Seguidores

sábado, 27 de janeiro de 2024

MEU GENERAL SEM ESTRELAS - SEBASTIÃO DIAS - CANTA: THALISSON SOARES

 Por José Di Rosa Maria

https://www.youtube.com/watch?v=n7u-kv4_FCw&ab_channel=Jos%C3%A9DiRosaMaria

Autor: Sebastião Dias Interpretação: Thalisson Soares

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AMOR SEM DEMAGOGIA.

Por José G. Diniz


 Amor sem demagogia
Puro fiel e verdadeiro
Foi do filho do carpinteiro
Jesus amado por Maria
O soberano não queria
Não aceitava cocega em seu pé
Seu amor era de luz e fé
Sem sentir nenhum complexo
Nunca imaginou em sexo
O homem de Nazaré.

https://www.facebook.com/josegomesd

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FOLHA CAÍDA

Por Hélio Xaxá

Link da imagem - https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=122144021102067723&id=61552031705766&mibextid=Nif5oz

Já fui um galho viçoso
De árvore genealógica
Marido e pai generoso
Hoje, figura mitológica
Raízes e tronco fortes
Gerei belicosos frutos
Porém, erros e sortes
Tosaram os usufrutos
Sou eu uma folha caída
Que ninguém percebe...
E ela me pisa, distraída.
Dei água à quem bebe
Hoje, sou sopro de vida
Que sua alma embebe.


https://www.facebook.com/photo/?fbid=122144021066067723&set=a.122103501824067723

http://blogdomendesemendes.blogspot.com



DONA GENEROSA COITEIRO DE LAMPIÃO.

Por O Caçador de Histórias 

https://www.youtube.com/shorts/dI1bONWVPv8

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

𝑁𝑂 𝑃𝑂́𝑆 𝐶𝐴𝑁𝐺𝐴𝐶̧𝑂

Por Jaozin Jaaozinn

O agora Ângelo Roque da Costa que, no cangaço, era conhecido como Labareda, com seus 65 anos de idade, sentado e acendendo um cigarro na cidade de Salvador.
Após cumprir seis anos na cadeia (onde era para ser comprido cerca de 120 anos), se transformou em um pacato cidadão. Dentre os trabalhos que o velho cangaceiro praticou após a sua soltura, o que mais marcou foi o seus serviços para o Instituto Nina Rodrigues e no Conselho Penitenciário. O velho bandoleiro e ex-chefe de grupo, que entrou no cangaço no final da década de 1920 e travou inúmeros combates com as forças volantes, sendo elas os seus maiores inimigos, foi pai de cinco filhos militares.
Em reportagem de Anísio Félix para a Revista Manchete, pergunta para o temível Labareda quantas pessoas o mesmo matou. Ângelo responde : “𝐄𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐢 𝐧𝐢𝐧𝐠𝐮𝐞́𝐦, 𝐞𝐮 𝐬𝐨́ 𝐩𝐮𝐱𝐚𝐯𝐚 𝐨 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨. 𝐀𝐬 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐞́ 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐚𝐯𝐚𝐦.” Porém, não foram somente as "balas" que mataram os seus inimigos e muito menos os inocentes. Por várias vezes eram torturas, "montarias" (consistia de furar o volante com um punhal na região da clavícula), murros e estupros, tanto vindo de sua parte quanto a de seus comandados.
𝐅𝐎𝐍𝐓𝐄: 𝐑𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐌𝐚𝐧𝐜𝐡𝐞𝐭𝐞/𝐑𝐉 - 1969.
.𝘊𝘈𝘕𝘎𝘈𝘊̧𝘖 𝘉𝘙𝘈𝘚𝘐𝘓𝘌𝘐𝘙𝘖.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

'UM DIA DESCUBRI QUE CANTAVA".

Acervo da Aucioni Protetora.

O meu filho mais velho João Carlos estava morrendo e eu já tinha perdido 2 filhos e não queria perder mais um.
Eu não tinha dinheiro pra cuidar do meu filho e ouvi no rádio que o programa do Ary Barroso de calouros Nota 5, estava com o prêmio acumulado. Não sei como, mas eu sabia que ia buscar esse prêmio!
Fiz a inscrição e me avisaram que eu precisava ir bonita. Mas eu não tinha roupa nem sapatos, não tinha nada! Então, eu peguei uma roupa da minha mãe, que pesava 60kg e vesti, só que eu pesava 32kg, já viu né? Ajustei com alfinetes. Tudo bem que agora é moda ne? Hoje até a Madonna usa, mas essa moda aí fui eu que comecei viu? Alfinetes na roupa é muito meu, é coisa de Elza!
No pé coloquei uma sandália que a gente chamava de “mamãe tô na merda”, e fui!
Quando me chamaram, levantei e entrei no palco do auditório. O auditório tava lotado, todo mundo começou a rir alto debochando de mim
Seu Ary me chamou e perguntou:
_ O que você veio fazer aqui?
_ Eu vim Cantar!
_ Me diz uma coisa, de que planeta você veio?
_ Do mesmo planeta seu Seu Ary.
_ E qual é o meu planeta?
_ PLANETA FOME!
Ali, todo mundo que estava rindo viu que a coisa era séria e sentaram bem quietinhos.
Cantei a música Lama.
O Gongo não soou e eu ganhei, levei o prêmio e meu filho está vivo até hoje, graças a Deus!
De lá pra cá, sempre levo comigo um Alfinete.
Naquela época eu achava que se tivesse alimentos pros meus filhos, não teria mais fome. O tempo passou e eu continuei com fome, fome de cultura, de dignidade, de educação, de igualdade e muito mais, percebo que a fome só muda de cara, mas não tem fim.
Há sempre um vazio que a gente não consegue preencher e talvez seja essa mesma a razão da nossa existência.'
Elza Soares (1937-2022)

https://www.facebook.com/photo/?fbid=7476122629074089&set=a.480587875294301

http://blogdomendesemendes.blogspot.com