Por Lampião, Cangaço e Sertão
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Acervo do pesquisador Guilherme Velame Wenzinger
Anália Gomes de Oliveira, a Dondon, irmã de Maria Bonita e
seu esposo, Manoel Oliveira da Silva.
Foto presente no livro “Maria Bonita”, de Antônio Amaury
Corrêa de Araújo.
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Por Wikipédia
A fim de fugir à convocação obrigatória do Império Otomano para lutar durante a Primeira Guerra Mundial, migrou para o Brasil em 1915.[carece de fontes]
Foi comerciante (mascate) de tecidos e miudezas, além de produtos típicos nordestinos, primeiro em Recife, depois para Juazeiro do Norte, com dois burros (Assanhado e Buril) e um cavalo (de nome Sultão), atraído pela grande frequência de romeiros.[2]
Abrahão foi secretário do Padre Cícero e conheceu o cangaceiro Lampião, em 1926, quando este foi até Juazeiro do Norte a fim de receber a bênção do célebre vigário e a patente de capitão, para auxiliar na perseguição da Coluna Prestes.[3] Ambos estiveram na cidade em 1924, mas não se encontraram.[4] A nomeação foi feita a mando do padre pelo funcionário federal Pedro de Albuquerque Uchoa, segundo uma autorização dada ao deputado Floro Bartolomeu pelo próprio presidente Artur Bernardes - ordem que em nada adiantou, pois não foi respeitada nos demais estados, resultando que Lampião e seu bando jamais efetuaram perseguição a Prestes.[5] Em 1929, Abrahão fotografou o líder cangaceiro ao lado do padre.[6]
Após a morte de Padre Cícero, Abrahão solicitou e obteve do Rei do Cangaço a permissão para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o imortalizaram. Para tanto teve a parceria do cearense Ademar Bezerra de Albuquerque, dono da ABAFILM que, além de emprestar os equipamentos, ensinou o fotógrafo seu uso. Por ao menos duas ocasiões esteve junto ao bando, realizando seu mister.[3]
Abrahão teve seus trabalhos apreendidos pela ditadura de Getúlio Vargas, que nele viu um antagonista do regime. Guardada pela família Elihimas, migrantes libaneses, em Pernambuco, a película foi analisada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, um órgão de censura atuante durante o Estado Novo.[carece de fontes]
Morreu após ser agredido com quarenta e duas facadas,[4] crime que jamais foi esclarecido, tanto na autoria como na motivação, donde se especula ter sido mais uma das mortes arquitetadas pelo sistema,[3] como outras ocorridas em situação análoga, a exemplo de Horácio de Matos, embora exista a versão de que o fotógrafo sírio-libanês teria sido alvo de roubo, apesar de com este nada de valor haver.[2]
O trabalho de fotografia e filmagem de Lampião e seu bando, empreendido por Abrahão, envolveu também a ABA-Film, produtora situada no Ceará, que cedeu treinamento e parte do equipamento necessário ao projeto.[carece de fontes]
Para a realização das filmagens, Abrahão contou com verdadeiro trabalho de aproximação junto ao bando, que fugia do encalço das forças volantes do Estado. O primeiro encontro veio finalmente a ocorrer em um lugar chamado Bom Nome, onde o cangaceiro, desconfiado, primeiro realizou ele mesmo a filmagem do ex-mascate, em trecho que se perdeu, e só então consentiu ser filmado.[carece de fontes]
O próprio Lampião assegurou o testemunho, em um bilhete, de que todas as suas imagens eram produto do trabalho de Abrahão.[3]
“ | Illmo Sr. Bejamim Abrahão Saudações Venho lhi afirmar que foi a primeira peçoa que conceguiu filmar eu com todos os meus peçoal cangaceiros, filmando assim todos us muvimento da noça vida nas catingas dus sertões nordestinos. Outra peçoa não conciguiu nem conciguirá nem mesmo eu consintirei mais. Sem mais do amigo Capm Virgulino Ferreira da Silva Vulgo Capm Lampião | ” |
Abrahão retorna a Fortaleza, onde este primeiro sucesso permite-lhe obter mais rolos de filmes, e voltar para registrar o cangaceiro e seu bando, sendo que o resultado dessa segunda incursão também se perdeu. Abrahão passou a ser considerado suspeito, pois além das filmagens, enviava matérias aos jornais, relatando suas aventuras - o seu conhecimento do paradeiro do bando era indício por demais forte de seu envolvimento com este.[2]
Os trabalhos de Abrahão Botto permaneceram esquecidos até serem redescobertos nos anos 1950, quando a Fundação Getúlio Vargas incorporou o acervo do Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP.[3]
Em notícia do Correio do Ceará, de 7 de abril de 1937, transcrevia a ordem emanada de Lourival Fontes, diretor do DIP, que por telegrama determinava a apreensão do filme Lampião, que se exibia em Fortaleza, com o seguinte teor:[4]
Em 1996, a atribulada vida do fotógrafo foi o tema do filme Baile Perfumado, dirigido por Paulo Caldas e Lírio Ferreira, sobre roteiro de ambos e Hilton Lacerda.[7]
No ano 2000, foi objeto de várias exposições, em Paris, São Paulo e Rio de Janeiro.[6]
A historiadora francesa Élise Jasmin (n. 1966), que realizou uma mostra na França das imagens do Cangaço por Abrahão Botto, fruto de seus trabalhos de pesquisa, declarou em entrevista que "Estas imagens dos bandidos no auge de sua glória e poder, ao lado das fotos com o jogo cênico de suas mortes, fazem parte desta espetacularização da violência que encontramos nas sociedades modernas (…)" - e aludindo que havia por trás do trabalho de Abrahão uma intenção por parte do cangaceiro em "…desafiar seus adversários, impor seu poder e mostrar que seu sistema de valores, a vida que levavam, tinha um sentido para eles." - fato refutado por Urariano Mota, para quem "As lentes de Benjamin Abrahão, que os filmou, é que fazem o espetacular".[8]
A constatação original da pesquisadora francesa, entretanto, persiste, sobre o uso da imagem feita por Lampião: "foi o primeiro cangaceiro a cuidar de sua imagem, e aí reside sua grande originalidade. Teatralizou sua vida, utilizou modos de comunicação da modernidade que não faziam parte de sua cultura original, principalmente a imprensa e a fotografia"[9]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Abrah%C3%A3o_Botto
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Por Sálvio Siqueira
Por Histórias da Vida Real
Por Manchete Rural
Título: MISSA DO VAQUEIRO Tipo: FILME / DOCUMENTÁRIO Proprietário: AGROQUIMA Produtora: JRC COMPANY Produção: MIQUÉIAS DINIZ Direção: WAGNER INDAIÁ Locução: LAURO MOREIRA Roteiro: WAGNER INDAIÁ Imagens: JOÃO LIMA Edição: MIQUÉIAS DINIZ
Por Nordeste Fantástico
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Por Harisson Araújo
O episódio Coronelismo e Cangaço inicia sua abordagem através do diálogo entre um repentista griô e uma menina curiosa por ouvir histórias na feira livre do município de Lençóis. Direção de Cena HARRISON ARAÚJO Direção de Fotografia / Cinegrafista RICK CALDAS Som Direto ALEN PEIXINHO 1o Assistente de Câmera REINALDO FILHO 2o Assistente de Câmera LUIZ HENRIQUE COSTA Direção de Arte / Figurino CLARISSA RIBEIRO Assistente de Arte FERNANDA BORGES Maquiagem LAÍS ABREU Assistente de Produção FRANCIS CARDOSO NÚBIA TEIXEIRA Roteiro LIA VASCONCELOS LILIH CURI RONALDO MAGALHÃES Montagem e Finalização DANIELA DANTAS HARRISON ARAÚJO Arte gráfica GUIDO CARDOSO Trilha Sonora BOB BASTOS Secretária SATILA DACTES Motorista DANILO LACERDA Elenco LUMA LOPES como marina MÁRCIO CAIRES como DERALDO
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Por Cangaço Eterno
https://www.youtube.com/watch?v=DOF5MYJDy6A&ab_channel=Canga%C3%A7oEternohttp://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por Manoel Severo
CALUMBI - BOM NOME
Sertão de Pernambuco - Nordeste do Brasil
11 de Novembro - Sexta-Feira
ENCERRAMENTO
3.A cidade de Serra Talhada, localizada no sertão do Pajeú pernambucano, é atendida por voos domésticos e possui uma extraordinária rede hoteleira, atendendo a todos os públicos e gostos, assim, a Comissão Organizadora do Cariri Cangaço Serra Talhada 2022 coloca a TÍTULO DE SUGESTÃO a indicação de hotéis, sugestão que não gera vínculo dos estabelecimentos com o evento:
AGORA SIGA O PASSO a PASSO e VEM COM A GENTE !
Reiteramos que nosso compromisso é com você ; sem dúvidas nosso maior patrimônio. Sejam todos muito bem vindos ao Cariri Cangaço Serra Talhada 2022,
Território de Grandes Encontros - Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra.
SERRA TALHADA - CALUMBI - BOM NOME
https://cariricangaco.blogspot.com/2022/10/programacao-oficial-cariri-cangaco.html
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