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domingo, 1 de novembro de 2015

MAIS UMA RARIDADE CHEGANDO...


Uma fotografia pouco conhecida em que aparecem juntos o Padre Cicero e Floro Bartolomeu (no canto esquerdo), no dia da inauguração da estátua do Padre, no ano de 1925 em Juazeiro do Norte/CE.

Padre Cicero além de ser considerado pelo povo o "Santo Vivo do Nordeste", era o patriarca e Líder político de Juazeiro do Norte/CE e demais regiões do estado. Teve o enorme privilégio de ser homenageado, ainda com vida, com uma gigantesca estátua com a sua figura. Hoje esta estátua e o nome (Fama) do Padre atrai todos os anos milhares de fiéis ao Juazeiro, pessoas de todas as partes do Nordeste e do Brasil que vão em busca de "milagres" movidos pela fé em Deus e na figura do "Santo" Padre.

Foto: Acervo Raymundo Gomes Figueiredo
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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RAIMUNDO JUVINO DE OLIVEIRA - 01 DE NOVEMBRO DE 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 1º de novembro de 1932 dava-se a posse do industrial Raimundo Juvino de Oliveira no cargo de Prefeito Municipal de Mossoró, cujo mandato extinguiu-se em 21 de setembro de 1933.


Nasceu em Apodi/RN, a 28 de abril de 1887. Adolescente ainda transferiu-se para Mossoró, iniciando-se no comércio, juntamente com seus irmãos: Osmídio, Deodato, Francisco de Assis e João Batista. Fundou a firma comercial Oliveira Irmãos&Cia, com sede própria à Rua Vicente Sabóia, onde desenvolveu por longo período suas atividades comerciais e industriais no ramo de fabricação de cigarros, indústria de fiação e tecelagem, de óleo comestível e representações.
               
Além do comércio e da indústria, Raimundo Juvino teve participação também na política, sendo partidário da Aliança Liberal. Integrou o bloco do cafeísmo local, acompanhando desde então, com fidelidade fervorosa, a longa caminhada do político potiguar Café Filho, desde as suas primeiras lutas, ainda nas Rocas, em Natal, até o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
               
Nas palavras do escritor Raimundo Nonato, Juvino foi “um atencioso patriarca e permanentemente mergulhado no intermundo do seu meridiano ocupacional, homem conservador, tradicionalista e católico, um belo idealista, um amigo leal, sempre de coração aberto para perdoar, na cidade inteira deixou refletida a sombra de sua bondade, das lutas, da firmeza do seu caráter.”
               
Nomeado pelo Interventor Bertino Dutra para Prefeito de Mossoró, assumiu o cargo a 1º de novembro de 1932. E a exemplo de Paulo Fernandes e Terto Ayres, seus antecessores, também teve que enfrentar os efeitos desastrosos da seca de 32, sem sombra de dúvida na sua fase mais aguda. Mesmo assim, fez um trabalho perseverante e honesto, pautado no velho estilo sertanejo. Não teve muito tempo à frente da edilidade; menos de um ano. Mas podemos destacar alguns acontecimentos ocorridos durante esse período, como por exemplo, a visita do Interventor Bertino Dutra a Mossoró em 04 de fevereiro de 1933, acompanhado de Café Filho, seu Secretário de Segurança; a inauguração do prédio dos Correios e Telégrafos de Mossoró, ocorrida a 23 de fevereiro de 1933; a fundação do Sindicato dos Retalhistas; a posse do Interventor Mário Câmara, nomeado a 13 de julho de 1933, tomando posse a 2 de agosto do mesmo ano, sendo o 5º Interventor Federal do Rio Grande do Norte e a visita Chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, a Mossoró, a 13 de setembro de 1933.
               
Getúlio Vargas, na sua passagem por Mossoró, foi alvo de grandes homenagens, inclusive o tradicional banquete que lhe foi oferecido pelas classes conservadoras. Naquele momento político, o Estado debatia-se numa das mais agitadas das suas campanhas políticas, sendo esse o motivo porque a festa de recepção a Getúlio foi promovida pela ação contrarrevolucionária, impondo, porém, os seus promotores, que dela fossem excluídos todos os elementos da ala cafeísta, inclusive o Prefeito da cidade, Raimundo Juvino, a quem foi negado o direito de cumprimentar o Primeiro Magistrado da Nação e que só com muita relutância foi permitida a sua presença no encontro. No dia seguinte, 14 de setembro, antes da partida, Getúlio procedeu o hasteamento do Pavilhão Nacional defronte o prédio onde se hospedara, na presença de alunos da Escola Normal de Mossoró, que ali foram homenagear o Chefe da Nação, levados pelo direto daquele educandário, professor Vicente de Almeida. A partir daquele momento, o prédio onde Getúlio ficou hospedado ficou conhecido como “O Catetinho de Mossoró”, em alusão ao Palácio do Catete, sede do Governo da Nação no Rio de Janeiro.
               
Faleceu em Natal, em 22 de agosto de 1980. Mossoró prestou homenagem ao comerciante, industrial e Prefeito de Mossoró, Raimundo Juvino de Oliveira, emprestando o seu nome a uma rua no Bairro Alto de São Manoel.

Geraldo Maia do Nascimento

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SENHOR TONTONHO


Senhor Tontonho (falecido), filho de Hercílio de Souza Nogueira, e Melânia Gomes Lira (filha do velho Gomes Jurubeba de Nazaré), Hercílio morreu no fogo de Maranduba, no Estado de Sergipe.

Fonte: facebook

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CONVITE - MISSA DE SÉTIMO DIA - PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA

Por Geraldo Júnior

Vamos começar este domingo trazendo uma raridade histórica. Trata-se do convite-missa de sétimo dia da morte do padre Cícero Romão Batista (Juazeiro/CE). Uma preciosidade.

Em o dia 26 do corrente quinta-feira, às 15 horas começará na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a celebração das solenes exéquias em homenagem a memória veneranda do Rvdmo. Padre Cícero Romão Batista, terminando na sexta-feira com a missa solene.
Fica o povo convidado para essa demonstração de fé e religiosidade e respeito ao querido e nunca esquecido patriarca do Joazeiro.

Durante a solenidade deve o povo portar-se no máximo silêncio para que todos possam ouvir a Santa Missa que será nessa ocasião rezada e cantos fúnebres, sexta-feira, às 07 horas.

A dor que sentimos deve ser demonstrada, paciente e resignadamente, com lágrimas e preces a Deus para que, misericordiosamente, derrame suas bênçãos sobre todos nós.

É este convite dirigido não só ao povo desta cidade, como a todos os amigos e admiradores do pranteado extinto, residentes em quaesquer outras localidades.

JUAZEIRO, 23 DE JULHO DE 1934
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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CANGACEIRO VOLTA SECA


Antonio dos Santos, sergipano de Itabaiana, ingressou no bando de lampião ainda menino. Entrou para o cangaço para fugir das surras que sua madrasta lhe aplicava. Pode se dizer que, pulou da panela e caiu no braseiro. Foi surrado por lampião e outros cangaceiros por causa de suas peraltices e meninices, próprias da idade. Tinha suas funções no bando como: banhar os cavalos, lavar louças, lavar roupas e espionar nas cidades se haviam policiais em ronda. Tanto apanhou que se tornou um dos cangaceiros mais violentos do bando. Astuto, corajoso e agressivo. Apesar de tudo isso ainda portava um dom artístico. Homem semi alfabetizado, escrevia versos e era compositor de músicas. Suas músicas eram conhecidas pelos cangaceiros, que, quando acampavam em alguma fazenda com proteção entoavam suas canções. Volta Seca foi preso 3 vezes, tendo fugido nas duas primeiras. Foi sentenciado a 145 anos, mais tarde a pena foi reduzida para 30 e finalmente para 20, não a tendo cumprido integralmente porque o presidente Getúlio Vargas lhe concedeu o perdão, em 1954. O cangaceiro Volta Seca morreu em 1997 em Leopoldina, Minas Gerais, onde estava morando. Ficou sendo um dos personagens mais estudados no cangaço.

Fonte: facebook


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