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quinta-feira, 26 de maio de 2022

A NOVA FACE DO CANGAÇO

Por Manoel Severo

Aderbal Nogueira, Manoel Severo e a Nova Face do Cangaço

Quantos anos se passaram, quantas histórias foram contadas, quanto chão percorrido, quanta violência e dor, quanto mistério... Quanto ainda temos para descobrir ? Apesar de toda controvérsia o cangaço se notabiliza como um dos mais intrigantes e fascinantes fenômenos de nosso sertão, de nosso nordeste. Só para falar no ciclo de Virgulino Ferreira, o Lampião, foram 20 anos de lama e aço...

Pesquisadores, rastejadores, curiosos, professores e alunos... vaqueiros da história, homens e mulheres de todas as idades e de todos os lugares se dedicam há muitos anos, de corpo e alma, a desvendar e aprofundar o estudo cangaço, tão presente entre nós até os dias de hoje,

Aderbal Nogueira, à frente da Laser Vídeo, com o apoio do Cariri Cangaço, da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, lançam seu mais novo empreendimento, o Projeto "A Nova Face do Cangaço". Um conjunto de documentários trazendo imagens e depoimentos nunca antes vistos, propondo um novo olhar para o estudo da temática.

Vejam um Piloto de Apresentação...

A Nova Face do Cangaço

Um Projeto com a Marca Laser Vídeo 
de Aderbal Nogueira
Apoio: Cariri Cangaço, SBEC & GECC

Para Ângelo Osmiro, presidente do GECC, "o projeto é uma iniciativa mais que oportuna no momento em que percebemos o estudo do cangaço ganhando uma nova dimensão, sem dúvidas haveremos de ter muita novidade". Já Aderbal Nogueira da Laser Vídeo ressalta "a grande oportunidade de unir o saber da história oral com as recentes iniciativas do estudo do cangaço a partir da academia, isso sem dúvidas precisa ser comemorado, estamos juntos nesse desafio, à exemplo do Projeto Arqueologia do Cangaço, lançado no Cariri Cangaço Piranhas 2014".

O Projeto embrionário já possui seu "norte", agora os parceiros envolvidos se dedicam a construir o conteúdo e buscar incentivos financeiros para muito em breve lançarmos em grande estilo e para todo o Brasil.

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

FONTE: www.cariricangaco.com

http://sbec-br.blogspot.com/2014/08/a-nova-face-do-cangaco-pormanoel-severo.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

UM NOME PARA A HISTÓRIA??? - Lampião e a morte do pai

 Por Clerisvaldo B. Chagas

- Quem matou José Ferreira, pai de Virgolino, foi o volante Benedito Caiçara, intempestivamente, sem saber nem quem ele era, na hora da invasão a casa. 

(Essa versão é sustentada por uma das maiores fontes do cangaço que nos pediu para que não colocasse o seu nome, por motivo de amizade com a família de Caiçara).

Ten. José Lucena
Por essa digna e insuspeita fonte, confirmada pelo saudoso batedor da tropa de Lucena, Manoel Aquino, homem de bem, que ouvira de seus colegas de farda. Como era um homem de princípios, Lucena recriminou duramente a Caiçara, mas assumiu a morte do senhor José Ferreira, uma vez que se achava responsável pelos atos dos seus comandados.

Existe uma versão que diz que o volante Caiçara fora duramente recriminado pelo comandante, teve sua farda rasgada, levado uma surra e expulso da polícia. A mesma fonte inicial, que tinha fácil acesso a ambos, diz não conhecer essa versão. E que o soldado Caiçara era perverso, mas Lucena gostava muito dele.

Depois da polícia, Caiçara passou a ser sacristão do padre Bulhões e não antes. Ainda como volante Benedito matou a pedradas um dos irmãos Porcino (José) ferido, em uma das diligências de Lucena, e que nunca pertencera ao bando.

Quanto à morte de Luís Fragoso, é sabido por todos, que Lucena não gostava de colecionar prisioneiros. Ladrões em geral, especialmente ladrões de cavalos, assaltantes, desordeiros, perturbadores da ordem pública, muitos foram executados em cova aberta. A ordem para limpar o Sertão já vinha de cima.

Na morte de José Ferreira não houve combate. Os três filhos mais velhos não estavam presente. O depoimento de João e de Virtuosa são bens claros, explanados por Vera Ferreira e Antonio Amaury.


Marco Histórico no local da morte de José Ferreira
Cortesia de Robério Santos

Na versão de Bezerra e Silva, houve forte tiroteio na fazenda Engenho. Além da morte de José, ficou ferido Antônio Ferreira, na perna. Os Ferreira juntaram-se aos Porcino, conduziram Antônio numa rede e com um grupo de 25 homens, partiram para Pernambuco, pernoitando na vila Mariana. Pela manhã viajaram.

Lucena chegou à vila, tachou seus habitantes de coiteiros; os soldados ocuparam as ruas praticando absurdos e o comandante ainda andou seviciando pessoas (...)       

Do meu livro em parceria com Marcello Fausto “Lampião em Alagoas”, pág. 98-99.

Pescado no Blog do Clerisvaldo

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http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Benedito%20Cai%C3%A7ara

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VILA DE DONA GENEROSA RECEBE A VISITA DO CARIRI CANGAÇO PAULO AFONSO

Cariri Cangaço Paulo Afonso na Vila de Dona Generosa

Da Lagoa do Mel a caravana Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022 parte para um dos mais emblemáticos cenários da presença de Virgulino Lampião em terras pauloafonsinas. Eram cerca de 10h ainda manhã da sexta-feira, 25 de março de 2022 quando se chega ao povoado do Riacho; encravada no sopé da Serra do Umbuzeiro; porta de entrada para a região do Rio São Francisco; chegamos a incrível e enigmática "Vila da Dona Generosa", dali se vislumbra os 507 metros da majestosa  Serra do Umbuzeiro, bem pertinho dos Picos do Tará e da famosa Malhada da Caiçara.

Capela e Cemitério na fazenda de dona Generosa

"Encontrar um patrimônio dessa magnitude aqui no sertão da Bahia é algo extraordinário, mostra a força do mando local dos grandes latifundiários da época, no caso ; da grande dona Generosa; aqui vemos as ruínas da casa grande, uma vila, uma capela e um cemitério, fico a pensar como era naquele tempo dos grandes bailes promovidos pela capitão Lampião nesse lugar" revela o Conselheiro Cariri Cangaço Narciso Dias, presidente do GPEC.

Para o Conselheiro Cariri Cangaço Valdir Nogueira, "é realmente incrível o nível de ligação dessa região com o cangaço de Virgulino naquele começo de década de 30 do século passado, essa ligação com dona Generosa, com os vários povoados daqui e principalmente com a Malhada da Caiçara onde encontrou sua amada Maria".

João de Sousa, Manoel Severo e Ivanildo Silveira na apresentação da Vila de Dona de Generosa no Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022

Novamente por entre as ruínas da Casa Grande de dona Generosa, a Capela e o Cemitério, os convidados do Cariri Cangaço puderam conhecer mais de perto este recorte importante da passagem de Lampião por essas bandas. João de Sousa Lima, Manoel Severo e Ivanildo Silveira anfitrionaram aos participantes. "O João acabou de me dizer que os familiares fizeram a pintura completa tanto da capela como do cemitério para receber na manha de hoje o Cariri Cangaço" revela Manoel Severo.

Serra do Umbuzeiro
Ruínas da casa grande de dona Generosa

Diante da caravana que visitava o local, João de Sousa Lima, tendo ao lado; Manoel Severo e Ivanildo Silveira; fala: "Dona Generosa, que morreu com mais 100 anos nos idos de 1950 era uma das maiores coiteiras de Virgulino Ferreira . Construiu aqui onde estamos e todos podem ver, esse conjunto arquitetônico conhecido como a vila de dona Generosa, temos aqui atrás as ruínas da casa grande, ali na frente a capela, cemitério e outras três edificações contíguas. Pessoal aqui foram realizados muitos bailes reunindo os cangaceiros e as mocinhas do lugar; tudo com muito respeito, sem "ousadia" por parte dos cangaceiros".

Luiz Ferraz Filho, comandante do Cariri Cangaço Serra Talhada, traz o Pajeú 
à terra de Maria Bonita
Luiz Ferraz, Junior Almeida e Zé Tavares
Edson Araujo, Junior Almeida, Fagner Lopes e Andre Nunes
Francimary Oliveira, Junior Almeida e Noádia Costa
Wescley Dutra, Aline Melo, João de Sousa, Manoel Severo, José Irari e Fagner Lopes

E continua João de Sousa Lima: "Seu Agenor, neto de Generosa, certa vez me falou que quando os cangaceiros desciam a serra para o baile aqui na casa da avó, dava para sentir o cheiro do perfume deles de longe..." 

Aqui também na Vila de Dona Generosa foi morto Zé Pretinho. Na verdade Zé Pretinho foi preso por Douradinho nas proximidades do povoado Arrasta-Pé e passou com ele todo amarrado, montado em um burro, na casa da cangaceira Durvinha. Dona Santina, mãe de Durvinha, tentou dar um copo com leite a Zé Pretinho, o Douradinho quebrou o copo jogando-o na calçada da casa. Zé Pretinho foi morto na frente da casa de Generosa, amarrado em um pé de barriguda, onde fizeram “tiro ao alvo”, depois de morto foi esquartejado e deixado no lugar; Generosa mandou enterrá-lo lá mesmo, existindo ainda no lugar o túmulo de pedras e uma cruz que marcam o lugar da tragédia.

"Testemunhar essa verdadeira legião de pesquisadores que vieram de todo o Brasil para conhecer de perto os principais cenários do cangaço em Paulo Afonso, sermos acolhidos por essa Comissão espetacular que tem a frente nosso Conselheiro Cariri Cangaço, João de Sousa Lima e ainda os Conselheiros; Luma Holanda, Flávio Motta e Marcus Vinicius, nos proporcionando momentos inesquecíveis cheios de historia e forte significativo, não tem preço, o Cariri Cangaço Paulo Afonso ficara na história" conclui Manoel Severo.

Com a palavra do Conselheiro Cariri Cangaço Junior Almeida: "O Cariri Cangaço marca mais um ponto, na verdade um gol de letra nesse magnifico evento de Paulo Afonso 2022, coroando o retorno aos nosso eventos presenciais depois da pandemia e para mim em particular está sendo uma grande honra receber como Conselheiro Cariri Cariri neste evento nossa caravana de Paranatama, ex Serrinha do Catimbau lá de nosso agreste pernambucano e que em breve estaremos inaugurando nossa Rota do Cangaço!"

Wescley Rodrigues e Manoel Severo
Nicolas da Kalango do Sertão
Luma Holanda, João de Sousa, Manoel Severo e Ivanildo Silveira
Aline Melo e João de Sousa Lima

Para o Conselheiro Cariri Cangaço Ivanildo Silveira: "Mais uma vez o Cariri Cangaço é sucesso, reunir num evento dessa natureza mais de 250 pesquisadores que estão vindo de todo o Brasil e proporcionar a todos esse conjunto de visitas técnicas cheias de conhecimento, além das palestras, dos lançamentos e todo esse congraçamento, é algo espetacular. Todos de Paulo Afonso estão de parabéns".

Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022 na Vila de Dona Generosa em 25 de Março de 2022

Fotos: Louro Teles, Junior Almeida, Kiko Monteiro.


BALAIADA

 

A Balaiada, chamada ainda Guerra dos Bem-te-vis, foi uma revolta popular e social ocorrida no estado brasileiro do Maranhão[1] entre os anos de 1838 e 1841[2] (uma das mais longas e numerosas revoltas, com início em 13 de dezembro de 1838).[3] Os primeiros indícios da revolta ecoaram da então vila da Manga do Iguará, também conhecida simplesmente Manga (atual cidade de Nina Rodrigues), na região do Maranhão oriental.

A rebelião eclodiu como um levante social que visava obter melhores condições de vida e contou com a participação de vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos.[1]Suas causas estavam na má gestão do governo local, incapaz de evitar que a maioria da população falisse durante a crise do comércio de algodão, e a promulgação da Lei dos Prefeitos que autorizava os presidentes das províncias a nomearem os prefeitos municipais, levando assim os seus “nomes de confiança” ou eles próprios ao poder. Este fato acirrou mais ainda as relações do povo com as instituições governamentais, uma vez que a população naquela época não votava.[4]

Os revoltosos entraram em combate contra as tropas imperiais e foram derrotados. O então coronel Luís Alves de Lima e Silva, posteriormente conhecido como Duque de Caxias, liderou as tropas que obliteraram as tropas revoltosas. Porém, a paz só foi alcançada quando o Imperador do Brasil concedeu anistia geral aos últimos rebeldes.[5]

Índice

1Etimologia

2Antecedentes

3A revolta dos balaios

4A repressão

5Referências

6Bibliografia

Etimologia

A palavra balaiada provém dos "balaios", nome dos cestos típicos manufaturados na região.

Antecedentes

Recanto dos Balaios em Nina Rodrigues.

Apesar de uma implementação tardia, a economia escravista de plantation caracterizou-se no Maranhão pelo desenvolvimento e crescimento da importância de uma economia camponesa de forma diferenciada e autônoma, principalmente se comparada a outras regiões do Brasil onde também predominaram as grandes lavouras escravistas.

A economia camponesa assumia, então, uma função complementar à economia de plantation, criando assim um antagonismo entre os dois setores, gerando a base do conflito entre os autodenominados caboclos e os fazendeiros escravistas, e por fim, preparando o território para a eclosão da Balaiada.[6]

O Maranhão era regido por dois partidos: os liberais (chamados de bem-te-vis, por causa do seu jornal, chamado O Bem-te-vi) e os conservadores (cabanos, por analogia com os cabanos do Pará, Pernambuco e Alagoas).[2]

A articulação defasada entre o sertão maranhense e o litoral criou uma separação antagônica e consequentemente importante para a revolta, acentuando conflitos entre as camadas sociais no sertão e o poder provincial.

A revolta dos balaios

Memorial da Balaiada em Caxias, no Maranhão.

Considerada uma das maiores insurreições populares da época Brasil-Império, a Balaiada chegou a mobilizar ao menos 12.000 homens ao longo de seus quatro anos de duração.[7]

A revolta tomou o nome de Balaiada pois Balaio era o apelido de um de seus principais líderes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira. Ele era um fabricante de balaios, e fora vítima da violência policial, que decidiu fazer justiça com as próprias mãos após um soldado desonrar suas filhas.

A principal causa da revolta foi a detenção do irmão do vaqueiro Raimundo Gomes, o Cara Preta,[8] acusado pelo sub-prefeito da Vila da Manga[2] (atual Nina Rodrigues ), José Egito, um cabano. No dia 13 de dezembro de 1838, Raimundo Gomes, com nove outros homens, invadiu o edifício da cadeia pública da povoação e libertou-o, reforçando seu grupo com os prisioneiros soltos e vinte e dois soldados encarregados da segurança policial da Vila.[2]

Raimundo Gomes conseguiu o apoio de Lívio Pedro MouraMulungueta, e Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, também conhecido como Manuel Balaio, o que deu nome ao movimento.[2]

Os revoltosos, após destruírem e saquearem fazendas e vilas, investiram contra a Vila de Caxias, que, sob a liderança civil de João Paulo Dias e do capitão militar Ricardo Leão Sabino, conseguiu resistir, inclusive com o apoio de mulheres, durante quarenta e seis dias sob o cerco do bando de Raimundo Gomes.[2]

Quando não havia mais como defender a vila, o Capitão Sabino simulou haver aderido à revolta, mas disparou um canhão, causando pânico entre os balaios, resultando na evacuação da vila. Esta vitória animou o partido dos Bem-te-vi, que enviou emissários à capital São Luís, pedindo a rendição ao presidente do Maranhão.[2]

Os balaios, porém, eram desorganizados, sem unidade de comando, e perderam um de seus líderes, o Balaio, que foi atingido por um projétil atirado de seu próprio bando e morreu de gangrena.[2]

A importância da revolta reside, por um lado, em seu pioneirismo, tamanho e grandeza, que envolvem seu impacto na formação do campesinato maranhense, se fixando como parte importante da história de resistência da população camponesa. Por outro lado, a Balaiada, como diversas outras revoltas da época da Regência, teve seu caráter multiclassista, contando com uma liderança popular desde o princípio, unindo fazendeiros, vaqueiros e escravos, compondo um exemplo atípico de aliança.[7]

A repressão

A Balaiada (1838).

A região do Baixo Sertão, onde está localizada a cidade de Caxias, também foi atingida pela Balaiada. Saindo de Caxias, através do rio Itapecuru, os rebeldes atingiram o baixo Munim, ocupando a vila de Icatu, na baía de São José, em frente à ilha de São Luís, criando assim uma grande ameaça ao governo da capital. [3]

Para combater a situação, a Regência enviou ao Maranhão, como Presidente e Comandante das Armas da Província o coronel Luís Alves de Lima e Silva, que tinha experiência militar por ter lutado na Guerra de Independência e na Guerra da Cisplatina, de 1825 a 1828. Ele recebeu o comando de todas as tropas em operação no Maranhão, Piauí e Ceará, e assumiu o comando em 7 de fevereiro de 1840.[2]

Lima e Silva criou a Divisão Pacificadora, dividindo em três colunas, comandadas por Sérgio de Oliveira, que ocupou as comarcas de Caxias e Pastos Bons, João Thomaz Henrique, que atuou em Vargem Grande e Brejo, e Souza Pinto Magalhães, que ocupou a Vila Icatu e as margens do rio Mearim.[2]

A estratégia dos revoltosos era de guerrilha rural, atacando só os pontos fracos da defesa do governo; a resposta estratégica foi manter suficientemente guarnecidas todas as vilas e cidades importantes para os revoltosos. Destes pontos fixos, Lima e Silva combateu a Balaiada, usando muitas vezes o cerco contra grupos de rebeldes.[2]

Os balaios ainda tiveram o apoio de três mil escravos, que fugiram das fazendas, se aquilombaram e depois ficaram sob a liderança do negro Cosme Bento das Chagas.[2]

Em 23 de agosto de 1840, quando foi proclamada a maioridade do imperador Dom Pedro II, Lima e Silva anunciou aos maranhenses a quase extinção da guerra civil.[2]

Lima e Silva receberia, mais tarde, o título de Barão de Caxias por esta campanha.[9]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Balaiada

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