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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

HOMENAGEM A MANOEL LOPES DINIZ


No dia 09 de Agosto de 2022, participei da inauguração da Placa de Manoel Lopes Diniz , O patriarca das famílias Carvalho, Nogueira, Diniz , Pires , Caribe e outras famílias. A inciativa foi do Advogado e Historiador Denis Carvalho e O Vereador Marcos Carvalho " Raposinha". Na ocasião apresentei um dos meus acervos o documento da Fazenda Sabiuca , datado de 1871. Em nome de Antônio Mendes de Sá, um dos envolvidos na Questão do Sabiuca, ele foi assassinado! O mesmo era bisavô do lendário Manoel de Souza Neto , o maior perseguidor de Lampião e seu bando. A Questão do Sabiuca (1866-1875) em Floresta-PE, foi uma das maiores brigas de Clãs do século 19.O Rio São Francisco foi testemunha dessa guerra de família, que com as diásporas dos participantes da questão muitos descendentes nasceram logo depois formando várias famílias.

Na foto O Escritor Valdir Nogueira , O Genealogista Nivaldo Carvalho, O Advogado Denis Carvalho e O Historiador Giovane Macário, segurando o documento original pertencente Antônio Mendes de Sá.

Acervo: Giovane Gomes.

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" FIGURAS DO CANGAÇO " ( 11 )

 Por Helton Araújo

SERROTE : Um cabra complicado até para outros cangaceiros.

Seu nome era José Maria de Oliveira sua alcunha Serrote e teria nascido em algum local na Paraíba. Era conhecido por já ter praticado diversos crimes, entre estes assassinatos. Sempre agindo com requintada malvadeza na região do interior do Estado onde nasceu. Ele foi descrito pelos jornais da época como tendo “estatura regular, preto, cabelos carapinhos, olhos grandes, nariz chato, orelhas grandes, pés e mãos pequenas, dentadura perfeita”.

Serrote foi também o acusado de ter estuprado a prostituta Amélia Mendes da Silva com requintes de crueldade e selvageria. Serrote seria morto ao tentar atacar novamente a bela prostituta, tento um punhal cravado no peito.

Fonte e Foto : Via ROSTAND MEDEIROS no blog Tok de História.

Edição Acervo Digital : Helton Araújo.

Deixo claro que as fotos não me pertencem, apenas a edição para o acervo digital.

Conheça mais sobre o cangaço, temos diversos vídeos em nossa playlist. Acesse e viaje no tempo.

Segue o link do canal abaixo 👇

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" FIGURAS DO CANGAÇO " ( 12 )

 Por Helton Araújo

CASCAVEL : João Alves Costa, para os íntimos Cascavel, desde o dia em que uma cobra Jararaca o mordeu e morreu quando ele ainda era rapaz de 17 anos, em Brejo da Cruz na Paraíba.

" Seu menino, hoje tô velho e acabado, com 97 anos, nem sou capaz de dar um pulo de lado, nem nada. Fui cangaceiro do bando de Antônio Silvino, corri por esse Nordeste todinho, e que me " alembre ", matar uns três ou quatro, de gosto, mas num conto quantos passaram na frente da minha espingarda nos tiroteios, nem quantos se deitaram por cima da minha faca nas brigas...

Não consegui informações sobre a morte do senhor João, o ex cangaceiro Cascavel, quem tiver informações deixe nos comentários.

Fonte principal : Fontes e Fatos / Via Ivanildo Silveira

Edição Acervo Digital : Helton Araújo

Deixo claro que as fotos não são minhas apenas a edição para o Acervo Digital.

Agradecimentos : Guilherme Velame Wenzinger

E aí conheciam esse cangaceiro ? Comente aí, e também nos diga se está gostando do quadro " Figuras do Cangaço "....

Para conhecer nosso canal basta clicar no link abaixo.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

LÍDIA, A CANGACEIRA

 Por Mulheres do Cangaço

Desenho artístico

Era baiana, alegre, dentes perfeitos, cabelos pretos e corpo bonito. Muitos a achavam a mais bela das cangaceiras. Entrou no bando de Lampião com pouco mais de 18 anos para ser a companheira de Zé Baiano. Mas, Lídia era fogosa e quando Zé Sereno viajava, ela dava umas escapulidas com os companheiros solteiros do bando. Muitos sabiam, mas nenhum ousava dizer. Até que um dia, o cangaceiro Coqueiro flagrou Lídia com Bem-te-vi em pleno colóquio nas matas. Bem-te-vi era o oposto de Zé Baiano: bonito, alto, louro e branco. Dizem que o romance foi longo. Coqueiro quis participar da brincadeira, sendo recusado por Lídia.Com o retorno de Zé Baiano, Coqueiro não pensou duas vezes. Contou tudo o que viu. Pagou com a vida sua delação. E Lídia foi amarrada durante toda uma noite, enquanto seu companheiro pensava o que fazer com ela. Lídia apelou para Lampião e Maria Bonita (que por sinal  também tinha ciúmes da canganceira) mas o casal não interferiu.

Lídia teve uma morte cruel, morta às pauladas ao amanhecer. Seu belo rosto ficou desfigurado. Zé Baiano a enterrou numa cova rasa e chorou feito criança. Cumpriu à determinação do Código de Honra do Cangaço.

Não há registro, imagem da cangaceira Lídia, porém de acordo com descrição da canganceira Dadá foi feito um retrato falado pelo canal ( o cangaço na literatura)

A bela Lídia teve um final triste.

https://www.facebook.com/groups/508711929732768/?multi_permalinks=1139747746629180&notif_id=1664474918969701&notif_t=group_activity&ref=notif

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LÍDIA, A BELA CANGACEIRA

Por Blog: mulheres do cangaço

Desenho artístico

Era baiana, alegre, dentes perfeitos, cabelos pretos e corpo bonito. Muitos a achavam a mais bela das cangaceiras. Entrou no bando de Lampião com pouco mais de 18 anos para ser a companheira de Zé Baiano. Mas, Lídia era fogosa e quando Zé Sereno viajava, ela dava umas escapulidas com os companheiros solteiros do bando. Muitos sabiam, mas nenhum ousava dizer. Até que um dia, o cangaceiro Coqueiro flagrou Lídia com Bem-te-vi em pleno colóquio nas matas. Bem-te-vi era o oposto de Zé Baiano: bonito, alto, louro e branco. Dizem que o romance foi longo. Coqueiro quis participar da brincadeira, sendo recusado por Lídia.Com o retorno de Zé Baiano, Coqueiro não pensou duas vezes. Contou tudo o que viu. Pagou com a vida sua delação. E Lídia foi amarrada durante toda uma noite, enquanto seu companheiro pensava o que fazer com ela. Lídia apelou para Lampião e Maria Bonita (que por sinal  também tinha ciúmes da canganceira) mas o casal não interferiu.

Lídia teve uma morte cruel, morta às pauladas ao amanhecer. Seu belo rosto ficou desfigurado. Zé Baiano a enterrou numa cova rasa e chorou feito criança. Cumpriu à determinação do Código de Honra do Cangaço.

Não há registro, imagem da cangaceira Lídia, porém de acordo com descrição da canganceira Dadá foi feito um retrato falado pelo canal ( o cangaço na literatura)

A bela Lídia teve um final triste.

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A MORTE DO CANGACEIRO CANÁRIO - TRAIÇÃO NO CANGAÇO

Por No Rastro do Cangaço
https://www.youtube.com/watch?v=fZ5ET2BoHik&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

O famoso Cangaceiro Canário, companheiro de Adília no bando de Lampião, o Rei do Cangaço, e mais agregado ao subgrupo de Zé Sereno, foi morto à traição pelo também cangaceiro Penedinho. Depois de morto, Canário teve a cabeça decepada pelo Tenente Zé Rufino, o matador de Cangaceiros, que levou-a como troféu para demonstrar sua força. Contudo, teve um laivo de humanismo ao mandar providenciar o sepultamento dos restos putrefatos.
Temas relacionados:

Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco.
Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também: https://youtu.be/wNDApE3TrZM https://youtu.be/tgf4si5I1JA https://youtu.be/-k97ZJrLfGU https://youtu.be/IBZIHaYYYKM https://youtu.be/x8tq9kmNO-0 https://youtu.be/7iPTUnsvg1o https://youtu.be/JuQN2Di42yU https://youtu.be/dLrSXQWW52g https://youtu.be/dqh_yrCt1wU https://youtu.be/MpjZbbRLf28 Um forte abraço!

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UMA ENTREVISTA COM ROBÉRIO SANTOS (O CANGAÇO NA LITERATURA)

Por Fatos Na História 

https://www.youtube.com/watch?v=8UtQSmAhP-0&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

Importante entrevista concedida por Robério Santos, do canal "O Cangaço na Literatura" 

Referências: ."Robério Santos fala sobre as histórias do sertão", por Evaldo Ferreira .Jornal do Commercio .JCAM Fotos: .Site JCAM .Blog do Mendes e Mendes .Blog Lampião Aceso .Cariri Cangaço .Tok de História .Aventuras na História .Benjamin Abrahão C. Botto .Pinterest .Robério Santos / Internet

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O cangaço foi um fenômeno social que assolou o sertão nordestino por muito tempo, histórias tristes, quase sempre regadas a muito sangue. Com o fim do cangaço, restaram as histórias, os mistérios e muita coisa para estudarmos..

Conheça nosso canal no YouTube onde buscamos de forma séria e com muita imparcialidade preservar e propagar o tema do cangaço.

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E aí, gostaram da arte ?

Att : @heltonaraujo9

Créditos para Colorização para : Rubens Antônio, Luci Guimarães, Sérgio Roberto e Luan Henrique.

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CONHEÇA A HISTÓRIA DOS MÁRTIRES DE CUNHAÚ E URUAÇU, NO RN

Por G1-RN
Em 1645 moradores de São Gonçalo do Amarante resistiram aos holandeses. - Mais de 80 pessoas foram mortas e 30 vítimas beatificadas pelo papa.

A cultura religiosa nas cidades de São Gonçalo do Amarante e Canguaretama, no interior do Rio Grande do Norte, está fortemente ligada à figura dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Também conhecido como Protomártires do Brasil, este é o título dado aos cristãos martirizados nos dois municípios em 1645 em decorrência das invasões holandesas no Brasil. Mais de 80 fiéis da Igreja Católica foram mortos; destes, 30 foram martirizados pelo papa.

O primeiro massacre aconteceu na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, em Canguaretama; O segundo em Uruaçu, comunidade do município de São Gonçalo do Amarante.

Tudo começou quando os holandeses tomaram a iniciativa de invadir o nordeste brasileiro para cobrar as dívidas dos portugueses que construíram engenhos com dinheiro emprestado pela Holanda.

Cunhaú
O massacre de Cunhaú, ocorrido no primeiro engenho construído em território potiguar, é considerado um dos mais trágicos da história do Brasil. Em 1645, o estado do Rio Grande (católico) era dominado pelos holandeses (calvinistas). Jacob Rabbi, um alemão a serviço do governo holandês, chegou ao engenho no dia 15 de julho daquele ano. Porém, ele já era conhecido pelos moradores da região, pois havia passado por lá anteriormente, sempre escoltado pelas tropas dos índios Tapuias. No dia seguinte, como de costume, os fiéis se reuniram para celebrar a eucaristia e foram à missa na Igreja de Nossa Senhora das Candeias. O pároco, padre André de Soveral, começa a cerimônia. Depois do momento da elevação do Corpo e Sangue de Cristo, as portas da capela foram fechadas, dando-se início a violência ordenada por Jacob.

Uruaçu
O massacre de Uruaçu aconteceu no dia 3 de outubro de 1645, três meses depois do ocorrido em Cunhaú, também a mando de Jacob Rabbi. Dizem os cronistas que, logo após o primeiro massacre, o medo se espalhou pela Capitania. Receosa, a população tinha medo que novos ataques acontecessem. Segundo a história, neste segundo massacre as tropas usaram mais crueldade. Depois da elevação, fecharam as portas da igreja e os fiéis foram mortos ferozmente. As vítimas tiveram as línguas arrancadas para que não fossem proferidas orações católicas. Além disso, tiveram braços e pernas decepados. Crianças foram partidas ao meio e degoladas. O celebrante da missa, o padre Ambrósio Francisco Ferro, foi muito torturado. O camponês Mateus Moreira teve o coração arrancado. E, ainda vivo, exclamou: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".

Beatificação
Em reconhecimento ao feito dos Mártires de Uruaçu, em 16 de junho de 1989 o processo de beatificação foi concedido pela Santa Sé. Em 21 de dezembro de 1998 o papa João II assinou o decreto reconhecendo o martírio de 30 brasileiros, sendo dois sacerdotes e 28 leigos.

A celebração de beatificação aconteceu na Praça de São Pedro, no Vaticano, no dia 5 de março de 2000. A cerimônia religiosa foi presidida pelo papa João Paulo II. No Local do Massacre foi erguido o Monumento dos Mártires em memória dos Bem-Aventurados. O espaço é aberto aos turistas e religiosos, e a cada mês de outubro recebe centenas de fiéis de todas as partes que acompanham as celebrações e festividades em homenagem aos mortos.

Homenagem
Em homenagem ao morticínio, foi erguido um monumento na localidade de Uruaçu, próximo aonde ocorreu o martírio, denominado 'Monumento aos Mártires', que foi inaugurado no dia 05 de dezembro de 2000 com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, incluindo diversas autoridades eclesiásticas e governamentais.

O local abrange uma área de dois hectares, doada pela família Veríssimo, proprietária da fazenda. O Monumento aos Mártires foi projetado pelo arquiteto Francisco Soares Junior, tendo capacidade para receber 20 mil peregrinos. Atrás do palco há um painel medindo 30 metros. O Capelão do monumento é o Padre Antônio Murilo de Paiva.

A cidade se encontra receptivo a todos que buscam reafirmar sua fé, conhecendo o local que foi palco de um grande massacre. No dia 03 de outubro é feriado estadual em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú, segundo Lei Nº 8.913/2006.

tópicos:

Canguaretama,  - Natal - Rio Grande do Norte - São Gonçalo do Amarante

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/10/conheca-historia-dos-martires-de-cunhau-e-uruacu-no-rn.html

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10 FOTOS MARCANTES E AS HISTÓRIAS POR TRÁS DELAS # 5 (ESPECIAL CANGAÇO)

 


ATENÇÃO: ALGUMAS IMAGENS PODEM SER FORTES, RECOMENDA-SE CRITÉRIO.


1- Marcas do Tempo do Cangaço



A senhora da foto acima é a dona de casa Maria Marques. Na época do Cangaço Lampião e seu bando marcavam mulheres no rosto, seja para mostrar propriedade ou como punição por comportamento indevido. As letras no rosto de Maria Marques são: "JB" pertencentes ao cangaceiro José Baiano. Dizem que foi uma vingança contra um oficial da volante chamado Vicente Marques que teria batido no rosto da mãe de Zé Baiano. A partir daí, o cangaceiro mandou fazer um ferro com as iniciais “JB”, e a sua primeira vítima foi a senhora Maria Marques, ela era irmã do soldado Vicente Marques. O fato aconteceu em 1932.

2- Uma Marca para o resto da vida

(obs: foto colorida por computador)

A jovem da foto chama-se Balbina da Silva e só foi ferrada porque mandou um bilhete desaforado para Lampião, dizendo o seguinte: “O cabelo é meu e eu uso do jeito que eu quero”. O que supõe-se que Lampião teria criticado o cabelo da jovem.Depois que viu o bilhete, Lampião teria dado ordem para Zé Baiano ferrar a moça. 

3- Civis Matam 4 Cangaceiros


Exposição macabra de cangaceiros do bando de Lampião que foram mortos por civis liderados por Antonio Manuel Filho, o Tenente Antonio de Amélia, que cumpriu a promessa de vingar a morte de um amigo.Em pé amarrados a troncos de madeira estão os corpos dos quatro cangaceiros: Suspeita, Limoeiro, Fortaleza, Medalha e no caixão abaixo o corpo de  Félix Alves, um civil que morreu durante o combate. 

4- Lampião e Volta Seca em trajes de gala


Uma foto muito rara de Lampião e um dos mais jovens cangaceiros, o Volta Seca.Os dois vestidos com terno e gravata. Infelizmente não consegui identificar a ocasião e nem a data da fotografia, no entanto tudo leva a crer que seja nas décadas de 1920/1930.

Segundo informação de Rubens Antônio: "A foto que mostra Lampeão e Volta-Secca é uma montagem realizada por Robério Santos, para uma publicação, em que ele comenta a possibilidade de ambos terem visitado Aracaju."

5- A prisão do Primeiro Rei do Cangaço "Antonio Silvino, O rifle de ouro"


Quando se fala em Cangaço muitos imaginam logo a figura de Lampião como sendo o pioneiro. A verdade é que existiram outros cangaceiros que antecederam Lampião na época do Cangaço.Antonio Silvino, era um dos homens mais destemidos que já apareceu no Brasil.Ele tinha a fama de ser um grande atirador e quase sempre acertava em cheio. Ele era também generoso com os pobres e dividia com eles grande parte daquilo que tirava dos ricos ou até mesmo do governo.

Silvino não era um criminoso comum. Nascido numa família muito rica e aristrocática, era ele mesmo dono de uma grande e valiosa extensão de terra na Paraíba. Mas, por causa de querelas políticas, seu pai, irmãos, tios e primos haviam sido exterminados. Para escapar ao mesmo destino, ele havia decidido tornar-se cangaceiro e destruir não apenas seus inimigos políticos mas todos que ousassem se colocar no seu caminho. Até aquela ocasião ele havia assassinado sessenta e seis pessoas.

Silvino foi preso no dia 28 de novembro de 1914, quando ocorreu o seu último tiroteio com a polícia. Atingido no pulmão direito, conseguiu se refugiar na casa de um amigo e disse que ia se entregar. Ele foi levado para o Recife e ficou na Casa de Detenção, atual Casa da Cultura.

Na prisão Silvino era encontrado constantemente orando e com a Bíblia nas mãos. Ele foi condenado a 239 anos e oito meses de prisão. Em 4 de fevereiro de 1937, depois de vinte e três anos, dois meses e 18 dias de reclusão, foi indultado pelo presidente Getúlio Vargas. Na foto acima, ele é o de chapéu e bengala. O ex-rei do cangaço morreu em 30 de julho de 1944, em Campina Grande, na casa de uma prima.

6- A Castração de Pedro "Batatinha"


Sergipe 1930

Pedro Batatinha tinha apenas 22 anos quando teve a infelicidade de encontrar Lampião e seu bando, Chegando no povoado Tabocas, Batatinha ouvira dois disparos. 

Seguindo pela estrada, encontrou o bando de Lampião cercando o cadáver de um homem que acabava de ser assassinado.Pedro foi logo cercado e revistado, tomaram-lhe o pouco dinheiro que trazia. Obrigaram-no, em seguida, a voltar com eles, e ao chegarem ao povoado, Lagoa dos Tamboris, todos os Cangaceiros dispersaram-se pelas casas da povoação e ficando ele, Batatinha, preso entre dois do bando, no terreiro da casa de Sinhosinho, casado com uma prima sua, onde fora Lampião sentar em um tamborete, à espera de um café que mandara fazer. 

Os dois bandidos começaram a surrá-lo com chicotes de três pernas, ambos ao mesmo tempo, sem nenhum motivo. Estava com tanto medo que não sentiu dores. 

Após a surra de chicote, eis que chega um terceiro Cangaceiro, de apelido“Cordão de Ouro”. Ordena-lhe que descesse as calças e, segurando-lhe os dois testículos, cortou-os de um só golpe, atirando-os fora, debaixo das gargalhadas e chacotas dos companheiros. Disse-lhe o facínora: 

- Quem lhe fez isto foi “Cordão de Ouro”, é a lei que manda e tenho feito em muitos.

Lampião, calado, assistiu à cena, perguntando, depois, ao castrador:

- Corto tudo?

- Não, Deixei o resto porque o rapaz é novo.

Depois ainda deram pontapés e pranchadas de punhal em Batatinha. Lampião ao montar, aproximou-se dele, sacou do punhal e cortou-lhe um pedaço da orelha esquerda, acrescentando: 

- É um garoto que precisa sê marcado, p’ra eu conhecê quando encontrá.

E voltando-se para as pessoas presentes, preveniu-lhes: 

- Vocês trate do rapais senão quando eu passá aqui arrazo cum vocêis tudo. 

Batatinha, enfim, fora socorrido pelo Dr. Belmiro Leite, em Aracajú. Escapou e, segundo informações colhidas, morreu, na década de 1990, em São Paulo. 

Créditos ao Escritor: Ranulfo Prata

 7- O Massacre de Angicos


Em 28 de julho de 1938 uma Volante composta por 49 homens e liderada pelo Tenente PM João Bezerra da Silva, conseguiu acabar de vez com a saga de Lampião e seu bando.Foto rara da volante após o tiroteio na Gruta de Angicos, perto do Rio São Francisco, entre Alagoas e Sergipe.A foto é de baixa qualidade, mas percebe-se os corpos amontoados no chão. Na ocasião morreram 11 Cangaceiros. Poucos sabem, mas no Massacre de Angicos onde entre outros, morreram Lampião e sua mulher Maria Bonita, também foi morto o soldado Adrião Pedro de Souza, e feridos outros dois homens da Volante, sendo um deles, o próprio Tenente João Bezerra. As volantes se vestiam também como Cangaceiros na intenção de enganar o inimigo. 

8- Um Corpo Sem Cabeça


Foto tirada em 04 de agosto de 1938, dias depois do Massacre de Angicos quando Lampião e parte do seu bando foram mortos, o corpo na foto é do próprio Rei do Cangaço. Que foi deixado lá para ser comido pelos urubus, juntamente com os outros homens do bando.

9- Tenente João Bezerra


No dia 24 de Junho de 1898, na localidade conhecida como Serra da Colônia, município de Afogados da Ingazeira, no Estado de Pernambuco, nasceu João Bezerra da Silva, um dos sete filhos de Henrique Bezerra da Silva e Dona Marcolina Bezerra da Silva, dois pequenos fazendeiros do lugar.

Filho de pais analfabetos (comum àquela época no sertão), tendo, porém muita vontade de aprender a ler passou o rapaz a trazer sempre consigo uma “Cartilha do ABC” e um lápis.

Contudo sua infância foi na verdade transcorrida basicamente a ajudar o pai na agricultura ou na criação de animais. Mas foi com seu primo, Manoel Batista de Moraes, conhecido naquelas bandas como “Antonio Silvino, o Rifle de Ouro” por sua certeira pontaria, que João Bezerra aprenderia a atirar. Este seu primo ficaria famoso por ter se tornado um cangaceiro feroz que antecedeu a Lampião como já citei na foto (5) e por ter sido testemunha do assassinato do jornalista João Dantas, ocorrido na penitenciária do Recife, preso ali pela morte do ilustre paraibano João Pessoa.

Logo João Bezerra entraria para as volantes para lutar contra os Cangaceiros e se tornaria o homem que comandou o grupo que exterminou Lampião e parte do seu bando. O Massacre de Angicos foi um divisor de águas, começava alí o fim do Cangaço.

10- Com a morte de Lampião o Cangaço perde força


Após o massacre de Angicos, muitos cangaceiros entregaram-se.O contexto das entregas teve início com o aparecimento espontâneo de cangaceiros, que se apresentaram, em 12 de outubro de 1938, quando de uma pregação dos freis capuchinhos Francisco e Agostinho de Loro Piceno, em terras de Jeremoabo. Este, dirigindo-se aos cangaceiros, convidou-os à  se entregarem, oferecendo-se como intermediário.

Havendo sucesso neste evento, aproximou-se de outra missão de capuchinhos, conseguindo intermediação para a entrega, um outro grupo de  seis cangaceiros chefiados por Zé Sereno. Isto se deu por volta de 20 de outubro de 1938.

Esta é a única foto que se tem conhecimento tirada com a policia, cangaceiros e a igreja católica. Todos juntos.

FONTES:






http://beradeirocurioso.blogspot.com/2014/08/10-fotos-marcantes-e-as-historias-por_24.html

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HISTÓRIA REAL

 Por Getúlio Moura

Clique e acompanhe!

https://youtu.be/ZNQ-2j9hIwY

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( FAMÍLIAS PEREIRA - FAMÍLIA CARVALHO )

 Acervo Luís Bento

Do final do século XIX as primeiras três décadas do século XX, o sertão do médio Pajeú pernambucano, principalmente Vila Bela atual Serra Talhada, se transformaram em palco de uma guerra quase secular entre as famílias Pereira e Carvalho.

Em época das questões, muitos dos Pereira procuraram o Distrito Macapá atual Jati-Ce como sua nova morada. O Distrito Macapá e Vila Bela, tinham excelente via de acesso. O centro do Distrito Macapá era cortado pela a velha estrada " Vila Bela- Cariri ", caminho de viajantes: almocreves, romeiros, padres, beatos volantes e cangaceiros que se deslocavam de um estado p/ outro.

96 km aproximadamente separava os dois municípios, um no Ceará o outro no Pernambuco. Os visitantes chegando ao Distrito, foram bem recebidos, construíram Novas moradas e conservaram boas amizades com o povo macapaense. Muitos deles, geração bem nova ainda moram por aqui, são hospitaleiros respeitados e de conservadora amizade.

Foto.

Um presente de Sebastião Pereira da Silva, Senhor Pereira ao primo Vicente Pereira Araújo, Vicente Maroto Im MEMÓRIAS. Hoje pertence aos arquivos do historiador LUÍS BENTO DE SOUSA Diretor de Cultura de Jati.

https://www.facebook.com/groups/179438349192720/?multi_permalinks=1591869221282952&notif_id=1664362038398122&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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BANDO DE LAMPIÃO CASTRA PEDRO BATATINHA

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=hybmbGjtYuc&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Conheça a história do suplício do pobre jovem sertanejo Pedro Batatinha que foi castrado pelos cabras de Lampião.

Para assistir basta clicar no link que está aí abaixo.

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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

ANTONIO FERREIRA DA SILVA, IRMÃO DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira


Grande amigo Antonio José de Oliveira, da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia, como do seu conhecimento e de todos já veteranos no que diz respeito a cangaço, estou postando a foto de Antonio Ferreira da Silva, o irmão mais velho de Lampião, apenas para que os principiantes e futuros amantes do tema cangaço, possam memorizar aos poucos as fotos dos facínoras da "Empresa de Cangaceiros lampiônica & Cia", 


Ao meu ver, Antonio José de Oliveira já deveria ter um lugar na SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, pois, é o que todos os cangaceirólogos pensam, em um dia qualquer, serem sócios desta identidade tão importante para todos aqueles que estudam o cangaço. 

Antonio José de Oliveira quando eu comecei a estudar este assunto em 2010, Antonio já era estudante de fibra, inclusive, autor de um livro sobre o tema,

Que bom que a SBEC lhe desse uma ficha para preenchimento, e depois o registrasse nos livros da sociedade. Antonio já passou dos 80 anos vividos, e é merecedor de um lugar na SBEC.

Vamos ver o que Antonio José de Oliveira escreveu sobre alguns amigos: 

Caro pesquisador Mendes:
          
Em 29 de Maio do ano em curso, escrevi uma modesta mensagem homenageando o administrador do http://blogdomendesemendes.blogspot.com pela passagem do seu aniversário, a qual foi publicada no referido blog. 

No conteúdo da mensagem, além do companheiro MENDES, citei os nomes de quatro notáveis personagens que, embora, com diferentes formações acadêmicas, são exímios pesquisadores, nem só da saga do cangaço, mas de tudo que diz respeito à História.
          

Fiz menção do nome do ilustre Escritor e Advogado Rangel Alves Costa, filho da Terra que produziu um dos melhores sergipanos – Poço Redondo, o saudoso político e escritor Alcino Alves Costa;
         

Mencionei o nome do Historiador e Escritor pernambucano, radicado em Paulo Afonso, João de Sousa Lima;
         

Citei o nome do Jornalista e Agrônomo Antonio do Santos, Doutor Lima, filho do Rio Grande do Norte e radicado nas Terras do Ceará, na cidade de Cruz;

   

Fiz alusão ao nome do nobre Delegado e Escritor das Terras Sergipanas, Doutor Archimedes Marques;
        
E, é claro, ao Professor e Administrador de três ou quatro blogs, o amigo José Mendes Pereira.
        
Não obstante, por questão de lapso da memória dos meus setenta anos, fui omisso, e até diria, negligente em não mencionar os seguintes nomes, com os quais tive o privilégio de contactá-los pessoalmente ou pela INTERNET, aos quais peço as minhas desculpas.
         

Guilherme Machado, Pesquisador do Cangaço e Administrador do blog Portal do Cangaço de Serrinha, filho das Terras do Recôncavo Baiano e radicado em nossa Cidade, que sempre me recebe de braços abertos;
         

O ilustre Professor Universitário e Escritor Paulo Medeiros Gastão, filho das Terras Pernambucanas de Triunfo e radicado na bela Cidade de Mossoró. Cidadão extremamente atencioso no trato com as pessoas;
         

Francisco Carlos Jorge de Oliveira, Militar, Cronista e Pesquisador do Cangaço, residente nas Terras do Paraná, mas ama o nosso Nordeste;
          

Escritor e Historiador Rostand Medeiros, filho do Rio Grande do Norte e residente na encantadora Cidade de Natal. Personagem de profundo conhecimento nem só da História do seu Nordeste, como no âmbito de toda a História Geral. Homem de comprovada atenção dispensada aos que lhe procuram.
          

Aos demais incansáveis pesquisadores, principalmente da área do cangaço, que os conheço de nomes e pelos seus escritos, deixo os meus sinceros agradecimentos por abraçarem com dedicação e firmeza uma missão, muitas vezes árdua e espinhosa, mas enormemente gratificante.
                                               
Antonio José de Oliveira reside em Serrinha, no Estado da Bahia. É pesquisador do cangaço.

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/06/antonio-jose-de-oliveira-homenageando.html

José Mendes Pereira