Por Jaozin Jaaozinn
O agora Ângelo Roque da Costa que, no cangaço, era conhecido como Labareda, com seus 65 anos de idade, sentado e acendendo um cigarro na cidade de Salvador.
Após cumprir seis anos na cadeia (onde era para ser comprido cerca de 120 anos), se transformou em um pacato cidadão. Dentre os trabalhos que o velho cangaceiro praticou após a sua soltura, o que mais marcou foi o seus serviços para o Instituto Nina Rodrigues e no Conselho Penitenciário. O velho bandoleiro e ex-chefe de grupo, que entrou no cangaço no final da década de 1920 e travou inúmeros combates com as forças volantes, sendo elas os seus maiores inimigos, foi pai de cinco filhos militares.
Em reportagem de Anísio Félix para a Revista Manchete, pergunta para o temível Labareda quantas pessoas o mesmo matou. Ângelo responde : “𝐄𝐮 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐢 𝐧𝐢𝐧𝐠𝐮𝐞́𝐦, 𝐞𝐮 𝐬𝐨́ 𝐩𝐮𝐱𝐚𝐯𝐚 𝐨 𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨. 𝐀𝐬 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐬 𝐞́ 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐚𝐯𝐚𝐦.” Porém, não foram somente as "balas" que mataram os seus inimigos e muito menos os inocentes. Por várias vezes eram torturas, "montarias" (consistia de furar o volante com um punhal na região da clavícula), murros e estupros, tanto vindo de sua parte quanto a de seus comandados.
𝐅𝐎𝐍𝐓𝐄: 𝐑𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐌𝐚𝐧𝐜𝐡𝐞𝐭𝐞/𝐑𝐉 - 1969.
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