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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Propriedade Cacimba de Vaca


Aspecto atual da sede da propriedade Cacimba de Vaca, atacada por Lampião e seus homens, encontrava-se vazia e foi depredada.

Seguem depois para outras propriedades, mas Lampião tem a informação que o melhor está cerca de meia légua para frente e é uma fazenda denominada Cacimba de Vaca. 

O seu proprietário, Joaquim Dias da Cunha, tido como homem de dinheiro, soube do avanço da tropa de sicários e não perdeu tempo. Pegou seu povo e suas riquezas e tratou de fugir. 

Esta fuga enraiveceu Lampião e o bando descontou a desdita numa extensa lista de depredações, um incêndio criminoso ao paiol de cereais e de utensílios rurais.

Adendo: - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Grande pesquisador Sérgio Roberto:

As sua informações são valiosas para todos nós estudantes do cangaço, só que o pesquisador nesta não colocou o Estado em que está localizada esta casa. 

Nós estudantes do cangaço que moramos distante das regiões que mais sofreram depredações por Lampião, sem a informação do Estado, ficaremos no mato sem cachorro, já que não temos a mínima ideia onde isto ou outros fatos aconteceram. 

Tenho certeza que o pesquisador sabe muito bem que não se refere à críticas, e sim para que nós tenhamos ideias do local ou locais afetados pelos cangaceiros.

Parabéns pelas suas excelentes informações.

Fonte: facebook
Página: Sergio RobertoLampião, Cangaço e Nordeste

O amigo Sálvio Siqueira disse em sua página no facebook o seguinte:

No época do ataque a casa sede da fazenda Cacimba de Vaca, município de Lucrécia-RN, no ano de 1927, aconteceram vários outros ataques em fazendas circunvizinhas e povoados. Como por exemplo: a Vila de Boa Esperança, fazenda Mombança cujo proprietário chamava- se Frutuoso Gomes, a qual estavam rezando uma novena, invadem a casa de José Gomes, Joaquim Dias, a sede da fazenda Castelo Branco, a casa de Raimundo Alves de Oliveira, por fim a fazenda Serrota ou Serrota dos Leites, cujo proprietário era Egídio Dias da Cunha, filho de Joaquim Dias. O qual Lampião sequestrou e pediu resgate. Fonte blog Tok de História por Rostand Medeiros

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O Baixo São Francisco recebe o Cariri Cangaço Piranhas 2014; entre os dias 24 a 27 de Julho.


Semana do Cangaço! O Baixo São Francisco receberá o Cariri Cangaço Piranhas 2014; entre os dias 24 a 27 de Julho. 

O Conselheiro Cariri Cangaço; Jairo Luiz Oliveira, o prefeito Dante Bezerra e Manoel Severo Barbosa, recebem a todos para mais uma festa nordestina. Programação Oficial na próxima semana. 

Os vaqueiros da história já começam a confirmar presença: Confirmados no Cariri Cangaço Piranhas 2014: Sousa NetoAntonio VilelaArchimedes Marques, Jadilson Ferraz, João PauloWescley Rodrigues, Tomaz e Afranio Gomes e Jorge Remígio.


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MENINOS, EU VI

Por Clerisvaldo B. Chagas, 13 de junho de 2014 - Crônica Nº 1.209

Ontem, dia 12 de junho, pela primeira vez o Dia dos Namorados ficou escondido. Cadê condições de sair do esconderijo se as cores do Brasil  não permitiam. Os comerciantes e marqueteiros que promoviam Santo Antônio como chefe de compras para movimentar o comércio, deixaram o amigo protetor à parte. Não se falava em outra coisa nos quadrantes brasileiros, cobrindo-se essa nação de verde, amarelo, azul e branco.

Foto: g1.globo.com

Após a criativa festa de abertura, a bola rolou sob inúmeras vozes narradoras do mundo, entre elas a conversa chata de Galvão Bueno. No conforto da poltrona, pouco me importava conversa de homem da cobra, mas procurava perceber claramente como se comportaria a Seleção Brasileira de Futebol. Assisto jogo com meus próprios olhos e não com a opinião alheia, pois chega de “Maria vai com as outras". Televisão não é rádio onde você somente ouve sem oportunidade de apreciar.

Logicamente no início do jogo Brasil X Croácia, os brasileiros da Seleção estavam visivelmente nervosos, permitindo constantes ataques croatas. Todavia, todos estavam prevenidos sobre o que a Croácia iria fazer no início. Não tem justificativa, portanto, do Brasil em ficar encurralado tomando cascudos o tempo todo.

No geral, contudo, o time de Felipão firmou-se e deu um espetáculo de garra e determinação. Quanto  ao brilho, o próprio treinador já dizia que o time não estava 100%, mas na casa dos 80%, o que acabou sendo confirmadas as palavras prévias do técnico brasileiro.

Deu para empolgar, o jogo Brasil X Croácia, principalmente porque o Brasil conseguiu sair de uma situação adversa em relação ao placar. Se o pênalti apontado foi verdadeiro ou não, fez parte do jogo, cujo Brasil marcou um de quebra para que as línguas não amarrassem na questão do pênalti.

No que observei pessoalmente, todos jogaram com fibra, mas os destaques ficaram para o meia/atacante Neymar, naturalmente; David Luiz, extraordinariamente e Oscar, inspirado. Apesar dos gols de Neymar, tenho como o zagueiro David o gigante da partida. Venho acompanhando o zagueiro desde a sub-20, impressionado com a elegância do moço em campo, aliada à segurança.

Namorados e namoradas que me perdoem, mas ontem deu somente mesmo para a Seleção Brasileira e aquela onda amarela que tomou conta do estádio. MENINOS, EU VI.



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UMA FOGUEIRA SÓ!

Por Rangel Alves da Costa*

Este mês de junho promete, e promete muito. Se historicamente o mês junino é tido como um dos mais animados, festivos e barulhentos, agora as coisas prometem ficar mais aquecidas, muito mais crepitantes. Além dos acordes forrozeiros, bombas e chiados de chinelas, gritos, brados e palavras de ordem certamente serão ouvidos. E por algumas razões que ultrapassam os limites das festanças e das comidas típicas ao redor de fogueiras.

As ruas já estão sendo enfeitadas, bandeirolas coloridas já dançam ao sabor do vento, balões são pendurados em barbantes, os ingredientes dos pratos típicos logo estarão à disposição da panela e da fogueira. Já se sente o cheiro e o sabor do milho, das comidas com coco, do cheiro bom de canela e de cravo da índia. Tudo para dar mais sabor ao arroz doce, à canjica, ao mungunzá e logo mais ao quentão. É um mês de muitas iguarias e opções de divertimentos.

Aqui e ali já se ouve o barulho dos fogos sendo pipocados, os céus noturnos já começam a ser iluminados com brilhos faiscantes, as cantorias e os acordes forrozeiros avisam que logo mais as quadrilhas e os arrasta-pés darão a feição da festa. Sobressaindo-se em meio às cores juninas, o verde e amarelo vão pontuando em cada lugar, eis que também é mês de copa do mundo, de motivações ainda maiores para comemorações. E como o brasileiro vive procurando motivos para se divertir, não há período e motivos maiores que os atuais.

Mas, como dito, muito mais será ouvido além do barulho do foguete e do rojão, muito mais será saboreado além da comida junina, muito mais será erguido além das bandeirolas de enfeites e bandeiras com as cores da nação de chuteiras. Muitos começam a aquecer suas gargantas para os gritos, para os desabafos e cobranças desde muito guardadas. As ideologias vão reacendendo suas chamas, as vozes da indignação vão ganhando fôlego. Chega a hora também da prestação de contas.

Se é um período onde os cachorros ficam em tempo de endoidar, correndo para debaixo dos móveis toda vez que ouvem ribombo dos fogos, não será muito diferente para a classe política, principalmente para a presidente Dilma que tentará a reeleição e terá nesse mês junino um verdadeiro teste de fogo. Eis que as lascas da revolta e as toras da repulsa já estão sendo apinhadas para a grande fogueira. E esta, aliás, já foi acesa em muitas regiões do país.


Desde muito que os noticiários dão conta do preparo do povo para a festança. Aproveitando o período junino e principalmente os eventos e jogos da copa do mundo, os foliões que desejam um Brasil mais ético e justo, e os torcedores por uma nação com menos gastança para o agrado da Fifa e mais investimentos na saúde e educação, prometeram sair às ruas em profusão. Vai ser um misto de comemoração e de rebeldia, de erguimento da bandeira pela seleção e contra os políticos e a política, de fazer ecoar o grito de paixão e de aversão.

Até poderia ser festa de aniversário, pois também foi em junho que teve início a onda de manifestações por todo o país. Naquela oportunidade - e fato que fez tremer as bases palacianas e causou insônia na classe política -, os manifestantes abriam seus baús e reivindicavam desde diminuição no valor da passagem de ônibus a aprovação de leis. E foi um rebuliço danado, um corre-corre desenfreado dos políticos e governantes para apagar aquelas imensas fogueiras que já ameaçavam seus gabinetes.

Em pouco tempo poucas chamas ainda se mostravam vivas. E como sempre acontece nos meandros do poder e da governança, basta que as ameaças imediatas se dissipem para que tudo volte ao normal, eis que contam a seu favor com o esquecimento do brasileiro com o acontecido no instante atrás. Desse modo, as promessas foram esquecidas, as mudanças foram postergadas, e tudo a acontecer como antes no reino das espertezas, improbidades e corrupções. Mas a fogueira do povo não estava morta, apenas encoberta de cinzas. E agora renasce novamente assustando os donos do poder.

As ameaças de estrondosamente retornarem às ruas podem não ser confirmadas, mas nunca se sabe o que pode acontecer num povo que de vez em quando faz menção de levantar decidido do sono secular em berço esplêndido. Verdade é que prometeram voltar às ruas para buscar respostas de algumas questões omitidas pelo governo. Querem saber, por exemplo, por que a Fifa mudou a legislação brasileira a seu bel-prazer, por que as obras de interesse da população não foram concluídas no mesmo esforço que os estádios, por que muito do prometido jamais será realizado.

Estas são apenas algumas das muitas questões que estarão no bojo das velhas e nunca atendidas reivindicações. Contudo, o que causa medo aos políticos e governantes não são as manifestações nem as palavras de ordem. O que causa verdadeiro terror no poder é não saber ou não prever até onde e quais os rumos e forças que tomarão tais manifestações. É a perda do controle da situação que faz o milho do governo assar sem ao menos chegar perto da fogueira.

Mas quem viver verá. O mês promete, e muito. As fogueiras logo serão acesas e ninguém sabe ao certo os danos que um eventual descontrole das chamas poderá provocar.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Vamos revê-lo? Os Labirintos de Lampião Parte II

Por Alcino Costa

Conforme prometi aqui estou para discorrer sobre alguns dos famosos mistérios e extraordinárias mentiras de Angico. Os mistérios e as mentiras que perduram até os dias atuais e que foram perpetuadas como verdades intocáveis, acreditadas e defendidas por muitos.
Eis alguns mistérios e famosas mentiras.

1 – O antigo cangaceiro Candeeiro, num seminário realizado na cidade de Canindé de São Francisco, em Sergipe, afirmou que quando Lampião estava no Estado de Alagoas, antes de atravessar para Sergipe e se homiziar em Angico, reuniu seu grupo e avisou que iria realizar uma longa viagem; dizendo que qualquer um de seus comandados ficasse à vontade para decidir se o acompanharia ou não.
Que viagem era essa? Para onde?

2 – No livro “Assim morreu Lampião”, página 101, o irmão de Pedro de Cândido – Durval – disse que na terça-feira à noite levou dois sacos de balas para Lampião que João Bezerra mandava, e ainda, afirmou categoricamente que Lampião ficou um longo tempo, afastado do bando, em uma conversa sigilosa com Pedro de Cândido. “Muito novo, com uns 18 anos, num conhecia nada disso i o Pedro palestrou muito com Lampião. Até de madrugada” – asseverou convicto Durval Rodrigues Rosa que prosseguiu em seu depoimento dizendo: “Os dois. Dentro do mato. Us cangaceiros tudo calmo”.

“Elis cunversaram, i dispois si dispidiram” – ainda testemunhou Durval.

Estas afirmações são verdadeiras? Se forem como é que fica a história? 

É inacreditável que um comandante militar cometesse a loucura de municiar um homem como Lampião para depois ir cercá-lo e com ele e seu bando ser travado um combate mortal.

O que é que você, meu querido estudioso e apaixonado pela saga cangaço e Lampião, tem a dizer sobre esta afirmativa? O que os historiadores têm a comentar sobre este depoimento de Durval?
 
3 – No livro de João Bezerra, páginas 204 e 207, quando da viagem da volante de Pedra (Delmiro) para Piranhas, na quarta-feira pela manhã, o famoso comandante diz que: “estávamos consertando os nossos planos quando me chegou um coiteiro que eu já esperava – atentem bem para este: “eu já esperava” – trazendo outras notícias das zonas suspeitas que coincidiam perfeitamente com o que sabíamos. Assim juntou-se a sopa no mel...”

...E finalmente, que ele lhe perguntara (a ele coiteiro que esteve pouco antes no meio do grupo)...

Ora, na minha visão estes testemunhos contidos nos livros de Amaury e de João Bezerra, estão envoltos num tremendo mistério. Se Pedro na terça-feira conversou por longas horas, dentro do mato, com Lampião, e na quarta-feira um coiteiro – “que eu já esperava”, diz o tenente – esteve com ele no trajeto Pedra/Piranhas, e que, ainda mais, o comandante afirma: “a ele coiteiro que esteve pouco antes no meio do grupo”, este coiteiro não há dúvida de que era o mesmo que na terça-feira à noite havia trocado confidências com o rei dos cangaceiros, ou seja, Pedro de Cândido.

E porque João Bezerra diz que “assim deu a sopa no mel”, se na terça-feira à noite ele havia enviado pelo próprio Pedro dois sacos com balas? Por que o tenente municiou Lampião para depois ir cercá-lo e atacá-lo?
Quem era na verdade este coiteiro?

4 - Se foi Pedro o coiteiro que teve o encontro com o tenente Bezerra entre Pedra e Piranhas, porque na noite da quarta-feira, quando a volante estava na fazenda Remanso, o tenente mandou que os soldados Bida e Elias fossem buscá-lo em sua casa em Entre Montes: E porque o famoso coiteiro desdenhou a intimação da famosa autoridade, num tempo em que todos os sertanejos morriam de pavor perante uma ordem de qualquer militar, em especial de um comandante de volante? E qual a ascendência que Pedro tinha sobre João Bezerra para não atender o seu chamado? E mais misterioso ainda é que na segunda tentativa dos dois soldados em levá-lo até onde o tenente estava, aconteceu um fato incrível e que os historiadores nunca atentaram para ele. É que em vez, como era de se esperar e não podia ser diferente, do intimado ser escoltado pelos militares, ele viajou por terra, acompanhado apenas por Bida, um veterano soldado, amigo da família Rosa, e que havia destacado por muito tempo ali mesmo em Entre Montes. É incompreensível que Elias tenha retornado na canoa, separado do colega, enquanto este e aquele caminhavam sozinhos, na calada da noite, conversando sigilosamente por uma estradinha. Conversando o quê? Qual o assunto entre um soldado e um coiteiro que o seu companheiro de farda e de missão não podia participar? E olhem que se comentava abertamente que Pedro de Cândido era a ponte segura e confiável que ligava Lampião ao tenente João Bezerra.

Se Pedro de Cândido esteve na terça à noite com Lampião; na quarta pela manhã com João Bezerra, com o tenente sabendo que ele estivera no coito, qual o imperioso motivo que João Bezerra tinha com aquele tão importante coiteiro para mandar buscá-lo altas horas da noite em sua residência em Entre Montes? E porque armar um escarcéu, uma farsa, fingindo obrigá-lo a dizer onde estava Lampião, se ele (Bezerra) sabia, pelo próprio coiteiro, que o grande cangaceiro estava no outro lado do rio?

Vamos lá, senhores historiadores, digam o que vocês pensam dessa história? Ela realmente aconteceu? Ela é mais uma das deslavadas mentiras que cercam a Grota de Angico?

5 - Se o mosquetão que foi mostrado ao Brasil e ao mundo como o de Lampião é falso, não era aquele que consta do inventário dos bens do rei dos cangaceiros, como é que fica a história? E olhem que esta afirmativa obedece ao criterioso estudo de um dos maiores estudiosos do cangaço, o famoso historiador Frederico Pernambucano de Melo.

Se esta arma apresentada como a de Lampião era falsa, como é que fica a história da Grota de Angico? Qual a prova que possa indicar o que foi feito do mosquetão verdadeiro? E porque um falso mosquetão foi apresentado no meio dos pertences do grande chefe cangaceiro? Aquilo de se dizer: “eu penso”, “eu acho”, não vale e não convence ninguém. Onde está o verdadeiro mosquetão de Lampião?

Eu sei! Aqueles que fazem questão de preservar – não se sabe o real motivo – as mentiras e mistérios de Angico irão arrumar qualquer desculpa. E essa desculpa será prazerosamente aceita. Você é um desses que irão aceitar qualquer desculpa?

E o chapéu de Lampião? Existe uma versão de que não é aquele que aparece nas fotos. Você quer detalhe sobre se este chapéu é o verdadeiro ou não entre em contato como o respeitabilíssimo Dr. Ivanildo Silveira, do Rio Grande do Norte.

6 – E o dinheiro de Lampião? Quem o achou? Quem ficou com ele? Quanto era? Nada de concreto existe. Não se conhece nenhuma prova convincente de que este ou aquele soldado achou ou ficou com o dinheiro de Lampião.

Sobre o cerco, o combate e os que morreram não é preciso nem se falar. Em meu livro “Lampião além da versão” eu já discorri tudo de estranho que ali aconteceu.Todavia, não posso deixar de registrar o meu aborrecimento em saber que muitos imaginam, e outros dizem para me chatear, que eu digo que Lampião não morreu em Angico. Eu não sou louco para dizer tal barbaridade. Se dissesse tal coisa era porque eu tinha condições absolutas para fazer tão séria afirmativa.No entanto, o que eu posso afirmar com total convicção é que a história da chacina de Angico, aquela registrada nos livros; bem como os testemunhos dos que ali estavam são tão conflitantes que se chega a terrível conclusão de que nem uma criança de oito anos tem o direito de acreditar em tantas contradições dos envolvidos na trama daquele riacho.É de se estranhar e de se lamentar que muitos pesquisadores sérios, cuidadosos, e de enorme responsabilidade, foram vencidos por um estranho sentimento de perpetuação de tais absurdos que maculam uma história tão fascinante; assim deixando que as mentiras e os mistérios de Angico se tornassem verdades absolutas e sem direito à correção do que ali realmente aconteceu.
É uma pena!

Alcino Alves Costa
Poço Redondo SE

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O Memorial da Resistência em Mossoró


Se você está querendo conhecer Mossoró no Rio Grande do Norte, não deixe de visitar  o Memorial da Resistência, patrimônio da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Não é pintura, a foto foi gravada em cerâmica na parede do prédio

O Memorial da Resistência em Mossoró é um museu de exposições que destacam o tema do Cangaço e a resistência da cidade de Mossoró ao bando de Virgulino Ferreira da Silva - vulgo Lampião - que tentou invadir a cidade no ano de 1927.



Composto por três andares, que abrigam cinco módulos para destacar diferentes temas e aspectos do Cangaço, o memorial apresenta exposição de vários painéis.


Nesta imagem tem um senhor que no momento da foto estava visitando o memorial. Através dele calcule o tamanho das fotos dos cangaceiros.

O módulo (1) -  conta a história do movimento; O módulo (2) apresenta as biografias dos heróis da resistência mossoroense, ilustradas com fotografias. O módulo (3), denominado "A Cidade", exibe fotografias que revelam a evolução da fisionomia arquitetônica de Mossoró. O módulo quatro, chamado "Portal", tem um salão de exposição, salas de projeção de filmes e consultas virtuais sobre temas relativos ao Cangaço e café literário.

Nesta imagem tem uma senhora que no momento da foto estava visitando o memorial. Através dela calcule o tamanho das fotos dos cangaceiros.

Aqui começa o Memorial da Resistência de Mossoró

Mossoró é conhecida como a única cidade do Nordeste a expulsar Lampião e o seu bando sem a ajuda das forças militares e unicamente com a participação do povo da cidade que se armou e abateu um dos mais importantes membros do bando de Lampião, um cangaceiro chamado de Jararaca. Desde então, a cidade ficou conhecida como a terra da resistência.

Wikipedia

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Cangaceiros Cariri - Manoel Severo


Em 2013, o SESC Crato recepcionou grande debate sobre Angico; na foto:Antonio VilelaAngelo Osmiro BarretoNarciso DiasNeli ConceiçãoJorge Remígio, Ivanildo Silveira e Manoel Severo Barbosa. Em Julho: Piranhas !

Fonte: facebook
Página: Cangaceiros Cariri

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Grande Festa em Dores

Por João Paulo

João Paulo à direita, Vasko vasconcelos e confrades da ALAS, AGL, AEL, ALLE e ADL

A instalação da nossa Academia Dorense de Letras, dada ontem pela manhã, acabou se transformando num grande encontro acadêmico, pois, lá estavam representadas todas as arcádias sergipanas. Foi um bonito momento de unidade entre a Academia Sergipana de Letras e as arcádias municipais (Dorense - ADL, Lagartense - ALL, Laranjeirense - ALLE, Estanciana - AEL, Itabaianense - AIL, Gloriense - AGL, Tobiense - ATLAS) e também a regional (Academia de Letras do Amplo Sertão Sergipano - ALAS). Afinal, elas convergem para um mesmo objetivo: fomentar a arte literária entre as comunidades nas quais estão inseridas.

Ao final do evento, pude dialogar com alguns dos confrades e este objetivo comum foi o assunto mais comentado. O presidente da ALAS, professor Vasko, representou todas as arcádias interioranas na mesa de honra daquela solenidade e ministrou algumas palavras que, pela sua representatividade solicitei a permissão para compartilhá-las aqui. 
  



"Onde quer que esteja, Pero Novais de Sampaio que no início do século XVII fundou o lugarejo que seria denominado Enforcados, está muito feliz por este momento. Nem imaginava ele, naquela quarta-feira, 4 de outubro de 1606, que nas duas léguas de terras doadas pelo capitão-mor Nicolau Felipe de Vasconcelos, brotaria um polo de desenvolvimento não apenas comercial, mas sobretudo cultural. Graças à sabedoria de um missionário, Enforcados, no início do século XIX, passou a chamar-se Nossa Senhora das Dores, nome que conserva até hoje. Exatos 34.199 dias. Este foi o tempo transcorrido de 23 de outubro de 1920, elevação à categoria de cidade de Nossa Senhora das Dores; até hoje, 11 de junho de 2014, dia da glorificação literária do município. Tal como quem espera um Messias Prometido, a população desta comuna aguardou pacientemente todos esses dias, para presenciar a instalação da ADL – Academia Dorense de Letras.

Não. Não é a primeira. Também não será a última a ser implantada no interior de Sergipe; mas, por enquanto, é a nossa querida irmã caçula. Outras virão, porque, como vulgarmente se diz, a “fila tem que andar”. 

Em breves dias, esta província do Cacique Serigy assistirá ao despontar do primeiro sodalício literário de âmbito regional no Estado e quiçá no Brasil. Virá em missão de paz, com o escopo de colaborar com o trabalho já brilhantemente desenvolvido pelas coirmãs municipais e estadual. Refiro-me à ALAS – Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano que engloba 12 (doze) municípios criteriosamente eleitos para comporem o mapa literário do Alto e Médio Sertão desta unidade federativa. Nós, alanos, Leunira Batista Santos Sousa, Edivan de Jesus Santos e este que lhes dirige a palavra, representando todos os outros confrades e confreiras do conglomerado acadêmico de Sergipe que, pelos mais diversos e justos motivos, não puderam comparecer a esta solenidade; prestamos as mais sinceras homenagens à vizinha coirmã, desejando-lhe, e aos seus membros, o mais retumbante sucesso. Obrigado." Palavras de Vasko Vasconcelos

João Paulo
Nossa Senhora das Dores
Sergipe

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Mossoró no Rio Grande do Norte, hoje se comemora 87 anos que Lampião tentou invadi-la


No dia 13 de Junho de 1927, num dia de segunda-feira, às 15;30, Lampião ataca a cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte, junto com seu numeroso bando (há dúvidas sobre a quantidade de facínoras), foi rechaçado por toda população mossoroense, resolvendo dar retirada, pois era bala para todo lado, seguindo para a região do Ceará, Limoeiro do Norte.

Fonte: facebook
Página: Paulo George

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