Seguidores

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Paulo Davi - O menino imã


Maria Prycylla Paiva Pereira, sou filha de José Mendes Pereira, proprietário deste site,  prima legítima dos irmãos de Paulo Davi, e prima de coração do mesmo, pois considero o seu pai, Júnior Amorim, como meu tio.


          Luzia Paiva Fernandes Amorim,, minha tia, irmã da minha mãe, foi a primeira esposa de Júnior Amorim, o pai de Paulo Davi, o menino imã, que depois de muitos anos de convivência, resolveram não mais continuarem a vida amorosa entre eles.

Paulo Davi - Menino imã de Mossoró/RN

            Depois da descoberta e a aparição no Jornal e TV local, ele passou a ser chamado para fazer matérias no "Fantástico", "Mais Você" e programa da "Xuxa". Mas a família ainda assustada com o que vem acontecendo com Paulo Davi, está evitando que ele seja exposto em rede nacional.

Segue os links dos vídeos no Youtube.

 Clique e assista:



Garanto-lhe leitor:

Não há mágica, não há farsa e nem tão pouco truque.


José Mendes Pereira



Agradecimentos

Por: José Mendes Pereira




Agradeço a todos leitores que têm confiado
 nos trabalhos desta página,
 pois o meu desejo era agradecer, "um por um"; 
 fico muito feliz pela grande
quanti
dade de acessos a este blog.
Para se adquirir cultura e sabedoria, basta ler.


Disse um poeta uma vez:


"Um país se faz com livros
 e homens que gostam de ler".



Agradeço de coração.


José Mendes Pereira - Mossoró-RN.

Cangaceiristas estarão em Serra Talhada

SEMINÁRIO SERTÃO, BEATOS E CANGACEIROS
"Centenário de Maria Bonita"

Dias 15 e 16 de julho de 2011 - Serra Talhada –PE.
No Museu do Cangaço.

A cultura, a arte, a história está em constante movimento. E quando se trata do cangaço, as inúmeras expressões não permitem que fiquemos parados. Por isso estamos celebrando o CENTENÁRIO DE MARIA BONITA com este Seminário, lhe envolvendo na seguinte Programação:

Dia 15 – Sexta Feira
Abertura. 
14 h - Rota Turística NAS PEGADAS DE LAMPIÃO, guiado pelos condutores Cabras de Lampião, saindo do Museu do Cangaço:


Pedras onde incidiu o primeiro confronto armado entre Zé Saturnino e os irmãos Ferreira.



• Escombros da antiga Casa Grande da Fazenda Pedreira, de José Saturnino;



• Sítio Passagem das Pedras, onde nasceu Lampião.


20 h – Palestra – O CANGAÇO, LAMPIÃO E MARIA BONITA NA LITERATURA DE CORDEL, com Adriano Marcena.

[Adriano_Marcena.jpg]

21 h – Palestra – BEATOS E CANGACEIROS : FONTE DE INSPIRAÇÃO DE LUIZ GONZAGA, com Wilson Seraine.



22 h – Apresentação do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião.

Dia 16 – Sábado10 h – Rota Turística da SERRA GRANDE, na fazenda Barreira, onde aconteceu o maior combate da história do cangaço, envolvendo o grupo de Lampião e a volante. Com depoimentos de contemporâneos testemunhos do ocorrido. (Saída do Museu do Cangaço).

16 h- Exibição do Documentário VIRGOLINO: DO HOMEM AO MITO, onde é mostrado a saga de Lampião e Maria Bonita pelos sertões, a influência do cangaço na cultura popular, com depoimentos de vários historiadores, imagens reais de Lampião e depoimentos de cangaceiros e volantes.


20 h – Palestra – MARIA BONITA: UMA MULHER NO MUNDO DOS HOMENS, por Wanessa Campos. Jornalista e pesquisadora do cangaço.


21 h – Palestra – VIDA E MODOS DE MARIA BONITA, por Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita, jornalista, historiadora e escritora do cangaço.



Participação de Expedita Ferreira, filha do Rei e da Rainha do Cangaço.



22 h – Show Gosto do Xaxado, com o Quarteto Cabras de Lampião.

LOJINHA DO MUSEU - Durante o Seminário a Lojinha do Museu está disponibilizando livros de diversos autores, cordéis, filmes e documentários, artesanatos regionais, suvenís para o público.

REALIZAÇÃO



Museu do Cangaço
Ponto de Cultura Cabras de Lampião
SEBRAE/PE.

Apoio:

Prefeitura Municipal de Serra Talhada

Extraído do Lampião Aceso

Romero Cardoso em: "Lampião não entrou em Mossoró"

Por Romero Cardoso

           
             Viciado em roubar, pilhar, estuprar e assassinar, Virgulino Ferreira da Silva foi facilmente convencido pelo cangaceiro Massilon Benevides Leite para convocar junção de forças dos maiores bandidos sertanejos, intuindo viabilizar a mais tresloucada aventura do banditismo rural sertanejo através de formidável raid dos sertões pernambucanos em direção ao Estado do Rio Grande do Norte com o objetivo de assaltar a segunda cidade potiguar.

           
             Massilon Benevides Leite, antigo comboieiro que durante anos fez transportes de mercadorias para Mossoró, confidenciou ao chefe cangaceiro que conhecia cada beco da capital do oeste potiguar, garantindo-lhe que a cidade era extremamente pequena e que possuía agência bancária, casas comerciais, estabelecimentos de exportação e importação, inúmeras fábricas que produziam diversos bens, enfim, era rica ao extremo.

            
              Precisava alguém realmente estar exponencialmente viciada em roubar para acreditar em tal informação de que Mossoró era uma cidade muito pequena, dispondo de tais espacializações geográficas, pois o que foi descrito por Massilon Benevides Leite a Lampião caracteriza espaço urbano sofisticado, sobretudo para àquela época, ano de 1927.
              Depois de exaustiva marcha em direção ao Estado do Rio Grande do Norte, marcada pelo uso profuso de violência inaudita, aberrante e abominável, o bando de Lampião chegou às portas de Mossoró. Era o dia 13 de junho de 1927, dedicado ao culto a Santo Antônio.

 
 Santo Antonio
            
               O bando atravessou o rio Apodi-Mossoró e quando Lampião pôde visualizar de forma precisa a “cidadezinha pequena” enfatizada por Massilon Benevides Leite, qual não foi a surpresa do chefe supremo do banditismo sertanejo ao constatar que havia sido ludibriado pelo falatório inconsistente e mentiroso do bandoleiro que o convenceu a empreender marcha de mais de quatrocentos quilômetros em direção ao que desconhecia totalmente, pois em sua profissão honrada de almocreve nunca esteve em Mossoró, devido ter concentrado o transporte de algodão e peles principalmente para a Pedra de Delmiro, no Estado de Alagoas.

Delmiro Gouveia
            
             Lampião virou bicho quando viu a dimensão espacial de Mossoró. Passou mais de meia hora analisando pelo binóculo os prováveis lugares que poderiam estar empiquetados. Concentrou-se com especial atenção na igreja de São Vicente, construída em 1919 pelos retirantes da grande seca que atingiu o semiárido naquele ano.

 
Igreja de São Vicente
          
                O chefe cangaceiro estava com muita raiva por ter sido enganado. Ordenou o inusitado, ou seja, que o bando seguisse pela atual Avenida Alberto Maranhão, justamente em direção aos pontos fortificados. O poder de liderança de Lampião era tão impressionante que os cangaceiros obedeceram sem titubear, sem nenhuma reclamação ou protesto. Agindo assim, talvez o “rei do cangaço” estivesse dando vazão à sua raiva por ter sido novamente traído.
             Lampião não entrou na cidade, pois seguiu com sua guarda pessoal para o cemitério São Sebastião, onde assistiu de camarote ao combate cerrado que a população de Mossoró e os poucos militares empreenderam intuindo expulsar o atrevido bando que atacava a segunda cidade potiguar. No dia 19 de junho de 1927, no mesmo cemitério São Sebastião onde Lampião ficou protegido do intenso tiroteio, era assassinado um dos mais temidos cangaceiros do nordeste, o qual atendia pelo nome de José Leite de Santana, natural de Buíque (PE), cujo apelido no bando – Jararaca - definiu a periculosidade de sua personalidade transviada.

Jararaca
           
             Do cemitério, Lampião notou que a portinhola da parte superior da estação ferroviária se abria. Era Vicente de Sabóia Filho, administrador da ferrovia, que tentava buscar ângulo de visão para ter melhor noção do que acontecia.

           
            Virgulino Ferreira da Silva escalou o brinquedinho fabricado pela indústria alemã Mauser, que havia recebido do Padre Cícero do Juazeiro, um ano antes do ataque a Mossoró, desferindo tiro quase certeiro que prostrou Saboinha em um ataque de apoplexia, não obstante não ter acertado o alvo. A bala do fuzil Mauser passou milímetros da cabeça do líder da trincheira da estrada de ferro.

           
             Lampião era tudo que não prestava e ainda sobrava espaço para mais um pouco de desmantelo, mas não era idiota. Quando viu a coisa ficar extremamente delicada, ordenou retirada vexatória, aglutinando o bando e rumando para o Estado do Ceará, onde contava com malha proto-mafiosa dos coiteiros mais afamados do nordeste. Na verdade, o ataque foi tramado no cariri cearense, nas fazendas do famoso “Coronel” Isaías Arruda.

           
            O governador potiguar Juvenal Lamartine invocou todas as claúsulas do convênio anti-banditismo assinado no ano de 1922 na capital pernambucana, resultando em verdadeiro desastre para o bando comandado por Lampião através de verdadeira caçada, pois dos cerca de setenta e cinco cangaceiros que atacaram Mossoró no dia 13 de junho de 1927, apenas quatro acompanharam o chefe supremo do banditismo na fuga dramática em direção ao Estado da Bahia.

Juvenal Lamartine

             O restante ou estava preso ou foi morto em combate, ou ainda executado friamente, como aconteceu com Jararaca, Mormaço e Bronzeado, assassinados por ordens expressas do vingativo e irascível chefe do executivo potiguar daquela época turbulenta marcada pela violência.

Créditos: José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-adjunto da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.


Extraído do blog do Neto - Natal-RN.

Cangaceiro Gato: Lançado novo filme de João de Sousa Lima

Por: João de Sousa Lima

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNCyhCbYzOrohDm833TcPKWYdePhN7aGm2IhyphenhyphenOWpcoMSbUCExoGSSZ0p_43iwrNCmyBUhGDsLmzQ1_qBQHxRTQ0aTzd0PRckIQ1jc5ZrMjBBLenwrNvEnuHJb8gmBcS5SaMW3fxj7epmWw/s1600/DSC_0118.jpg

            "Cangaceiro Gato, um Rastro de Ódio e de Sangue" é o mais novo lançamento de João de Sousa Lima.


             O filme retrata fatos reais acontecidos no Raso da Catarina e mostra a  vida de um dos mais polêmicos cangaceiros do grupo de Lampião.

Ficheiro:Lampião MB.jpg

              Esse é um filme-documentário que não pode faltar nos arquivos de quem estuda o cangaço.



      Inacinha e Gato       

A 1ª tiragem é de 100 filmes.

 
O filme já com o frete incluido custa R$ 25,00 e para adquirir é só entrar em contato diretamente com o diretor:

 75-8807-4138 ou pelo email:


Extraído do blog: "João de Sp]ousa Lima"