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terça-feira, 18 de setembro de 2018

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   

franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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PELA 1ª VEZ DESDE 1989, LÍDER NA PESQUISA DATA FOLHA TEM MENOS DE 30%...


https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/09/18/pela-1-vez-desde-1989-lider-nas-pesquisas-tem-menos-de-30.htm

http://blogdomendesemendes.bogspot.com

FOTO DE 1903 COLORIZADA POR MIM.



"O melhor lugar do mundo é aqui,
E agora...
Aqui onde indefinido
Agora que é quase quando
Quando ser leve ou pesado
Deixa de fazer sentido
Aqui de onde o olho mira
Agora que ouvido escuta
O tempo que a voz não fala
Mas que o coração tributa
O melhor lugar do mundo é aqui,
E agora...
.
Aqui onde a cor é clara
Agora que é tudo escuro
Viver em Guadalajara
Dentro de um figo maduro
Aqui longe em nova deli
Agora sete, oito ou nove
Sentir é questão de pele
Amor é tudo que move
O melhor lugar do mundo é aqui,
E agora...
.
Aqui perto passa um rio
Agora eu vi um lagarto
Morrer deve ser tão frio
Quanto na hora do parto
Aqui fora de perigo
Agora dentro de instantes
Depois de tudo que eu digo
Muito embora muito antes
O melhor lugar do mundo é aqui
E agora"
Gilberto Gil

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2372219246151689&set=a.794972187209744&type=3&theater

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CARIRI CANGAÇO APRESENTA:ANGICO EM DEBATE NO CAFÉ PATRIOTA



A apresentação acima nos traz os principais momentos do debate acontecido no último dia 15 de setembro de 2018, dentro da programação da parceria entre o Cariri Cangaço e o Café Patriota em Fortaleza, que teve como tema o Vídeo Documentário "Angico 80 Anos" do documentarista e Conselheiro do Cariri Cangaço, Aderbal Nogueira.
o
 Por longas e intrigantes 3 horas os convidados do Cariri Cangaço puderam conhecer mais de perto tudo o que cercou o ultimo dia de vida do Rei dos Cangaceiros numa manhã dedicada à memória do Mestre Jonas Luis da Silva, de Icapuí. Estiveram à frente do debate os pesquisadores Ângelo Osmiro, Aderbal Nogueira e Manoel Severo.
o
A presente apresentação não contempla o Vídeo Documentário em si; que será brevemente divulgado pelo pesquisador Aderbal Nogueira; mas os momentos iniciais do encontro e o debate posterior à sua apresentação nos salões do Café Patriota.
o
Fonte: Youtube - Canal Aderbal Nogueira
Cariri Cangaço e Café Patriota apresentam:
Angico, 80 Anos - Um vídeo de Aderbal Nogueira
15 de Setembro de 2018
Café Patriota, Fortaleza, CE

https://cariricangaco.blogspot.com/2018/09/cariri-cangaco-apresentaangico-em.html

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NÃO SOU PSIQUIATRA, SUA LOUCA!

*Rangel Alves da Costa

Às vezes eu chego a pensar que para a devida correção de muitas de suas atitudes insanas e destrambelhadas, bastaria uma boas palmadas, palavras duras e sem fugir de nada, ou mesmo o distanciamento imediato. Mas sei que não adiantaria.
E não adiantaria por que seu caso parece clínico mesmo. É coisa de internamento em hospício, com camisa de força, ante o grande perigo que representa. Ora, só pode ter alcançado o mais alto grau de loucura.
Mesmo que não queira demonstrar a todos - pois somente a mim seus rompantes são acionados -, a verdade é que os seus problemas mentais são mais que evidentes. Distúrbios, insanidades, doidices, loucuras, desajuizamentos, seja lá o que for, mas alguma coisa de errado há com você.
E de muito errado. Se no passado já era evidente e comprovada sua instabilidade, com instantânea modificação na personalidade, com repentinas mudanças no humor e desajustes comportamentais deploráveis, o que se tem agora vai muito além do mau-humor, da duplicidade de caráter e da incógnita em que sempre se oculta.
Eu até acostumei com seus disparates e inconsequências. Eu até relevei seus achaques, suas frescuras, suas ranzinzas. Eu até pouca importância dei à sua língua ferina, aos seus ódios imotivados, aos seus desejos mais bizarros e às suas atitudes inexplicáveis. Assim fiz na esperança de algum dia você reencontrar o equilíbrio.
Mas não houve jeito. Se já não havia equilíbrio, o desequilíbrio se fez tamanho que até se tornou difícil demais o convívio. Eu, mesmo estando sempre ao lado, passei a ser visto como inimigo, como algo odioso, como um estorvo. E tome pancada.


Erros? Ora, os erros eram repassados inteiramente para mim. Por mais que ela errasse, que fizesse o impensável a uma mulher que se dizia com dignidade, ao invés de reconhecer-se no erro, logo cuidou de lançar os lamaçais sobre quem não tinha nada a ver com suas indignidades.
Eu dizia que não ficava bem a uma mulher agir assim. Eu dizia que pessoas comentavam sobre suas atitudes e que tais comentários eram os mais deploráveis possíveis. Eu dizia que não fizesse assim, eu dizia que precisava ouvir de sua boca alguma resposta sobre aquelas insinuações desonrosas. Mas ela sempre calou. E o pior, aumentava o seu ódio.
Nada do que eu dissesse ela parecia ouvir. Nada do que eu pedia para não fazer ela respeitava. Quanto mais eu insistisse em querer o seu bem, mais ela fazia de conta que eu nem existia e continuava fazendo tudo errado.
Passou a gritar comigo e exigir que eu ficasse calado. Tudo o que eu dissesse ela gritava mais e dizia que não falasse alto com ela. Quer dizer, somente ela podia gritar, somente ela podia esculhambar, somente ela podia fazer o que bem entendesse. Um tipo de pessoa que se vale do silêncio do outro para justificar os seus erros.
Outra prática constante é o da vitimização. Como dito, jamais reconheceu um só erro, jamais respondeu uma pergunta feita, jamais teve coragem de enfrentar a verdade. Sonsa feito cobra, ardilosa feito cascavel, sempre buscava uma saída para se vitimizar. Para o mundo uma perdida, mas para ela a mais inocente do mundo, mesmo sabendo que estava errada.
Uma pessoa assim não pode ser normal de jeito nenhum. Louca, demente, insana, maluca, merecedora de camisa de força e de hospício. Dona de mil impurezas, com moral na lama, ainda assim se passando por santa. E ainda se achando a linda, a gostosa, a poderosa. E errando, errando e errando mais.
Ainda bem que nada disso aconteceu comigo. Tais relatos foram encontrados na lata de lixo na porta de uma clínica de psicólogo. Alguém certamente procurou o profissional em busca de ajuda. E antes que ficasse mais louco que aquela descrita na sua consulta.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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“A RUA DOS COITEIROS”


Por Sálvio Siqueira

Naquele tempo, para sobreviver às inúmeras perseguições das volantes, Lampião arquitetou uma enorme e eficiente ‘malha’, rede, de colaboradores. Essa rede se fazia necessário para aquisição de material bélico, alimentação, vestimentas e, o mais importante, informações. Que, vira e mexe, O “Rei dos Cangaceiros” usava os ‘informantes’ para passarem a ‘desinformação’. Uma espécie de espionagem e contra espionagem na caatinga sertaneja.

O roceiro tinha que ser coiteiro, não simplesmente por ser. Havia o medo do que poderia lhe ocorrer, assim como a sua família, se se recusa-se a ser colaborador. Tinha lá suas vantagens em ser colaborador do ‘capitão’. A vida não era, e não é, fácil para quem vive exclusivamente dos produtos retirados das pequenas propriedades. Pior ainda, quando o mesmo com sua família era morador de uma fazenda e/ou sítio. Às vezes o dono sabia, consentia e mandava seu ‘morador’ acolher e alimentar os grupos quando por suas terras passavam. Outras vezes, era só o colaborador quem sabia da passagem e estada deles naquelas brenhas. A partir do momento em que ele matava a sede e a fome de algum cangaceiro, levava ou trazia algum recado, passava a ser colaborador, mesmo que nunca mais se repetisse esses atos. Aí vinha a dureza imposta por aqueles que os perseguiam os bandoleiros. Por ele ter dado água aos cangaceiros, eram, quando descobertos, presos, maltratados e até assassinados. No entanto, haviam aqueles que colaboravam por recompensas em dinheiro, favores e proteção, dependendo da sua colocação na pirâmide de colaboradores, se estavam na base, no meio ou no topo da mesma.


Certa feita, uma volante comandada pelo Aspençada Sinhozinho, Manoel Gomes de Sá, rastreava os sinais deixados por dois cangaceiros, que tinham estuprado uma mulher em uma fazenda da região, no leito e margens de um riacho temporário no sertão do Pajeú. Próximo às margens dos riachos e rios, era o local preferido onde os sertanejos procuravam levantarem suas taperas para morarem, devido ser mais fácil buscar o líquido 'precioso', cavando uma cacimba. Entretidos em decifrar e seguir o que os sinais ‘diziam’, os homens da volante nem percebem que estavam bem perto de uma casa.


Na casa, os dois foragidos, cangaceiros Zé Marinheiro e Sabiá, tinham matado sua sede e estavam a prosear embaixo de uma latada, quando, de repente, o dono da casa e sua esposa avisam aos dois da aproximação de soldados. Acredito que os cangaceiros que ali estavam, pensaram serem poucos os homens em seus rastros, pois um deles, Zé Marinho, faz pontaria e abre fogo contra aquele que estava na linha de tiro.

O som do disparo, repentino àquelas horas e no silêncio da mata, não deixa os soldados atinarem o ponto correto de onde tinha partido o mesmo. O tiro teve endereço certo. Acertou o ouvido do militar e esse morre mesmo antes de chocar-se contra o solo seco do sertão. Demorados alguns instantes, a volante, já consciente do que ocorrera, manda bala em direção oposta de onde viera o disparo.


Embaixo da latada onde estavam os cangaceiros, havia um pilão de madeira, e após matar o soldado, é exatamente onde o cangaceiro Zé Marinheiro se protege dos disparos dos soldados, os quais retiram lascas da madeira e fazem o cabra escutar o zunido do projétil tomando outra direção, ou mesmo aquelas que penetram e se alojam no velho objeto de pilar milho e outras culturas.

Vendo o companheiro tombado, seus companheiros procuram cercar o local o mais fechado e rápido que poderiam. Aquele que matara seu companheiro não podia escapar da sua sentença. E acocham cada vez mais o círculo da morte.

Vendo que estavam cercados, os dois cabras pulam para dentro da casa do roceiro, e, de lá, dão combate a volante.

Essa casa era d’um caboclo trabalhador, conhecido como Garapu. Casado com dona Carmina, geraram oito herdeiros. Quando os cangaceiros adentram na casa, sua companheira procura proteger sete, de seus filhos, colocando-os em lugar seguro. O caboclo tinha algum dinheiro, provavelmente ganho dos cangaceiros, pega seu ‘tesouro’ e o coloca entre uma telha e outra. Essa ação não passa despercebida por sua esposa, que naquela hora, lembra-se de seu primogênito que tinha ido fazer compras na vizinhança. O filho mais velho daquele casal estava mais perto do que ela, sua mãe, imaginava. Viajando montado em uma burra, já na volta de sua viagem, escuta o tiroteio vindo das bandas de sua casa. Salta do animal e procura uma moita como esconderijo, vendo o que se passava com sua família.

Soldados atacam, cangaceiros se defendem. Num momento infeliz, o comandante da volante passa diante de uma das janelas da casa, e, nessa estava o cangaceiro Sabiá, que sem demora, faz mira e abre fogo contra ele. O tiro e certeiro, levando a mais uma baixa na volante. Após a morte do comandante, vários de seus comandados não conseguem segurar o fogo. Dentre eles, estava o soldado Zé Tinteiro, valente e destemido, segura seu fuzil e combate os inimigos com maior afinco.


Outro volante, Zé Freire, homem de um Santo Protetor fora do comum, estava tiroteando contra Zé Marinheiro. Esse, salta por sobre a porta de baixo, as portas da maioria das casas do sertão rural e mesmo nas cidades, naquela época, eram em duas partes e de madeira, e avança, ficando a centímetros de Zé Freire. Aponta a arma e aperta o gatilho. À bala impina, a espoleta não ‘quebra’, a arma não dispara. Zé Freire, quase que encosta a boca do fuzil na cabeça do cabra e faz fogo, estourando o crânio de Zé Marinheiro.

Seu companheiro, o cangaceiro Sabiá, continua a combater os soldados, virado numa fera ferida. Numa tentativa de louco, salta para fora da casa e nesse momento e atingido na barriga e em uma das pernas. Continuando a combater os soldados bolando pelo terreiro da casa. Até que os dois valentes volantes se aproximam e matam o terrível cangaceiro.

VELÓRIO DO ASPENÇADA MANOEL GOMES DE SÁ - "SINHOZINHO"
OBS.: Esse policial da volante que se encontra ao lado do caixão de Sinhozinho (de quepe) foi degolado por Lampião, alguns anos depois deste episódio. O nome do soldado era Aureliano Sabino e o acontecido foi na fazenda Ambrosio.

Após abater os cangaceiros, a tropa aproxima-se da casa e o soldado Zé Freire grita para que o dono saia para o terreiro... para morrer.

“(...) o soldado Zé Freire, revoltado com a morte do Aspençada Sinhozinho Gomes e dos outros dois companheiros, gritou para Garapu, dizendo:

– Saia pra fora, Garapu. Você tá sabendo que vai morrer (...).” (MC E CF, 2016)

O coiteiro sabia sim sua sentença. Sabia que por ajudar bandidos seria condenado a morte certa. Estando dentro de um quarto, com sua esposa e os sete filhos, Garapu despede-se deles, saca de uma faca peixeira e parte de encontro a morte. Desfere um golpe em direção ao soldado que havia lhe inquirido, errando o alvo. O soldado Zé Feire, afasta-se para um lado e mata a tiros de revólver o coiteiro.

“(...) Com a morte de Garapu, Carmina teve que lutar sozinha para criar os filhos, lavando roupas de vizinhos, costurando e cuidando da lavoura(...).” (MC E CF, 2016)

Dona Carmina, na época do tiroteio em sua casa, estava grávida. Alguns meses depois, pariu uma menina a qual deu o nome de Nair Carmina da Silva. Logicamente, essa, nunca soube o que é ter um pai, seus afagos e conselhos.

Os corpos dos militares mortos são levados pelo restante da tropa para seu QG. O corpo do caboclo Garapu e dos dois cangaceiros, Zé Marinheiro e Sabiá, são enterrados em uma vala comum bem próximo a casa.

As notícias voam com o vento. E aquela história da morte do caboclo Garapu se espalhou por toda a região do vale do Pajeú. Outros coiteiros, temendo a mesma sina, arrumam suas tralhas em cima de carro de bois, no lombo de animais e dão no pé. 

Na cidade de Floresta, PE, na rua Theófhanes Ferraz Torres, os fazendeiros “Manoel Januário, Rosendo Januário e Elói Januário", colaboradores de Lampião, estabelecem residência. A partir daí, essa rua passa a ser conhecida como “A Rua dos Coiteiros”... até os dias de hoje.

Fonte (“AS CRUZES DO CANGAÇO – Os fatos e personagens de Floresta-PE” – SÁ, Marcos Antônio de. (Marcos De Carmelita Carmelita)e FERRAZ, Cristiano Luiz Feitosa(Cristiano Ferraz). Floresta, PE. 2016)
Foto Ob. Ct.

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/


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VEM AÍ MAIS UM SUCESSO ABSOLUTO DO CARIRI CANGAÇO.

Por Quirino Silva

Vem aí mais um sucesso absoluto do Cariri Cangaço. Junte-se a nós, e vamos mergulhar de corpo e alma na nossa historia. Sertaneja. Cariri Cangaço São José de Belmonte-PE.


De 11 a 14 de outubro 2018


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