andrade, é um dos maiores especialistas no cangaço pré-lampiônico.
Foto: Cedida
 
O Escritor na Biblioteca de Serejo
Maior especialista na obra do folclorista Luiz da Câmara Cascudo, o respeitado jornalista Vicente Serejo encerrará o ciclo discursivo do lançamento de “A Saga dos Limões”, tecendo comentários críticos sobre os aspectos formais do ensaio do pesquisador Epitácio Andrade Filho. O evento será concluído com a sessão de autógrafos, quando será servido um cocktail, tradicionalmente cangaceiro, para o público convidado.

Fonte:
Epitácio Filho.
Site do Pôla Pinto

O polêmico episódio de Angico - Parte I

 Por: Juliana Ischiara


O cangaceirismo no nordeste brasileiro é, sem sombra de dúvida, um dos capítulos mais estudados acerca da construção histórica e sociocultural nordestina. Não por acaso, todo pesquisador do fenômeno cangaço terá que, também, estudar coronelismo, não sendo possível divorciá-los, pois estão intimamente ligados.


Sabemos que o cangaço nordestino surgiu no século XIX, porém, suas primeiras versões dão conta de um cangaço por vingança e, em um segundo momento, como refúgio para aqueles que praticaram suas vinganças pessoais. Passando por estes dois tipos de cangaço, chegamos ao seu último e mais estudado, o cangaço como meio de vida, ou seja, aquele liderado por Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Porém, entendo que Virgulino aderiu ao cangaço vingança e, posteriormente, ao cangaço refúgio, posto não ser mais possível viver socialmente onde nasceu e onde vivia com seus familiares, em razão da querela com os “Saturnino”.

Zé Saturnino - o primeiro inimigo de Lampião

Uma vez no cangaço, Virgulino toma gosto pela vida bandoleira, vida esta de incertezas, crimes, poder e dinheiro. O então Virgulino torna-se Lampião e, este sim, passa a viver e a liderar o cangaço meio de vida. Saques, mortes, estupros, lesões e demais violências passam a fazer parte do cotidiano do grupo liderado por ele. Atrevo-me a dizer que os crimes elencados eram o método de “trabalho” dos cangaceiros, posto que em suas torpes cabeças, todos que sofriam suas investidas eram merecedores de tais ações.


Porém, em se tratando do estudo do cangaço, todos os pesquisadores esbarram no que eu ouso chamar de problemática maior ou desafio maior, que é dissociar o real da fantasia. Sabemos que não é uma tarefa fácil separar a verdade dos muitos fatos mentirosos e fantasiosos, mas uma coisa é certa, o último episódio envolvendo o cangaço liderado por Lampião, tornou-se o grande quebra-cabeças para todos que o estudam e pesquisam.

O polêmico episódio de Angico, por ser muito controverso, tornou-se o grande mistério e não poderia ser diferente. Se não, vejam;

(...) Um aspecto que chama a atenção dos que se dedicam ao estudo de sua biografia é que, nos dias em que se estabeleceu no Angico, Virgulino Ferreira da Silva pareceu perder um dos seus maiores dons, o da previsão. Sertanejo calejado, bom almocreve, estrategista notório, líder carismático, Lampião era, também, o mágico, o bruxo das caatingas. Sabia antecipar o roteiro das volantes pela observação do comportamento dos pássaros ou de um animal desgarrado.

(...) em Angico, contudo, nada disso ocorreu. O “Capitão”, muito confiante na sua rede de proteção ou, já com o “corpo descoberto”, pois sua magia perdera efeito no leito seco do riacho que corria próximo ao coito (...), deixou-se levar pela inércia e acreditou que tudo estava sobre controle. (Ferreira Neto, pg. 248)

Ora, como pesquisadora do cangaço, penso que Angico é um lugar geograficamente desfavorável para um combate, porém, tecnicamente, o lugar não poderia ser melhor, pois Angico fazia parte da fazenda de um de seus mais chegados e confiáveis coiteiros, no caso Pedro de Candido e família.

A referida fazenda pertencia à jurisdição de Porto da Folha, Sergipe, que tinha como interventor Eronides Carvalho, um velho conhecido e amigo de Lampião. Atravessando o São Francisco, estava Piranhas, nas Alagoas, onde o comando militar encontrava-se sob as ordens do Tenente


João Bezerra, que nas palavras de Billy Jaynes Chandler em seu ‘Lampião: o rei dos cangaceiros’, “João Bezerra não participou voluntariamente no ataque a Angico.

Billy Jaynes Chandler

Não era ele um exemplo de coragem, nem de honestidade e, na verdade, era um daqueles oficiais suspeitos de traficar com os cangaceiros” (pg. 245).

Eronildes de Carvalho

Segundo Durval Rosa, Pedro, seu irmão, teria levado dois sacos de munição a Lampião a mando de João Bezerra. O comum, ao lermos esta afirmativa feita por Durval, é nos perguntarmos: Por que Bezerra municiaria Lampião se combateria com ele no dia seguinte? Penso que esta pergunta poderá ser respondida com outras perguntas: João Bezerra, caso tenha realmente mandado a munição por Pedro, contava com o ressentimento e ou inveja de Joca Bernardes, que daria com a língua nos dentes no dia seguinte?

 Joca Bernardes

Mesmo estando no comando, João Bezerra tinha como impedir Ferreira de Melo de cumprir sua obrigação enquanto militar?
O fato é que estas são perguntas difíceis de responder, dado ao simples fato de que todos aqueles poderiam falar ou falaram sobre isso, tiveram seus discursos desacreditados, como Durval Rosa,


Sila,

Zé Sereno à esquerda

Zé Sereno, sem contar o próprio Pedro que, como disse Billy Chandler, também, teve uma morte cercada de mistérios em 22 de agosto de 1941. Pedro teria sido confundido com um bicho, ou seja, apenas 3 anos após o episódio de Angico. Teria sido a morte de Pedro de Cândido uma queima de arquivo, posto que ele sabia mais do que deveria? Mais um mistério de Angico...

Continua...

Juliana Ischiara

Fonte: "Cariri Cangaço"

Bomba de Hiroshima e Nagasaki


A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da Little Boy

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.


Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira.


Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.


As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.


O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.

Vítimas das crueldades do homem

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As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas?

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Os relógios encontrados, todos pararam  às 8:15 am, a hora da explosão.


Ponte Yorozuyo

O calor provocados pelas bombas, foi tão intenso que  tudo foi vaporizado. As sombras dos parapeitos foram imprimidas no chão. Em Hiroshima, tudo o que sobrou de alguns humanos, sentados em bancos de pedras próximos ao centro da explosão, foram as suas silhuetas.


A fotografia abaixo mostra escadas de pedra de um Banco, onde uma pessoa foi incinerada pelos raios de calor.

Bomba de Hiroshima

Em 6 de Agosto de 1945 às 8:15am, uma bomba atômica carregada de Urânio explodiu 580 metros acima da cidade de Hiroshima com um grande Flash brilhante, criando uma gigante bola de fogo, a temperatura no centro da explosão chegou aos 4,000ºC. Mandando raios de calor e radiação para todas as direções, soltando uma grande onda de choque, vaporizando em milisegundos milhares de pessoas e animais, fundindo prédios e carros, reduzindo uma cidade de 400 anos à pó.


Adultos e crianças foram incinerados ou paralisados em suas rotinas diárias, os seus organismos internos entraram em ebulição e seus ossos carbonizados.
Que maldade dos homens!


No centro da explosão, as temperaturas foram tão quentes que derreteram concreto e aço. Dentro de segundos, 75,000 pessoas foram mortas ou fatalmente feridas.

O sonho acabou!



As mortes causadas pela radiação ainda aconteceram em grandes números nos dias seguintes. “Sem aparente motivo as suas saúdes começaram a falhar. Eles perderam apetite. Seus cabelos caíram. Marcas estranhas apareceram em seus corpos. E eles começaram a ter sangramentos pelas orelhas, nariz e boca”.


Os sonhos se acabaram!

Médicos “deram aos seus pacientes injeções de Vitamina A. Os resultados foram horríveis. E buracos começaram a surgir em seus corpos causado pela injeção da agulha. Em todos os casos as vítimas morreram”.


Como pode!


A foto acima mostra o olho de uma vítima que olhou a explosão. O olho ficou opaco próximo à pupila.


Quantos pensamentos bons estavam na mente desses infelizes?


Quantos pensamentos bons estavam guardados no seu "EU"! 


Infelicidade! 

Hibakusha

Hibakusha é o termo usado no Japão para se referir as vítimas das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki. A tradução aproximada é “Pessoa afetada por explosão”.


Eles e suas crianças foram vítimas da falta de conhecimento sobre as consequências das doenças causadas por radiação.


Muitos deles foram despedidos de seus empregos. Mulheres Hibakusha nunca se casaram, muitos delas tinham medo de dar a vida para uma criança deformada. Os homens também sofreram discriminação. “Ninguém quis se casar com alguém que poderia morrer em poucos anos”.


Uma jovem que pretendia ser alguém na vida!

yosuke yamahata

Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. 

Que Deus o tenha em seu reino!

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Veja como ficaram estas crianças

Hiroshima

Mais corpos

Hiroshima


Hiroshima

Como ficou esta senhora diante do filho que muito esperava para lhe dar uma vida digna? 


A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até nas cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação da Fat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima.
Qual terá sido o destino desta criança?

Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido a propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos.
              Até os dias de hoje os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade.

 

Fonte em parte:
Wikipédia


Aniversariante do Dia - Zé Nilton



Parabéns!
Para a festa do Zé Nilton, convido outro Zé: 
O Zé Ramalho cantando
Adimirável Gado Novo

Oooooooooh! Oooi!
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber...
E ter que demonstrar sua coragem
À margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
Já sente a ferrugem lhe comer...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal...
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...
Oooooooooh! Oh! Oh!
O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela...
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A Arca de Noé, o dirigível
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar
Não voam nem se pode flutuar...
Êeeeeh! Oh! Oh!
Vida de gado
Povo marcado, Êh!
Povo feliz!...
Ooooooooooooooooh!


Enviado Por:
Magnólia Fiúza,
do blog Sanharol