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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

AMOR ENTRE IRMÃOS

*Rangel Alves da Costa

Revendo os velhos álbuns de Poço Redondo, entre molduras e saudades tantas, eis que vou me surpreendendo com situações, fatos e acontecimentos, que cativam ainda mais o meu passo de historiador sertanejo.
Coisa mais bela, mais docemente singela, saber que nas distâncias do tempo dois irmãos (um homem e uma mulher) se apaixonaram por dois irmãos (um homem e uma mulher).
Assim aconteceu com José Francisco do Nascimento (Zé de Julião) e sua irmã Maria Madalena de Santana (Neném de Libel), ao se apaixonarem pelos irmãos Enedina Saturnino e Liberato Saturnino de Santana (Seu Libel).
Assim, Zé de Julião e Neném, irmãos e filhos de Seu Julião do Nascimento e Dona Constança do Nascimento, dentre tantas sertanejas e sertanejos, tiveram seus corações despertados bem dentro do mesmo seio familiar.
Coisa rara de acontecer, mas aconteceu. Zé de Julião casou com Enedina, e sua irmã Neném casou com Seu Libel. Assim, os irmãos Enedina e Libel casaram com outros dois irmãos: Zé de Julião e Neném.
Sabido é que depois de casados, Zé de Julião e Enedina adentraram no bando de Lampião, ele com a alcunha de Cajazeira e ela continuando com o mesmo nome. Aliás, em toda a história do cangaço, foi o único casal existente. Os demais eram apenas conviventes ou companheiros.


Por força do destino, a união entre Zé de Julião (Cajazeira) se desfez em 38 quando ela morreu juntamente com mais dez cangaceiros na Chacina do Angico. Na fuga desesperada, um tiro acertou-lhe a cabeça que destroçou os miolos.
Após o fatídico episódio, e já saído das hostes cangaceiras, Zé de Julião passou a conviver com uma cunhada, de nome Estela, irmã de Enedina e Seu Libel (além de outros irmãos).
Não se sabe se pela vontade de continuar na mesma linhagem de sua falecida esposa, mas a verdade é que passou a conviver com Estela. Fato de aceitação familiar, principalmente pela honradez que Zé de Julião carregava consigo.
Portanto, a união familiar continuou e ainda hoje, principalmente com relação ao saudoso casal Dona Neném e Seu Libel, é avistada em grande prole pelos filhos, netos, bisnetos e tataranetos, que orgulhosamente se espalham pelas terras sertanejas e mais distantes.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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A ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE MARTINS-ALAM CONCEDE TÍTULOS HONORÍFICOS A PROFISSIONAIS DE MOSSORÓ.


A Academia de Letras e Artes de Martins-ALAM, vai conceder TÍTULOS HONORÍFICOS aos profissionais: ANTÔNIO FILEMON RODRIGUES PIMENTA - GUÁLTER COUTO ALENCAR - FRANCI FRANCISCA DANTAS - ANTÔNIO MARCOS DE OLIVEIRA na Solenidade de Entronização, Elogios e Homenagens, no dia 27 de janeiro (sábado) às 19:00 horas no Salão de Festas do Hotel Serrano.

Antonio Filemon Rodrigues Pimenta

Guálter Couto Alencar

Franci Francisca Dantas

Antonio Marcos de Oliveira

ALAM - Sessão Magna / 27 de janeiro de 2018
- Cidade de Martins-RN
- Hotel Serrano (salão de festas)
(Taniamá Vieira Barreto-Presidente da ALAM)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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INVEJA, MENTIRAS E TRAIÇÃO SEMPRE PRESENTE NO CANGAÇO

https://www.youtube.com/watch?v=7oS1k2OyVJI&feature=youtu.be

O coiteiro ‘pequeno’, aquele que servia para fazer compras nas Vilas, Povoados e pequenas cidades, ganhavam sempre uma boa grana para prestarem esse serviço. Vejam bem, a maioria desses coiteiros não ‘serviam’ para, por exemplo, levarem ou transmitirem um recado dos chefes de subgrupos. Sendo a informação ‘preciosa’, não podia estar ao alcance de todos.

Uma das coisas que fizeram com que entrasse de cabeça no estudo do tema cangaço foi exatamente esse ‘meio de informação’ criado, ou usado, por Lampião. 

Virgolino destaca-se, e muito, pela estratégia de “Guerra de Movimento” empregada nos anos em que assombrou o Sertão nordestino. Logicamente não queremos dizer que ‘ele’ criou, inventou tais movimentos, mas que empregou de uma forma exata e eficiente. Muitas vezes conseguiu deixar o inimigo, a tropa volante, no local em que queria ou mesmo fazê-la dar voltas sem saber mais o tino da trilha. Parte desse conhecimento seus chefes diretos, seu ‘estado maior’, aprendia no dia-a-dia.

Ocorreram fatos em que duas cidades, bastante distantes uma da outra, foram atacadas no mesmo dia e quase que na mesma hora. Soltando aos quatro ventos, os cangaceiros gritando na hora do arrocho, que era o bando de Lampião quem estava saqueando a cidade. Ao receberem as notícias, tanto as autoridades quanto a imprensa ficavam sem saberem como ocorrera uma coisa daquelas, por isso que há registros em periódicos com façanhas empregados em cidades distintas e distantes, no mesmo dia, com ações do bando do “Rei do Cangaço”.

Bem, são fatos que relataremos em outra oportunidade. O que veremos abaixo é um depoimento, uma entrevista, com o filho do casal cangaceiro Corisco e Dadá, Sílvio Bulhões, cedida e registrada ao pesquisador Aderbal Nogueira.

Bulhões narra como se deu a inveja de um coiteiro, Joca Bernardes, com outro, Domingos Ventura, que ele mesmo havia ‘apresentado’ a Corisco. Esse coiteiro, o Joca, nunca vira, imagina falar, com Lampião, ou seja, era um colaborador seleto e direto do “Diabo Louro”. Coisa que o outro, Domingos, também passou a ser. Na continuação da vivência, Joca notou seu ‘protetor’, Corisco, pender mais para o lado de Domingos. Começou então a inventar mentiras, sem medir as consequências, sobre o que ‘pretendia’ fazer Ventura.

Não devemos esquecer que o que Sílvio narra, fora a versão que sua mãe, Dadá, contou para o mesmo.

Postaremos as três partes. A 2 e 3 os amigos verão na parte dos comentários.

https://www.youtube.com/watch?v=IKjU_WW29Y8&feature=youtu.be

No último vídeo teremos a satisfação de revermos e escutarmos o saudoso pesquisador/historiador de Poço Redondo, SE, Alcino Alves, nos mostrar a casa onde fora assassinada uma família.

https://www.youtube.com/watch?v=Yb2xsix_was&feature=youtu.be

Produção Aderbalvídeo

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

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DRA. ZÉLIA MACEDO HERONILDES, PARTICIPARÁ DA EXPOSIÇÃO DA SESSÃO MAGNA DA ALAM.


Na Sessão Magna da Academia de Letras e Artes de Martins- ALAN - A Escritora, Zélia Macedo Heronildes, participará da Exposição literária com o livro: "A CRÔNICA SOCIAL DO MEU TEMPO". O evento será no dia 27 de janeiro de 2018 (sábado), no Salão de Festas do Hotel Serrano na cidade de Martins-RN. 



ALAM - Sessão Magna / 27 de janeiro de 2018
- Cidade de Martins-RN
- Hotel Serrano (salão de festas)
(Taniamá Vieira Barreto-Presidente da ALAM)


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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FATOS DO RIO GRANDE DO NORTE NO MÊS DE JANEIRO


16/01/2000 – O sacerdote Monsenhor Expedito falecia aos 83 anos na cidade de Natal/RN, vitimado por uma insuficiência respiratória decorrente de um câncer.

Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros era natural do município de São Rafael, Estado do Rio Grande do Norte, nascido em 13 de dezembro de 1916.

O religioso trabalhou por mais de 50 anos na Paróquia de São Paulo Apóstolo, em São Paulo do Potengi, sendo o primeiro pároco daquela paróquia, função que exerceu até o dia de sua morte. Monsenhor Expedito teve seu trabalho marcado pela atuação em defesa das causas sociais, buscando soluções para garantir o abastecimento d’água no semiárido e inspirou o programa de adutoras. Por causa disso, ficou conhecido como "Profeta das Águas".

Na cidade de São Paulo do Potengi/RN, existe uma praça em sua homenagem, localizada no centro da cidade, onde contém uma estátua em tamanho natural, retratando a sua imagem. 

Além da praça, outras organizações e edifícios possuem o nome do apóstolo das águas, como o grupo de escoteiros e o “Memorial Monsenhor Expedito”, onde guarda seus objetos pessoais.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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COLEÇÃO DE ARMAS DE FOGO HISTORIA PARTE I

Material do acervo de Renilson Soares
https://www.youtube.com/watch?v=J1DeCOucqC4&t=62s

[Vídeo] com conteúdo apenas recreativo, ilustrativo, sem pretensão a apologias ou violência de qualquer natureza. Armas de fogo fazem parte da história da humanidade, e, são patrimônio histórico de uma nação livre.

“Evidente que o bando comandado pelo Capitão Virgulino se tornou ainda mais letal em suas ações a partir da obtenção dos fuzis Máuser em 1926”.

Fonte: conforme [Parte 1/5]

Publicado em 18 de jan de 2014
Pequena amostra de armas de fogo de coleção. Filme feito em 1999 com vídeo VHS. As peças são de colecionador registrado no SFPC
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LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

Adendo: José Mendes Pereira

Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores  possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.

ADENDO -  http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Entre em contato com o professor Pereira através deste 
e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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MARIA BONITA E LAMPIÃO


A mulher de Lampião era chamada de Rainha do Cangaço, Maria de Dona Déa, Maria de Déa de Zé Felipe ou Maria do Capitão. O nome definitivo surgiu inspirado em um romance de 1914, Maria Bonita, de Júlio Afrânio Peixoto, adaptado para o cinema 23 anos depois. Vários repórteres chegaram ao consenso para padronizar a informação disseminada pelos jornais impressos.

Nos três primeiros anos, de 1929 a 1932, as mulheres do cangaço ficavam reclusas no Raso da Catarina, refúgio no nordeste da Bahia. Quando, enfim, foram autorizadas a acompanhar os bandos de cangaceiros, passaram a conviver com a elite sertaneja, esposas e filhas de coronéis poderosos.

https://www.facebook.com/search/top/?q=lampi%C3%A3o%2C%20canga%C3%A7o%20e%20nordeste

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CBEÇA DO CANGACEIRO ZEPELIM

Por Volta Seca

Acima, foto da cabeça do cangaceiro ZEPELIM... Analise-a e, diga que detalhe "especial" a mesma apresenta, que não ocorre nas demais fotos das cabeças expostas dos outros cangaceiros..! Use seu poder de obervação...

https://www.facebook.com/search/top/?q=lampi%C3%A3o%2C%20canga%C3%A7o%20e%20nordeste

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