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segunda-feira, 20 de junho de 2016

SBEC Convoca !


CONVOCAÇÃO

A SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço CONVOCA a todos os seus sócios para a Assembléia Extraordinária a se realizar no próximo dia 20 de Julho de 2016, na Biblioteca Pública de Mossoró, Rio Grande do Norte a partir das 16 horas.

A Assembléia realizará Eleições para renovação de sua diretoria para o próximo biênio.
A SBEC informa que as inscrições estão abertas para possíveis chapas.

Atenciosamente,

Benedito Vasconcelos Mendes
Paulo Gastão

LAMPIÃO E A SANFONA QUE SERIA USADA NA FESTA DE CANSAMENTO DA SUA PRIMA LICOR


Quixabeira onde Lampião ficou após pegar a sanfona pé-de-bode que seria utilizada na festa do casamento de sua prima Licor Ferreira com Enoque Menezes.

Essa seria a última vez que Lampião entraria no povoado de Nazaré (Atual Nazaré do Pico/PE).

Foto e Informações: Voltaseca Volta (Grupo L.C.N)
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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LAMPIÃO ENCONTRA UM “VALENTE” EM JATOBÁ DE TACARATU/PE.


Ao amanhecer do dia 27 de novembro (1930), os cangaceiros entraram em Jatobá de Tacaratu/PE, que se encontrava guarnecida por apenas dois soldados. Extorquiram dinheiro e roubaram casas comerciais, além de inutilizar os aparelhos de telégrafo.

O cangaceiro Luzi Pedro

Luiz Pedro prendeu o delegado, Silvino Delgado, e o chefe político local, Aureliano Menezes, conhecido como coronel Lero.

No meio da confusão, os cangaceiros toparam com um sujeito arrogante numa bodega dizendo que não tinha medo de Lampião e se quisessem podia mandar chamá-lo. Foram dizer a Lampião. O chefe partiu pra lá como uma flecha, ia ensinar aquele loroteiro a respeitá-lo. Os cangaceiros foram atrás para ver o espetáculo. Quando Lampião entrou na bodega, tomou um susto:

- Você pur aqui, Eliseu? Eu nunca isperava incontrá tu por estas bandas, home!

Os dois abraçaram-se efusivamente. Os cangaceiros ficaram de queixo caído. Aquele era Eliseu Norberto, de Pedra (Alagoas), vendedor de redes, noivo de Anália Ferreira, irmã de Virgulino.

Anália Ferreira irmã de Virgulino

Ás 4 horas da tarde, os cangaceiros saíram de Jatobá em direção à Alagoas, levando preso o coronel Lero. Quando Lero disse que era amigo do coronel Ângelo da Jia, Lampião mandou soltá-lo.

Fonte: Livro Lampião – A raposa das caatingas de José Bezerra Lima Irmão.

Grupo: O cangaço

Geraldo Júnior
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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PALAVRA TEM PODER


A importância da palavra no cangaço integrava a imagem que os bandos queriam transmitir de si mesmos. Novos membros do bando ganhavam um "vulgo" (apelido) a que deviam honrar. Em caso de morte, quem o substituía herdava o vulgo, para perpetuar e imortalizar a reputação do cangaceiro. Os cangaceiros foram donos de uma riqueza vocabular própria, mais rica que os manjados termos a eles associados como "volante" (equipe móvel de perseguição policial) e "macaco" (soldado). Muitos termos usados pelos bandos não eram conhecidos do sertanejo comum e formavam um jargão militar próprio. Com o fim do movimento, parte dos termos passou a ser usado de maneira corrente no sertão. Nem sempre de forma duradoura. Algumas palavras terminaram esquecidas, como "gargulina" (enjoo), "desaprecatado" (desprevenido), "jabiraca" (lenço de pescoço). A estética do cangaço tornou o cangaço um mito primordial brasileiro. De acordo com Pernambucano de Melo os cangaceiros não eram criminosos comuns, que arriscavam se misturar ao ambiente para não serem notados. Não se camuflavam, nem se escondiam: faziam do estardalhaço visual, e verbal, seu cartão de visita. Fernandes e Araújo.

Fonte: facebook
Página: Analucia Gomes
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208679008446335&set=gm.1246726488673800&type=3&theater

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