Seguidores

domingo, 17 de setembro de 2017

CORONEL

*Rangel Alves da Costa

Casarão, casario, sobrado, residência suntuosa, lar senhorial...
Em meio ao latifúndio ou mesmo na cidade de onde comanda destinos e vidas, ali o endereço do poder, do mando, da ordem, da assistência e do auxílio, mas também da cega obediência.
Entre a ira e a devoção, o temor e a adoração, a imponência em pessoa...
Um homem e sua biografia incerta. Ora nascido na pobreza dos iguais, ora vindo ao mundo em berço de ouro. Quase sempre, contudo, tendo de lutar para estabelecer seus limites de poder e riqueza.
Mas de que se fala, estando-se diante de um espelho da história?...
Fala-se do coronel. Aquele mesmo dos livros de história, desbravador dos mundos distantes e das terras sem-fim, semeador dos louros cacaueiros, enlaçados no poder político local, regional e nacional, segundo tão bem descreveu Jorge Amado.
Mas do que se fala ainda mais?...
Fala-se do coronel nordestino, sertanejo, patenteado no poder político, no mando de vidas, na manipulação de situações, na transformação da política em uma extensão de seus próprios latifúndios. Aquele coronel de mansidão perigosa e sanguinária.
Há um solene instante. Lá vem o coronel...
Envolto no brilho oloroso do cacau, das terras do sem-fim, do poder e da influência, na varanda do casarão desponta o coronel. A citação do seu nome já motiva medo, temor e reverência, afinal ninguém sabe se o mesmo chegará com uma chibata à mão.
Há um olhar de respeito e acatamento. Vem chegando o coronel...
Não é apenas um homem, não é apenas o homem, é o coronel. Depois que a porta se abriu, em passos lentos, comedidos, eis a figura imponente do senhor de fama e glória. A terra chega a tremer e o homem a se ajoelhar.
Há um reconhecimento devotado do próprio ambiente. Ali chegado o coronel...
Parece uma fotografia antiga, uma moldura cravejada de riqueza e poder, uma feição que remonta ao latifúndio nascido da terra nua, num tempo de vinditas e conquistas. Um cheiro de lavanda francesa, mas aroma impregnado da putrefação sanguinária.
A cadeira de repouso se embala à sua presença. Espera o coronel...
De seu olhar brilhoso e penetrante se avista aquele mundo de terras do sem-fim que os livros ainda relembram como um tempo de nobre pujança. Mas a história é ele mesmo: o coronel.
Pessoas se achegam. Todos desejam servir ao coronel...
Mas não lhe interessa mais as guerras sangrentas de antigamente. O seu mando não mais é forjado na tocaia, na emboscada, na violência. Os seus desafetos são combatidos pela arte do poder.
Uma missiva lhe chega às mãos. É um governante implorando apoio...
Não precisa mais confrontar o inimigo. Sua fama submeteu as desavenças. Dali da cadeira ordena somente que lhe chegue um bom charuto, um cálice de vinho, um amigo em proseado.
Haveria de se pintar seu retrato para a posteridade. Mas como seria?...
Difícil um retrato único, uma síntese retratando sua imponência. Talvez um homem com seu terno de linho branco com lenço de seda, um senhor vestido em corte do melhor alfaiate, um nobre com seu bigode bem cuidado, de charuto à mão e chapéu importado.
Por que aqueles olhares apreciam tamanha elegância, se tantas vezes o branco do terno apenas oculta as vermelhidões dos sangues tantas vezes respingados nos desafetos?
Pela ilusão do poder. Pelo poder de ilusão do mando. Os olhares submissos e amedrontados já não avistam o passado nem as nódoas de sangue, mas tão somente a nobreza ali representada na rígida e fria imponência.
Mas os coronéis se foram, e o que restaria para relembrar sua personalidade, sua importância histórica, seu brio coronelista?
Sua roupa, seu vestir, seu terno. Seu terno de linho branco, suas vestes emoldurando um tempo de grandes tocaias, de emboscadas, de mortes pelas terras do sem-fim. Seu terno importado, sua flor na pele, seu cajado cravejado de diamantes. E no demais as armas mais infames possíveis.
Há que se relembrar tão perigoso poder, há que se falar ainda nesta nobreza tão avultosa à dignidade humana?
Tudo é história. E o coronel é a história ainda viva de um tempo não esquecido. E jamais esquecido por que seus resquícios permanecem em outros e modernos coronéis. Não com o destemor e, tantas vezes, a nobreza do velho coronel, mas no mesmo poder de mando.
Os livros apenas relembram seus cuspes secando enquanto as ordens estavam sendo cumpridas. As páginas de hoje apenas dizem de mundos nas mãos de uns poucos homens e do quanto eles eram capazes de fazer para a manutenção de seus interesseiros. A força, o império da força.
Os casarões já estão, na sua maioria, em escombros. As varandas já não possuem cadeiras de balanço esperando aquele dono de mundo balançar seus pensamentos e redemoinhos.  Os jagunços baixaram as armas. Mas as tocaias continuam.
O tempo amarelou, definhou o termo de linho branco. O coronel é apenas um fantasma. Mas como continua assustando perante o coronelismo de agora.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HOJE A SENHORA ESTARIA FAZENDO 78 ANOS...

Por Candida Lacerda
Poetisa pombalense Maria do Bom Sucesso de Lacerda Fernandes

Parabéns, Mainha! 

Apesar de já não estar presente o dia continua a ser seu. Gostaria que as coisas fossem diferentes e que ainda estivesse aqui... Só desejo que esteja em paz e descansando. 

Continuarei a honrar seu nome e a relembrar com muita saudade todos as memórias lindas...

Te amo eternamente...


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FESTA DO ROSÁRIO DE POMBAL


Quando a Igreja do Rosário de Pombal passou a ser administrada pelos negros, cabia ao sacristão *zelador, as seguintes obrigações , segundo regimento eclesiásticos de 1895.


"Art. 34. Ao sachistão incumbe: 

§ 1º. Zelar os ornamentos da capella e utensílios da Irmandade, sendo responsável por qualquer extravio ou deterioramento por negligencia sua.

§ 2º. Ter sob sua guarda a chave da capella e abri-la todas as vezes que necessário for.

§ 3º. Tocar seis signaes por cada irmão que fallecer ou filhos dois irmãos, sendo maiores de sete annos e menores de quatorze e do sexo mascolino, e maiores de sete e menores

de doze, sendo do sexo feminino, tudo isto gratuitamente.

Art. 35. O sachistão perceberá todos os emolumentos taxados na tabela deste Bispado e mais cem reis por cadasegnal ou repique que tocar. (Compromisso Eclesiástico) "


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O CANGACEIRO ANTÔNIO FERREIRA, IRMÃO DE LAMPIÃO.

Por Antônio Neto

Antônio irmão de Lampião conhecido como Antônio Ferreira, ocupou um lugar de destaque no cangaço, ao lado de seu irmão Virgolino. Era um homem valente e às vezes impulsivo. Sua alcunha era Esperança. A sua morte foi uma perda irreparável para Virgolino e seu grupo. Sem ele, o grupo reduziu significativamente o poder de fogo e ficou mais fraco. A prova disso foi o revés que o grupo do Rei do cangaço sofreu em Mossoró, onde saiu no prejuízo.

Estudando os processos de Antônio Ferreira no âmbito do cangaço, observei que, de início, era ele quem comandava as ações criminosas do grupo, enquanto Virgolino figurava na condição de coadjuvante. O que digo pode ser visto nos autos, em que estava envolvido, entre estes, o do saque no sítio Bom Sucesso no município de Triunfo, em 1923 e muitos outros, onde pouco se falava de Virgolino e, sim de Antônio Ferreira. Não obstante, Antonio por não ter perfil de liderança passou o comando da tropa para Virgolino.


Antônio foi registrado civilmente sem sobrenome, como se pode ver em sua certidão de nascimento anexada a este artigo. Por ser filho de José Ferreira, tornou-se conhecido como Antônio Ferreira ou Antônio Ferreira da Silva. Pelo fato de não existir registro oficial com seu sobrenome, não se pode dizer, com certeza, qual o nome completo ou correto do primogênito de José Ferreira dos Santos. Por essa razão poderia ser chamado de Antônio, vulgo Antônio Ferreira ou Esperança, suas verdadeiras alcunhas no cangaço.

Ouve-se muito dizer, bem como consta em alguns livros, que Antônio Ferreira era filho de Venâncio Nogueira e não de José Ferreira dos Santos. Os que sustentam essa proposição, afirmam que José Ferreira quando se casou com dona Maria Vieira do Nascimento (casamento eclesiástico) ou Maria Sulena da Purificação (casamento civil), ela já se encontrava grávida de Antônio. Esta afirmação não se sustenta, uma vez que o casamento de José Ferreira com dona Maria vieira, no eclesiástico, ocorreu no do dia 13 de outubro de 1894, conforme, em anexo, o assento de casamento de José Ferreira registrado na Paróquia do Bom Jesus dos Aflitos, na freguesia de Floresta, no estado de Pernambuco. Enquanto isso se pode afirmar que Antônio nasceu em 15 de julho de 1895, de acordo a certidão de registro civil do mesmo, anexada a este texto. Portanto, quando Antônio nasceu, já se havia passados nove meses e dois dias do matrimônio de José Ferreira, o que deixa bem claro que dona Maria, mulher de José Ferreira, não se encontrava grávida quando se casou. Porquanto, essa história de Antônio Ferreira, não ser filho de José Ferreira, não há fundamento, ou seja, são frutos da imaginação. Em conformidades os registros oficiais juntados a este trabalho, o primeiro filho de Dona Maria Vieira é, de fato e de direito, filho legítimo de José Ferreira dos Santos.


Anexos:
Assento de Casamento de José Ferreira dos Santos.
Certidão civil de Antônio, filho de José Ferreira.

Assentos de casamento registro nº 80.
Assento de casamento de José Ferreira dos Santos com Maria Vieira do Nascimento, também chamada de Maria Sulena da Purificação, Maria Vieira da Solidade e Maria Lopes.
Local: Paróquia do Bom Jesus dos Aflitos Frequesia de Floresta-PE.
Livro Nº: 7
Registro Nº 80.
Data: 13/10/1894. Padre celebrante: Cônego e Vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres.
Transcrição do assento de casamento de José Ferreira dos Santos, pai de Virgolino, o Lampião.

Aos treze de outubro de mil oitocentos e noventa e quatro, nesta Matriz, perante Joaquim Vieira de Mattos e Manoel Ferreira dos Santos, assisti juntos s.c[…] o recebimento matrimonial de José Ferreira dos Santos com vinte e dois anos de idade, filho legítimo de Antônio Ferreira dos Santos Barros e Maria Francisca da Chaga, com Maria Vieira do Nascimento com vinte anos de idade, filha legítima de Manoel Pedro Lopes e Jacoza Vieira do Nascimento. Os nubentes são naturais e moradores nesta freguesia de Floresta. De que mandei passar este termo que assino.

Cônego e Vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres.

Certidão do Registro Civil de Antônio, irmão de Lampião, conhecido como Antonio Ferreira.


Antônio Neto é escritor, pesquisador, biógrafo, dicionarista e poeta. Membro da Academia Serra-Talhadense de Letras, Academia Recifense de Letras e da União Brasileira de Escritores.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Se você quiser saber mais um pouco sobre a paternidade de Antonio Ferreira da Silva adquira já o livro: "Lampião a Raposa das Caatingas" do escritor José Bezerra Lima Irmão através deste e-mail: franpelima@bol.com.br.


Fonte: facebook
Página: José João Souza
Escrito por: Antônio Neto
Grupo: Ofício das Espingardas
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/permalink/894090540755063/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ESCRITOR E HISTORIADOR POMBALENSE RECEBERÁ O DIPLOMA DE AMIGO DO MUSEU DO SERTÃO EM MOSSORÓ/RN

Por José Romero de Araújo Cardoso

Destacada personalidade sempre presente no que diz respeito à História Nordestina, José Tavares de Araújo Neto vem se tornando respeitado em todos os quadrantes regionais devido à forma séria e compenetrada quando os assuntos são temas ligados ao Nordeste Brasileiro.

Prof. Benedito Vasconcelos Mendes e o escritor e historiador pombalense José Tavares de Araújo Neto no Cariri Cangaço Exu 2017 — com Benedito Vasconcelos Mendes.

Frequentador assíduo de eventos importantes, como o Cariri Cangaço, o renomado Escritor e Historiador pombalense tem contribuído magistralmente para o fomento de nossa riquíssima cultural regional.

Quando da realização do Cariri Cangaço Exu 2017, José Tavares de Araújo Neto encontrou-se com o Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), do Instituto Cultural do Oeste Potiguar e curador e mantenedor do Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde, localizado na Estrada da Alagoinha, Zona Rural do Município de Mossoró/RN, firmando sólida amizade.


Sensível às causas cultuais nordestinas, Prof. Benedito Vasconcelos Mendes constatou de imediato a grandeza e o compromisso que embasam a trajetória cultural do renomado pombalense, tendo, recentemente, decidido conceder ao pombalense José Tavares de Araújo Neto o diploma de AMIGO DO MUSEU DO SERTÃO.

A solenidade de entrega da importante honraria ocorrerá no dia 13 de outubro, quando reitores, professores, estudantes, empresários, etc. estarão visitando o Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde.

Intelectual brilhante, nordestinófilo de primeira grandeza, José Tavares de Araújo Neto é um dos mais importantes representantes da geração consciente que o Nordeste precisa ser valorizado como forma de reconhecer a autenticidade da construção coletiva efetivada na Terra do Sol.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo (UFPB). Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografai e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA - UERN). Escritor. Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP) e da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM).

https://www.facebook.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RÁBULA DEU LIBERDADE À CANGACEIRA DADÁ

Por guilherme Machado

O rábula que deu liberdade definitivamente a Cangaceira Dadá. 


Foi em 1942 que Cosme de Farias Advogado dos pobres como era conhecido em Salvador Bahia. 


Consegui junto ao tribunal de Justiça da Bahia um habeas corpus de soltura para a senhora Sergia Ribeiro da Silva, mais Conhecida como Dadá, mulher do Cangaceiro Corisco.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=704497849759162&notif_t=group_highlights&notif_id=1505653362992060

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS ALVES DE MELO E A LENDA DO CARVOEIRO: HISTORIADORDE MOSSORÓ PESQUISA FAMÍLIAS DO ALTO OESTE

Por  Franklin Jorge

Há mais de 20 anos estudando as primitivas famílias da região da zona oeste, tendo publicado alguns trabalhos sobre genealogia: “Os Vitorinos da Caieira”, “Lunário Perpétuo – um veio dos Nunes Reis”, “Delmiro Rocha – história, origem e descendência”, Misherlany Gouthier, procurou através deste livro - “Os Alves de Melo e a Lenda do Carvoeiro” traçar a árvore genealógica da família Daniel, de Almino Afonso, com ramificações em Patu e em algumas cidades da Paraíba.


Remonta o novel título a origem do famoso bandoleiro Jesuíno Alves de Melo, por alcunha Jesuíno Brilhante, que tendo se tornado um “fora da lei”, deixou seu nome registrado nos anais da história do cangaço. Se aprofundando nos seus ancestrais, o autor identificou o seu parentesco com Jesuíno Brilhante, derimindo algumas dúvidas e trazendo à tona novas informações a cerca do Brilhante, bem como contextualiza no tempo e no espaço vários temas e assuntos de interesse da sociologia e da genealogia.

Daniel Alves de Melo, patriarca da família Danié, como é tratada popularmente, tendo nascido no Tuyuyu, lugar-tenente dessa família, que possui suas origens na Paraíba e no Ceará entrelaçada com os Alves Maia, Nascimento, Andrade. Constituiu uma prole de 19 filhos, advindos de três casamentos. Por volta de 1900 se radicou na Caieira, no sítio Carvoeiro, onde construiu as bases de sua família e onde ficou conhecido no reduto que formaria o maior núcleo populacional dessa gens, sertanejo da velha estipe, moldado nos velhos tratos patriarcais.

O livro resgata a história do patriarca desde seu nascimento por volta de 1867, trazendo em seu escopo uma vasta gama de informações aguerridas em pesquisa de campo, bibliográfica, cartórios, igrejas e inscrições tumulares, num desmedido esforço à pesquisa histórica e genealógica.

Patrocinado pela Prefeitura Municipal de Almino Afonso, terra natal do autor, se caracteriza como um dos trabalhos de maior fôlego nos últimos 10 anos, tendo levado cerca de 15 anos para ficar pronto.
O Lançamento acontece durante a Semana de Cultura do município e dos festejos do padroeiro da cidade Sagrado Coração de Jesus, no dia 16 de setembro, as 20:40h, na praça Aurino Carlos, centro.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AMARP - ACADEMIA MOSSOROENSE DE ARTISTAS PLÁSTICOS - 16.09.2017 - PRIMEIRA REUNIÃO - ESCOLA DE ARTES DE MOSSORÓ.

Por Franci Dantas





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com