Por Mulheres do Cangaço
Era baiana, alegre, dentes perfeitos, cabelos pretos e corpo bonito. Muitos a achavam a mais bela das cangaceiras. Entrou no bando de Lampião com pouco mais de 18 anos para ser a companheira de Zé Baiano. Mas, Lídia era fogosa e quando Zé Sereno viajava, ela dava umas escapulidas com os companheiros solteiros do bando. Muitos sabiam, mas nenhum ousava dizer. Até que um dia, o cangaceiro Coqueiro flagrou Lídia com Bem-te-vi em pleno colóquio nas matas. Bem-te-vi era o oposto de Zé Baiano: bonito, alto, louro e branco. Dizem que o romance foi longo. Coqueiro quis participar da brincadeira, sendo recusado por Lídia.Com o retorno de Zé Baiano, Coqueiro não pensou duas vezes. Contou tudo o que viu. Pagou com a vida sua delação. E Lídia foi amarrada durante toda uma noite, enquanto seu companheiro pensava o que fazer com ela. Lídia apelou para Lampião e Maria Bonita (que por sinal também tinha ciúmes da canganceira) mas o casal não interferiu.
Lídia teve uma morte cruel, morta às pauladas ao amanhecer. Seu belo rosto ficou desfigurado. Zé Baiano a enterrou numa cova rasa e chorou feito criança. Cumpriu à determinação do Código de Honra do Cangaço.
Não há registro, imagem da cangaceira Lídia, porém de acordo com descrição da canganceira Dadá foi feito um retrato falado pelo canal ( o cangaço na literatura)
A bela Lídia teve um final triste.
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