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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

UM SERGIPANO PERIGOSO - OS CRIMES DE BENTO DE FARO MOTA

Por Zózimo Lima

Aconteceu em tempos que se foram. Conto como me narraram, e os fatos têm o cunho da veracidade porque me foram revelados por contemporâneos das sobreviventes vítimas do canibal humano. Muitos descendentes dele por aí andejam, alguns abastados, outros pobres, como terminou o protagonista desta triste história. Era, contudo, honesto em matéria de dinheiro.

Voluntarioso, ríspido, violento e bárbaro como um mongol, da fibra do sanguinário tártaro Gengis Khan, assim era o poderoso e rico Bento de Faro Mota, dono dos engenhos Massapê, Pedrinhas e Tanque do Moura, no município de Laranjeiras, cidade esta que, àquele tempo, tinha cerca de oito padres espalhados pela sede e capelanias.

Bento de Faro Mota, que era figura de relevo nos meios rurais e de importância nos teres e haveres, quando entrava na cidade espalhava pelas ruas o terror que infundiam às populações do alto sertão e litoral as razias sangrentas do crudelíssimo Virgulino Ferreira — o Lampião.

Os escravos temiam-lhe a dureza do olhar feroz, que era prelúdio, logo ao despertar do dia na bagaceira e no canavial, dos açoites tremendos por dá cá aquela palha. Bento de Faro era, além de portador de possíveis taras psicopáticas, dado às libações alcoólicas em alta escala. Descia-lhe, na garganta, não só o saboroso vinho do Porto como, nos intervalos do almoço e do jantar, copázios de aguardente de 40 graus, de mistura com junça e pindaíba.

Para bem se avaliar o grau de crueldade a que era levado Bento Mota, é mister que aqui se conte o trágico episódio, certa tarde, às vésperas da feira semanal do povoado Pintos, hoje Riachuelo, ocorrido no engenho Massapé. Dois simplórios itabaianenses arriaram as suas cargas de gamelas no alpendre anexo à caixaria de açúcar do engenho. Uma das filhas de Bento, ao dar uma carreira em direção à casa-grande, descobrira, levantada involuntariamente a saia, um palmo de perna branca, bem feita, torneada. O tabaréu sem a mínima malícia chamara a atenção do companheiro para o que estava à vista, pensando assim satisfazer à vaidade da jovem sinhazinha. Esta reclamou em altas vozes, tomada de pudor mal compreendido, contra a audácia daqueles broncos almocreves. E contou ao pai, com enfeites de intrigas, o acontecido. Bento, furioso, tomado de súbita loucura, mandara, por escravos truculentos, cortar de chicote e esmagar a pontapés os dois pobres diabos, terminando por atirá-los na fornalha fumegante. 

De outra feita, num domingo, porque o capelão da igreja Bom Jesus não o esperara para começar a missa, Bento de Faro o escorraçara por escravos, fazendo-o embarcar em canoa com a advertência de não mais aparecer para a prática da sua missão sacerdotal. Aquela capela fora, anos depois, quando em ruína, restaurada pelo coronel João Garcez. Os crimes de Bento Mota foram levados ao conhecimento do Imperador, que mandara prendê-lo e processá-lo. Bento fugira e fora procurar proteção em Simão Dias, na pessoa do rábula Galdino de Almeida. Este o conduzira ao Barão de Jeremoabo para ver se por ele poderia fazer algo que o beneficiasse. O Barão era homem austero, bondoso, e justiceiro. Declarara ao advogado Galdino que Bento era um monstro que precisava ser punido rigorosamente. “E se, por acaso — interveio Galdino — lhe batesse Bento à porta pedindo abrigo?” O Barão respondera que, de acordo com os seus sentimentos de cristão, lhe daria a caridade do amparo. — “Pois aqui está o Bento, em sua presença”.

O Barão de Jeremoabo, ao ver aquele homem, de quem era inimigo rancoroso, metido num gibão de couro aos pedaços, magro, escaveirado, barba intensa e grenha alinhavada, irreconhecível à primeira vista, sentiu profunda comoção e, levantando a destra, traçou no espaço um gesto de perdão. E acabou por impetrar ao Imperador benevolência em favor daquele desgraçado que, humilhado, viera pedir-lhe a esmola da piedade.

Bento de Faro Mota terminou seus dias na maior penúria, repelido por todos os que o conheceram no auge da fortuna e da selvageria.

Restam-lhe hoje descendentes, de gênio diferente, homens de bem.

"Correio de Aracaju" – 31/07/57

Material do acervo do pesquisador do cangaço Antônio Corrêa SobrinhoLampião, Cangaço e Nordeste

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OS GARRINCHAS FRUSTRADOS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 10 de novembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crômica 1.587

Soa como badalada forte a renúncia de um time de futebol numa disputa oficial do estado. Em todos os recantos do Brasil encontramos garotos nas várzeas, em terrenos baldios, nos terreiros de casa, em beiras de riachos e lagoas “derretendo-se” na bola. É uma febre arraigada e batida na alma nativa e na brasilidade continental. Muitos abandonam até a escola no sonho doce, extravagante e possível de um brilho futuro nos grandes estádios do país.

Foto (paiaiáfc)

As chamadas crises sucessivas e as más administrações dos clubes pequenos erguem a esperança, plena de vida e felicidade para abatê-la logo à frente transformando-a em murcha frustração. Não é fácil galgar os degraus do futebol, principalmente pelos jovens das periferias, do campinho de terra, do relevo ladeiroso, de ocupação mista com os animais. Garotos bons de bola, repletos de vigor ou de fome, driblando a pobreza e sonhando um dia substituir Garrincha, o gênio das pernas tortas.

Ao conseguir seu estágio para o pequeno time da cidade – aquele que vai disputar o campeonato estadual na segunda ou primeira divisão – o jovem enche-se de orgulho com o início da carreira de seus anseios. É quando seu time não encontra jeito de cobrir as exigências do campeonato; ou guando perde de todos e se desfaz. Aí o futuro Mané Garrincha baixa a cabeça. Voltam às imagens da enxada, da roça, da panela vazia e da barriga oca das noites que parecem não ter fim. 

Os que decidem as paradas estaduais nem notam que hoje seus não adversários vivem um drama social, humano e íntimo de tantas dores juntas. 

E assim vamos caminhando para frente diante das imperfeições encaixadas no mundo velho de meu Deus. Afinal, o trânsito entre riqueza e pobreza tem sempre intensa fumaça no meio. Para os sonhadores, não é fácil escapar pelos árduos caminhos futebol.



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A ESQUERDOPATIA E OS ESQUERDOPATAS

*Rangel Alves da Costa

Uma doença - mais afeiçoada a um transtorno causado por grave e desavergonhado desvio de personalidade - se alastra de forma assustadora: a esquerdopatia. Seu conceito: patologia provocada pela não aceitação da realidade após a perda da dominância, com impulsos obsessivos de defesa do indefensável, além de perigosas tendências de reprimir as perdas através de fanatismos e alucinados ataques contra tudo e todos que não sejam portadores da mesma doença. Seu delírio mais contumaz: É golpe. Sua mais completa alucinação: Fora, Temer!

Para conhecer melhor a definição de esquerdopatia, urge destrinchar sua nomenclatura. Originária do termo idiopatia, uma espécie de doença que leva à subserviência política e social, ao extremismo partidário e à cegueira da verdade real, a esquerdopatia situa-se como um estágio mais crítico da mesma moléstia. Constitui-se num doentio mundo ilusório, onde a única satisfação é culpabilizar os outros pelos próprios erros, lutar com unhas e dentes para a destruição do que vem sendo construído, assenhorear-se do senso de vítima para praticar todos os tipos de atrocidades.

O portador de esquerdopatia afeiçoa-se muito ao lobo em pele de cordeiro, ao medroso que só age de emboscada. Raivoso igual a cão doente, mas só morde através dos outros. Inconformado e prometendo revirar o mundo, porém só age pela mão do outro. Por isso mesmo que se manifesta através de pessoas sem noção crítica da realidade, que não têm condições de se reconhecerem usadas, bem como aquelas que levantam a voz e bandeiras sem ao mesmo saber o motivo de assim fazê-lo.

Suas principais características são o inconformismo, pois teima em negar o que já está comprovado; a fuga da realidade, pois vive num mundo onde só tem validade sua visão partidária; o fanatismo, vez que seu faccionismo partidário chega ao extremo de endeusar lideranças corruptas e até condenadas; o extremismo, pois, através dos outros, utiliza de todas as armas possíveis para a desestabilização; o interesse pessoal, considerando que, muitas vezes, todo o inconformismo diz respeito à perda de benesses e de cargos.


A esquerdopatia se manifesta e se alastra principalmente através da ignorância dos outros. Quando mais a pessoa for jovem, cheia de vigor e de ilusões, mas que não tenha entendimento insuficiente sobre as realidades (ora, dizem que uma estudante fez parte de ocupação pensando que o governo ia proibir a garrafa PET. Saiu quando soube que era contra uma tal de PEC que não conhecia), mais o esquerdopata procura manipulá-la para a prática de ações que somente a ele interessa. O esquerdopata faz assim nos movimentos sociais que ocupam estradas e invadem prédios públicos, na ocupação de escolas, nas passeatas violentas. Enquanto os outros agem, ele se mantém à distância, às escondidas.

As primeiras descrições científicas sobre a doença são originárias da perda de poder pela esquerda. Quando o principal partido político brasileiro da esquerda chegou ao poder, seus partidários se mostravam apenas ansiosos para demonstrar capacidade de transformação de seus líderes políticos perante a encastelada e conservadora elite política brasileira. Mas ao passar a governar, logo ficou patente que os suas principais lideranças possuíam uma mesma patologia: um acentuado desvio de comportamento, com tendência cada vez maior à esperteza, à ilicitude e à corrupção. Uma doença incurável para alguns.

Quando os atos de corrupção perderam o controle e o poder da esquerda começou a desmoronar, então a esquerdopatia começou a se manifestar entre os outrora poderosos esquerdistas. Como não podiam mais defender seus desvios de personalidade, seus anomalias comportamentais e suas ilicitudes, então passaram a contra-atacar. Assim a esquerda, já sem poder e sem moral, não viu outra saída senão tentar, a todo custo, desestabilizar a vida brasileira, incluindo a política e a social. 

Contudo, como ainda assim nada conseguiu - e feito cão raivoso salivando ódio -, passou a agir como em pequenas guerrilhas urbanas. Vivem a cata de qualquer desculpa para invadir escolas, ocupar órgãos públicos, fazer arruaças, transtornar a paz social. Protestam contra a direção do vento, contra o brilho da lua, contra tudo, e sempre esquecendo que um dia foi governante. 

O problema maior é que, perante o afundamento sem volta da esquerda, o caminho da esquerdopatia é se transformar em loucura, ainda que disfarçada. Aí só há um remédio: a lei para colocar o doente em seu devido lugar.

Escritor
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LAMPIÃO E SUAS INFLUENCIAS

Por Virgulino Ferreira da Silva



Em julho de 1934, Virgolino Ferreira da Silva o perverso e sanguinário cangaceiro Lampião com seu grupo, descansava na Fazenda Croatá, no município de Mata Grande, no Estado de Alagoas. 

No momento que jogava cartas (baralho), o rei Lampião foi surpreendido pela volante do tenente Luiz Mariano. O tiroteio foi rápido, não deixando perdas de nenhum lado. 

Tenente Manuel Neto e o sargento Luís Mariano

O que deixou perplexos todos que tiveram conhecimento desse tiroteio, foi a companhia de Lampião no jogo de cartas, um oficial da polícia alagoana, e ainda mais, fardado.

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CRIADOR DO MUSEU DO SERTÃO LANÇA LIVRO EM TERESINA NESTE SÁBADO (22)


O escritor cearense Benedito Vasconcelos Mendes lançou, neste sábado (22), o livro "História da Minha Vida Profissional", durante solenidade na Academia Piauiense de Letras. Benedito é engenheiro agrônomo, foi chefe geral da Embrapa Meio Norte entre os anos de 1997 a 1999 e por conta dos relevantes serviços prestados no Piauí tornou-se cidadão piauiense e recebeu o título de comendador da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí e a Medalha do Mérito Conselheiro José Antônio Saraiva, no Grau de Cavaleiro. 

A obra é autobiográfica. Conta como adquiriu conhecimento sobre o sertão brasileiro diante da sua curiosidade e a busca pela literatura, como as obras de Raquel de Queiroz, Felipe Guerra, Domingos Olímpio, José de Alencar, Gustavo Barroso, José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Guilberto Freire, Juvenal Lamartine, Guimarães Rosa e muitos outros autores para aprender as coisas do Nordeste. Benedito formou-se engenheiro agrônomo, fez mestrado e doutorado. 

Considera-se autodidata. Foi pesquisador por 20 anos e escreveu obras como "Plantas e animais para o Nordeste", "Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável para o Nordeste", "Reflexões sobre o Nordeste", "Plantas das Caatingas", "O semiárido na visão de três grandes homens", "Arte e Cultura do Sertão", "Temas atuais para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte", "Grandes ideias para o desenvolvimento do semiárido". 

Um dos serviços mais relevantes ao Nordeste foi a criação do Museu do Sertão. O escritor conta que, ao longo da vida, foi adquirindo peças muito usadas pelo sertanejo na lida da roça, nas casas de farinha, no trato com a carnaúba, com o mel, na agropecuária. E, assim, foi levando para sua fazenda esse acervo, amealhado desde a década de 1970.

"Doía muito quando eu presenciava as agroindústrias do passado se esvaindo pelo tempo entre o Piauí e o Ceará. Eram estruturas altamente resistentes, como miolo de aroeira, elas caíam no desuso e se acabavam. Eu tinha ganho do meu tio avô, Oriano Mendes, uma bulandeira toda feita de cedro em 1937. Ela tem que ser testemunha de como era o modo de vida dos nossos entes passados. Comecei a oferecer aos museus e eles não tinham condições de receber. Então, eu pensei: ou eu faço um lugar para receber essas peças ou as futuras gerações não terão oportunidade de conhecer estas peças que foram de grande importância num passado recente. Então comecei a montar na minha fazenda em um armazém de peças antigas do sertão e assim fui transformando a fazenda. O pátio era todo ornamentado com peças antigas. Em 2003 eu passei a abrir a minha fazenda para o público e dei o nome de museu. É um museu que representa uma civilização da seca e o Brasil precisa observar, os historiadores precisam verificar que essa civilização é diferente e que chamamos de civilização da seca, formada pela miscigenação de três etnias. O sertão que o museu se preocupa é o semiárido. Este sertão quente e seco do Nordeste, com suas secas periódicas e catastróficas, com seus solos rasos, pobres, pedregosos e arenosos, sua vegetação raquítica e espinhenta, deu origem a uma civilização", conta.

Toda essa experiência de vida fez surgir o livro "História da Minha Vida Profissional", que já foi lançado em Natal e neste sábado será apresentado ao público piauiense em solenidade na sede da APL, com a presença de amigos, como o senador Elmano Férrer, e acadêmicos.

http://cidadeverde.com/noticias/232618/criador-do-museu-do-sertao-lanca-livro-em-teresina-neste-sabado-22?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

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"PARAÍBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO"


Com muito orgulho de um juruense nato para a Paraíba para o Nordeste e para o Brasil. Um livro épico e único com a história do cangaço em solo paraibano com cidades e regiões por onde cangaceiros deixaram um rastro de sangue suor e lágrimas. O flagelo de um tempo que o tempo não esquece.


Obrigado Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande Do Norte e Bahia pelos pedidos de Exemplares.


Obrigado Sousa, Cajazeiras, Nazarezinho, Lastro, São José de Piranhas, Princesa Isabel, São José de Princesa, Juru, Tavares. Obrigado, Sertão, que foi rota do cangaço!

Para adquirir esta obra entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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CASA VELHA QUE LAMPIÃO SE ARRANCHOU NA CIDADE DE QUEIMADAS( SERTÃO DA BAHIA)

https://www.youtube.com/watch?v=ABee-qVTmcM 

Enviado em 21 de janeiro de 2011
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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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PARALISAÇÃO UNIFICADA NA SEXTA-FEIRA ( 11 DE NOVEMBRO )


De: Comunicação ADUERN <comunicacaoaduern@gmail.com>
Data: 9 de novembro de 2016
Assunto: PARALISAÇÃO UNIFICADA NA SEXTA-FEIRA (11 DE NOVEMBRO)
Para: Associação dos Docentes da UERN <aduern@gmail.com>

Conforme calendário de lutas definido em Assembleia da categoria, os/as docentes e técnicos da UERN paralisarão todas as suas atividades na próxima sexta-feira (11).

Em Mossoró, será realizado um ato unificado por diversas categorias em frente às instalações do INSS (Rua Aldemir Fernandes, s/n, Bairro Aeroporto , próximo à antiga sede da central do cidadão). Na data, serão realizadas manifestações em todo o país contra o pacote de medidas que atingem em cheio o funcionalismo público.

Convidamos todos os professores e professoras a se integrar à manifestação, que terá início às 7h com um café da manhã. Posteriormente serão feitas intervenções destacando a luta contra os atrasos salariais, a PEC 241 (agora PEC55, no Senado) e a (contra) reforma na previdência.   

Às 10h os manifestantes sairão em carreata, realizando um ‘buzinaço’ até a Praça do PAX, no centro de Mossoró, como forma de publicizar os ataques que os servidores vêm sofrendo no último período. 

Jornalista
Cláudio Palheta Jr.
Telefones Pessoais :
(84) 88703982 (preferencial) 
Telefones da ADUERN: 

ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidente da ADUERN
Lemuel Rodrigues

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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RECIFE VOLTA AOS ANOS 1930 PARA FILME SOBRE MARIA BONITA

Letícia Colin durante gravações do A Costureira e o CangaceiroFoto: Bruno Campos/Folha de Pernambuco.

O RJ tem imagens das gravações no Recife Antigo

Por: Amanda Figueirôa em 08/11/16 às 11H18, atualizado em 08/11/16 às 11H24

As gravações do longa de ficção, “A Costureira e o Cangaceiro”, que conta a história de Maria Bonita, direto dos anos 1930, encerrou nesta terça , 8, no Recife Antigo. O diretor Breno Silveira participou das filmagens na terrinha e pediu para fechar algumas ruas do bairro para que pudessem filmar a história roteirizada por Patrícia Andrade, que vai virar cinema em 2017, e, posteriormente, minissérie da Globo.

 Foto: Gravações no Recife Antigo - Créditos: Bruno Campos/Folha de Pernambuco

 Aliás, as gravações ocorreram na casa de festas Barrozo, que fica na rua da Aurora, e no prédio do Santander Cultural, além de Olinda, e no município de Piranhas, em Alagoas.
O RJ tem clique da última gravação, que contou com participação de 70 figurantes e da atriz Letícia Colin, que viverá a personagem “Lindalva” filha da baronesa Margarida, que, por sua vez, é a personagem da atriz pernambucana Mônica Feijó.

Foto: Figurantes 
Créditos: Bruno Campos/Folha de Pernambuco

 
Foto: Gravações no Recife Antigo
Créditos: Bruno Campos/Folha de Pernambuco

Foto: Gravações no Recife Antigo

Créditos: Bruno Campos/Folha de Pernambuco

http://www.folhape.com.br/robertajungmann/acontece/acontece/2016/11/08/NWS,5541,76,503,ROBERTAJUNGMANN,2467-RECIFE-VOLTA-AOS-ANOS-1930-PARA-FILME-SOBRE-MARIA-BONITA.aspx

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LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

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CORONEL JOÃO SÁ...GRANDE COITEIRO DE LAMPIÃO..

Por Volta Seca
Foto da entrada da casa do Cel. João Sá (foto de Paulo Oliveira)
Fonte: meussertões.com.br

A Fazenda Nossa Senhora de Brotas, que pertenceu ao poderoso coronel João Gonçalves de Sá e abriga a capela em homenagem à santa e a antiga mansão do mais conhecido chefe político de Jeremoabo tem destino incerto. Desde que foi comprada pelos empresários Marco Dantas, Deri e Beto do Caju não se sabe o que será feito com este patrimônio histórico e cultural.

https://tokdehistoria.com.br/tag/joao-goncalves-de-sa/

Quando a fazenda instalada em terras registradas desde o século 17 foi vendida na primeira década dos anos 2000, circulou na cidade que ela seria transformada em universidade e museu. A realidade hoje é bem diferente. O local foi loteado e estão sendo construídas imóveis que serão colocados à venda no entorno da parte histórica, onde está a Mansão dos Sá e a Capela de Nossa Senhora de Brotas.

De acordo com o ex-secretário de Educação do município, Pedro Son, a prefeitura deveria ter comprado a propriedade há anos, mas isso não foi feito. Pedro cogita que os donos da fazenda pretendem ganhar tempo para negociar com o município a residência do coronel, que está fechada e tem partes em ruínas, e a igrejinha. Na fazenda, um vigia, que também coordena as obras em andamento, informa que os patrões estão viajando e que não sabe o que será feito do local, onde a visitação é permitida.

A história do que viria a ser a fazenda dos Gonçalves de Sá começou no início do século 17 quando foi construída a primeira capela de Nossa Senhora de Brotas. No local, padres catequisavam os índios. Em março de 1669, porém, Francisco Dias D’Ávila, neto de Garcia D’Ávila, que chegou à Bahia com Tomé de Souza e tomou posse das terras que margeavam o rio São Francisco, estendendo-se para o norte pelos sertões de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí, incendiou a igreja. A ação foi represália aos missionários que se recusavam a escravizar os indígenas.

Por volta de 1778, quando a freguesia de São João Batista de Jeremoabo do Sertão de Cima possuía apenas 32 casas e 252 habitantes – apenas cinco eram brancos – uma nova igreja dedicada à mesma santa servia como local de refúgio e devoção para os escravos.

De mansão construída ao lado da capela, João Sá (1882-1958) avistava toda a dimensão de seu canavial. Sua casa também servia de palco de grandes festas e para receber visitantes ilustres trazidos do Rio de Janeiro pelo filho do coronel. Um deles, foi o médico e compositor mineiro Joubert de Carvalho, que passou uma temporada em Jeremoabo, compôs o hino da cidade e teria se apaixonado pela filha do coronel.

COITEIRO DE LAMPIÃO:

O coronel João Gonçalves de Sá também ficou conhecido por ser um dos mais importantes “coiteiros” de Lampião e seu bando. Com patente da Guarda Nacional, exercendo o cargo de deputado estadual pelo PSD (depois seria prefeito de Jeremoabo), Sá conheceu o cangaceiro na localidade de Sítio do Quinto, quando viajava para Salvador, em 1928. Lampião propôs que ele e o pai, Jesuíno Martins, fizessem parte de sua rede de protetores em troca de favores. Pediu também 200 mil réis, que foram dados pelo coronel.

A partir daquele momento, toda vez que o cangaceiro chegava em Jeremoabo, se escondia por trás da serra numa caverna e mandava seus homens buscarem mantimentos para o bando na propriedade do coronel. O político tirava vantagem do acordo feito com Lampião. Segundo moradores mais antigos da cidade, Sá mandava o cangaceiro ameaçar os fazendeiros que se recusavam a vendê-las por baixos valores. A opção era entregar a propriedade ou morrer.

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