Por José Mendes Pereira
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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
CONTOU O CANGACEIRO JARARACA AO JORNALISTA DE MOSSORÓ LAURO DA ESCÓCIA.
CANGACEIROS.
Guilherme Velame Winzinger
Ozana, Ângelo Roque e Saracura.
Sede da secretaria de segurança pública da Bahia em Salvador(BA). Abril de
1940.
Acervo: Robério Santos.
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𝙰 𝙲𝙰𝙿𝚃𝚄𝚁𝙰 𝙳𝙾 𝙲𝙰𝙽𝙶𝙰𝙲𝙴𝙸𝚁𝙾 𝙳𝙴𝚄𝚂-𝚃𝙴-𝙶𝚄𝙸𝙴
Acervo de Guilherme Velame Winzinger
Domingos
Gregório dos Santos, vulgo "Deus-te-guie", era baiano e entrou para o
cangaço ainda muito jovem. Aparece nas fotografias das entregas do bando de
Ângelo Roque em 30 de Março de 1940, ao major Felipe Borges de Castro, na
cidade de Paripiranga(BA). Mas Domingos já estava preso há pelo menos 5 dias e
tudo indica que tenha sido um mediador da entrega do resto do bando.
O cangaço já estava totalmente definhado e agonizando para o fim, o único bando de remanescentes de Lampião ainda ativo em Março de 1940 era o de Ângelo Roque. Outros cangaceiros agiam de maneira isolada, como exemplo "Zé Luiz". Em meados deste mês de Março de 1940 a volante comandada pelo incansável e valente Odilon Flor deu uma brigada com o bando de Labareda nas caatingas de Bebedouro(BA). O resultado deste combate é o fim do bando.
Em 26 de Março de 1940, anunciava o famoso jornal "A Noite": "Capturado, na Baía, perigoso bandoleiro".
"De Paripiranga, o capitão Felippe Borges de Castro, comandante do destacamento do Nordeste do Estado, enviou um radiograma ao Dr. Leôncio de Azevedo, titular da Delegacia de Ordem Política e Social, comunicando ter sido preso o temível bandido Domingos Gregório dos Santos, vulgo "Deus-te-guie", pertencente ao não menos temível como celebre do grupo de Ângelo Roque. A captura que constitui verdadeiro feito para as forças volantes, ocorreu nas caatingas de Bebedouro, município de Geremoabo. O autor da inesperada e sensacional prisão do bandoleiro foi o contratado Laert que apreendeu em poder de Domingos Gregório, 1 rifle calibre 44, com 144 cartuchos e 1 mosquetão, tipo 1908."
4 dias depois dessa matéria, o chefe Labareda junto com os outros cangaceiro, se entregam ao Major Felipe Castro de Borges em Paripiranga(BA).
Fonte: "A
Noite", "O Imparcial".
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𝑶 𝑮𝑹𝑨𝑵𝑫𝑬 𝑫𝑶 𝑱𝑼𝑨𝒁𝑬𝑰𝑹𝑶.
Acervo Jaozin jaaozinn
Fotografia
extremamente rara do Padre Cícero juntamente com o jornalista Lauro Reis Vidal,
do ano de 1932.
Em reportagem
e entrevista, o renomado repórter vai ao encontro do afamado Padre para
divulgar a personalidade religiosa e política que há anos se encontrava.
Este,
publicado no dia 17 de fevereiro, ainda adiciona a informação que nos dias 22 e
23 do mesmo mês, no Cinema Royal de Recife/PE, será exibido um "filme
natural" sobre a vida política do Padre Cícero, o grande Patriarca do
Juazeiro.
𝐅𝐎𝐍𝐓𝐄:
𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥
𝐏𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨/𝐏𝐄
- 1932.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶
𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.
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NOS SERTÕES BAIANO, OS CONTINUADORES DE LAMPIÃO.
Guilherme Velame Winzinger
Jornal O Globo - 24 de Março de 1939.
A CANGACEIRA ÁUREA DE MANÉ MORENO E OS PUNHAIS DA MORTE.
Por Rangel Alves da Costa
Morena de pele
tingida de sol, rosto cheio, cabelos negros e descendo até os ombros, altura
mediana, olhar fundo e distante, boca que esboça sorriso. Um lenço vasto
enlaçado ao pescoço lhe proporciona uma feição majestosa. Assim era a mocinha
um dia atraída por um amor cangaceiro e, a partir daí, passando a ser ora uma
flor e ora uma cobra peçonhenta em pessoa. Filha de Antônio Nicácio e Dona
Josefa, da família Soares do Maranduba, em Poço Redondo, e tia (e não prima!)
de duas irmãs também cangaceiras: Rosinha e Adelaide, Áurea foi uma das mais
destemidas e aguerridas do feminino cangaço, mas certamente também a mais cruel
e vingativa entre todas que eram companheiras de chefes de subgrupos. Sua
atuação em meio à cangaceirama e às vinditas é pouco destacada e analisada, mas
certamente foi além do que normalmente se descreve acerca do papel desempenhado
pela mulher cangaceira. Ora, comumente afirmam que mulher cangaceira nunca
estava na linha de frente de combate, não guerreava, que sempre ficava
protegida na retaguarda, não tinha voz nem vez de comando, não avançava de arma
na mão como faziam os homens, dentre outras especulações. Com Áurea foi
diferente. E os exemplos são muitos como se verá adiante. Fato é que a
companheira de Mané Moreno, líder de subgrupo, por seu destemor e altivez de
luta, era muito diferente da maioria das cangaceiras, mas principalmente das
sobrinhas Rosinha e Adelaide, duas irmãs. Filhas do afamado vaqueiro Lé Soares
da Maranduba, as irmãs também tiveram seus destinos chamados pelo cangaço.
Rosinha - talvez a mais bonita dos Soares do Maranduba - se apaixonou pelo
cangaceiro Mariano, ex-companheiro da cangaceira Otília. Quando em outubro de
37 Mariano é morto pela volante de Zé Rufino, no Fogo do Cangaleixo, entre
Porto da Folha e Gararu, no sertão sergipano, então a sina de Rosinha se
desanda em rosário de sofrimentos. Estava grávida quando seu companheiro
Mariano foi morto. Teve que doar sua criança e buscar refúgio no bando de
Lampião. Sozinha, desprotegida e sempre entristecida, passou a ser um problema
para o bando. De tanto pedir para visitar e passar uns dias com sua família, um
dia Lampião atendeu seus rogos, mas exigindo que logo retornasse. Mas ela foi
atrasando, e atrasando mais o retorno, até o rei cangaceiro se enfurecer e
ordenar sua morte. Foi morta em 37 pelas mãos dos cangaceiros Zé Sereno, Luís
Pedro, Quinta-Feira, e Juriti. Uma tropa de elite para matar covardemente uma
inocente, e pelo simples fato de não querer mais continuar naquela vida
terrível e medonha vida. Já sua irmã, a cangaceira Adelaide, não teve destino
mais feliz. Tendo se juntado ao cangaceiro Criança e engravidado nos rincões
catingueiros, a filha de Lé Soares acabou morrendo por problemas na gravidez,
enquanto era conduzida numa rede – e com o filho já sem vida no ventre – pelos
sertões de Canindé de São Francisco. Sua tia Áurea reinou - na condição de
primeira-dama do subgrupo de Mané Moreno, até o ano de 37, quando foi morta, ao
lado do companheiro e mais o cangaceiro Cravo Roxo, em Porto da Folha, num
memorável combate. O episódio ficou conhecido como “Fogo do Poço da Volta”, mas
o combate tendo acontecido mesmo na fazenda Palestina, vizinha ao Poço da
Volta. Depois do cerco ao bando, a bala da volante de Odilon Flor começou a
zunir e só restaram retratos das cabeças decepadas. Com efeito, as cabeças
cortadas foram levadas para Gararu, exibidas e fotografadas, e de lá seguiram
para Jeremoabo, na Bahia. Não seria outro o fim esperado para um subgrupo tão
bárbaro e perverso como o de Mané Moreno. Na linha de frente, no passo a passo
junto ao companheiro, Áurea participava de toda empreitada de sangue. No
momento da bala zunindo, do cano de fogo pipocando, a filha dos Soares não
procurava se esconder atrás de pedras ou se distanciar dos companheiros. Ajudou
a matar e a sangrar, escolheu vítimas e exerceu a vingança de forma fria e
brutal. Dadá era a mais valente e destemida, mas Áurea preferia o lado mais
tempestuoso da brutalidade. Seria uma espécie feminina de Zé Baiano ou Gato.
Diversos relatos dão conta de sua sanha cruenta e de sua ferocidade no ataque,
com especial gosto pela punhalada, por sentir prazer pelo sangue espargindo nas
vítimas, pela pinicação dos corpos ainda vivos ou já mortos, dentre outras
atrocidades. Uma vingança muito conhecida foi a perpetrada pela cangaceira
contra Badu, um conterrâneo seu que queria entrar para o cangaço, mas que foi
reconhecido pela própria cangaceira e logo teve o seu fim anunciado. É que Badu
havia chicoteado e ferido a punhaladas as nádegas de Tonho Nicácio seu pai, e
tal fato jamais foi esquecido. Também pelo fato de que Badu havia servido à
volante de Zé Rufino como contratado. A hora da desforra havia chegado, então
ordenou que o angustiado rapaz fosse seguro por outros cangaceiros e ali mesmo
morto a punhaladas. A ordem da sangria foi repassada, pois a própria Áurea
disse que não ia sujar suas mãos de sangue com um imprestável daqueles. Mas
sujou suas mãos quando da morte de Antônio Canela, um sertanejo que falava
demais e dizia que andava armado para matar Lampião. Encontrado e cercado pelos
cangaceiros, açoitado e torturado, Canela enfim perguntou a Áurea se ia morrer.
Ela disse apenas “sim”, e com um gesto de mão sentenciou o seu fim. Estes e
outros feitos aterrorizantes fazem parte do histórico cangaceiro de Áurea.
Morreu de bala e foi decepada, mas participou ativamente de muitas mortes pelos
rincões sertanejos. Na foto abaixo, a primeira é Áurea, e a segunda é sua
sobrinha Rosinha.
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SARGENTO DELUZ.
Guilherme Velame Winzinger
O sanguinário Sargento Deluz em registro pouco divulgado. Foi ele quem matou o ex-cangaceiro Juriti em 1941, queimando-o vivo.
Acervo:
Marcelo Rocha.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2336821713193426¬if_id=1703068791728576¬if_t=group_highlights&ref=notif
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LUIZ PEDRO DO RETIRO
Luiz Pedro do Retiro ou simplesmente Luiz Pedro, Maria
Bonita costumava chamá-lo de Caititu. Esse cangaceiro sem dúvidas foi mais leal
a Lampião.
Qual sua opinião sobre Luiz Pedro ?
https://www.facebook.com/photo/?fbid=371464595363915&set=gm.886327736488049&idorvanity=414354543685373
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MAIS LUTO NO RÁDIO MOSSOROENSE: O ADEUS A JOTA PEREIRA!
Por Lindomarcos Faustino
Nos anos 70 e
80 a voz de Jota Pereira foi destaque nos prefixos das Rádios Rural, Tapuyo e também
difusora. Exímio noticiarista e Disc Jockey. Nos associamos com pesar aos
familiares e amigos do grande comunicador que nos deixa aos 77 anos de idade
após complicações em uma cirurgia de hérnia.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10211486043182718&set=gm.6790670301016342&idorvanity=768856323197800
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NOTA DE PESAR!
Por Lindomarcos Faustino
O Relembrando
Mossoró vem comunicar o falecimento do radialista Mister Freitas. Nossos
sentimentos aos familiares e amigos.
Mister José
Nogueira de Freitas nasceu no dia 18 de agosto de 1967, em Mossoró-RN; filho de
José Maria de Freitas e Raimunda Nogueira de Freitas.
Trabalhou na
Rádio Tapuyo de Mossoró, na função de controlista; em seguida na Rádio
Libertadora Mossoroense; posteriormente trabalhou na Rádio Santa Clara (105FM);
em seguida foi empregado pela Rádio Resistência, a partir de 01 de agosto de 1988,
sempre na função de operador de som e logo em seguida foi apresentou o programa
“Conexão 94”, só com músicas da Jovem Guarda, aos domingos. Mais tarde, teve
uma passagem pela Rádio Comunitária Vitória 98 FM, onde apresentou o programa
“Músicas do Povo”, também em homenagem a Jovem Guarda.
https://www.facebook.com/groups/768856323197800
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COMERCIANTES DE MOSSORÓ, VÃO DE UBER, VÃO DE TÁXI OU DE MOTO TÁXI, PARA LIBERAREM AS RUAS DO COMÉRCIO, PARA QUE OS CLIENTES POSSAM COMPRAR O QUE NECESSITAM.
Por José Mendes Pereira