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domingo, 24 de abril de 2022

LIVROS.

 

O escritor capoeirense Junior Almeida, na noite da sexta-feira, 25/03/2022, lançou seu novo livro, ‘Lampião em Serrinha do Catimbau’. O lançamento ocorreu durante o evento Cariri Cangaço realizado na cidade de Paulo Afonso, Bahia.

Lampião em Serrinha do Catimbau, narra a investida de Lampião e seu bando a Serrinha do Catimbau, na época um distrito pertencente a Garanhuns e, hoje município de Paranatama. O livro traz fatos novos sobre o episódio no qual Maria Bonita foi alvejada com um tiro na região glútea, obrigando Lampião e seu bando saírem em retirada.

- Apresento ao público uma dedicada e extensa pesquisa, onde trago à tona a rota de fuga do bando, após o fogo de Serrinha, o local em que Maria do Capitão ficou em tratamento, bem como seu algoz e seu anjo da guarda, o homem que tratou de Maria Bonita durante quarenta dias, então, nada melhor que um livro que fala tanto sobre a célebre pauloafonsina, ter o seu primeiro lançamento justamente em sua terra." - Disse o pesquisador Junior Almeida.


Este é o quarto livro publicado pelo autor; a capa da obra é criação do professor Ademar Cordeiro.

Brevemente a obra será lançada na cidade de Paranatama e possivelmente em outros municípios da nossa região.

Junior Almeida e escritor, autor dos livros: "A Volta do Rei do Cangaço"; “Lampião, o Cangaço e outros fatos no Agreste Pernambucano” e “Capoeiras, Pessoas, Histórias e Causos’. Ele reside na cidade de Capoeiras - PE, onde é comerciante.




https://blogcapoeiras.blogspot.com/2022/03/escritor-capoeirense-junior-almeida.html?fbclid=IwAR0oY6NV0qs5cB4FfyXVwYxTU25VYpgAKQXwQ6QD1hphg1T9Dyc2Yb-3aWo

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LIVROS.

       Por José Mendes Pereira

  

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TESTEMUNHAS VIVAS OS 113 ANOS DE "MANÉ GAIPÓ"

 Por Kiko Monteiro

Olha ele ai! Manoel Ribeiro da Silva o "Mané Gaipó", único irmão, ainda vivo, da ex-cangaceira Dadà, completou 113 aninhos. Nascido na Baixa do Ribeiro, distrito de Macururé, BA, no dia 19 de março de 1909. Ainda reside no povoado Caraíbas, próximo ao Brejo dos Burgos no Raso da Catarina, BA.

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DESCENDENTES - A neta de Chico Pereira

Por Wanessa Campos

Ela nasceu no Recife, filha de mãe pernambucana e pai paraibano. Mora em Brasília desde criancinha. Optou para a área de comunicação há anos, o que faz com maestria. Deixou a TV aberta e migrou para Internet, onde tem 16,5 mil seguidores no Instagram somados a 115 mil no You Tube com assuntos diversos, indo de saúde a gastronomia. Brasília dos 60 é o seu projeto atual. 

Seu nome: Mônica Nóbrega. E o que ela faz aqui, no meio das mulheres cangaceiras ? Ela é neta do cangaceiro Chico Pereira que fez história na Paraíba nos anos 20. Cresceu ouvindo histórias do Cangaço em casa. Pela avó, Jarda, viúva de Chico, pelo pai e, sobretudo pelo tio Francisco, que escreveu o livro Vingança Não! Ele foi a sua maior influência para agora se voltar para o assunto, pensando até em relançar o livro do tio que tanto sucesso fez anos atrás.

Recentemente, Mônica promoveu uma live com Vera Ferreira, neta de Maria Bonita e Lampião. As duas descendentes de cangaceiros famosos alcançaram sucesso total nessa empreitada. Duas mulheres bonitas, corajosas, talentosas e brabas. Têm a quem puxar….

Vamos aguardar então os novos desafios de Mônica que não tem jeito de valentona, mas é. Tal qual a Mônica da revista em quadrinhos….

O Lampião aceso pescou em Mulheres do Cangaço

Já eu repesquei no Lampião aceso. 

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O ÚLTIMO DE UM CLÃ

 Lampião e a faca jardineira; entrevista com Simeão Pereira

 

No começo do ano de 1926 Lampião foi convidado pelo Dr. Floro Bartolomeu para se incorporar ao batalhão patriótico de Juazeiro do Norte Ceará. No dia 3 de Março de 1926, Lampião entra na cidade de Jardim já no estado do Ceará. Parece que Lampião premeditou passar na oficina de José Pereira grande cuteleiro cearense. Segundo o escritor e pesquisador jardinense José Márcio da Silva, ainda na juventude Virgulino junto com seu pai, trabalharam na cidade de Jardim-CE transportando mercadorias entre os Estados de Ceará e Pernambuco. 

Neste tempo os Ferreiras tinha uma Tropa de burros e eram almocreves. Foi por este motivo, que Lampião conheceu de perto estas famosas facas, que ali mesmo no comércio era usadas para cortar fumo de rolo, descascar laranja, cortar corda de Carua, cortar couro de animais e etc:, mas o papel de suma importância dessa faca era nas famosas brigas de peixeiras. Segundo o seu Simeão Pereira Filho de José Pereira o famoso cuteleiro de jardim, quando acontecia as brigas na feira de jardim, os cabras riscavam a faca no chão dizendo a seguinte frase "Aqui é língua de peba de Zé Pereira". Se referindo a faca. 

Depois do puxado de faca o desmantelo era feio. Seu Simeão Pereira já nos falou ao contrário, em uma entrevista acontecida em Janeiro deste ano (2021) o S. Simeão disse que achava bonito o duelo dos cabras na feira que acontecia com naturalidade. Segundo ele os cabras morriam mas não corriam da briga, e continuando o raciocínio do seu Simeão, ele disse que onde a jardineira penetrava não jorrava sangue de tão venenosa que as facas eram. No dia 3 de Março de 1926, Lampião entrou na cidade de Jardim sentido o caminho para Juazeiro. Ele passou pela manhã e foi direto para oficina de José Pereira que já era famoso na região, Lampião conhecia bem a fama dele. 

Lampião entrou na oficina dele, junto com dois cabras. Ele se apresentou dizendo quem era e já de imediato encomendou um punhal de 60cm que deveria estar pronto até às 3 horas da tarde. Da oficina de Zé Pereira Lampião se retirou para o sítio Juá próximo a Jardim e quando foi meio-dia Lampião, apareceu para pegar o punhal. Adivinha o que aconteceu? José Pereira acostumado a fabricar punhais usou de uma Agilidade de um gato e além de ter feito o punhal já estava terminando a bainha do mesmo. Lampião pegou o punhal e fez um teste. Ele botou o punhal no joelho e colocou força envergando para ver se quebrava mas o punhal Voltou ao estado inicial, bem reto. 

O Capitão então perguntou - "Quanto ficou o trabalho em cabra?" José Pereira não quis cobrar nada. E disse que fazer um punhal para Lampião era uma honra. Lampião impressionado com aquele homem perguntou se ele tinha algum desafeto na região para que ele mesmo desse fim a qualquer um, mas Zé Pereira disse que não tinha inimigo algum nem na cidade e nem no Estado, disse que já estava de bom grado receber Lampião na oficina dele. 

Depois da conversa Lampião montou um cavalo e retirou-se do centro da cidade. Já na curva quando Lampião desapareceu José Pereira fechou a porta da oficina, e danou-se no meio do mato onde só voltou dois dias depois. O mais interessante é que Zé Pereira fez apenas um punhal para Lampião, mas, o cuteleiro era tão bom que Lampião fez a propaganda dele por onde passou e as facas de José Pereira ganharam um patamar elevado. 

Hoje uma faca de Zé Pereira original custa entre R$ 1.000,00 e R$ 5000,00 devido a raridade. A passagem de Lampião em Jardim em 1926 foi tão marcante que José Pereira entrou para a história da cutelaria nordestina embora só tenha feito apenas um punhal para o Cangaço. Mas não fique preocupado pois ainda existe um filho de Zé Pereira trabalhando no ofício da cutelaria em Jardim. E o nosso grande amigo Simeão Pereira. 

Postado originalmente no canal Lampião Governador do Sertão (YouTube)

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CULTURA - FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO LANÇA LIVRO COM DADOS INÉDITOS SOBRE LAMPIÃO

 Por Mariana Mesquita

Frederico Pernambucano de Mello

Considerado o maior especialista em Cangaço do mundo, pesquisador diz que o atirador que matou Virgulino Ferreira não é o noticiado pela imprensa da época. Historiador Frederico Pernambucano de Mello é o maior especialista no assunto Cangaço, na atualidade - Foto: Rafael Furtado / Folha de Pernambuco

Existem centenas de livros escritos sobre Virgulino Ferreira, o Lampião - que morreu no dia 28 de julho de 1938, após passar 21 anos percorrendo o interior do Nordeste, e desde então se transformou em um dos símbolos mais emblemáticos da História do Brasil. "Apagando o Lampião: vida e morte do Rei do Cangaço" poderia ser mais um nessa longa lista - mas consegue a proeza de trazer fatos novos sobre o tema, inclusive apontando quem (e como) foi o responsável pela execução do cangaceiro.

Escrito por Frederico Pernambucano de Mello, que se dedica a pesquisar o Cangaço desde os anos 1960 e é considerado a maior autoridade no assunto, "Apagando o Lampião" traz outras informações inéditas que por si só justificariam a escritura da obra, que paralelamente registra toda a trajetória deste verdadeiro gênio militar (para alguns, herói; para outros, bandido sanguinário).Embora tenha sido publicado no ano passado, o livro deve ser lançado oficialmente em março, na cidade de Maceió (AL).

"Há muitas biografias sobre Lampião, e tenho a pretensão de conhecer a maioria, mas verifiquei que havia alguns aspectos virgens de um relato confiável. Por isso, resolvi escrever", explica o autor. Estes quatro pontos-chave que representam novidades são muito importantes para entender a história como de fato se passou.

Após duas décadas de tentativa, Frederico Pernambucano de Mello ouviu o relato do verdadeiro executor de Lampião - Crédito: Acervo Frederico Pernambucano de Mello

A "autoria" da morte de Lampião havia sido noticiada pela imprensa em 1938, apontando como responsável Antonio Honorato da Silva, que era guarda-costas do aspirante Francisco Ferreira de Mello, um dos encarregados pelo cerco à grota de Angicos, onde os cangaceiros estavam escondidos. Mas Frederico descobriu que o verdadeiro autor do disparo fatal contra Lampião havia sido Sebastião Vieira Sandes, o "Santo", que também era guarda-costas de Francisco e antes de ingressar na volante, tinha convivido com o cangaceiro por muitos anos, sendo seu "coiteiro" e, inclusive, tendo chegado a costurar peças para o bando junto com o próprio Lampião.

A entrevista que Sandes concedeu a Frederico, durante mais de dez dias, foi longamente aguardada. O historiador sonhou com esse momento por mais de duas décadas, tentando convencer o entrevistado através de conhecido em comum e chegando a visitar Sandes em Maceió e em São Paulo.

Um dia, após ter recebido um diagnóstico de aneurisma inoperável, ele procurou Frederico e contou que Lampião não morreu em combate, e foi executado de cima para baixo, com um único tiro, enquanto tomava uma caneca de café. A bala bateu na lâmina do punhal que estava no cinto do cangaceiro e causou um prolapso de vísceras, expondo todas as suas tripas. "Esse punhal está guardado no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, e o relato bate com o laudo pericial realizado por um especialista da Polícia Federal, Eduardo Makoto Sato", frisa Frederico Pernambucano de Mello.

Outro ponto interessante e que amplia o olhar humano sobre a trajetória de Lampião é a divergência com José Alves de Barros, o Zé Saturnino, que entrou em confronto com o jovem Virgulino e precipitou sua entrada no cangaço. Em uma entrevista realizada em 1970 e mantida inédita até o momento, Frederico Pernambucano de Mello ouviu relato de que ambos eram amigos de infância. A briga só começou quando Saturnino se casou com uma moça da família Nogueira, inimiga dos parentes de Lampião. "Virgulino não perdoou isso", aponta o autor, que guardou estas informações por mais de quatro décadas. "Sou o tipo de pesquisador que trabalha com informações a longo prazo", afirma.

Livro 'Apagando o Lampião' será lançado oficialmente em março, em Maceió (AL) - Crédito: Divulgação

O livro registra ainda detalhes sobre as relações de Lampião com as autoridades da época: sua ida para a Bahia foi acordada com o Chefe de Polícia de Pernambuco, Eurico de Souza Leão. "Este fato foi mantido em sigilo por vários anos, até que me foi contado pelo oficial executor das ações, Audálio Tenório de Albuquerque", aponta. Evidentemente, não pegaria bem para o governo pernambucano admitir que "exportou" o cangaceiro para o estado vizinho. 

Outro detalhamento inédito diz respeito ao acordo feito entre Lampião e Farnese Dias Maciel, irmão de Olegário Maciel (governador mineiro entre 1930 e 1933, quando morreu no poder) e filho do segundo Barão de Araguari, figura importantíssima de Minas Gerais.

Segundo o autor, Farnese tinha uma rixa com a família Borges, e queria contar com o bando Lampião para agir em seu favor. No momento em que foi executado, o cangaceiro estava recrutando mais de cem homens, que iriam se somar aos quase 150 de seu bando (formado por um grupo principal com 22 membros e mais dez subgrupos com oito a doze homens, que atuavam nos mais diferentes pontos do Sertão nordestino).

"Os planos de ir para Minas eram conhecidos, mas nenhum biógrafo até o momento havia tido o cuidado de investigar quem estava convidando Lampião", aponta. Ainda de acordo com Frederico, o Cangaço havia exaurido o interior do Nordeste, e Lampião estava em busca de outras localidades com maior capacidade contributiva para proceder aos saques.

Serviço:

Livro ""Apagando o Lampião: vida e morte do Rei do Cangaço", de Frederico Pernambucano de Mello

336 páginas, R$ 55, Editora Global.

Leia também:
Livro traz novo olhar sobre o cangaço de Lampião
Livro traz o relato da última sobrevivente do bando de Lampião
Lampião e a caçada que mudou a Polícia Militar de Pernambuco
Livro traz a passagem de Lampião pelo Sertão do Pajeú

https://www.folhape.com.br/cultura/frederico-pernambucano-de-mello-lanca-livro-com-dados-ineditos-sobre-l/94423/

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TRISTE BRASIL

 *Rangel Alves da Costa

Em obra-prima da antropologia e intitulada “Tristes Trópicos”, o pesquisador belga Claude Levi-Strauss traça um panorama essencialmente pessimista do Brasil. A partir de suas pesquisas etnográficas desenvolvidas na década de 30, o professor Strauss chegou chegaria à conclusão que mesmo sendo um país de triunfante beleza e de natureza exuberante, o Brasil pecava de males que o colocaria como um belo tapete encobrindo lastimosas situações.

A degradação ambiental, o crescimento desordenado das cidades, o esfacelamento das relações sociais, as discrepâncias no acesso aos bens de sobrevivência, a situação deplorável da causa indígena. Com efeito, focando principalmente as sociedades indígenas por ele visitadas em expedições, Strauss chama atenção – já naquele período – para o desprezo que as culturas e as tradições indígenas estavam relegadas. Povos originários já sendo alcançados pela devastadora modernidade.

Passaram-se os anos, mas as reflexões continuam com plena validade. Contudo, a atual tristeza dos trópicos possui uma amplitude ainda maior. Um entristecimento que abarca a visão sobre os poderes da República, sobre governantes e políticos, sobre julgadores, sobre a mídia, sobre os costumes, sobre o pensamento da população. Nada, absolutamente nada no Brasil, parece ser respeitado. A inversão de valores passou a ser de tal monta que hoje se tem como normalidade o absurdo, o espantoso, o jamais imaginado para um dito Estado Democrático de Direito.

Será que estes trópicos se alegram com babaquices como Big Brother Brasil e outros formatos de enojar? E devem chorar ao saber das inúmeras pessoas apaixonadas por tais manipulações da realidade. Daí que nas pessoas também a corda sendo puxada para o imprestável, para o abismo. Não há que se esperar grandes coisas de pessoas que ao invés de procurar engradecer pelo conhecimento, eis que acabam preferindo o lamaçal dos degradantes modismos. 

Hoje, por exemplo, todos os sites noticiosos estampavam textos e fotografias sobre o namoro da atriz Fernanda Souza com uma mulher, e repetindo-se com fatos novos sobre o mesmo nada. Será que não existiria nada mais sério e interessante nestes trópicos apunhalados pela babaquice? Ou será que a realidade brasileira se resume à traição da mulher com o morador de rua, ou ainda a exposição e os detalhamentos dos trisais existentes por aí? Mas é o que a mídia parece se preocupar. E tudo como se toda a população tivesse que engolir a qualquer custo.

Não há mais fome nestes tristes trópicos? As pobrezas, as carências e as mendicâncias já se generalizaram de tal forma que não merecem mais qualquer destaque na grande imprensa? Será que não vale mais a pena o conhecimento dos sofrimentos e das dores ainda tão presentes nos sertões? Com efeito, muita coisa não há mais que ficar batendo na tecla, principalmente pelo fato de que já fora constada a morte de muita coisa: a seriedade no povo, o seu poder de indignação, a incessante luta para mudar o caos em esperança.

Realmente, triste é constatar que o Brasil já desfaleceu em muitos aspectos. Um governo democraticamente eleito, mas que elege a tirania para se manter no poder, já diz bem ao ponto de fragilidade que estes tristes trópicos passou a ter, e medonhamente conviver no seu dia a dia de abusos e opressões. Um governante que prefere ferir a todos em nome do mando, que prefere rasgar as leis a respeitar as decisões, que prefere negar a aceitar as verdades, não poderia vingar noutro país senão nestes tristes trópicos.

Não pode ser tida como uma nação civilizada aquela onde parte de sua população tem preferência por manter no poder um ditador, um sanguinário, uma pessoa demoníaca e extremamente perigosa. Que povo é este que perdeu a consciência de realidade, que parece acometido de cegueira das boas virtudes, que aplaude e fanatiza aquele que mais adiante irá lhe apunhalar? Strauss ficaria envergonhado com tal realidade existente nestes tristes trópicos.

O país onde o dinheiro compra tudo, principalmente a honra e o caráter de políticos eleitos pelo povo, e somente para depois se tornarem algozes desse mesmo povo. E todos têm que aceitar calados, sem insurgência ou luta alguma, pois também sabem com quem estão lidando. E lidam com uma população que se preocupa mais com o Big Brother Brasil do mesmo com o seu futuro, que acha mais importante saber que roupa usou a famosa ou da namorada mulher de outra mulher.  

Tristes trópicos. Triste Brasil!

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LAMPIÃO

Lampião foi o nome mais conhecido do cangaço.

Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, foi o maior líder do cangaço no Nordeste, promovendo ataques e saques e sendo morto em uma emboscada, em 1938.

Lampião, como ficou nacionalmente conhecido Virgulino Ferreira da Silva, foi rei do cangaço, considerado bandido por uns e herói por outros. Ele entrou para o cangaço para vingar aqueles que causaram prejuízos à sua família devido à disputa de terras na região.

Por onde passou, Lampião fez ataques e saques, causando medo entre moradores e coronéis. Ele morreu em 1938, e, até hoje, sua memória é celebrada pelos nordestinos.

Leia também: Guerra de Canudos – série de conflitos armados que também ocorreram no Nordeste

Resumo sobre Lampião

Virgulino Ferreira da Silva nasceu em 7 de julho de 1897, em Serra Talhada, Pernambuco, e se tornou o rei do cangaço.

A perseguição à sua família e a morte de seu pai, em 1921, fizeram-no se tornar cangaceiro para vingar os prejuízos sofridos e a perda do ente querido.

Liderou um bando que atacava e saqueava regiões do Nordeste, sendo considerado bandido por uns e herói por outros.

Em 28 de julho de 1938, ele e seu bando foram assassinados em uma emboscada, tendo sua cabeça exposta como prova da sua morte.

Videoaula sobre quem foi Lampião 

Primeiros anos e juventude de Lampião

Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, nasceu em Serra Talhada, estado de Pernambuco, em 7 (4) de julho de 1897. Era oriundo de uma família de lavradores, que, apesar das dificuldades financeiras, tinha algumas posses. Isso favoreceu a sua formação escolar, pois, ao contrário dos outros meninos nascidos no sertão nordestino, Virgulino Ferreira teve acesso à educação básica e aprendeu a ler e escrever.

Ele passou sua adolescência trabalhando com o pai como almocreve, ou seja, conduzia caravanas puxadas por bois carregando mercadorias. Esse ofício permitiu-lhe conhecer outros estados do Nordeste, como:

Bahia

Sergipe

Alagoas

Paraíba

Ceará

Anos mais tarde, o conhecimento dessas regiões o ajudaria no deslocamento do seu bando.

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A tragédia na família Lampião

No começo do século passado, as terras do Nordeste eram muitos disputadas, gerando desavenças, brigas e até mortes. Em 1915, José Alves de Barro, conhecido também como Zé Saturnino, começou a ascender na política da região onde morava a família de Lampião. Seu pai, José Ferreira, era vizinho de Zé Saturnino, e logo começou a disputa entre os dois por causa de terras. Tendo influência na política, Saturnino fez de tudo para prejudicar Ferreira. Essa disputa fez com que este e sua família se mudassem, o que gerou o seu empobrecimento.

A perseguição não cessou, e, no dia 18 de maio de 1821, José Ferreira foi assassinado. Antes da morte do pai, Virgulino Ferreira já havia integrado o cangaço para vingar aqueles que causaram prejuízos à sua família. A morte brutal do pai apenas motivou-lhe a continuar sua luta no sertão nordestino contra os desmandos dos coronéis da região.

A memória dos cangaceiros, até hoje, é celebrada no Nordeste brasileiro. [1] - Memorial de Mossoró-RN.

O cangaço

O cangaço surgiu na virada do século XIX para o século XX, no Nordeste brasileiro. Nessa época, a região foi muito castigada pela seca, o que agravou a desigualdade e a pobreza. A ausência de ações do Estado no agreste nordestino fez com que pequenas famílias assumissem posições de comando em suas propriedades, ditando leis, exercendo a própria justiça e obrigando os trabalhadores a seguirem atentamente os seus mandos.

Essas pequenas famílias eram lideradas pela figura do coronel, que exercia a função de chefe familiar e maior autoridade dentro da sua propriedade. Por meio de acordos políticos característicos do período da República Velha (1889-1930), as oligarquias conseguiam se manter no poder.

Não havia espaço para oposição política aos desmandos dessas pequenas famílias nem meios para denunciá-las. As armas tinham mais força do que as leis. Por isso, surgiram os cangaceiros, grupos armados que transitavam pelo agreste nordestino, promovendo saques e ataques contra as oligarquias. Quando faziam pouso em alguma região, a notícia de sua presença provocava medo nos moradores e alertava os jagunços dos coronéis a reforçarem o armamento para evitar invasões e reagir a qualquer ataque.

Lampião logo se enturmou com um bando de cangaceiros porque viu na forma de agir daquelas pessoas um jeito de se vingar daqueles que prejudicaram sua família. Além disso, seu trabalho como almocreve facilitou o deslocamento do seu bando pelo Nordeste, pois ele já conhecia a região e as estradas por onde seguir.

Veja também: Ligas camponesas – movimento de luta pela reforma agrária no Brasil

Lampião e seu bando

Virgulino Ferreira se transformou em Lampião quando entrou para o cangaço, em 1921. Ele integrou o bando liderado por Sinhô Pereira, um dos mais temidos cangaceiros do Nordeste. O apelido veio do fato de Virgulino atirar tão rápido que os tiros iluminavam a noite, fazendo uma referência ao lampião a gás. Enquanto integrante do bando de Sinhô Pereira, ele aprendeu a sobreviver no cangaço, a esconder os rastros, a evitar confrontos com a polícia e a como se portar em ataques. Com a saída do líder, em julho de 1922, Lampião se tornou assumiu o bando.

O modo de ação do bando se baseava no ataque a cidades e propriedades em busca de riqueza. Saqueava tudo que estava ao alcance e exigia uma quantia para que o que foi saqueado pudesse ser devolvido. No entanto, o bando de Lampião não atacava apenas. Nos lugares por onde passava, pagava-se para que ele não os atacasse. A fama do bando contribuía para que o medo do cangaço se alastrasse e praticamente forçasse as pessoas a pagarem para não serem atacadas.

Apesar do medo, algumas pessoas viam Lampião como herói. Surgiram os coiteiros, que eram pessoas que ajudavam o bando. Uma moça que fazia parte desse grupo se chamava Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Lampião se apaixonou por ela, e os dois continuaram juntos no cangaço, em 1930. Até a chegada dela, mulheres não eram admitidas como cangaceiras, mas Lampião autorizou que seus companheiros também andassem com mulheres. Em 1932, o casal teve uma filha, chamada Expedita Ferreira Nunes.

O cangaço entrou em decadência, logo após a Revolução de 1930, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. O novo governo brasileiro depôs as oligarquias estaduais e enfraqueceu a luta dos cangaceiros.

Morte de Lampião

Mesmo com a decadência do cangaço, Lampião continuava suas expedições pelo Nordeste. No dia 27 de julho de 1938, seu bando fez uma parada na fazenda Angicos, na região de Poço Redondo, no Sergipe. Uma tropa volante foi avisada, até hoje não se sabe por quem, e se dirigiu à fazenda. O bando foi pego de surpresa, e, no dia 28 de julho, seus integrantes foram mortos. Lampião foi alvejado com três tiros, morrendo no local. Sua cabeça foi decapitada e exposta em diferentes locais como prova da sua morte e decretando o fim do cangaço no Nordeste.

Crédito da imagem

[1] Marcelo Moryan / Shutterstock

Publicado por Carlos César Higa

 https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/lampiao.htm

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NOTÍCIA - VIRGULINO FERREIRA, REI DO CANÇAÇO, LAMPIÃO, FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

Essa poderia ser a história de um brasileiro, nascido em Serra Talhada, em 4 de junho de 1898 e que, apesar da seca, da miséria, da fome, uma constante entre as populações do sertão do Nordeste Brasileiro, seguiu em frente e venceu as adversidades, cursou uma universidade e formou-se. Escreveu para jornais e revistas da época. Foi reconhecido internacionalmente por seus poemas. Embora reconheçamos e congratulemos quem faz esse percurso, nosso personagem não foi desses.

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Justiça para Lampião - Revista O Cruzeiro (RJ)

Poderia, por outro lado, começar caracterizando o Cangaço como o fez a polícia de Getúlio Vargas, e seu Estado autoritário, como bandidos e vândalos, e-ponto-final. Entretanto, gostaria de convidar a todos a uma outra reflexão sobre esse fenômeno, para além da classificação entre herói e criminoso ou bem versus mal, pois as questões que envolvem movimentos contestatórios são bem mais complexas do que a simplificação descritiva do mocinho contra o bandido.

Ao analisarmos historicamente a situação do Nordeste brasileiro percebemos que, desde tempos imemoriais e, mais acentuadamente após a seca de 1877, a região é marcada pela ausência/insuficiência, de políticas econômicas e sociais do Estado para conter o crescimento da pobreza. A abolição da escravidão sem um pacto social, que desse aos ex-escravos condições dignas de trabalho, educação, moradia, aprofunda ainda mais o caráter miserável de grande parte do povo brasileiro. Durante o século XX, a crescente falta de investimentos, a concentração de terras nas mãos de latifundiários, a ausência de seriedade na administração pública (O Ceará, http://memoria.bn.br/DocReader/765198/285), as dificuldades da manutenção da pequena propriedade pelas famílias agrícolas, as intempéries climáticas características de regiões semiáridas, empurram as populações nordestinas a difíceis situações: a morte pela fome, a sujeição ao trabalho pessimamente remunerado, beirando a escravidão, a migração para os centros urbanos, especialmente para as regiões Sul e Sudeste do país, em busca de uma vida melhor, deixando para trás a suas raízes e sua família.

Em outra mão, as vias de não sujeição, como a criminalidade, a corrupção, a revolta social, aparecem como uma resposta agressiva às lacunas deixadas pelo Estado. Aprofundam sua  situação, já marginalizada pela ausência de investimentos sociais, públicos ou privados, financiados por saques, rapinas e, também, por colaboradores inseridos nos poderes públicos, e adotam a violência como forma de solucionarem as suas carências materiais mais imediatas. Uma dessas vias de insubordinação foi o fenômeno do Cangaço, atuante desde o século XIX, no sertão nordestino.

Pelos anos de 1830, já encontramos referências aos bandos armados que atemorizavam cidades no sertão nordestino. O termo “cangaceiro”, é uma referência a uma armação de madeira, a “canga”, que eles usavam nos animais, para transportarem utensílios. Há dois tipos de cangaceiros: os bandos de assaltantes e os bandos de mercenários, mais comumente denominados de jagunços, evocando uma tradição de sertanejos e desbravadores (Revista da Semana,http://memoria.bn.br/DocReader/025909_03/9435), para serem diferenciados dos primeiros, entendidos como “bandidos”. Contudo, sua prática é muito semelhante: utilizam-se da violência para tomar o que for necessário à sua satisfação material e/ ou proteção.

Um dos primeiros nomes conhecidos de cangaceiros foi Jesuíno Alves de Melo Calado, o “Brilhante”. Sua figura, ora romantizada, ora folclorizada, ora criminalizada, apareceu em 1870 e serviu de inspiração para os grupos posteriores, em atuação no século XX. Posteriormente, durante os anos de 1920, procurando fugir da fome, driblar a sujeição clientelista aos coronéis e, ao mesmo tempo, conquistar respeito e temor por onde passava, outro personagem se firmaria como  lenda no Cangaço Brasileiro. Virgulino Ferreira: o Lampião, também conhecido como “O Rei do Cangaço” ou “O Governador do Sertão”.

Sua figura é mais do que polêmica. Ocupando uma zona cinzenta dentro daquela dualidade bem/mal, que costumeiramente nos habituamos a operar, ao mesmo tempo em que auxiliava e apadrinhava os menos favorecidos, causava terror aos poderosos das regiões pelas quais passava. Nas contendas, enfrentava tropas federais, que a cada ano fechavam mais o cerco contra os grupos rebeldes, e combatia os bandos de jagunços, os mercenários contratados pelos fazendeiros para garantirem a dominação em sua região, “libertando” sertanejos subjugados.

Apareciam, vez por outra, cantados em poesia de cordel, cada um dos Bandos de Cangaceiros. Sim, havia vários: do Lampião, do Corisco, do Zé Sereno, do Antônio de Engracia… Alguns desses eram tributários ao próprio Lampião. Também os encontramos citados em obras da Literatura brasileira, como romances de José Lins do Rego, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Ariano Suassuna – desse, a obra prima O Auto da Compadecida traz um dos mais belos cenários de redenção quando, após as rogativas de Nossa Senhora, o cangaceiro Severino é perdoado de seus pecados.

Mas voltemos ao Virgulino Ferreira. Segundo contam os estudiosos de sua biografia, até 1919, levava uma vida comum em Vila Bela, atual Serra Talhada – PE, onde nasceu. Embora seja contestada, a data de nascimento mais comum é a de 4 de junho de 1898. Trabalhava como artesão e, no trato pessoal, era conhecido como uma pessoa simples e amável, preocupado com a sua família. Mas tudo mudou quando, naquele ano, por causa de disputas de terra, teve sua família assassinada por policiais (O Cruzeiro, http://memoria.bn.br/DocReader/003581/124705). Da combinação de fatores como a miséria, a falta de segurança para a família, a falta de amparo social, o autoritarismo policial, saía de cena o Virgulino Ferreira da Silva. Assumia o Lampião.

Resolvendo fazer justiça com as próprias mãos, jurou vingança e, em 1922, Lampião já executava seus assaltos. Em sua sede de reparação, escolheu a via da insubordinação, da marginalidade ou, como assinalam alguns, do “banditismo social”. Fez sua escolha, dentre aquelas difíceis que citamos anteriormente, e tornou-se líder do bando comandado por outro cangaceiro – Sinhô Pereira. Alfabetizado, e muito hábil com o manejo de armas, logo tornou-se o alfa de outros grupos de cangaceiros. Vingou a morte de seu pai, assassinando o informante que o havia denunciado à polícia. Mas não parou por aí. Lampião e seu bando atacaram fazendas e cidades em sete estados além de praticar roubo de gado, saques, sequestros, assassinatos, torturas, mutilações e estupros.

A complexidade da vida de Lampião vai além das suas práticas sanguinárias, daí a necessidade de não simplificarmos suas ações exclusivamente como ruins. Apesar da ferocidade de sua atuação na marginalidade, era devoto de Padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Entretanto, os dois se encontraram uma única vez, no ano de 1926, em Juazeiro do Norte. Respeitava não só Padre Cícero, mas os religiosos e as mulheres idosas, bem como castigava aqueles que, dentre os seus, maltratassem um idoso (O Paiz, http://memoria.bn.br/DocReader/178691_06/4847).

Em sua trajetória errante, constituiu família. Sua companheira, Maria Gomes de Oliveira, mais conhecida como Maria Bonita, conforme apelidada pela imprensa, juntou-se ao bando em 1930, sendo a primeira das mulheres a integrá-lo. Virgulino e Maria tiveram uma filha, Expedita Ferreira Nunes, nascida em 13 de setembro de 1932, e que não ficou com o bando, pois os pais a queriam protegida da vida marginal. O casal teria tido ainda dois natimortos.

A repressão do Estado Novo (1937-1945), de Vargas, logo se faria sentir. Gradualmente o bando seria cada vez mais cercado e acuado. Até que, em uma emboscada, Lampião – que teria esse apelido devido a velocidade dos disparos de sua arma, iluminando as noites (O Malho, http://memoria.bn.br/DocReader/116300/95404) – e seu bando, seriam mortos em Sergipe, em 1938.

Como forma de “castigo exemplar”, os restos mortais dos cangaceiros, em especial suas cabeças, foram expostos em um gesto de legitimação da supremacia do Estado, sobre a vida e a morte daqueles que se rebelam contra o poder dos grupos dominantes. Outros cangaceiros do período se entregaram, em troca de anistia. Mas os bandos armados não foram totalmente extintos na História brasileira. Em 1964, por exemplo, há notícias da atuação do bando do “Chapéu de Couro” (Cruzeiro, http://memoria.bn.br/DocReader/003581/152182).

Virgulino Ferreira da Silva foi um brasileiro que levou ao extremo sua sede de justiçamento e vingança, sua busca de compensação pelas perdas sofridas. Herói para uns, criminoso para outros,o fato é que, utilizando seu exemplo como estudo de caso para exercitar a crítica, e inserindo em nossas análises a influência do componente social sobre a trajetória de vida de cada um, observamos, por exemplo, a fragilidade social provocada por um Estado que, ao deixar lacunas em suas políticas públicas e sociais e apartar-se das necessidades mais básicas do seu povo, cria condições para o surgimento de movimentos contestatórios. E para resolver a crise, lança mão do autoritarismo e de execuções sumárias, como o citado "castigo exemplar” - algo bastante recorrente na formação do Estado Brasileiro desde os seus primórdios, e que podemos encontrar em outros eventos em nossa História, como a morte de Tiradentes (1789), o extermínio de populares no Arraial de Canudos (1896-97), o arrasamento da região do Contestado (1912-1916). Essas análises, dentre outras possíveis, são necessárias para que, olhando os equívocos do passado, possamos reverter situações similares, oferecendo subsídios para que políticas públicas adequadas, com amparo social e respeito a democracia, sejam adotadas.

(Raquel Ferreira)

 https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2020/06/virgulino-ferreira-rei-cangaco

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BOTARAM CANGA NA MÃE E NAS IRMÃS DE ARVOREDO.

 Por Cangaçologia

https://www.youtube.com/watch?v=eD8Xg51l-Ts

Dando continuidade na série COMO SE FORJA UM CANGACEIRO, matéria que foi produzida, entre dezembro de 1949 e janeiro de 1950, pelo jornalista Berliet Júnior do jornal carioca Diário da Noite, Volta Seca, ex-cangaceiro do bando de Lampião relata como foi os primeiros contatos entre Lampião e Maria Bonita e a selvageria praticada por elementos ligados às Forças Policiais Volantes contra a família do jovem Hortêncio, primo de Corisco o diabo loiro, que após esse episódio enveredou nas trilhas sangrentas do cangaço com a alcunha de Arvoredo, jurando eliminar até o último soldado das forças de repressão ao banditismo no Nordeste. A violência gerando violência.

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