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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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LIVRO CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO

Por Francisco Pereira Lima

A recomendação bibliográfica de hoje: 
CORISCO: A Sombra de Lampião, de Sérgio Augusto S. Dantas. 
Um excelente livro sobre essa figura emblemática do Cangaço. 
CORISCO. Livro Novo. Preço 50,00 Com frete incluso. Pedidos: 

franpelima@bol.com.br e whatsapp 83 9 9911 8286.

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ARLINDO ROCHA, FAZENDEIRO e COMERCIANTE.


Por José Francisco Gomes de Lima

Arlindo Rocha nasceu no dia 23 de Março de 1883 no sítio Campinhos que fica no município de saugueiro - PE.

Arlindo sempre foi um grande agricultor e Homem de forte comércio na sua região antes de ser delegado da cidade de Salgueiro. No seu comércio ele vendia desde munições para rifle 44, a farinha, Rapadura, arroz, fumo, milho, querosene, tecidos e outros. As Rapaduras e farinha vinham dos seus engenhos e de sua casa de farinha. Ele também construiu a lombo de burros e braço de homens um açude que mais se parece uma barragem. Em suas terras ele plantava muito arroz e mandioca. Ele tinha três enormes fazendas chamadas:

FAZENDA MELANCIA, FAZENDA BARROCAS, E FAZENDA CAEIRAS.

Ele também comercializava peles de bodes. Este comércio fez com que ele conhecesse várias pessoas importantes do Ceará e de Pernambuco. Nomes como: Siqueira Campos, Antônio da Piçarra, Coronel veremundo, Franklin Pinheiro e até Delmiro Gouveia faziam parte das suas negociatas. 
Por ser influente em sua região e não ter medo de nada foi convidado para chefiar a delegacia de Salgueiro-Pé. Foi aí que sua vida mudou drasticamente.


Um dia, em um julgamento um sujeito foi inocentado de um crime de homicídio praticado na região. Este sujeito era conhecido por ANTÔNIO PADRE. Antônio Padre depois de ser absorvido do crime pede trabalho a Arlindo por saber que ele é um grande agricultor daquela área. Arlindo então dá emprego ao forasteiro encaminhando o mesmo para ser (cambiteiro - homem que carregava cana de açúcar num burro) na Fazenda Melancia uma de suas propriedades. Tempos depois uma das filhas de Arlindo foi assediada por Antônio Padre.

Arlindo Rocha soube deste desagrado e dispensou seu trabalhador da sua propriedade. Antônio Padre então diz que: "a partir daquele momento iria virar um cangaçeiro". Arlindo não o repreendeu, mas advertiu o seu ex-empregado para tomar cuidado nesta vida de andeja criminosa.


Antônio Padre parte para o Ceará e levantar recursos e depois voltar para tomar a filha de Arlindo e se vingar. Passados dois anos na fazenda Guaribas de Chico chicote Antônio Padre volta à região de Salgueiro para tentar uma investida contra Arlindo. Foi nesta ocasião em que houve o fogo dos Pilões.

Arlindo Rocha era só um delegado, mas se viu cercado pelo seu inimigo nas regiões e ainda mandando cartas com a ameaças e desaforos. inclusive, de tomar a sua filha mais velha.

Arlindo então promove o seu batismo de fogo. Ele chama seus familiares e amigos para pegar a Fera.

O FOGO DOS PILÕES.

Logo de manhã cedo Arlindo sai em direção ao seu inimigo que se encontrava perto eram claras: para todos atirarem de uma vez em Antônio Padre. O cerco foi feito  os cangaceiros foram pegos de surpresas. Arlindo dá o sinal e a tempestade de bala caiu em cima de Antônio Padre que estava ao lado do cangaceiro (GAVIÃO) e mais alguns cabras. Antônio Padre se dana no meio da caatinga todo rasgado de balas junto com Gavião que ajudava o chefe na fuga. Dias depois Antônio Padre foi encontrado morto em posição de ponto. Gavião foi encontrado baleado e com as feridas cheias de bichos sendo sentenciado a fuzilamento. Marcolino Matias Leite foi um dos seus algozes.


O capitão Virgulino Ferreira da Silva vulgo (Lampião) ficou sabendo do fogo, pois ele tinha emprestado alguns cabras para a empreitada de Antônio Padre.

Lampião manda um recado para Arlindo Rocha.

"EU VOU PARTIR A MELANCIA, ATERRAR AS BARROCAS E DERRUBAR AS CAEIRAS."

Muitos estudiosos atribuem esta frase Antônio Padre. Porém, segundo a própria família foi este recado e a própria intuição de Arlindo que fez com que ele partisse para a capital pedir apoio ao interventor do Estado e ingressar como (Comandante de volante).

Lampião jamais imaginaria que fez um dos seus maiores inimigos ao tomar as dores de Antônio Padre. Lampião nunca conseguiu fazer o prometido. Mas, em toda sua carreira na volante Arlindo Rocha nunca baixou as orelhas.

Arlindo Rocha participou dos seguintes episódios:
O FOGO DOS PILÕES, em 1924.
O FOGO DE SERRA GRANDE em 1926.
O FOGO DO CUSTÓDIO em 1927.
O FOGO DAS GUARIBAS em 1927.
O FOGO DAS PIÇARRAS em 1928.

Eu Poderia aqui colocar bastante combate travado pela volante de Arlindo Rocha já que ele era amigo pessoal e companheiro de farda do tenente Manoel de Souza Neto o (Mané Neto) os dois fizeram bastantes atuações contra o movimento dos cangaceiros, mas estes foram os principais.

Arlindo Rocha morreu no dia 7 de outubro de 1956 chegando au posto de Capitão.

Em breve no canal cangaçologia um mega documentário sobre o saudoso Arlindo Rocha. Quero aqui agradecer a família que nos proporcionou esta grande oportunidade de aprendizado. Eu também quero deixar aqui os meus eternos agradecimentos ao amigo: LUIZ ROCHA, neto de Arlindo Rocha. Deus te abençoe sempre meu amigo.

PorJosé Francisco Gomes de Lima.


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EM 1969 A ATRIZ VERA FISCHER ESTEVE EM MOSSORÓ

Por Lúcia Rocha

Em 1969, Vera Fischer era Miss Brasil e veio a Mossoró participar de um desfile na ACDP. Ela esteve no Banco do Brasil, onde foi recebida pelo gerente Obery Rodrigues . Alguém aqui no grupo lembra-se dessa visita ou assistiu o desfile? Essa moça da direita está sem identificação. 

Essa foto pertence ao acervo de seu Obery, que reside em Natal e tem mais de dez livros publicados.


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COMENTÁRIOS SOBRE O BELCHIOR QUE CONHECI EM MOSSORÓ NOS ANOS 90


Material do acervo do Edvaldo Morais escrito por Potiguar Notícias

Demorei para escrever sobre este encontro porque queria encontrar tanto o enfoque certo para o texto como o jornal com a entrevista, tipo "a prova do crime", que é essa que ilustra este texto.

Em dezembro de 1992 eu, mal saído da adolescência, dava meus primeiros passos no jornalismo na brava Gazeta do Oeste, me tornando um dos "meninos de Canindé Queiroz", como os jornalistas de lá eram conhecidos. Trabalhava na editoria de Cidades, fazendo matérias diárias sobre postes com lâmpadas queimadas e acúmulos de lixo em terrenos baldios. E dava meus pulos na parte de Cultura, onde era uma espécie de editor informal.

E eis na quinta-feira 17 de dezembro daquele ano, o editor-chefe César Santos (hoje comandante-em-chefe do Jornal de Fato) me chama à sala dele e comunica minha missão naquela tarde: entrevistar o cantor e compositor Belchior, que estaria na cidade para o show do dia seguinte. Sem me valer de Google, celular, nada disso, tudo inexistente na época, tive de me valer da memória para lembrar as músicas do homem e algo sobre a vida dele, e lá fomos eu, o precocemente falecido fotógrafo Raimundo Nunes e o motorista Chagas para o Hotel Ouro Negro, quase na entrada da cidade,à época um dos melhores de Mossoró.

Após espera de meia hora, desce para a recepção aquele homem de expressão simpática e bonachona, magro, com um sorriso no canto da boca. Se estava cansado da viagem e do ritmo de shows não parecia. Apresentamo-nos todos e fomos para a área externa do hotel, onde liguei o gravador. Fiz as perguntas que pude e ele não apenas as respondeu com calma e detalhadamente como proporcionou "ganchos" para que eu fizesse tantas outras, construindo uma entrevista rica, de respostas longas e elaboradas, nada das respostas rápidas para satisfazer a imprensa e subir para o quarto, como já me aconteceu outras vezes.

Desligado o gravador, para as fotos de Raimundo Nunes ele sacou do cachimbo e começou a fumar, quase ritualmente. Como eu havia citado literatura sul-americana durante a entrevista, ele perguntou o que eu estava lendo "era "Sobre amor e tumbas", de Sábato), me indicou livros, recomendou que eu lesse Borges (o que fiz) e falou por alto dos filmes que gostava. Antes de nos despedirmos ele perguntou quando saía a reportagem e se eu poderia mandar um exemplar do jornal para ele. Respondi que sim, claro, e ele me anotou um endereço em São Paulo, bairro Pinheiros, não sabia se dele, parente ou gravadora. "Você vai mandar mesmo o jornal? Jornalista sempre diz que manda e não o faz", sorriu. Prometi que o faria. No dia seguinte assisti o show dele, no finado Cine Teatro Cid. Show sensacional, como haveria de ser. E na segunda 21, coloquei no correio dois exemplares da Gazeta do Oeste com a página inteira de entrevista com Belchior.


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SOBRE PALAVRA "SERGIPE": A VERSÃO DE JOÃO VAMPRÉ

Material do acervo do pesquisador Antônio Corrêa Sobrinho
João Vampré (1868/1949)

O estanciano João Vampré (1868/1949) chegou à província de São Paulo aos dezoito anos de idade, radicando-se em Limeira e, depois, na capital paulista. Fez nome como jornalista e historiador dos costumes – folclorista, diziam no início do século XX – nas páginas do Diário Popular, no Comércio de São Paulo, Correio de São Paulo, Correio Paulistano e no Estado de São Paulo. Da terra bandeirante, retratou as festas de São João, Corpus Christi, da Santa Cruz do Pocinho, a dança dos Caiapós, e a figura de Fernão Dias Pais (cf. Guaraná, 1925, p. 148; Cordeiro, 1949, p. 288-289; Lima, 1984, p. 80).

Não deveria o Vampré ser pouco expressivo nesta São Paulo que ensaiava saltar de vila provinciana à metrópole, no final do século XIX, haja vista a sua participação como sócio fundador da Academia Paulista de Letras no distante 1909. Como dizem alguns enciumados, seria mais um desses curiosos personagens que, por absurda casualidade, insistira em nascer no modesto Sergipe, como os Joões Ribeiro da vida.

Ocorre que o literato João Vampré não parece ter rompido em definitivo os laços com a terra mãe e nem é de todo improvável que nela tenha exercitado o olhar antropológico que tanta projeção lhe trouxera em São Paulo. Prova-o seu trabalho sobre “O natal em Sergipe”, editado em italiano, bem como o verbete que discute o significado do vocábulo que dá nome ao nosso Estado.

O verbete foi publicado da Revista de Língua Portuguesa (Rio de Janeiro, n. 43, p. 25-26, set./out. 1926), veículo dirigido por Laudelino Freire – outro sergipano “acidental” – e faz parte de uma série de comentários filológicos divulgados nesse e em outros periódicos. Tais comentários foram, provavelmente, organizados no trabalho intitulado “Influência do Tupi nos nomes geográficos” (Rio de Janeiro, 1938/1940).

O único juízo que colhi sobre o Vampré tupinólogo não lhe foi muito favorável. Plínio Airosa, primeiro professor de Etnologia brasileira e Língua tupi-grarani, da Universidade de São Paulo, classificou o sergipano de “curioso” e ao seu trabalho como de “valor muito reduzido” (Airosa, 1954, p. 39-40). Como as verdades mudam de dono conforme o tempo e a embalagem, segue a transcrição paleográfica do étimo “Sergipe”, quase noventa anos após a primeira divulgação para que o leitor sergipano tire as suas próprias conclusões.

“O Brasil offerece um quinhão original no estudo da sua toponymia, na maior parte derivada da raça aborigene.

‘Quase todos os nossos nomes naturalisticos e geographicos’, como escreve o profundo polygrapho João Ribeiro, ‘dimanam dessa fecunda fonte que desalterou a imaginação primitiva. E os conquistadores, que tudo destruiram, não puderam apagar do arvoredo, dos rios e das montanhas essas vozes claras e sonora que ainda hoje palpitam e agonizam sobre o destroço das tribus vencidas”. Despertado por esta ordem de idéas, peço venia ao eminente patricio citado, a que consagro estas linhas, para tentar uma explicação da origem controvertida da palavra Sergipe. A lexeogenia do referido vocabulo, corruptela de Cerijipe ou Sirigipe, primitivo nome da illha de Villegaignon e assim graphado nos mais antigos documentos, não pode ser entendida senão pelos agrupamentos dos adjectivos adverbiaes Ceri e ipe, ligados pelo relativo j, como ensinaram os padres Montoya e Luiz Figueira, nas suas grammaticas da lingua tupy.

Manuseando o diccionario de Montoya, vê-se que Ceri significa ‘pouco’ e ipe ‘perto’. Os indigenas quizeram referir-se á situação de outros aldeamentos que ficavam mais afastados do ponto da sua taba principal; pretenderam elles designar por este termo idéa analoga á que exprimimos pelo temo ‘sertão’, isto é, ponto afastado ou pouco proximo. A consoante j introduzida no vocapulario tupy, por influencia portugueza, exprime relatividade da distancia em razão do ponto em que elles se achavam. Os relativos e os reciprocos têm grande valor na lingua geral dos indios, como ensinaram os referidos indianologos; o relativo j é empregado para substituir o primitivo i, quando o nome a que se liga principia por vogal, como se verificou no latim em relação ás linguas modernas que delle se derivaram. Assim, em vez de jaguara, japy, japecanga, se diriam primitivamente: iaguara iapy e iapecanga.

Se da propria estructura do vocabulo ‘Cerijipe’, sem alteração alguma, resulta uma significação propria, não temos o direito de dar-lhe semantica estranha, tal como ‘Rio de siris’ e outras.

Cada vez mais me convenço da affirmativa do padre Ives d’Evreux, na investigação dos nomes tupys, aplicados aos logares.

‘Os indigenas, muito sabios na formação dos designativos locais, compunham taes nomes, após deliberação em conselho, assignalando caractéres physicos da coisa nomeada, ou factos permanentes, taes como molestias endemicas, perigos constantes, etc.’

O systema geographico e´, além disso, o unico que acha conformação na estructura grammatical da lingua tupy e o que menos se presta a corrupções. Assim, a palavra ‘Ciará’ composta do relativo ‘Ci’ e do nome ‘araá’ que significa ‘molestia do calor’, como se pode verificar no lexico de Montoya, exprime perfeitamente um logar sujeito aos perigos da sêca.

Em nossa vaidosa presunção, vivemos a suppor que o indio barbaro na predicação dos nomes é tão futil como nós outros civilizados.”

Para citar este texto:

FREITAS, Itamar. Da palavra 'Sergipe': a versão de João Vampré. Jornal da Cidade, Aracaju, 31 ago. 2003.

Saiba mais sobre Vampré:
"Vampré -Uma família sergipana em São Paulo", de Luiz Antônio Barreto. http://infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=94267&titulo=Luis_Antonio_Barreto

Fontes das imagens

Referências bibliográficas
LIMA, Jáckson da Silva. Os estudos antropológicos, etnográficos e folclóricos em Sergipe. Aracaju: governo do Estado de Sergipe/Secretaria de Estado da Educação e Cultura/Subsecretaria de Cultura e Arte, 1984.
VAMPRÉ, João. Étimo do vocábulo “Sergipe”. Revista de Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, n. 43, p. 25-26, set./out. 1926.
VAMPRÉ, João. A influência do tupi nos nomes geográficos. An. Hidrog. Mar. Brasil, Rio de Janeiro, 1938/1940. (Obra não consultada).
AIROSA, Plínio. Primeiras noções de Tupi. São Paulo: sn, 1933.
AIROSA, Plínio. Apontamentos para a bibliografia da língua tupi-guarani. Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, São Paulo, n. 169, 1954. (A primeira edição é de 1943).
SAMPAIO, Teodoro. O tupi na geografia nacional. [São Paulo]: sn, 1928. (“Sergipe, ant. Cirigype, c. ciri-gy-pe, no rio dos siris. Alt. Sirigype, Sirgipe, Sergipe.” p. 306).
CORDEIRO, J. P. Leite. Necrológio de João Vampré. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, v. 49, p. 288-289, 1949.


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LAMPIÃO EM PAULO AFONSO



A saga do cangaço em Paulo Afonso e região.  Esse sim é um livro repleto de fatos pesquisados em longos anos de entrevistas com remanescentes.

Para adquirir: 75988074138 ou hotel Belvedere e supermercado Suprave.


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APELIDO VOLTA SECA


Por Antônio Corrêa Sobrinho

AMIGOS:

Ao ler o que disse Antônio dos Santos, apelido VOLTA SECA, o famoso cangaceiro do bando de LAMPIÃO, em entrevista concedida, em 1950, a um jornal carioca: que o apelido “Volta Seca” lhe foi dado por Lampião, em homenagem a um antigo cangaceiro seu, morto em combate na fazenda Molumbu, no estado de Pernambuco, fui buscar nos jornais notícia a respeito, nada encontrando. Todavia, obtive notícia de um cangaceiro de Lampião, também alcunhado de Volta Seca. Trata-se de JOÃO MANOEL DA SILVA, preso pela polícia alagoana em 1939. Leiam a matéria abaixo, do jornal A NOITE.

AS MULHERES ATRAPALHAM OS CANGACEIROS.

VOLTA SECA CONCEDE CURIOSA ENTREVISTA – ARREPENDIDO DA VIDA QUE LEVOU – ENTREGOU-SE À PRISÃO – LAMPIÃO ERA O ESTEIO DO CANGAÇO.

MACEIÓ, 20 (A. N. – Brasil) – Capturado há dias, no município de Mata Grande, por uma força volante alagoana, ao penetrar no território de Alagoas, foi transferido para a Penitenciária desta capital o bandoleiro “Volta Seca”. Chama-se João Manoel da Silva, com 35 anos de idade e natural daquele município. Pertencia ao grupo de “Moreno” e “Tempestade”, no qual há duas mulheres que, segundo acrescentou, atrapalham a atividade dos companheiros. E explicou:

- Às vezes, por muito tempo, pois quase todos os anos elas se tornam mães. Nessas ocasiões eles servem de “parteiras”. As crianças são entregues a quem entendem. Um filho de “Tempestade” está sendo criado pelo vigário de Brejo dos Santos, no Ceará.

“Volta Seca” declarou ainda que Lampião era o esteio do banditismo. Atualmente os poucos restantes só fazem fugir das forças volantes, internando-se nos matagais. Por isso decidiu-se a deixar o cangaço, entregando-se às autoridades. Ao ser preso apresentava cabelos grandes até os ombros. Confessa-se arrependido da vida que levou e, ao ser perguntado quantos filhos tivera seu pai, baixando a cabeça, respondeu:

- Quatro, pois eu não presto mais pra nada. Estou fora da conta...

Diário da Noite (RJ) – 21.10.1939


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LUTO!



FAMÍLIA PIRES EM IMBURANINHA - SÍTIO FORMIGA - SÃO DOMINGOS DE POMBAL.

Lamento informar o falecimento de Givanildo Pires (Teté) ocorrido na manhã deste domingo no Hospital de Traumas de Campina Grande, onde se encontrava internado desde terça feira, dia (18), vítima de um acidente de trabalho. 

A família, a Teté LouraBerenice Barbosa e amigos meu profundo sentimento de pesar!


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NOTA DE PESAR!



O grupo Relembrando Mossoró comunica o falecimento do subtenente da polícia - o mossoroense Francisco Zacarias de Souza que faleceu hoje pela madrugada, aos 51 anos de idade, vítima de um câncer e foi sepultado hoje à tarde, no Cemitério Novo Tempo, nesta cidade, que o sempre trabalhou, servindo a população com garra e coragem. Agora o que resta é a lembrança e a saudade para sempre. 

Nossos sentimentos aos familiares e amigos, um forte abraço de conforto do grupo Relembrando Mossoró.


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