Por José Mendes Pereira
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sábado, 23 de abril de 2022
LIVRO DO ESCRITOR GUILHERME MACHADO
REEDIÇÃO DE LIVROS DO CANGAÇO
Por Francisco Pereira Lima
Faço, por meio deste artigo, uma indagação pertinente e natural: por que esses livros não são reeditados? Não é o meu propósito procurar identificar e analisar os fatores que dificultam ou impedem essas reedições, mas contribuir, positivamente, com este processo, para que o resultado seja promissor. Aproveito a oportunidade para conclamar, solicitar aos autores, herdeiros de autores já falecidos ou quem esteja na posse do direito destes trabalhos, que procurem reeditá-los, pois são obras extraordinárias, que demandaram milhares de horas de leituras, pesquisas, viagens e entrevistas, com muito sacrifício, principalmente, em épocas mais remotas, quando os autores não dispunham de meios de transporte, comunicação, e a internet, que podemos utilizar atualmente.
Então, não se justifica a ausência destas relíquias, na bibliografia disponível do cangaço. Faço este apelo, em nome de milhares de pessoas que necessitam dessas obras para a efetivação das suas pesquisas, descobertas e fundamentações teóricas de monografias, dissertações e teses, no Brasil e mundo afora.Os sites, blogs e comunidades virtuais ligados ao fenômeno do Cangaço, como: SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, O Cariri Cangaço, Lampião Aceso, Cangaço em Foco, Tokdehistória, Lampião, Rei do Cangaço entre outros, que estão sempre focados e à disposição da expansão do estudo da história e cultura nordestina, divulgando os lançamentos de edições e reedições de livros, revista e artigos referentes ao assunto, o que facilita o acesso deste material pelos pesquisadores, colecionadores e interessados no tema.
Como consequência natural da utilização destas ferramentas, observo um crescimento considerável de pessoas interessadas no estudo do Cangaço. Além do uso da Internet na distribuição eficiente desses livros, o que contribui e incentiva os autores a editarem e reeditarem suas obras. Tomo a liberdade e a iniciativa de citar algumas obras, por ordem cronológica, que gostaria de vê-las reeditadas e espero que os leitores acrescentem, por meio de seus comentários, outros trabalhos esgotados e raros aqui não relacionados:
Os Cangaceiros, Romances de Costumes Sertanejos 1914, Carlos Dias Fernandes; Heróes e Bandidos 1917, Gustavo Barroso;
Beatos e Cangaceiros 1920, Xavier de Oliveira;
Ao Som da Viola 1921, Gustavo Barroso;
A Sedição de Joazeiro 1922, Rodolpho Theophilo;
Lampião, sua História 1926, Érico de Almeida;
Lampeão no Ceará, A Verdade em Torno dos Fatos 1927, Moysés Figueiredo;
Padre Cícero e a População do Nordeste 1927, Simões da Silva; Os Dramas Dolorosos do Nordeste 1930, Pedro Vergne de Abreu;
Almas de Lama e de Aço 1930, Gustavo Barroso;
O Flagello de Lampião 1931, Pedro Vergne de Abreu;
O Exército e o Sertão 1932, Xavier de Oliveira; Sertanejos e Cangaceiros 1934, Abelardo Parreira;
Como Dei Cabo de Lampeão 1940, Ten. João Bezerra;
Lampeão, Memórias de um Oficial Ex-comandante de Forças Volantes 1952, Optato Gueiros;
Caminhos do Pajeú 1953, Luís Cristóvão dos Santos;
Solos de Avena s/d, Alício Barreto;
Cangaceiros 1959, Gustavo Augusto Lima;
Rosário, Rifle e Punhal 1960, Nertan Macedo;
Serrote Preto 1961, Rodrigues de Carvalho;
O Mundo Estranho dos Cangaceiros 1965, Estácio de Lima;
Lampião e Suas Façanhas 1966, Bezerra e Silva;
Lampião, O Último Cangaceiro 1966, Joaquim Góis;
Sertão Perverso 19 67, José Gregório;
Lampião, Cangaço e Nordeste 1970, Aglae Lima de Oliveira;
Cinco Histórias Sangrentas de Lampião, Mais Cinco Histórias Sangrentas de Lampião(dois livros)1970, Nertan Macedo;
Vila Bela, Os Pereira e Outras Histórias 1973, Luís Wilson;
Terra de Homens 1974, Ademar Vidal;
Bicho do Cão, Canga, Cangaço, Cangaceiro s/d, José Cavalcanti; Cangaço:
Manifestação de Uma Sociedade em Crise 1975, Célia M. L. Costa;
Figuras Legendárias 1976, José Romão de Castro;
A Derrocada do Cangaço 1976, Felipe de Castro;
Antônio Silvino, O Rifle de Ouro 1977, Severino Barbosa;
Capitão Januário, a Beata e os Cabras de Lampião 1979, José André Rodrigues(Zecandré);
Gota de Sangue Num Mar de Lama, Visão Histórica e Sociológica do Cangaço 1982, Gutemberg Costa;
Volta Seca, O Menino cangaceiro 1982, Nertan Macedo;
Prestes e Lampião s/d, Ten. Adaucto Castelo Branco;
Sangue, Terra e Pó 1983, José de Abrantes Gadelha;
Lampião, as Mulheres e o Cangaço 1984, Antônio Amaury C. de Araújo;
Lampião e Padre Cícero 1985, Fátima Menezes;
Guerreiros do Sol: Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil 1985, Frederico Pernambucano de Mello (Será lançado a 5º edição desse livro, agora em janeiro/2012);
Lampião e a Sociologia do Cangaço s/d, Rodrigues de Carvalho;
A Vida do Coronel Arruda, Cangaceirismo e Coluna Prestes 1989, Severino Coelho Viana;
Lampião, Memórias de Um Soldado de Volante 1990, Ten. João Gomes de Lira;
Nas Entrelinhas do Cangaço 1994, Fátima Menezes;
Lampião e o Estado Maior do Cangaço 1995, Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena;
Cangaço: Um Certo Modo de Ver 1997, Vera Figueiredo Rocha;
Amantes e Guerreiras: A Presença da Mulher no Cangaço 2001, Geraldo Maia;
Histórias do Cangaço 2001, Hilário Lucetti;
Lampião e o Rio Grande do Norte, a História da Grande Jornada 2005, Sérgio Augusto de Souza Dantas.
Francisco Pereira Lima - Prof. Pereira
Advogado, Professor, Membro da UNEHS, SBEC e
Conselheiro do Cariri Cangaço
franpelima@bol.com.br
Cajazeiras - PB
LIVRO DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO
Por José Mendes Pereira
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
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INFORMAÇÃO MEIO DUVIDOSA.
Por José Mendes Pereira
Ziraldo Alves Pinto, que foi o fundador e posteriormente diretor do periódico "O Pasquim", tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.[8], fez-lhe a seguinte pergunta:
- Qual era o repertório do Lampião que ele tocava no acordeão?
O famoso ex-cangaceiro Volta Seca respondeu-lhe:
- Bom, ele tocava qualquer negócio, "Asa Branca", Mulher Rendeira... Isso eu
tirei lá mesmo, no Raso da Catarina, brincando...
Mas Antonio dos Santos, o meu amigo Volta Seca, um dos cangaceiros da minha admiração, muito embora eu não sendo nenhuma autoridade no que diz respeito ao estudo cangaceiro, afirmo que ele pisou na bola, quando disse ao repórter Ziraldo Alves Pinto, que o capitão Lampião tocava a música "Asa Branca"...
Ora, a música "Asa Branca", composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, realmente, foi um dos primeiros grandes sucessos nacionais do rei do baião Luiz Gonzaga do Nascimento. Mas, ela só foi gravada no dia 3 de março de 1947. Possivelmente, não foi feita a sua composição ainda no tempo de Volta Seca no cangaço.
Vejam bem leitores, que de 1932 para 1947, se foram passados 15 anos. No seu período de cangaço, e sua prisão em 1932, Luiz Gonzaga ainda não era famoso em lugar nenhum em relação à música. Ele estava apenas com 20 anos de idade. Longe de ser o Luiz Gonzaga de ontem, de hoje e de sempre.
Só depois foi que ele se tornou conhecido e famoso em todos os Estados brasileiros, de Norte a Sul e de Leste a Oeste do nosso amado Brasil
Mas é assim mesmo. Cada um conta a sua história da maneira que lhe vem na mente.
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CANGAÇO E CONHECIMENTO (PRA NÃO ACREDITAR NA MENTIRA NEM SER MAIS UM MENTIROSO)
*Rangel Alves da Costa
Todo santo dia
surge mais uma baboseira sobre o cangaço. Só faltam dizer que encontraram
Lampião na porta do INSS para fazer prova de vida. E não sei se não dizem. Um
diz que Lampião morreu em Minas, já outro assevera que sua morte ocorreu na
alagoana Pão de Açúcar.
Um diz que
morreu envenenado, já outro diz que nem morreu. Pelo jeito, Angico vai se
tornando última opção como local de morte. Sim: dizem que aquelas cabeças eram
de manequins, pois tudo armação para esconder a fuga acertada de Lampião. O
sangue era tinta vermelha e os corpos degolados eram de mentirinha.
Todo santo dia
surge uma história assim, sem pé nem cabeça, coisa que nem faz boi dormir. O
pior é que muitos acreditam. E pior ainda que muitos escrevem sobre tais
mentiras como se verdades fossem. E vão espalhando as aleivosias e os embustes
de forma vergonhosa, mas sem vergonha alguma.
Por que tudo
isso ocorre? Ora, só pode ser por falta de conhecimento histórico,
principalmente da história do Cangaço. E conhecimento que implica em leitura, em
pesquisa, em estudo de campo, em ter tempo para ouvir os antigos relatos e
testemunhos, para ter capacidade suficiente de avaliar criticamente o dito e o
escrito, extraindo de tudo as possíveis verdades. Ou as muitas mentiras.
Conhecimento que implica ainda em buscar diversos escritos sobre a mesma situação, de modo a tornar os múltiplos relatos em possível norte de entendimento. Para conhecer o Cangaço não se deve buscar as aparências ou basear-se somente em teorias conspiratórias. O Cangaço é uma colcha de retalhos que deve ser avistada no todo, desde suas raízes à junção de cada pedaço, pois um entremeado de ações e consequências. E num contexto que envolve injustiça, opressão, vingança, coronelismo, política e traição, dentre outros aspectos.
O acontecido
permanece na história, os testemunhos ainda são muitos, mas gente ainda há que
prefere o achismo ou o duvidoso. Tudo bem, mas será preciso um mínimo de
atenção aos fatos, aos contextos e suas relações. Não se pode dizer apenas que
não foi assim. Mas por que não foi assim? Então há que se demonstrar, com
seriedade e provas, como de modo diferente aconteceu.
A maioria dos
livros sobre o cangaço peca pelas ideologias e defesas próprias dos autores,
sem buscar a devida isenção que todo escrito histórico precisa ter, mas ainda
assim muitos escritos existem que são confiáveis e que – senão donos da verdade
– ao menos traçam confiáveis percursos.
Os testemunhos
gravados e que vão surgindo, igualmente devem ser vistos com ponderação, senso
crítico e agudeza de discernimento. Até mesmo aqueles que estavam em Angico
contam a mesma história de forma diferente e, na maioria das vezes, trazendo
para si um protagonismo que nunca existiu. Volantes, coiteiros, cangaceiros,
tudo contando a seu modo o que aconteceu de uma forma única. E assim fica
difícil de saber quem está dizendo a verdade.
E eis a chave
do problema. Apenas um livro ou dois não vai dar o conhecimento suficiente a
ninguém. Apenas um testemunho ou dois não vai trazer a verdade a ninguém. Por
isso mesmo será sempre preciso o descontentamento. Não se contentar com a
história dada é a raiz da questão.
E assim, mesmo que jamais chegue a verdades absolutas sobre a história do Cangaço, a pessoa ao menos não vai querer nem ler ou ouvir baboseiras, mentiras, coisas de quem parece não ter o que fazer.
Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com
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SÓ COMO ARQUIVO NO NOSSO BLOG. - SUA VIDA. NOSSA HISTÓRIA - GIOVANNA MAIRA
A cantora e compositora Giovanna
Maira conta como descobriu um câncer nos olhos, conhecido como retinoblastoma,
quando tinha apenas um ano de idade. Ela conta também sobre o papel dos
oncologistas em todo seu tratamento e o incentivo de sua família para que ela
seguisse a carreira musical. Emocione-se com sua voz e linda história de
superação. http://www.accamargo.org.br
https://www.youtube.com/watch?v=kq5y_fV-3mQ
SUA BIOGRAFIA FEITA PELO SITE WIKIPÉDIA
Giovanna Maira da Rosa Silva (Santa Cruz do Rio Pardo, 3 de outubro de 1986) conhecida pelo seu nome artístico Giovanna Maira, é uma cantora lírica brasileira (soprano), compositora, instrumentista, escritora e apresentadora de TV.[1] Ela é totalmente cega de retinoblastoma desde um ano de idade.
Biografia
Giovanna Maira nasceu na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo. Iniciou seus estudos de piano com 3 anos e aos 5 anos começou a estudar teclado. Aos 12 anos ingressou no Conservatório Musical Villa-Lobos onde se formou em canto popular. Em 2004, iniciou sua graduação na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), obtendo seu diploma em música especializada em canto e arte lírica. Durante o período de 2003 a 2012 foi aluna de canto do tenor Paulo Mandarino.
Como atriz, recebeu formação pela Oficina dos Menestréis de Deto Montenegro e, atualmente, integra o elenco do Teatro Cego, produzido pela Caleidoscópio Comunicação e Cultura (São Paulo), espetáculo teatral onde o público assiste a peças totalmente no escuro.[2]
Carreira
Seu primeiro álbum foi lançado de modo independente em 2008, pelo estúdio Staccatus Studio. Um Outro Olhar possui canções regravadas e quatro faixas de própria autoria. Em 2013, sob produção de Alex Gil e Jorge Durian, Giovana Maira lançou seu segundo álbum A Look Beyond, inaugurando seu ingresso no estilo crossover. "A ideia é instigar o ouvinte a olhar além como sugere o título, fechando os olhos e deixando-se ser conduzido pelo som, descobrindo, através dele, novas maneiras de ver o mundo assim como eu por toda vida tenho feito", diz a cantora.[3]
Em 2006, foi vencedora do concurso Rosemary Kennedy, promovido anualmente pela Very Special Arts. Após ter vencido a eliminatória nacional, Giovanna concorreu com 86 países até alcançar o primeiro lugar na disputa. Dessa vitória resultou o seu primeiro show internacional na capital americana Washington D.C., no teatro John F. Kennedy Center for the Performing Arts, que contou com uma platéia composta por diplomatas e diversos membros de embaixadas.[4]
Além dos inúmeros concertos realizados na Sala São Paulo (São Paulo), como solista e coralista, acompanhada pela Osusp (Orquestra Sinfônica da USP), Ocam (Orquestra de Câmara da Eca), Allegro Coral e Orquestra,[5] Giovanna Maira também já realizou shows no Mube (Museu Brasileiro da Escultura), Masp (Museu de Arte de São Paulo), Teatro Bradesco e Itaú Cultural. Realizou shows no Credicard Hall, Via Funchal, Citibank Hall, entre outros. Apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo, cujo espetáculo, envolvendo música e ballet, teve cobertura ao vivo da Rede Globo de Televisão para o Domingão do Faustão.
Como solista, à frente da Orquestra Bachiana Jovem sob regência de João Carlos Martins, realizou grandes concertos, sendo um deles a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, interpretando a obra de Heitor Villa-Lobos "Bachiana n. 5". A cantora também participou do musical An Evening with Andrew Lloyd Weber, dirigido por Maisa Tempesta. Participou, em 2005, do programa da Rede Globo de Televisão, Criança Esperança interpretando a canção "Music of the Night" (Andrew Lloyd Webber) acompanhada por um ballet de dançarinas com deficiência visual.
Nos anos de 2005 e 2008 cantou para o então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e em 2013 para a entao presidenta Dilma Rousseff, em evento particular no Palácio do Planalto. Giovanna realizou em 2013 a turnê Bravo Pavarotti ao lado do tenor Jorge Durian e a Orquestra Monte Carlo, na Flórida, que teve seu ápice na Galeria de Romero Britto em Miami.
Desde 2012, Giovanna Maira é convidada para concertos especiais realizados em navios das empresas Msc, Royal Caribbean, Pullmantur e Allure of the Seas.
Recentemente participou do programa da Rede Globo de Televisão Encontro com Fátima Bernardes contando um pouco sobre sua infância, carreira e como lidou com sua deficiência visual.[6]
No primeiro semestre de 2016 Giovanna Maira lançou sua autobiografia, acompanhada de EP com músicas autorais interpretadas com toda a sensibilidade que lhe é característica. O livro conta com audiodescrição e versão em ebook, de forma a ser totalmente acessível.
Em 2017 Giovanna juntamente com os Tenores Jorge Durian e Armando Valsani se juntam para formar o grupo "A Bela e os Tenores" passando a partir de então a se apresentarem nos mais diversos palcos pelo país . Na sequência lançam o álbum "Hallelujah" com produção de Alex Gill onde interpretam áreas sacras e canções natalinas No ano seguinte realizam o grande sonho de se tornarem apresentadores de tv e estreiam juntos pela Rede Vida de televisão o programa " A BELLA ITÁLIA" .
Discografia
Álbuns
- Um Outro Olhar" (2008)
- Faixas
- "Acreditando em Você" (Giovanna Maira)
- "Dust in the Wind" (Kerry Livgren)
- "Epitáfio" (Sérgio Britto)
- "Mensagem a um Irmão" (Giovanna Maira)
- "Um Outro Olhar" (Giovanna Maira)
- "Deus do Impossível" (Alda Célia)
- "Conquistando o Impossível" (Beno César e Solange de César)
- "Mãe Rainha" (Giovanna Maira)
- "Gentileza" (Marisa Monte)
- "Sou Teu Anjo" (Dalvimar Gallo)
- A Look Beyond" (2013)
- Faixas
- "I Dreamed a Dream" (Alain Boublil)
- "Nessun Dorma" (Giacomo Puccini)
- "Nella Fantasia" (Ennio Morricone)
- "The Prayer" (David Foster & Carol Bayer Sager)
- "Angel" (Sarah Mclachlan)
- "Love of My Life" (Freddie Mercury)
- "O Mio Babbino Caro" (Giacomo Puccini)
- "All I Ask of You" (Andrew Lloyd Webber)
- "Va Pensiero" (Giuseppe Verdi)
- "Ave Maria" (Franz Schubert)
- Hallelujah"(2017)
Referências
- ↑ «Entrevista com Giovanna Maira para a AME-SP (Amigos Metroviários Excepcionais de São Paulo)»
- ↑ Igor Gannasie (18 de junho de 2012). «Projeto Teatro Cego encena peça às escuras». Estadão. Consultado em 24 de janeiro de 2015
- ↑ «Música sem barreiras - Matéria para a PDC Brasil, 16 de Maio de 2014»
- ↑ «Blind Brazilian Singer Wins Young Soloist Award in the US». Consultado em 27 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ «Concerto Comemorativo do Bicentenário Louis Braille»
- ↑ «Programa Encontro com Fátima Bernardes, programa exibido em 24 de Outubro de 2014 e transmitido pelo canal da Rede Globo de Televisão»
UMA FAMOSA ENTREVISTA. EX-CANGACEIROS DE LAMPIÃO CONVERSAM COM O FAMOSO REPÓRTER JOEL SILVEIRA.
Do acervo do Antonio Corrêa Sobrinho