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sábado, 26 de agosto de 2023

MINHA FILHA MAIS NOVA.

 Por José Mendes Pereira


Maria Prycylla Paiva Pereira, minha filha mais nova, perto de concluir o 4º. ano de medicina.





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VAI FAZER FESTA E PRETENDE CONTRATAR POETAS E VIOLEIROS PARA ANIMAREM A SUA SOLENIDADE?

 Por José Mendes Pereira


Vai fazer festa em sua residência, escola, fazenda, sítio..., e precisa de poetas e violeiros para animar o seu evento, procura com urgência o poeta José Ribamar, que ele tem muitos amigos que são poetas e violeiros. 

Aqui o seu endereço eletrônico:

ribamarpoeta@outlook.com 

Cuida logo convidá-los para não ficar sem eles em sua festa. 



PATRIARCAS DO CORDEL


Raimundo Clementino, Chico dos Romances e Arievaldo Vianna

(Não tenho muita certeza, mas me parece que o Ariosvaldo Viana já faleceu. - José Mendes Pereira).

Francisco Pérez de Sousa:

CHICO DOS ROMANCES
E A "ENCANTARIA" DO CORDEL

Por Arievaldo Vianna

No princípio da década de 1980, ainda criança, eu trabalhava como camelô nas ruas de Canindé, no período da romaria a São Francisco das Chagas. De agosto a dezembro eu perambulava pelo Bar Canindé, Abrigo dos Romeiros, na rua Euclides Barroso (antiga Rua da Palha), Alto do Custódio, porém preferia mesmo a rua João Pinto Damasceno, que fica às margens do rio Canindé e dá acesso à Basílica do padroeiro no sentido norte-sul.

Sempre fui admirador incondicional da Literatura de Cordel e numa dessas incursões pela João Pinto deparei com o poeta e folheteiro piauiense Francisco Pérez de Sousa, o Chico dos Romances, no saguão do Hotel Santo Antônio, arrumando a sua mala de romances para começar a sua atividade numa das praças da cidade. Acheguei-me do poeta e pedi para ver os títulos que ele trazia. Praticamente não havia nenhum clássico daqueles editados em Juazeiro do Norte ou Campina Grande. Eram folhetos de sua própria lavra e alguns de Lucas Evangelista, que ele conseguia mediante permuta. Gostei de dois títulos e os adquiri: “História de Sete Cidades ou a Deusa da Encantaria” e “O homem que era ateu e uma graça alcançada por São Francisco”. Comecei a ler imediatamente. Mas os versos, lidos em voz baixa, não tinham o mesmo encanto, o mesmo sabor de quando declamados pela voz de seu autor, que é um verdadeiro show-man. Chico dos Romances é um declamador de grandes recursos, que prende a atenção do público com gracejos, inflexões na voz e a magia dos seus olhos azuis e hipnóticos.

Passaram-se os anos. Muito tempo depois ouvi falar novamente de Chico dos Romances num livro do pesquisador Gilmar de Carvalho: “Poetas populares do Piauí’. Soube um pouco de sua biografia e fiquei contente ao constatar que ainda estava lúcido e em plena atividade. "Um personagem saído dos livros de Guimarães Rosa!" É assim que o descreve Gilmar de Carvalho em sua obra.

Ao ser convocado pela professora Rosilene Melo para uma pesquisa  patrocinada pelo IPHAN, cujo objetivo era fazer um levantamento dos poetas em atividade para reconhecimento do CORDEL, da CANTORIA e do ABOIO como patrimônio imaterial do povo brasileiro, fiz questão de ir até o Piauí e, na companhia do poeta Raimundo Clementino, fomos até Piripiri onde vive o poeta Francisco Pérez de Sousa, atuando nas feiras, declamando e compondo novos folhetos. 

Primeiro entrevistei os poetas radicados em Teresina - Joames, Pedro Costa, Edivaldo Guerreiro, Josefina Gomes, Marina Campelo, Ilza Bezerra, mestre José Barbosa, dr. Pedro Ribeiro, dentre outros. Depois fui ao programa de rádio do professor Wilson Seraine que me deu a preciosa dica: "- Rapaz, você precisa ir a Piripiri entrevistar o Chico dos Romances... Um velhinho engraçado dos zóio bem azuzim, que declama bem e conversa pelos cotovelos".

Foi uma das entrevistas mais rendosas e interessantes. É um dos depoimentos que pretendo peneirar,  aprofundar e transformar em livro num futuro próximo. Pérez me disse que começou a produzir seus folhetos ainda na adolescência e teve como primeiro editor o saudoso poeta Joaquim Batista de Sena (Tipografia Graças Fátima, situada na Rua Liberato Barroso, em Fortaleza) de quem foi discípulo e companheiro de muitas jornadas pelo Brasil afora. São mais de 60 anos dedicados exclusivamente à poesia, pois Chico além de poeta é editor e folheteiro. Bom, mas isso aqui é só um esboço, um texto de introdução às peripécias desse discípulo de Cancão de Fogo. Por enquanto, apresento a vocês tão somente um resumo biográfico de CHICO DOS ROMANCES, extraído de um site de Piracuruca, terra natal do poeta:

Francisco Peres de Souza (Piracuruca, 1 de abril de 1939) - Nascido no local Retiro, município de Piracuruca-PI, em 01 de abril de 1939, filho de Gerviz Rosa de Sousa e Paulo Pereira Neres, Chico do Romance aparenta uma jovialidade na sua narração diária de seus cordéis e na presteza com que atende seus clientes. Se for entrevista se prepare para passar a manhã toda... É que ele se sente orgulhoso aos extremos de sua obra literária.
Perdendo a mãe quando tinha apenas um ano de idade, o futuro cordelista foi morar em com a avó materna, a qual também faleceu cedo, quando Chico tinha apenas seis anos. Mais um golpe na vida do pequeno Francisco Perez. Mas sua predestinação lhe reservava um futuro gratificante.
 Sua biografia, que consta em seus “romances” diz:

Pequeno, ajudava seu pai na lavoura, mas logo veio morar em Piripiri, onde começou a cantar folhetos para os amigos, daí surgiu sua paixão pela literatura de cordel, onde descobriu que em si brotava a poesia, morando com sua tia Cecília em Piripiri e cantando nas casas de fazenda. Viajando para Fortaleza, depois com os melhores poetas da época, viajou pelo Piauí, Ceará, Maranhão, Goiás e Pará. Nas estradas de chão tudo isso dos 10 aos 30 anos.

Depois passou uns tempos em Fortaleza-Ceará, onde afirma ter penado muito, sem dinheiro e sem ter onde morar, fazendo bicos para sobreviver.
Redigindo seus textos fantásticos e sempre cativantes, Chico do Romance estreou como cordelista com 15 anos de idade, e hoje já contabiliza mais de 200 obras editadas. A princípio os cordéis eram impressos pelo tradicional método da xilogravura, ou seja, a matriz de impressão eram chapas de madeira esculpidas. É que as impressões tipográficas eram muito caras nos tempos idos.

A partir do início dos anos 1970, com a disseminação do sistema offset, que barateou os custos elevados do sistema tipográfico, Chico do Romance passou a imprimir seus trabalhos na gráfica de Gilberto Mendes (em Campo Maior) e posteriormente, na gráfica do ex-prefeito de Piripiri, Arimatéia Melo. Hoje seus trabalhos são impressos em impressoras de computador.

O cordelista casou-se aos 21 Anos de idade com Luzia Pessoa de Sousa, e criou família com nove filhos em Piripiri, onde reside, sempre tendo como trabalho principal a edição e venda de obras de cordel. Mora hoje no bairro piripiriense do recreio.

Com 75 anos completados em primeiro de abril de 2014 e em pleno vigor para escrever e ministrar palestras, Chico do Romance é sempre requisitado para fazer palestras e declamar suas poesias populares em colégios, academias, centros culturais, além de se fazer sempre solícito para entrevistas de jornais, Tvs, sites, etc.

UM EXEMPLO NOTÁVEL DA CULTURA POPULAR DE LITERATURA DE CORDEL DO PIAUÍ

Sua biografia acrescenta ainda, dentre tantas homenagens:

Participou de 17 a 21/08/2009 da I Mostra da cultura Popular, realizada na Casa da cultura em Teresina, recebendo a Comenda Fontes Ibiapina. Nos dias 26 e 27 de novembro de 2009, o poeta participou da II Conferência Estadual de Cultura do Piauí, em Teresina, no Clube Atlantic City. Por último, teve ao dia  24 de abril do ano de 2010 outorgado o título de Sócio Honorário da Casa do Padre Freitas, pela ACALPI (Academia de Ciências, Artes e Letras de Piripiri).

Destacam-se, nas suas centenas de obras: História das Sete Cidades e a Deusa da Encantada; Padre Domingos de Freitas e Silva-Fundador de Piripiri; Homenagem ao Piripiri do Século; Pequenos Dados Biográficos de Virgulino Ferreira da Silva - O Lampião; História do Catirina (Lenda de Sete Cidades); As Bravuras de José Pela princesa Franluzia etc.

Piripiri se orgulha de ter entre seus filhos adotivos um dos maiores nomes da literatura cordelista do Brasil.

Fonte: fonte;http://www.piracuruca.com/

http://maladeromances.blogspot.com/2017/01/patriarcas-do-cordel.html

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VAI FAZER FESTAS PARA "DEBUTANTE, ANIVERSÁRIO, CASAMENTO, BATIZADO, CHÁ DE PANELA, CHÁ DE PAPEIRO...", PROCURA COM URGÊNCIA CONTRATAR O O CANTOR ALAN JONES E SUA GALERA.

 Por José Mendes Pereira


Se vai promover festas para debutante, casamento, batizado..., procura com urgência contratar o cantor Alan Jones e sua galera, para a realização que você deseja. Grupo que faz a sua festa do seu gosto. Um cantor … Alan Jones - Radiola Clube ... Um tecladista - Um saxofonista ... Num cenário ! O mar!! Música , mar , artistas…a vida , a inspiração que vem de Deus !!

 Como entrar em contato com o grupo para contratá-lo:

Basta chegar até ao Restaurante "O ATALAIA" em Mossoró, (que é propriedade do cantor Alan Jones e sua esposa Príscila),  localizado à Rua Raimundo Firmino de Oliveira, mesmo em frente à empresa TRANSBET, rua do IFRN, antigo CEFET. - Bairro Costa e Silva - comunidade Teimosos, ou ainda através do seu facebook com o título "Alan Jones Príscila".

Príscila e Alan Jones.

Um grupo artístico já consagrado por sua vasta experiência com festa para debutante, casamento, batizado, além outros eventos comemorativos.

Prestigie os artistas mossoroenses! São os nossos conterrâneos que devemos contratá-los para estes fins. Cuida  logo para localizá-lo, porque, às vezes, a agenda já está cheia.

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MOACIR FRANCO EM MOSSORÓ

 Por José Mendes Pereira

Moacir Franco

Foi na década de 70, não me recordo o ano, Mossoró ainda era como uma mocinha que aos 13, 14 anos começa a sua formação, e aos poucos seu corpo vai tomando forma..., puberdade e..., assim, Mossoró dava um passo de desenvolvimento.

Os comentários sobre o artista estavam na boca da população. A juventude  agitada, não agitada, agitadíssima, e já se encontrava esperando o jovem artista Moacir Franco. As horas foram se passando e o cantor nada de aparecer no palco. Mas de momento a momento, o empresário do artista dava satisfação, informando que Moacir já se encontrava  em Mossoró, e logo subiria ao palco. 

Lá pras tantas, não mais apareceu o   empresário e nem tão pouco o artista subiu ao palco. A juventude perdeu a paciência e pôs-se a exigir que o artista se apresentasse.  Mas o mais engraçado e irritante, foi que depois que a bilheteria havia esgotado os ingressos, o suposto empresário do artista, apoderou-se do monte de dinheiro que rendera na bilheteria e deu no pé.

Agora era necessário que os organizadores dessem explicações ao público, já que não teriam outra solução. E, de imediato, alguns encarregados do show resolveram enfrentar os pagantes, informando-lhes que o empresário do artista havia se mandado com o dinheiro da bilheteria.

A comissão do espetáculo foi informada que um senhor com pinta de artista, pasta "007",  havia apanhado um táxi, e o destino teria sido São Sebastião, nos dias de hoje, Governador Dix-Sept Rosado, cidade próxima à Mossoró, cuja, fora invadida pelo bando de Lampião no dia 12 de junho de 1927.

Estes são os cangaceiros que entraram em Mossoró no dia 13 de junho de 1927.

Polícia acionada, Honda feita. Mas não foi tão difícil. O jovem trambiqueiro se perdeu em procurar uma cidade tão pequena quanto era São Sebastião. Em uma das pensões, como eram chamadas nos tempos de outrora, encontraram o suposto empresário do cantor Moacir Franco. No momento fazia o seu jantar, acompanhado de bebidas, e mais outros ingredientes necessários a um inexperiente ladrão.

Feita a prisão, dissera que era paulista, e estava no Rio Grande do Norte por mais de seis meses. Como não tinha condições para retornar a sua terra natal, havia adquirido uns cartazes do cantor, e a solução foi tentar ludibriar Mossoró, com uma possível apresentação do artista. 

Minhas Simples Histórias

Como eu escrevo histórias fictícias e não fictícias diferencie as minhas histórias verídicas das fictícias. Esta é real. 

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