Por Doizinho Quental
Benjamim Abraão, Maria Bonita e Lampião
Existiram
diversas tentativas para envenenar o líder do cangaço nordestino. Dentre as
mais famosas destacamos estas abaixo:
Tenente Higino José Belarmino - http://lamíaoaceso.blogspot.com
Em 1925, o tenente Higino José
Belarmino, mais conhecido como Gino, junto com os soldados Manuel Neto e
Valdevino espalharam vidros de estricnina nos riachos, ao redor de Vila Bela,
todavia nunca esta atitude teve êxito, tendo em vista a sagacidade de Lampião.
Coronel Isaías Arruda
Em
5 de julho de 1927, na fazenda Ipueiras - Ce, um vaqueiro, a mando de Izaias
Arruda, envenenou a comida, no entanto, quando os cangaceiros provaram da mesma
sentiram-se mau. Lampião começou a desconfiar, quando neste mesmo momento a
manga, em derredor, estava pegando fogo. Esta nova tentativa de liquidar
Lampião, traiçoeiramente, não teve sucesso, pois o mesmo fugiu espetacularmente
do cerco de fogo.
Coronel Petronilo - acervo João de Sousa Lima - http://lampaoaceso.blogspot.com
Em tentativas de envenenamento
existiu uma que o povo da Bahia jamais esquecerá. Por volta de 1929, em uma das
fazendas do Coronel Petronilo, uma senhora, proprietária de comércio varejista
e de uma pequena pensão, com instruções do coronel, tentou envenenar o rei do
cangaço. Tanto Lampião como os seus cabras eram os fregueses mais assíduos do
comércio desta senhora.
O coronel Petro cresceu as vistas, uma vez que possuía, em seu poder, muito dinheiro que o Capitão Virgulino lhe havia confiado. Por outro lado, a dona do comércio, a quem Lampião dedicava muita atenção, também recebia ajuda deste, para empregar no pequeno estabelecimento.
Em princípio, a senhora recusou decididamente praticar o envenenamento, todavia, o coronel declarou à mesma que era ordem expressa do governador do estado. Com este engodo e em virtude da mesma, como o coronel, ter dinheiro do cangaceiro, resolveu praticar o crime, colocando o veneno na comida. Quando Lampião e seu bando chegaram para o almoço, a mulher estava toda sem graça. Não conseguia demonstrar aquela espontaneidade costumeira. O Capitão, desconfiado, tentou saber o motivo daquele estranho proceder. Não sendo informado pela mulher, meteu a sua colher de prata dentro da comida e a mesma rapidamente oxidou. Não conformado com tamanha traição, jogou pedaços de queijo para os cachorros da fazenda que, sem demora, caíram no chão se tremendo. Confirmada a tramoia, agarrou a dona do estabelecimento que, em prantos, pedia por tudo que era sagrado que não a matasse. Depois de muito apanhar, a mulher confessou que o coronel Petronilo foi quem autorizou o envenenamento.
O rei do cangaço, quando se tratava de traição, era realmente cruel. Chamou todo povo da fazenda para assistir o desfecho fúnebre desta perfídia. Mandou os cangaceiros destruírem os chiqueiros dos bichos, cercou a casa com muita lenha e tocou fogo. Quando a casa estava em chamas, apesar dos gritos estéreis da mulher, empurrou a mesma dentro daquela fornalha, onde morreu numa agonia de fazer dó.
Solenemente, após este monstruoso espetáculo, disse: “- Sirva isso de exempro pra ninguém mais envenená cumida pra eu e meu pessoá!”
O coronel Petro cresceu as vistas, uma vez que possuía, em seu poder, muito dinheiro que o Capitão Virgulino lhe havia confiado. Por outro lado, a dona do comércio, a quem Lampião dedicava muita atenção, também recebia ajuda deste, para empregar no pequeno estabelecimento.
Em princípio, a senhora recusou decididamente praticar o envenenamento, todavia, o coronel declarou à mesma que era ordem expressa do governador do estado. Com este engodo e em virtude da mesma, como o coronel, ter dinheiro do cangaceiro, resolveu praticar o crime, colocando o veneno na comida. Quando Lampião e seu bando chegaram para o almoço, a mulher estava toda sem graça. Não conseguia demonstrar aquela espontaneidade costumeira. O Capitão, desconfiado, tentou saber o motivo daquele estranho proceder. Não sendo informado pela mulher, meteu a sua colher de prata dentro da comida e a mesma rapidamente oxidou. Não conformado com tamanha traição, jogou pedaços de queijo para os cachorros da fazenda que, sem demora, caíram no chão se tremendo. Confirmada a tramoia, agarrou a dona do estabelecimento que, em prantos, pedia por tudo que era sagrado que não a matasse. Depois de muito apanhar, a mulher confessou que o coronel Petronilo foi quem autorizou o envenenamento.
O rei do cangaço, quando se tratava de traição, era realmente cruel. Chamou todo povo da fazenda para assistir o desfecho fúnebre desta perfídia. Mandou os cangaceiros destruírem os chiqueiros dos bichos, cercou a casa com muita lenha e tocou fogo. Quando a casa estava em chamas, apesar dos gritos estéreis da mulher, empurrou a mesma dentro daquela fornalha, onde morreu numa agonia de fazer dó.
Solenemente, após este monstruoso espetáculo, disse: “- Sirva isso de exempro pra ninguém mais envenená cumida pra eu e meu pessoá!”
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