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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

JANE FONDA - FAMA, DINHEIRO E SUCESSO



Jane Seymour Fonda nasceu em Nova Iorque, no dia 21 de dezembro de 1937. Atriz, escritora, política de esquerda e foi modelo e guru de exercícios físicos estadunidense.


Jane Fonda é filha do famoso ator Henry Fonda. O início da   carreira de Jane Fona no cinema, se deu no ano de 1960, noo filme Tall Story, ao lado de Anthony Perkins.


Mais tarde, despontou como sex symbol com os filmes Cat Ballou (1965) e Barbarella (1968). Em 1971 recebeu seu primeiro Oscar de melhor atriz pelo filme Klute. Em 1978 repetiria a façanha por Coming Home.
Em 1991 Jane anunciou que estava se aposentando da carreira de atriz, mas retornou às telas com Monster-in-Law em 2005. Além disso, ela é conhecida pelos vídeos de exercício que estrelou e produziu entre os anos de 1982 e 1995.


À época, seu pai filmava Jezebel, com Bette Davis. Henry era descendente de neerlandeses e o sobrenome Fonda é originário de Eagum, uma vila no coração de Frísia, província do norte dos Países Baixos. Seu primeiro nome, "Lady", é aparentemente inspirado pela Lady Jane Seymour, de quem sua mãe possuía remota ascendência. Seu irmão Peter (n. 1940) e sua sobrinha Bridget (n. 1964), também são atores.
Em 14 de abril de 1950, quando Jane tinha 12 anos de idade, sua mãe cometeu suicídio após voluntariamente buscar tratamento num hospital psiquiátrico. A Jane foi dito que a mãe morrera de ataque cardíaco. As assinaturas de jornais e revistas na mansão dos Fonda foram canceladas e os professores e alunos da escola da jovem instruídos a não discutirem o incidente. Jane descobriria a verdade meses mais tarde, enquanto folheava uma revista de cinema na aula de artes.


Após a morte de Frances, Henry se casou com a também socialite Susan Blanchard ainda em 1950; o casamento acabaria em divórcio um pouco mais de cinco anos depois.
Aos 15 anos, Jane começou a ter aulas de dança em Fire Island Pines, em Nova Iorque. Ela se estudou na prestigiada Greenwich Academy, um internato para garotas, em Greenwich, Connecticut.


Palavras de Jane Fonda

"Eu me casei três vezes.
Tenho fama, dinheiro e sucesso, mas, na intimidade
 de meus casamentos, sempre abri mão de meu poder para
agradar ao homem com quem estava
apenas para ser aceita por ele."


Fonte:
Wikipédia

Governo propõe mínimo

O valor é de R$ 619,21 em 2012 e vê impacto de R$ 13,3 bi


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, entregou nesta manhã ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento para o ano de 2012.

Governo propõe mínimo de R$ 619,21

Segundo a ministra, o salário mínimo proposto pelo governo para o próximo ano é de R$ 619,21, um aumento de 13,6%. O impacto do aumento será de R$ 13,3 bilhões no Orçamento do ano que vem.


O projeto foi entregue ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ele fará o pronto encaminhamento da proposta à Comissão Mista de Orçamento para a tramitação do projeto. O relator será o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).


O valor do salário mínimo revelado hoje pela ministra Miriam Belchior é maior do que projetado pelo governo quando do envio da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) para 2012 ao Congresso, em abril deste ano. Nos parâmetros utilizados pelo governo para elaboração da LDO, o mínimo previsto era de R$ 616,34.


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A PRINCESA DIANA - 14 anos ausente do Reino Unido


Hoje está completando 14 anos que a Princesa Diana faleceu. Nasceu no dia  1º.  de julho de 1961, e faleceu no dia 31 de Agosto de 1997  Foi princesa e  esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II, do Reino Unido.

Seus dois filhos, os príncipes Guilherme e Henrique, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão ao trono do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de outros doze países da Commonwealth, tais como Canadá, Nova Zelândia, Antígua e Barbuda, Austrália, Jamaica e Bahamas.

Após o seu casamento com o Príncipe de Gales em 1981, Lady Di tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à SIDA/AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres.

O casamento foi inicialmente feliz, mas terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte de Charles como de Diana.


A sua trágica e inesperada morte num acidente de carro, em Paris, foi seguida de um grande luto público pelo Reino Unido e, em menor escala, pelo mundo. Seu funeral, em setembro de 1997, foi assistido globalmente por cerca de 2,5 bilhões de pessoas, se tornando um dos eventos mais assistidos da história da televisão.

"Não se pode confortar o afligido sem afligir
os confortáveis." (Princesa Diana).

"Sim, eu toco nas pessoas. Acredito que todos
precisam disso." (Princesa Diana)


"O que deve se passar na cabeça de um garotinho
que lê que o pai nunca amou a mãe?" (Princesa Diana)



"Dizem que é melhor ser pobre e feliz do que rico

e miserável, mas e se a pessoa for moderadamente rica e deprimida?" (Princesa Diana)



Fonte: Wikipédia

Cocota: seresteiro que dá saudade - Mossoró-

Nas décadas de 50 e 60, as noites mossoroenses eram embaladas pela voz marcante do seresteiro Cocota, que pelas ruas de Mossoró interpretava músicas românticas, satisfazendo os boêmios da noite e pessoas que, mesmo em casa, ouviam com prazer seu canto.
Com talento nato para a música, Cocota era frequentador do Bar Pinguim, e com voz e violão abrilhantava as noites da Mossoró de outrora, por ser amante das músicas românticas, sobretudo das canções de


Lupicínio Rodrigues como “Nervos de Aço” e “Esses Moços”, famosas na década de 40 e gravadas nos anos 50 por cantores como:


Emilinha Borba,


Ângela Maria


e Cauby Peixoto.

Segundo informações de José Messias Lopes, irmão de Cocota, fornecidas ao pesquisador


Raimundo Soares de Brito, em 1979, Cocota é definido como “pessoa bastante relacionada nos meios boêmios como afamado seresteiro”. “Ele nunca gravou discos, era funcionário da Petrobras e cantava pelo prazer de cantar”, definiu o pesquisador Raimundo Soares de Brito, que tem preservada em acervo a história do povo desta terra de Santa Luzia.
Um fato marcante ocorrido na história de Cocota foi durante a visita do cantor Vicente Celestino, famoso nos anos 50.


Na ocasião o cantor refugiou-se no Grande Hotel, recusando o assédio dos fãs, mas não resistiu ao canto de Cocota e curvou-se na janela, contemplando a expressão do seresteiro mossoroense.
Em 12 de fevereiro de 1961, Cocota foi assassinado a tesouradas, aos 26 anos de idade, em Mossoró, por motivos até hoje mal definidos.
Como forma de preservar na memória do povo mossoroense a personalidade marcante do seresteiro, familiares de Cocota, unidos a amigos e populares, tiveram a iniciativa de homenageá-lo com a criação da Praça dos Seresteiros, às margens do Rio Mossoró.


O irmão Ozéas Lopes, do Trio Mossoró, homenageou Cocota na composição Praça dos Seresteiros, destacando “Mossoró ainda chora / Com saudade do seu cantador / Quantas noites de seresta, quantas festas ele animou /Sua voz, que beleza! / Era como bem-te-vi / cantava para todos nós / Dava gosto a gente ouvir...” Hoje, 40 anos depois, Cocota está eternizado na memória do povo de Mossoró, como seresteiro de timbre inesquecível, mas a Praça dos Seresteiros ainda deixa muito a desejar.
Até hoje, início do novo milênio, infelizmente não foi edificado estátua de Cocota, como forma de eternizar essa personalidade marcante da década de 50 em Mossoró.
Fica nesta reportagem a indignação pelo descaso à memória de Cocota e à Praça dos Seresteiros.

ADENDO

Os próprios irmãos do seresteiro, "Cocota", deveriam dar mais atenção, pois nem fotos do seresteiro não exitem na internet para pesquisas. Vamos, José Messias Lopes, Ozéas Lopes e a cantora Ermelinda Lope, fazer uma biografia do irmão.



GUTEMBERG COSTA



Pesquisador, escritor, historiador, folclorista e conferencista. Estas são algumas facetas de Gutemberg Costa, nascido em Natal, no dia 8 de agosto de 1959. Sua paixão pela cultura popular remonta à infância, quando manteve os primeiros contatos com emboladores de coco e cantadores de viola, nos períodos de férias, em Pendências/RN.

Sobre Gutemberg Costa:

Ático Vilas-Boas da Mota, presidente da Comissão Nacional de Folclore

Dorian Gray Caldas,  artista plástico e poeta

Gutemberg Costa, além de inúmeros artigos publicados em revistas e jornais, já publicou, na área do Folclore, Gota de sangue num mar de lama (1992), Profetas do Nordeste (1994), Zumbi 300 anos depois (1995), O cangaceiro Antônio Silvino e sua presença no Rio Grande do Norte (1996), O riso da batina – anedotário histórico, folclórico e religioso da terra potiguar (1996), A presença de Lampião na literatura de cordel (1997), A presença de Frei Damião na literatura de cordel (1998), Santa Luzia e os olhos na religiosidade do Folclore (1998), A influência do cangaço na música popular brasileira (1998), Santo forte e lembrado, povo curado (1999) e Padre João Maria – o santo de Natal na literatura de cordel (1999).
São inúmeros os estudiosos do cordel em nosso país, principalmente, os jovens das universidades desenvolvendo teses e estudos comparativos das abrangências do cordel das mais diversas especificidades. Destaco, em nosso Estado, estudos da importância dos de Gutenberg Costa. Ressaltamos, também, a contribuição de Veríssimo de Melo... e não esquecendo nunca a contribuição maior de Câmara Cascudo na abrangência de seus "Cinco Livros do Povo" e do "Dicionário do Folclore", obra maior da nossa formação étnica e antropológica."
Gutemberg pertence à geração dos novos expoentes potiguares dispostos a darem continuidade à obra dos seus coestaduanos - ilustres e prodigiosos - no afã de não deixarem no limbo do esquecimento o legado de nossa cultura popular, o qual, sem o cuidadoso zelo de sua parte e dos seus pares, estaria totalmente condenado à poeira do tempo.
Aluízio Mathias, poeta e escritor 
Falar do escritor e pesquisador Gutemberg Costa é contar a sua trajetória incansável pela Cultura Potiguar. Gutemberg Costa trilha pelos caminhos da Literatura de Cordel, do Cangaço, da História das Lutas Populares do Nordeste, do Folclore e da Religiosidade Popular. Publicou inúmeros artigos em vários jornais e revistas especializadas sobre esses temas. Proferiu palestras em vários Seminários e Encontros Culturais, a convite de instituições do país afora. Criou, em 1994, juntamente com o Prof. Adrovandro Claro, o Projeto "Mandacaru" - edições de poesias de cordéis. Quando esteve na Fundação José Augusto, em 1995, idealizou o Projeto "Chico Traíra", criando condições para a publicação de trabalhos inéditos de cordelistas potiguares. Ainda em 1995, foi eleito Conselheiro Municipal de Cultura, em Natal. Foi consultor do Projeto "Poesia Circular II", indicando poetas populares e trovadores para aquela fase de edição do projeto em 1996.

Hoje, atua como sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, da Academia Mossoroense de Letras/RN, da Comissão Paulista de Folclore/SP, do Instituto Memória de Canindé e do Instituto Marrocos de Estudos Sócio-Culturais/CE. Integra o corpo de estudiosos da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC).


O escritor é membro de várias instituições científicas nacionais: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), Associação Estadual de Poetas Populares - Seção Natal e a Comissão Norte-rio-grandense de Folclore (CNF).
Possui 19 obras publicadas, dentre elas: "Natal: Personagens e Populares" - Edição Especial comemorativa ao 4º Centenário da Cidade do Natal; "A Presença de Frei Damião na Literatura de Cordel" - Homenagem ao Ano do Centenário de Nascimento de Frei Damião; e, a mais recente, "Presença do Folclorista Câmara Cascudo na Literatura de Cordel", que mereceu a Menção Honrosa no Concurso Nacional Câmara Cascudo. 
Os próximos livros a serem publicados são: "Dicionário do Papa-Jerimum - Apelidos e pseudônimos do Século XVII ao XXI" e "Frei Damião: Algumas referências bibliográficas" (Em parceria com Mário Souto Maior).
Prêmios literários:
- 1º lugar no Prêmio Manoel Ferreira Nobre, 1998. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. 
- Menção Honrosa no Prêmio Nacional Câmara Cascudo, 1998. Fundação Capitania das Artes.
- Troféu Caju pelo conjunto de sua obra referente à cultura popular, 1998. Promotor cultural Lula Belmont.
- Prêmio Direitos Humanos na Área de Folclore, 1998. CDHMP.

http://www.enciclopedianordeste.com.br/0114.php

Cariri Cangaço chega com força ao facebook

Querida família Cariri Cangaço, às vésperas de nosso Cariri Cangaço 2011, temos a grata satisfação de inaugurar mais um espetacular canal de comunicação e aproximação com nossos muitos amigos de todo o Brasil e do planeta. O Cariri Cangaço que já se consolida como uma das páginas mais visitadas do país sobre a temática cangaço e coisas do nordeste, chega com força ás redes sociais, através do facebook.

Sob a coordenação da área de comunicãção do Cariri Cangaço, que tem a frente o jornalista Heldemar Garcia e Micheline Andrade, o Cariri Cangaço inaugura sua nova fase. Se nossa página na internet já se tornou visita obrigatória para os amantes da cultura nordestina, agora vamos invadir todo o Brasil com essa magia contagiante que só encontramos por aqui...

Jornalista Heldemar Garcia e Micheline; equipe de comunicação e marketing Cariri Cangaço

A você que gosta das coisas de nosso nordeste, que navega pelas redes sociais, te faço um convite: adicione Cariri Cangaço no facebook,e se torne mais um amigo desta grande idéia.

Adicione hoje mesmo Cariri Cangaço no facebook e venha fazer parte desta grande família!

JERÔNIMO VINGT-UN ROSADO MAIA



Vingt-un Rosado Maia, nascido em  Mossoró, no dia 25 de setembro de 1920. Era filho de Jerônimo Rosado Maia, farmacêutico, político; e de Isaura Rosado.  A partir do sexto filho, passou a batizar a numerosa prole enumerando-os, primeiro em português, depois em francês. A partir do 15.º, todos os homens foram chamados de Jerônimo seguido do número correspondente, até Vingt-un.
Cinco mulheres, antes de seu ordinal, receberam o nome da mãe, Isaura. Um dos homens, o nono, também foi chamado Isauro. A família teve ainda um Tércio, uma Maria, uma Vicência, Laurentinos – três ao todo, só um deles numerado – e uma Laurentina.
Integrante de família quase toda de políticos, irmão do ex-governador do Rio Grande do Norte

Ficheiro:Estátua-Dix-Sept-Rosado-Mossoró.jpg

Dix-sept Rosado,

do ex-deputado federal Vingt Rosado e do ex-prefeito de Mossoró Dix-huit Rosado, Vingt-un enveredou para o campo da ciência e da cultura erudita, com destaque para a educação.

Sua formação educacional começou em 1928, quando iniciou o primário estudando com Egídia Saldanha e Delourdes Leite, para depois concluí-lo no Colégio Diocesano Santa Luzia, em 1931. Na mesma escola cursou o ginasial entre os anos de 1932 e 1936. Após essa fase iniciou o curso de pré-engenharia no Ginásio Osvaldo Cruz, em Recife, nos anos de 1937 a 1938. Formou-se em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (atual Universidade Federal de Lavras), Minas Gerais, em 1944.

Vingt-un foi reservista do Tiro de Guerra 42, Mossoró, em 1936, e soldado padioleiro pela Cia Escola de Engenharia, de 1944 a 1945, em Lavras. Após a formatura, em 23 de janeiro de 1945, de volta à terra natal, iniciou o sonho de trazer o ensino superior para Mossoró num projeto que resultaria na instalação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), em 1967, hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

Na luta contra a seca, o maior flagelo do sertão nordestino, dirigiu seus esforços  para a construção das adutoras que viriam a abastecer Mossoró e incentivou a descoberta do petróleo que ajudou no progresso da cidade.

No campo da educação e da cultura, Vingt-un foi professor e fundador de três faculdades, e - segundo o historiador Geraldo Maia - um dos idealizadores da extinta Universidade Regional do Rio Grande do Norte (URRN), hoje Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Pertenceu à Academia Cearense de Farmácia, dentre outras. Foi fundador, professor de Matemática I e II e, por duas vezes, diretor da ESAM, sendo um dos que mais apoiaram sua federalização.

Era professor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Colaborador de revistas na área de geologia, publicou artigos sobre a possibilidade de as terras potiguares possuírem petróleo, posteriormente encontrado. Vingt-un também foi sócio do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) e acadêmico na Academia Mossoroense de Letras (AMOL), da qual foi um dos fundadores.

Vingt-Un Rosado contava que se apaixonou por livros depois de ouvir uma palestra de Luis da Câmara Cascudo em Mossoró. “Ele envenenou todo mundo”, lembra. “Saímos todos apaixonados pela cultura”.


Em 1940, aos 20 anos, escreveu sua primeira obra, Mossoró, contando a história do município, numa edição paga pela mãe.

Em 1949, iniciou um outro marco de sua vida com uma progressiva prioridade: a Coleção Mossoroense. A Coleção tem um vasto acervo, com publicação de livros, teses, folhetos, cordéis, documentários, séries, etc., que falam dos mais variáveis temas, com destaque especial para os assuntos regionais. Dentre os mais de 4.000 títulos da Coleção, mais de mil são livros e mais de 700 dedicados à seca, o que faz dela a detentora da maior bibliografia do País sobre a grande praga do Nordeste. Um dos destaques é O Livro das Secas, que reúne estudos antigos e recentes sobre o tema.

O agrônomo que decidiu se dedicar às letras acabou se transformando no maior pesquisador de assuntos do semi-árido nordestino, do cangaço e também do mossoroísmo, como ele mesmo gostava de chamar os assuntos ligados à sua terra natal.

Em Lavras, no tempo de estudante de agronomia, conheceu a assistente social América Fernandes, com quem casou no ano de 1947, por procuração, após ter concluído o curso e retornado a Mossoró.  O casal teve cinco filhos: Maria Lúcia, Dix-sept Rosado Sobrinho, Lúcia Helena, Leila Rosado e Vingt-un Júnior, que morreu em 1950, uma semana após o nascimento.
No ano de 1968, arriscou na política, candidatando-se a prefeito de Mossoró, porém foi derrotado. Mas, no ano de 1973, foi eleito vereador. Faleceu em 21 de dezembro de 2005, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Levado para Mossoró, foi velado no prédio central da UFERSA, antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM, fundada por ele.

ADENDO

A esposa de Vingt-un Rosado, escritora, professora e assistente social América Fernandes Rosado Maia, "dona América", faleceu no dia 21 de Dezembro de 2009,  no aniversário de quatro anos de morte do seu marido, Vingt-un Rosado. O corpo foi velado na Ufersa e enterrado às 16h, em Mossoró.

O diretor da Coleção Mossoroense, Caio Muniz, lamento a perda, principalmente pela importância que dona América teve para a cultura potiguar. Ele disse também que depois da morte de Vingt-un, a viúva evitava ir à biblioteca da Coleção, apesar de ter sido muita ativa na editora.

“Ela era muito parceira, sugeria títulos, fazia revisões e escreveu obras importantes”, disse sobre a mossoroense que conquistou também a cadeira de número 38 da Academia Norte-Riograndense de Letras.
 

Rodolfo Fernandes O herói da resistência

Um herói quase esquecido
 
 
Há pessoas que nascem em Mossoró mas não são mossoroenses; há pessoas que embora vindas de outros lugares, adotam Mossoró como sua terra e tratam de engrandecê-la, de torná-la cada vez melhor, e com ela crescem, prosperam e, por direito, tornam-se mossoroenses.
 
Para aqueles, Mossoró foi a terra em que nasceram; para esses, Mossoró foi a terra que escolheram para morar. Rodolfo Fernandes pertence a última categoria. Nascido em Portalegre/RN a 24 de maio de 1872, começou sua vida de trabalho muito cedo, sendo ainda adolescente quando se iniciou no comércio na cidade de Pau dos Ferros/RN, emigrando depois para a Amazônia durante o primeiro ciclo da borracha, como tantos outros nordestinos.
Regressou ao Rio Grande do Norte dois anos depois, indo morar na cidade de Macau, trabalhando na indústria salineira para a Companhia comércio, onde construiu salinas e implantou diversas modernidades. Atraído pelo desenvolvimento de Mossoró, veio aqui se estabelecer, casando-se em 1900 com Isaura Fernandes Pessoa, com quem teve quatro filhos: José, Julieta, Paulo e Raul. Já em Mossoró, trabalhou para a grande firma Tertuliano Fernandes & Cia., também construindo salinas e substituindo o tradicional cata-vento para puxar água por um motor a óleo, o que permitia maior aproveitamento das marés. Em 1918 estabeleceu-se por conta própria na indústria salineira.
 
 
Elegeu-se prefeito de Mossoró em 1926. Teve sua memória perpetuada no coração dos mossoroenses por sua atitude decisiva em defesa de Mossoró. De todos os seus feitos, talvez o que tenha lhe dado maior projeção tenha sido a maneira como o mesmo enfrentou a horda de cangaceiros chefiados por Lampião, que na tarde de 13 de junho de 1927 invadiram Mossoró.
 
 
Pretendiam, os facínoras, extorquir uma vultosa quantia para não atacar a cidade. O Cel. Rodolfo Fernandes reagiu negativamente e comandou a defesa da cidade como um grande general, mandando, inclusive, que qualquer pessoa que não fosse participar ativamente da defesa saísse da cidade como medida de precaução. Essa medida, certamente, evitou muitas mortes desnecessárias. Era homem de arrojadas iniciativas de caráter urbanístico. Em sua administração iniciou o calçamento de algumas ruas e da praça 6 de Janeiro, que posteriormente recebeu o seu nome. Construiu também o primeiro jardim público de Mossoró. Um fato curioso é que quando foi iniciado o calçamento em Mossoró, muitos habitantes ficaram insatisfeitos, achando que com o chão coberto de pedras, a temperatura da cidade, que já era em alguns momentos quase que insuportável, iria aumentar. Foi mais uma luta do prefeito para mudar a opinião dessas pessoas, na luta pelo progresso da cidade. O Cel. Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins foi um lutador. Um sertanejo simples, mas de visão voltada para o futuro. Soube como poucos amar Mossoró. “Conseguiu realizar uma obra verdadeiramente notável, dentro dos estreitos limites das finanças do município”, como depõe Vingt-un em seu Mossoró.
 
 
Mas não chegou a terminar o seu mandato. A 16 de setembro de 1927, com a sua saúde abalada, requer licença para tratamento médico no Rio de Janeiro, onde faleceu a 11 de outubro do mesmo ano. E Mossoró chora a sua morte. Várias homenagens foram prestadas em sua memória, tendo sido inclusive criado, em 1963, o município de Rodolfo Fernandes, desmembrado do de Portalegre. De Rodolfo Fernandes ficou o exemplo de homem de visão, pioneiro e libertador, digno das mais altas homenagens do povo mossoroense. E por sua bravura no episódio da defesa da cidade contra os cangaceiros de Lampião, ficou conhecido como “O herói da resistência”. ração".
 
(Transcrito na coluna GERALDO MAIA, no jornal O MOSSOROENSE, edição do dia seis de junho de 2001-quarta feira

CARIRI CANGAÇO 2011 E OS LANÇAMENTOS LITERÁRIOS E ÁUDIO-VISUAL

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Gilmar Teixeira lançará "QUEM MATOU DELMIRO GOUVEIA?"



O livro faz uma análise sobre a polêmica morte do industrial Delmiro Gouveia, com suas contradições e mistérios.
O livro é uma verdadeira odisséia na busca da elucidação dos fatos, confrontando depoimentos e notícias da época, rastreando fatos que passaram despercebidos quando ainda no calor dos acontecimentos.
Vale a boa leitura e o conhecimento dos registros.
A obra estará a disposição durante o Cariri Cangaço 2011.
Para falar com o autor Gilomar Teixeira: (75)- 9117-5594.



LAMPIÃO: SEGREDOS E CONFIDÊNCIAS DO TEMPO DO CANGAÇO é uma das mais expressivas obras do grande mestre Antonio Amaury.
O livro narra fatos desconhecidos dos estudiosos do cangaço e torna-se obrigatório para quem pretende aprofundar seus conhecimentos.
Com apresentação de João de Sousa Lima o livro sai na sua 3ª edição, sendo uma oportunidade para quem ainda não o possui.



2ª Edição da mais completa biografia de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço.
o livro narra do nascimento à morte da cangaceira, assim com pontua coitos, coiteiros e fatos inéditos relacionados com a Região onde Lampião conheceu sua amada:


Cangaceiro Gato: Um Rastro de Ódio e de Sangue é um filme-dcumentário produzido pelo NEC- Núcleo Experimental de Cinema de Paulo Afonso e foi produzido com recursos próprios, em parcerias com os diversos seguimentos culturais da cidade.
A história baseada em fatos reais tornou-se um documento a mais para quem busca conhecimento sobre as histórias do cangaço.
Gato era um índio da tribo Pankararé e foi um dos mais perversos cangaceiros que se tem notícia.


Lampião na Bahia é o mais novo livro de Luiz Ruben, ele é um apanhado dos fatos registrados nos jornais da época. Noticias vinculadas com informes geralmente dadas pelas volantes policiais.
A documentação levou dias para ser pesquisada e torna-se uma excelente fonte de consulta e pesquisa, sendo mais um capitulo à muitos desconhecidos e que servirá para compor o intricado mundo do cangaceirismo.

para falar com o autor:
75-3281-5080 (Empresa Graf Tech)





Gigliola Cinquetti

Por: José Mendes Pereira

letras.com.br

Gigliola nasceu em Verona, no dia 20 de dezembro de 1947, em uma família abastada da Itália. É cantora, atriz, jornalista e apresentadora de programas italiano. Começou a cantar ainda muito jovem e formou-se  no Liceu Artístico de Verona.
Estreou aos 15 anos, em 1963, vencendo o Festival de Castrocaro com a canção "Le strade di notte", de Giorgio Gaber.


No ano seguinte, venceu o Festival de Sanremo de 1964 com a canção Non ho l'età (per amarti), de

Nicola Salerno


e letra de Mário Panzeri.

Dois meses depois, venceu, com a mesma canção, o Festival Eurovisão da Canção, em Copenhague. Das doze edições de Sanremo das quais participou, Gigliola arrematou duas. A segunda foi, em 1966, interpretando "Dio, come ti amo!", de


Domenico Modugno, cujo sucesso levou à produção do filme homônimo, protagonizado pela própria Gigliola.
Em 1973, ganhou o concurso do programa Canzonissima com a canção "Alle porte del sole" — que, reeditada dois anos depois pelo cantor ítalo-americano


Al Martino, chegou à 17ª. posição no Billboard.

En 1974, obteve o segundo lugar no Festival Eurovisão para a canção "Sì" (perdendo para "Waterloo", do grupo sueco ABBA).

ABBA

A versão inglesa dessa canção chegou ao 7º. lugar de vendas na Inglaterra. Essa música levou a RAI a adiar a transmissão da Eurovisão para depois de 12 de maio de 1974, dia do referendo que decidiria revogar (ou não) a Lei do Divórcio. Acreditava-se que a letra — que repetia várias vezes o refrão Sì, sì, sì ("sim") — poderia influenciar o voto dos italianos na opção "sim".


Depois disso, Gigliola se casou com o jornalista Luciano Teodori, ficando vários anos afastada da mídia para se dedicar à família. Voltou em 1981, dessa vez como jornalista, no programa Linea verde, de Frederick Fazzuoli, além de escrever uma coluna semanal para um jornal. Em 1982, apresentou, com Enzo Tortora, o programa Portobello, cantando e dançando o twist. Passou a colaborar com diversos jornais.


Em 1996, apresentou um programa de verão em cinco episódios, intitulado Donne - Viaggio nella storia delle donne italiane, veiculado pela RAI International. Em 1991, conduziu um talk show na televisão de Montecarlo. No mesmo ano apresentou a edição do "Euro Festival".


Além da música, Gigliola sempre gostou de pintura e arte. Algumas capas de seus álbuns, como La Bohème e Mystery, foram elaboradas por ela. Em 1973, ilustrou o livro infantil O pescatelle, de Umbertino di Caprio; Em 1976, foi a vez de Inchistrino, do mesmo autor.
A última participação de Gigliola Festival de Sanremo foi em 1995. Três anos antes, lançou seu último álbum de estúdio — La Poèsie d'une Femme —, que a levou a apresentar-se na televisão francesa.


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