Seguidores

terça-feira, 12 de março de 2019

IMAGENS DO CANGAÇO 1936 Filme (Lampião e Maria Bonita)

https://www.youtube.com/watch?v=AP3gK2Qu1Qg

Publicado em 6 de set de 2008

Filme 2008 Imagens do Cangaço Filmagem original por Benjamim Abrahão(ABBAFilmes1936). Refilmagem em Digital hp Photosmart (Pentax Zoom Lens 5:8mm - 17.4mm). Camera, Pesquisa, Arte, Edição: Pedro Bersi (SC Brasil) Trilha: Introdução de 'Luar do Sertão', por Stellinha Egg ('Nosso Brasil', 1956). WindsFilmesBRASIL 2008

Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O PADRE QUE MORREU NA IGREJA

ADRE QUE MORREU NA IGREJA
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de março de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.072

Em março de 2014 publicamos artigo sobre o padre Capitulino, a igreja de São Benedito e o próprio santo. História religiosa e política que se inicia em Piaçabuçu, passa pelo Sertão alagoano e deságua na capital do estado.

CAPITULINO (Foto: História de Santana).

No final do século XIX, proveniente do lugar ribeirinho de Piaçabuçu, chega a Santana do Ipanema o padre Manoel Capitulino de Carvalho. Veio dirigir os serviços religiosos da Ribeira. Foi em 1900 que o padre Capitulino reformou a capela de Senhora Santana. Casou uma irmã com membro da família Gonzaga e que um deles foi intendente por muitos anos, neste município. Após o reinado dos Gonzaga, o próprio padre Capitulino entrou na política, sendo intendente também.
I. SÃO BENEDITO. (F. B. CHAGAS).
Com funções acumuladas em Santana do Ipanema, Capitulino estava sempre viajando e não eram poucas as reclamações de parte do povo sobre o padre politiqueiro. Como político sua gestão não foi longa.  Como religioso galgou muitos degraus da hierarquia católica. Sempre que se dirigia a Maceió, era a cavalo até à cidade de Viçosa, onde tomava o trem até a capital. O padre chegou a substituir o, então, governador, Fernandes Lima, quando este se afastou do cargo por alguns meses, para tratamento. Aproveitando a ocasião, o governador em exercício, elevou à cidade a vila de Santana. Uma espécie de compensação pelos transtornos administrativos santanenses. Ficou vivendo em Maceió.
Lembramos a igreja de São Benedito situada à Rua Barão de Alagoas, em Maceió. Ainda em 2014 era a única igreja da capital que recebia cadáveres a serem velados em prédios católicos. Foi ali onde faleceu o padre Manoel Capitulino de Carvalho, com enfarte fulminante, após celebrar a Santa Missa.
Em Santana do Ipanema, ainda hoje existe uma igrejinha/monumento, construída por Manoel, como marco de passagem do século XIX para o século XX. A igrejinha abriga a imagem de Nossa Senhora Assunção que veio de Portugal e, de Viçosa (trem) até Santana, em lombo de jumento. O lugar virou bairro chamado Monumento, tornando-se a fatia nobre da cidade. Em seus degraus externos, foram apresentadas as cabeças de Lampião, Maria Bonitas e seus asseclas (1938) após a hecatombe de Angicos.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DIVAGAÇÕES DA PALAVRA

*Rangel Alves da Costa

Não sei quem escondeu minha folha de papel e meu lápis. Gosto da máquina não. Gostava de sentir cada letra sendo rabiscada pela mão. Também sumiu meu cavalo de pau, meu boizinho de barro, meu carro-pipa de lata de óleo. Eu tinha uma peteca baleadeira e um jogador de botão. Eu tinha dinheiro de papel de cigarro e também uma fazenda de ponta de vaca. Como dizia Drummond, hoje só tenho um retrato na parede. E como dói. Dói não avistar mais varal no quintal. Dói não ter bolo nem cafuné de minha avó. Meu avô me dava nica e eu ficava contente. Um dia, ainda criança - imaginem -, eu me apaixonei por uma moça do circo. Tinha as pernas grossas, creio que até gordas demais para uma rumbeira. Mas me apaixonei e só vivia por lá. Até que ela me deu um frasquinho de perfume, uma coisita pequenininha, mas tão cheiroso que fiquei encantado. Naquela noite dormi todo perfumado. Mas sonhei sendo o atirador de facas. E sem querer matei meu amor. 
Eu gostava muito de passar pelos quintais por diversos motivos. Logicamente que eu nem pensava duas vezes em pular uma cerca para afanar fruta madura, já caída no chão. Evitava aqueles quintais com porta do fundo sempre aberta e com cachorro sempre em prontidão. Mas eu gostava mesmo - ainda mais que a fruta docinha caída - era de avistar os varais e suas roupas e panos estendidos. Não sei bem por que, mas eu sempre gostei de estar diante dos varais e imaginando mil coisas sobre aqueles braços estendidos, aquelas saias querendo voar, aquelas vestimentas secando ao sol e ao vento. Eu também pensava que a gente bem que podia ficar estendido em varal depois de chorar ou mesmo enquanto a lágrima escorria. Do mesmo jeito da roupa, os olhos também podiam secar e a alegria voltar. Contudo, fato interessante diz respeito às calcinhas avistadas no varal. Sim, havia um quintal preferido para avistar calcinhas, pois todas de uma só dona. E parecia que ela só tinha calcinha vermelha e rendada. Eu me apaixonava com aquela visão. Até que um dia me senti no direito de tirar uma miudinha do varal para colocar bem diante o meu olhar. Depois beijei a calcinha. Beijei duas vezes, mais e mais. Aí foi quando a porta do quintal foi aberta e a dona da calcinha apareceu. Sabe o que ela fez? Sorriu, pediu a calcinha, depois tirou a que estava usando - também vermelha - e me deu. Não só deu como pediu para que eu a cheirasse e beijasse. E depois. Deixe pra lá...
Por falar em calcinha, na infância eu tinha um grande amigo que outra coisa não fazia senão sair pelas calçadas para avistar calcinhas das mocinhas que estivessem sentadas. Levando sempre uma bola de gude, assim que avistava uma logo se abaixava como se fosse jogar a bola sobre a terra. Um dia ele me chamou pra acompanhá-lo nas visões do paraíso e eu aceitei. Visões do paraíso por que, segundo ele, avistar uma calcinha entre as coxas de uma donzela era a coisa mais bela que podia existir. Então o acompanhei. Mais adiante, logo ele se abaixou para insinuar o arremesso da bola de gude. Abaixou-se, olhou, olhou e continuou olhando. Estranhei tudo aquilo. Cheguei junto e perguntei se já tinha visto e por que se demorava tanto. Então ele me disse: olhe. Abaixei para o arremesso e virei o olhar para o entrepernas. Olhei, olhei, e não vi calcinha alguma. A mocinha estava nua na parte de baixo. E foi por isso que nunca brincamos tanto de bola de gude como naquele dia. Dois meninotes e suas visões do paraíso. E que paraíso perante aqueles olhares de infantis malícias.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ESTES JORNAIS BRASILEIROS ANUNCIARAM ASSIM A MORTE DE VIRGOLINO LAMPEÃO:


Por Antonio Corrêa Sobrinho

“O ESTADO” (SC) – LAMPEÃO FOI MORTO!
“A NOITE” (RJ) – MORTO LAMPEÃO!
“CORREIO DA MANHÔ (RJ) – FOI MORTO O REI DO CANGAÇO
“DIÁRIO DE NOTÍCIAS” (RJ) – EXTINGUE-SE O TERROR DO NORDESTE
“JORNAL DO BRASIL” (RJ) – APÓS FORTE TIROTEIO COM UM GRUPO DE BANDOLEIROS, UM CONTINGENTE DA POLÍCIA ALAGOANA MATOU LAMPEÃO E ONZE CANGACEIROS
“DIÁRIO DA NOITE” (RJ) – DECAPITADOS NO PRÓPRIO COVIL!
“DIÁRIO CARIOCA” (RJ) – LAMPEÃO FOI MORTO!
“JORNAL DO COMÉRCIO” (RJ) – A MORTE DE LAMPEÃO
“DIÁRIO DE PERNAMBUCO” (PE) – LAMPEÃO E MAIS ONZE CANGACEIROS FORAM MORTOS PELA POLÍCIA ALAGOANA NA FAZENDA ANGICOS, EM SERGIPE
“CORREIO DO PARANÁ” (PR) – ABATIDO O “REI DO CANGAÇO”
“O JORNAL” (RJ) - MORTOS, NO INTERIOR DE SERGIPE, VIRGOLINO FERREIRA, O LAMPEÃO, SUA COMPANHEIRA MARIA BONITA E MAIS DEZ CANGACEIROS
“A BATALHA” (RJ) – LAMPEÃO FOI MORTO!
“CORREIO PAULISTANO” – FOI ABATIDO, A TIROS, PELA POLÍCIA ALAGOANA, O FAMIGERADO LAMPEÃO
“JORNAL PEQUENO” (PE) – NORDESTE LIBERTO DO MAIOR FLAGELO QUE PESAVA SOBRE A SUA POPULAÇÃO
“O DIA” (PR) – MORREU LAMPEÃO!
“GAZETA DE NOTÍCIAS” (RJ) – O BANDOLEIRO LAMPEÃO ESTÁ MORTO
“A NOTÍCIA” (SC) – FOI MORTO LAMPIÃO!
“O RADICAL” (RJ) – DE MACEIÓ ANUNCIAM A MORTE DE “LAMPEÃO”
“O IMPARCIAL” (RJ) – MORTO O REI DO CANGAÇO
REVISTA “O CRUZEIRO” (RJ) – ABATIDO O “REI DO CANGAÇO”
“A GAZETA” (SC) – COMO FOI ABATIDO LAMPIÃO
“PACOTILHA” (MA) – O NORDESTE RESPIROU TRANQUILO!
“A ORDEM” (RN) – LAMPEÃO FOI MORTO COM 11
BANDIDOS, NO LOCAL ANGICO, EM SERGIPE
“CORREIO DE ARACAJU” (SE) – FOI, AFINAL, ABATIDA A FERA DO NORDESTE
“O NORDESTE” (SE) – VIRGOLINO FERREIRA (LAMPEÃO) E DEZ DE SEUS ASSECLAS FORAM ABATIDOS, NA FAZENDA ANGICO, PELAS FORÇAS DA POLÍCIA ALAGOANA, SOB O COMANDO DE TENENTE JOÃO BEZERRA QUE SERVE AS ORDENS DO TENENTE CORONEL JOSÉ LUCENA NA PERSEGUIÇÃO AO BANDIDO. ESTÃO DE PARABÉNS OS SERTANEJOS COM A MORTE DO MONSTRO.
“FOLHA DA MANHA” (SE) – COM A MORTE DE LAMPEÃO E DOS SEUS COMPANHEIROS DE MAIS CONFIANÇA, DESAPARECEU O MAIOR FLAGELO DO SERTÃO NORDESTINO
“O CLARIM” (SE) – LAMPEÃO APAGOU-SE
“SERGIPE-JORNAL” (SE) – O NORDESTE LIVRE DA GRANDE PRAGA

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MINHAS CONSIDERAÇÕES AO MESTRE ESCRITOR JOÃO DE SOUSA LIMA


Por Sandro Lee
João de Sousa Lima e Sandro Lee

Hoje minhas considerações vão para o meu parceiro de jornadas que é uma pessoa que está dando todo seu tempo e paciência para ajudar a publicar uma das tantas biografias já escritas do famoso Virgolino Ferreira da Silva o lendário Lampião o João de Souza Lima.







Autor de vários livros sobre o cangaço. Sobre Luiz Gonzaga, sobre Delmiro Gouveia e Paulo Afonso. Mas gora em conjunto mandando ver nas linhas da minha primária obra sobre o banditismo aqui na Região de Paulo Afonso sobre Lampião que daqui a alguns messes, todos poderão adquirir um belo trabalho de pesquisas sobre o tema. Um trabalho digno dos amantes da história do nosso Nordeste.

Meus agradecimentos ao amigo e irmão de tantas jornadas João de Souza Lima.

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.

Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

Adquira-o com o Professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CORTAR CABEÇA DE CANGACEIRO.....O PORQUÊ ?


Texto: Dr. Iaperi Araujo (pesquisador/escritor do cangaço)

CORTAR CABEÇAS, ou morte por degola ou a separação da cabeça do corpo é uma prática muito antiga. Ela tem um significado POLÍTICO, ou seja, o da subjugação do vencido. 

Sob, o aspecto religioso cristão, a cabeça separada do corpo, não permitiria a ressurreição do morto. A bíblia fala do corte da cabeça de João Batista, a pedido de Salomé.

Em Canudos, após a derrota de Conselheiro a DEGOLA foi geral (triste página de nossa história). Mesmo, após sua morte, foi procedida a exumação e o corte de sua cabeça.

Em 1926, quando da passagem da COLUNA PRESTES pelo nordeste, ocorreram casos de degola tanto feita pelos revoltosos, quanto pelos legalistas.

No cangaço, esse procedimento teve uma ocorrência muito grande, sobretudo na 2ª fase do fenômeno, em que AS CABEÇAS eram apresentadas às autoridades, e, os matadores eram promovidos. A ordem era geral, ou seja, MATAR E TRAZER A CABEÇA. 

A separação da cabeça do resto do corpo, mutilando-o, fragmenta a ideia da imortalidade. No caso da DEGOLA procedida em Angico (morte de Lampião, Maria e Mais 9 cangaceiros), por ocasião da degola de MARIA, após o corte da cabeça, alguns policiais informaram que colocaram o dedo no canal medular extraindo parte da massa cinzenta- encefálica.

O próprio Tenente João Bezerra informou que após as mortes de cangaceiros em Angico as CABEÇAS tiveram que ser cortadas, pois ficava impossível, trazer os corpos em face das dificuldades encontradas e, por trazerem, também, o corpo do soldado Adrião, que foi morto em combate. É por ai.!.

FOTOS acrescentadas para ilustrar a matéria:( Volta seca)
O Cruzeiro; A NOITE / acervo pessoal./ Google.

Texto:: Dr. Iaperi Araujo ( pesquisador/ escritor do cangaço)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1037181406483833&set=gm.1022284544647156&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ARQUIVO CARROSSEL - CAPÍTULO 1

https://www.youtube.com/watch?v=izHTAcbkZEs

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O APITO DE. LAMPIÃO..!


Por Voltaseca

Esse apito tem marca inglesa! kk. Quem será que presenteou o rei do cangaço com esse apito? Fico com a tese de ser, possivelmente, um grande coronel, ou proprietário de terra, que fazia viagens a Europa, ou a grandes centros como Recife, Fortaleza...etc...

Convém lembrar que esse APITO era usado com vários comandos táticos, dependendo do modo que era usado, ou seja: a) comando de retirada do grupo; b) comando de atacar; c) comando de alerta, d) comando de se proteger e tirar os feridos dentre tantos outros, que não foi possível os pesquisadores identificar.

Foto: cortesia Instituto Histórico e Geográfico de Maceió

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1037241513144489&set=gm.1022349661307311&type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

2ª EDIÇÃO FLORO NOVAIS HERÓI OU BANDIDO?


Mais um livro na praça: FLORO NOVAIS: Herói ou Bandido? De Clerisvaldo B. Chagas & França Filho. Este livro estará disponível a partir de amanhã no Cariri Cangaço São José do Belmonte e segunda feira dia 15/10 Para todo Brasil. 

Preço R$ 40,00 com frete incluso. 124 páginas. Franpelima@bol.com.br e fplima1956@gmail.com e Whatsapp 83 9 9911 8286.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com