Por Antonio Francisco
Por Antonio Francisco
Veja se o professor Pereira ainda o tem.
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A partir de uma pesquisa apurada, a pesquisadora Luma Holanda; à exemplo do trabalho desenvolvido a partir de dissertação que analisou o papel de Jesuíno Brilhante no Cangaço e seus possíveis lugares de memória enquanto representações de um passado que se faz presente na memória social, através da Geografia das Representações; traz a mesma disposição aos cenários pauloafonsinas e principalmente tendo como objeto de pesquisa as mulheres de Paulo Afonso que entraram no cangaço.
"Tanto história oral, memória e imaginário quanto representações, se organizaram e se manifestaram numa multiplicidade de linguagens, dentro da história do Cangaço e em Paulo Afonso e suas mulheres cangaceiras não são diferentes. Assim, no que tange aos aspectos metodológicos, a História Oral e o Imaginário Social forneceram elementos que nos possibilitaram melhor compreensão das produções de sentido inerentes ao caráter social dessas mesmas representações" revela Luma Holanda.
Raimundo Marins trouxe ao público presente no Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022, um trabalho dedicado e exaustivo de pesquisa, especialmente aos arquivos oficiais da Polícia Militar do Estado da Bahia, quando garimpou um conjunto extraordinário de documentos que revelavam "o dia a dia da tropa" refletindo todas as preocupações e determinação das volantes baianas no combate ao banditismo rural, notadamente dos cangaceiros.
"Nos dedicamos com muito zelo e responsabilidade na busca por elementos que nos ajudassem a compreender melhor a ação das forças públicas da Polícia Militar da Bahia no combate ao cangaço, e encontramos um vasto e rico material, inclusive muitas e variadas curiosidades que hoje compartilhamos com os amigos do Cariri Cangaço" confirma Raimundo Marins.
A noite de encerramento do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022 ainda guardava a apresentação dos pesquisadores; Archimedes Marques e o lançamento de mais um volume de sua obra máxima "Lampião e Historiografia de Sergipe - Vol 3" , Moacir Assunção e o festejado "Os Homens que Mataram o Facínora"; em nova edição; e Gilmar Teixeira com a esperada segunda edição de "Quem Matou Delmiro Gouveia?"
Clerisvaldo B. Chagas, 21 de junho de 2022
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.719
Hoje tem início oficialmente o inverno no hemisfério Sul. Para nós, alagoanos, continua o período chuvoso iniciado em maio até a primeira quinzena de agosto. Nesse contexto estão Alagoas, Pernambuco e Sergipe, tudo igual em relação ao tempo. Mas como os climas da Terra estão em nova formação, não sabemos se a tradição será mantida. Choveu todo mês de maio e continua pelo mês de junho. Muita chuva, muito frio, com a vantagem em ser a chuva mansa em nossa região. As pingadeiras e chamadas garoas já encheram barreiros, lagoas açudes e até mesmo a represa recém construída do riacho João Gomes. Não sabemos o futuro, mas essa fase junina nos permite provar, provar e provar as delícias típicas da culinária, notadamente, pamonha, canjica e bolo de milho.
O mês de julho é o mês mais chuvoso do nosso chamado inverno, todavia não sabemos se ele ainda será o campeão ou o perdedor. Mas aqui temos festa em cima de festa, amigo. Encerrou a de Santo Antônio, vem a de São João, depois a de São Pedro e o cordão da alegria entra “pocando” no mês de julho com a Festa da Juventude e em seguida a da Padroeira Senhora Santana. Aliás, dizem que os festejos do mês seguinte já foram divulgados e as coisas vão acontecendo normalmente. Já tem cabra esperto dando polimento em carro de boi e limpando os acessórios que enfeitam as parelhas, para a procissão dos carreiros que abre a Festa de Senhora Santana. E mais uma vez a atração iniciará no Parque de Exposição Isaías Vieira Rego com missa solene.
E assim segue o nosso Sertão nordestino sofredor e festeiro o ano todo. Ainda aguardamos para o mês a grande festa do padre Cícero, na Pedra, em Dois Riachos e as visitas turísticas e fanáticas dos admiradores de cangaceiros à Grota dos Angicos a partir de Piranhas ou Pão de Açúcar. Mês de julho, mesmo com frieza e possíveis chuvas, promete. Os nossos sertões já possuem asfalto por todas as malocas, o que facilita as coisas para quem gosta de viajar, conhecer... Participar. Por todos os lugares existem bons restaurantes e posadas. Bebida alcoólica para quem gosta, parece brotar da terra e muitas quadrilhas já estão organizadas e dançando sem ferrugens nas juntas. Andar pelo Sertão faz bem à saúde, meu senhor e minha senhora.
Vamos gastar o dinheiro amofambado!
Por Cangaço em Foco
https://www.youtube.com/watch?v=XZdGl8CfXag&ab_channel=CANGA%C3%87OEMFOCOPassagem de Lampião
em Barbalha em 1926, antes de chegar em Juazeiro do Norte. #cangaceiro #cangaço #ceará #lampião #mariabonita #nordeste #historia #cariri #juazeirodonorte
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Por Geraldo Júnior
Recentemente
um grupo de pesquisadores/estudiosos do cangaço, encabeçado pelo pesquisador
Thiago de Góes, localizou um documento no cartório da cidade de Florânia no Estado do Rio Grande do Norte, que coloca em dúvidas o verdadeiro nome do
cangaceiro e sua naturalidade, que acreditava-se até então ser da cidade de
Alexandria no citado Estado.
No registro constante no documento consta o nome de um cidadão chamado VIRGÍNIO
FORTUNATO DA SILVA NETO, nascido na antiga Vila de Flores, atual cidade de
Florânia/RN, no dia 16 de janeiro de 1902 , filho de José Venâncio da Silva e
Julia Amélia de Vasconcellos, neto de Virgínio Fortunato da Silva.
Embora necessite de maiores elementos comprobatórios o documento localizado
levanta a hipótese de que VIRGÍNIO FORTUNATO DA SILVA NETO, seja o cunhado do
temível rei do cangaço. Lampião.
Continuaremos em busca de maiores detalhes a respeito desse caso e por enquanto
nos resta apenas apreciar a imagem apresentada.
Geraldo Antônio De Souza Júnior
Informações AQUI
https://edsondantas.com/?p=65007
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Por José de Paiva Rebouças
Continuarei
amanhã.
Fonte -
Revista Brava Gente do Jornal de fato.com
Página 12
Mês Junho de
2022.
Digitado e
Ilustrado por José Mendes Pereira - administrador deste blog.
Por Veridiano Dias Clemente
Essa rêde que balança
É feito a onda do mar
Ela me ensina a amar
Feito a onda que vem
Mas também vai embora
E não vejo a hora
De beijar você meu bem
Mas cada vez que você
vem
Eu tento de novo te
agarrar
Mas sempre voltas prú
mar
Com teu véu de
espumas
Vejo teus pés pisando
E meus olhos te
olhando
Afundando com as brumas
E eu vou tomando umas
Te olhando devagar
Inverso a onda do mar
Que se move ofegante
O teu corpo vai
molhando
E cada vez vou te
amando
Com esse teu olhar cintilante
Poeta Verí