FIZ
ESSE FORROZINHO EM HOMENAGEM À MINHA TERRA, MÃE UM POUCO DISTANTE DOS SEUS
FILHOS, TERRA LINDA E CHEIA DE CHARME, MAS AINDA SÓ MÃE DE LEITE DA ARTE QUE
CHORA PEDINDO COMPREENSÃO.
Casa da
Fazenda Tapuya localizada entre os municípios baianos de Bonfim e Uauá, que foi
incendiada por Lampião e seus cabras no dia 08 de abril de 1931.
Na imagem acima vemos a numerosa família do ancião Tibério, proprietário da residência que foi
saqueada e incendiada pelo grupo cangaceiro.
Durante a
invasão o senhor Tibério temendo o pior aproveita um minuto de descuido dos
Cabras e foge em meio a escuridão, causando a fúria de Lampião que para se
vingar, ordena a destruição da casa do velho.
Após o
episódio o senhor Tibério e sua família, sem outras opções, continuaram
residindo no mesmo local, mas temendo o retorno de Lampião em busca de
vingança, passaram a dormir em meio à caatinga.
Disse o senhor
Tibério:
- “O jeito é
ficar aqui mesmo. Deus é que é de me livrar daquela fera que eu nunca mais
quero ver”.
Nas quebradas
do Sertão...
Fonte: facebook
Página: Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
O Dr. Vergne
de Abreu, antigo Inspector de Seguros e ex Deputado pela Bahia recebeu da firma
Sales & C., da Bahia, o seguinte telegramma:
Obs:
Importante lembrar que o estupro era praticado tanto por grupos de cangaceiros,
quanto por policiais (Volantes) e que também havia nos dois lados, membros que
eram contrários a tal pratica. Não se aplicando uma regra.
O texto foi
escrito acompanhando a ortografia da época.
Fonte: facebook
Página: Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Do ranking da
Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE), recém-divulgado, dos
cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos, selecionados de um universo
de mais de 350 produções, fazem parte integrantes destas duas produções relacionadas
diretamente ao cangaço:
"O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto (64ª
posição) e "Baile Perfumado" (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira
(76ª posição).
Como todos
sabem, em BAILE PERFUMADO estão contidas as únicas imagens em movimento de
Lampião, de sua Maria e de alguns dos seus comparsas, em performance de
batalhas, de afazeres e de cotidianos, na caatinga sertaneja, conseguidas pelo
libanês Benjamim Boto. O que me leva a indagar, se, no fundo, no fundo, este
filme foi escolhido para compor o Ranking dos Cem Melhores de Todos os Tempos,
por terem encontrado nele qualidade suficiente em si mesmo ou pelas históricas,
significantes e exclusivas cenas dos cangaceiros capturadas pelo esperto e
corajoso turco, de quem exatamente este filme retrata, ou por ambos os motivos.
Nascido na
freguesia de Glória do Goitá, pertencente na época a Vitória de Santo Antão, em
1751, José Gomes é considerado por muitos pesquisadores como o primeiro grande
cangaceiro, apesar deste termo não ter sido usado na época.
Ao lado do
pai, Eugênio Gomes, ele assombrou Pernambuco com assaltos e mortes. Em 1773, os
dois e outro delinquente, de nome Teodósio, resolvem atacar o Recife. A ação,
no dia 1º de setembro, resulta nas mortes de um passante e de um soldado, além
do roubo de um armazém.
Foi finalmente
preso em 1786 quando tentava se esconder em um canavial de Paudalho. Condenado
à forca, sua execução ocorreu no dia 28 de março do mesmo ano, no Largo das
Cinco Pontas.
Em carta
enviada ao ministro do Ultramar português, Martinho de Melo e Castro, pelo
governador de Pernambuco, José César de Menezes, consta que "os criminosos
confessaram quatro mortes, ainda que são infamados de muito mais; que o seu
castigo sirva de exemplo".
A história de
José Gomes foi contada num livro escrito por Franklin Távora, precursor do romance regionalista
brasileiro, lançado em 1876.
"Quando
se fala em cangaço. Lembra logo Lampião, Como falar em forró Lembra logo
Gonzagão. Foi Cabeleira o primeiro Chamado de cangaceiro Nas paragens do
Sertão. Seu nome era José Gomes Nasceu lá em Pernambuco, Bem no século dezoito,
Filho de um mameluco, Um bandido desordeiro, Que se torna cangaceiro Famoso bom
no trabuco Trecho do cordel O bandido Cabeleira e o amor de Luisinha (Zé
Antonio)".
Fora-da-lei,
sujeito malvado, em homenagem a José Gomes, o Cabeleira de verdade, um bandido
do século XVIII que ficou famosos no Recife depois de seu enforcamento, e que
mereceu um romance de Franklin Távora e um poema de João Cabral:
"Os
canaviais do Engenho Novo / se limitavam com os do Poço / (por isso, com
histórias herdadas / posso ambientar esta história). / Sem lembrar que o
carnaval é mar, / "Cabeleira" aí vem se abrigar." "Por que
prenderam o "Cabeleira" ", em Poemas pernambucanos, de João
Cabral de Melo Neto.
Fonte: Dicionário
do Nordeste, Fred Navarro, Estação Liberdade, São Paulo, 2004
Dadá e seu segundo esposo Alcides - acervo do Volta Seca
Após deixar o cangaço por volta de 1940, e, com uma perna amputada (em face de
um tiro sofrido da volante do Tenente Zé Rufino), a cangaceira DADÁ, ex-companheira
de Corisco, passou pouco tempo na prisão e, após, fez vida nova, casando-se com
ALCIDES, um pintor/pedreiro, não vindo a constituir filhos, desse novo enlace.
Francelino José Nunes era o cangaceiro apelidado de Português, acompanhante do bando de Corisco, tinha consigo força
física e perversidade.
Chegou a comandar um sub grupo, foi traído por sua
companheira de nome Cristina a qual depois foi friamente assassinada pelo fato.
Português e sua linda Quitéria
"Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Quando Francelino José Nunes o cangaceiro Português perdeu a Cristina, levou para sua companhia a exuberante Quitéria para viver ao seu lado, e esta era muito mais bonita do que a Cristina".
Português após a morte de Lampião se entrega as autoridades passado tempo é
morto na cadeia.