Por Indaiá Santos
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Por Indaiá Santos
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Por Luís Bento
( 11 de maio de 1927 ).
Encontrava-se a pacata ( Custódio ) em paz, até que um tropel de animais acordou a solidão. Era o grupo de Lampião que, acossado de perto pela polícia militar de Pernambuco, buscava a Serra do Mato, via Porteiras, com a intenção de subir a Chapada do Araripe pela ladeira do Sobradinho, entre Porteiras e Jardim.
Nisto irrompe o primeiro tiro e a fuzilaria generaliza-se. Era a Volante Pernambucana do Tenente Arlindo Rocha. Depois da rápida refrega, os Cangaceiros fugiram, e o Tenente Arlindo Rocha encontrou dois deles mortos, dois quais levou as quatros orelhas como troféu, para apresentá-las ao Major Teófanes Torres, aquartelado em Vila Bela atual Serra Talhada. A força policial teve dois Soldados baleados, sendo um gravemente, da polícia Pernambucana.
Decididamente, o Tenente Arlindo Rocha fora o mais destemido quanto eficaz de Lampião. Pelo menos no Cariri, ele não dava trégua aos Cangaceiros. E Custódio passou para a história Cangaceira como mais uma fragorosa derrota do " Rei Vesgo " do Cangaço.
Fonte: Napoleão Tavares Neves - pág 48-49 - Cariri: Cangaço, Coiteiros e Adjacências.
LUÍS BENTO
JATI 11/03/2021/.
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.
Por Guilherme Machado
Em todas as cidades que ele fazia shows, sempre arrumava um tempinho para ir às Farmacias para indagar aos balconistas, remédios para a garganta e para a enxaqueca que sempre se queixava!
Se nada comprasse pedia dois ou três rolinhos de partilhas de ortelã e um vidrinho de colirío Moura Brasil para o seu olho acidentado em uma virada de um automóvel em 1954... E ao sair, dava sempre uma coisinha pro balconista botar nos bolsos.
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ACESSE NOSSA LIVRARIA COM DIVERSOS LIVROS COM A HISTÓRIA DO CANGAÇO: https://jflavioneres-nph-livraria.fre...
* Maria Bonita: Sexo, violência e mulheres no cangaço https://amzn.to/2YHc66l
* Apagando o Lampião: Vida e morte do rei do Cangaço https://amzn.to/3jie84M
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* Cangaço uma ampla bibliografia comentada https://amzn.to/3lmGRao
* A narrativa desse vídeo foi extraída e adaptada do livro: MARIA BONITA SEXO, VIOLÊNCIA E CANGAÇO, da escritora Adriana Negreiros.
*CANAL ROSINHA - VIDA MINHA https://www.youtube.com/channel/UCE32... #Cangaço #HistóriaDoCangaço
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Por João Filho de Paula Pessoa
Por Rangel Alves da Costa
No mundo cangaceiro, era no coito que a cangaceirama se escondia, repousava ou se entrincheirava até novamente arribar seu destino. Quando o repouso era só de passagem, qualquer sombreado de umbuzeiro servia, mas não quando havia pernoite ou descanso mais demorado. Então, o local de estadia tinha que ser bem escolhido e oferecer meios de proteção contra as surpresas inimigas. Imaginava-se que do local estratégico, não só fosse dificultada a chegada de estranhos como fosse possível avistar qualquer movimentação suspeita ao redor e até mais adiante. Angico, o mais famoso dos coitos, depois se mostrou como de péssima escolha aos cangaceiros. Ao invés de acoitados e protegidos, ficaram entrincheirados entre serras e montes, e ao largo da beirada de um rio, à mercê do ataque dos soldados e seus comandantes conhecedores da região. Quando a soldadesca chegou já não havia o que fazer. Era como um ninho de passarinhos cercado por gaviões. Não muito distante de Angico, ainda dentro dos sertões sergipanos de Poço Redondo, há um coito que se pode chamar de perfeito: o Coito da Pia das Panelas, na região da Comunidade Areias. Em meio à caatinga, tufos de mato, arvoredos sertanejos e mandacarus e xiquexiques, uma colcha de pedras grandes se estende quase nos escondidos. Entre as pedras, fendas e buracos desigualam o colchão pedregoso. Por cima, verdadeiros buracos foram sendo escavados pela própria natureza e onde muita água é juntada em tempo de chuvarada. São as chamadas pias. Algumas delas cabem até mais de uma pessoa. Assim, um local perfeito para um coito cangaceiro, pois em meio à vegetação fechada e espinhenta, do alto é possível avistar as distâncias, entre as fendas é possível posicionamento para ataques, e as pias servindo como verdadeiras trincheiras para defesa e contra-ataque. Por isso mesmo que o Coito da Pia das Panelas era um dos preferidos da cangaceirama quando de passagem pela região. E não há notícia de nenhum ataque das volantes na localidade. Mas, por outro lado, há notícias de terríveis acontecimentos no coito, e envolvendo os próprios cangaceiros e outros sertanejos. Nada menos que cinco mortes no coito e ao redor: Lídia de Zé Baiano, morta pelo próprio companheiro; Coqueiro, o delator da traição de Lídia; Zé Vaqueiro e Preta de Virgem. A quinta morte foi a de Rosinha, logo adiante.
Do alto do coito se avista o Riacho Quatarvo, alguns passos mais abaixo, onde a companheira de Mariano foi morta, a mando de Lampião, pelas mãos de Zé Sereno, Juriti, Balão e Vila Nova. Quem conhece o passado da região e o que por ali ocorreu nos tempos cangaceiros, é como se os vultos ainda rondassem e os gritos ainda ecoassem por todo lugar. O sangue um dia jorrado ainda está por ali, as ossadas também. Fantasmas da história que ainda assombram. Num coito perfeito, um leito carrasquento de mortes.
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Por Jailson Santos
NUNCA SERÁ ESQUECIDO. O REVOLUCIONÁRIO LAMPIÃO. O REI DO CANGAÇO.
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Por José Mendes Pereira
A FELICIDADE DA FAMÍLIA DE JOÃO MARINHO ESTÁ INDO EMBORA
A felicidade que antes reinava dentro da casa de João Marinho estava se acabando, devido o desastroso casamento que Dalva fez com o delegado Deluz. E para completar mais ainda a desgraça da família, o filho Agenor e querido chegara do Rio de Janeiro. Dias depois, morrera de repente, enquanto tangia umas bestas da fazenda. Mais este acontecimento deixou o velho e toda família totalmente desnorteados, enfraquecidos, que não acreditavam mais em momentos melhores para a família, só se fosse enviado por Deus. O ódio entre o militar e os familiares da esposa Dalva aumentava dia a dia, como se nunca mais chegaria um bom censo entre eles. A qualquer instante poderia surgir uma guerra devastadora entre João Marinho e o genro, cada um defendendo a sua honra para não ser desmoralizado. O delegado era o tal da região, mas os parentes de sua esposa não estavam mortos, e não iriam usar a covardia como silêncio, e medo de um canalha delegado que não tinha moral nem para si.
AS TERRAS FORAM QUESTIONADAS
O problema das terras continuava e o sargento tentava vencer os sogros e cunhados na força e na raça, pois ele não era um homem fácil de desistir dos seus planos, só por pressões de pessoas que queriam ser mais do que ele. Era uma autoridade e não se ajoelhava diante desta gente que não entendia de nada de lei. “- Desistir eu, nunca! – Dizia Deluz no seu eu”.
Como se ele fosse o verdadeiro dono das terras e vencido pela ambição, decidiu fazer travessões nas terras que desejava, já que era casado com uma filha do proprietário, achava ele que tinha direito também. A família não concordou com a decisão tomada pelo Deluz, mas mesmo não aceitando ele continuou com as terras até o trilho.
O DELEGADO DELUZ PROMETE DÁ UMA SURRA EM DONA MARIA GOMES SUA SOGRA.
Dona Maria Gomes esposa do João Marinho e sogra do sargento, tinha um gênio forte, e sem pesar e nem medir o tamanho das suas palavras aborrecidas, disse na presença de gente dali, que seu genro estava querendo roubar as suas terras adquiridas com tanto esforços e trabalhos por toda sua família. Com essas palavras ferinas e agressivas, a confusão tornou-se uma grande fogueira acesa e bem maior do que se esperava. A acusação de Dona Maria Gomes chamando-o de ladrão, o fuxico dos moradores e a ganância de sogros e genro caíram nas calçadas, nos bares e nos grupinhos das pessoas sertanejas. Infelizmente, toda comunidade sertaneja passou a ser conhecedora do desacato do delegado, quando antes o mundo pacífico tinha o seu lugar garantido naquela região.
OS FILHOS DO JOÃO MARINHO VIVIAM PARA O TRABALHO
Os filhos de João Marinho nenhum saiu da linha no que diz respeito à educação pela própria natureza. Da tangida de gado para a roça e eram homens amantes da paz, assim como o seu velho pai, e não gostavam de desavença com a vizinhança, muito menos com outras pessoas adjacentes. Mas coitados, Infelizmente, devido o péssimo comportamento do militar, que casualmente tinha entrado na família, estavam prestes a cair no não desejado por eles, o mundo do crime.
Logo que o Deluz tomou conhecimento das palavras agressivas e desmoralizantes de Dona Maria Gomes a sua sogra, sendo ele arrogante e poderoso, por ser delegado do lugarejo, intimou a sogra a comparecer à delegacia como sem falta e urgentemente. Ainda disse publicamente, que assim que ela se apresentasse, iria lhe dar uma surra pra homem nenhum botar defeito. Com essa atitude tomada pelo delegado Deluz, o diabo aumentou de tamanho o seu inferno para acolher todos eles.
O escritor Alcino Alves Costa diz que Dona Maria Gomes além de ser a matriarca de uma família altamente conceituada, pertencia aos velhos troncos dos Gomes, uma família conhecida pela fama e pela bravura. Portanto, uma humilhação daquela, teria que ter resposta. Já que o delegado prometeu-lhe uma surra, assim que chegasse à delegacia para atender a sua intimação.
Dona Maria Gomes não iria comparecer, e em seu lugar, iriam o velho e os filhos. E foi o que aconteceu. O patriarca e dois de seus filhos, Totonho e Jonas foram atender a agressiva intimação.
JOÃO MARINHO, TOTONHO E JONAS NA DELEGACIA PARA SALVAREM A PELE DA MATRIARCA.
Quando os familiares de sua esposa chegaram Deluz já se encontrava no quartel, com uma bacia d’água lavando os pés. Um tufo de fumo enchia a boca. E ao vê-los, liberou uma porção de saliva preta da boca do fumo que mascava. Surpreendeu-se com a presença do sogro e dos cunhados. E pôs-se a perguntar a si mesmo: Para que tanta gente se ele tinha intimado a sogra, e não o sogro e filhos dela?
O sogro que havia saído de casa bastante nervoso com o que ganhara por último, como se fosse um abacaxi para descascá-la com os dedos, foi imediatamente direto ao assunto, dizendo-lhe que a sua esposa Maria não atendeu à sua intimação, com medo da surra que ele a prometeu, que iria matá-la de peia..., mas seus dois filhos e ele estavam ali para apanhar no lugar dela.
Mas o delegado não teve tempo de se defender ou de negar que não havia prometido surra à sogra. Totonho e Jonas já estavam atracados com ele, derrubaram-no no chão e o dominaram por completo.
Deluz preso pela força dos dois irmãos, que apoderados de ódio, arrochavam-no, e com um palmo de língua de fora, o delegado tentava se livrar um pouco das mãos dos cunhados, que já sentia insuficiência de ar.
João Marinho se antes era um cordeiro domável, agora estava feito uma fera indomável, e apoderado do ódio. Com agilidade, João puxou um canivete e queria sangrar o genro. O pai e os filhos abominavam a violência, e somente uma mente anormal, poderia fazer com que eles se transformassem. Os três queriam vingar o desrespeito do marido de Dalva com eles e com ela. Era provável que aquele desgraçado e cruel Deluz, estava querendo jogá-los no mundo do crime.
João Marinho tinha perdido o seu controle emocional. Totonho e Jonas fizeram de tudo para que o pai não praticasse o homicídio, que a todo o momento procurava um jeito de cravar-lhe o canivete no vazio do Deluz. Mas os filhos protegiam o Deluz, sempre tomando a frente do velho para não ser praticada a morte.
Os soldados chegaram e cuidadosamente pacificaram a grave situação, sem se intrometerem na confusão dos parentes. Carregaram o Deluz para outra sala mais escondida, onde o pai e os filhos não pudessem invadir. Após a confusão João Marinho e seus filhos montaram-se em seus animais e sem pressa, retornaram para o Brejo.
VINGANÇA
Como Maria filha de João Marinho esposa de João Maria Valadão tinha ferido o Deluz com para grosseiras, assim que o militar tomou conhecimento das ofensas de Maria dirigidas a ele, mandou intimar o concunhado, isto é, o Valadão, e verbalmente disse-lhe que ele desse uma surra na esposa Maria, para não andar falando demais.
Diz o pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Alves Silveira que Valadão era um caboclo raça pura do sertão. Jovial, alegre e bom amigo. Trabalhador e de grande responsabilidade.
A proposta do delegado ao concunhado que não concordando com a ordem, grosseiramente respondeu-lhe dizendo que ele estava doido! Nunca tinha batido na sua mulher, e o Deluz estava ficando doido. O delegado precisava respeitar os homens, e procurasse com urgência um médico para tratar das suas loucuras!
Valadão andava meio sentido com Deluz por maltratar o seu sogro João Marinho. Desde que havia se casado com Maria, irmã de Dalva, nunca tivera nenhum problema com o pai dela, nem com a sogra e nem tão pouco com os cunhados. Tanto o patriarca como filhos e esposa eram pessoas do trabalho, honestas, pacientes e respeitados por todos da região.
João Maria Valadão saiu do quartel fumando num cachimbo e apoderado de ódio. O Deluz ficou remoendo o seu. Mas o delegado ainda não tinha sido vencido. Vencê-lo não era tão fácil.
A família de Dalva iria pagar por tudo. O Deluz não deixava nada impune. Como de costume, colocava sempre em prática os seus malditos pensamento, e ainda dizia em voz arrogante por onde andava em Canindé que, todos que residiam no Brejo estavam marcados para morrerem. E um deles era o João Maria Valadão, o seu concunhado que não havia o respeitado no seu amado quartel. Os outros da lista eram o sogro, a sogra Maria Gomes aquela pantera desgarrada, que pensava que era a rainha da família, o cunhado Jonas Marinho. Nesse período o arrogante delegado Deluz e Dalva não dormiam no mesmo quarto da casa.
CONTINUA AMANHÃ...
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Em uma de suas reuniões, Hitler pediu que lhe trouxessem uma galinha.
Agarrou-a forte com uma das mãos enquanto a depenava com a outra.
A galinha, desesperada pela dor, quis fugir, mas não pôde.
Assim, Hitler tirou todas suas penas, dizendo aos seus colaboradores:
"Agora, observem o que vai acontecer".
Hitler soltou a galinha no chão e afastou-se um pouco dela.
Pegou um punhado de grãos de trigo, começou a caminhar pela sala e a atirar os grãos de trigo ao chão, enquanto seus colaboradores viam assombrados, como a galinha, assustada, dolorida e sangrando, corria atrás de Hitler e tentava agarrar algumas migalhas, dando voltas pela sala.
A galinha o seguia fielmente por todos os lados.
Então, Hitler olhou para seus ajudantes, que estavam totalmente surpreendidos, e lhes disse:
"Assim, facilmente, se governa os estúpidos.
Viram como a galinha me seguiu, apesar da dor que lhe causei?_
Tirei-lhe tudo..., as penas e a dignidade, mas, ainda assim ela me segue em busca de farelos."
"Assim é a maioria das pessoas, seguem seus governantes e políticos, apesar da dor que estes lhes causam e, mesmo lhe tirando a saúde a educação e a dignidade, pelo simples gesto de receber um benefício barato ou algo para se alimentar por um ou dois dias, o povo segue aquele que lhe dá as migalhas do dia."
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O historiador e funcionário público do Estado do RN, Luan Alendes, lança o livro "Lampião em Boa Esperança", trabalho de pesquisa historiográfica que trás à tona mais uma vez os acontecimentos da invasão de Lampião e seu grupo de cangaceiros no antigo povoado de Boa Esperança, atual cidade de Antônio Martins/RN.
Trata-se de pesquisa séria, que vem contribuir significativamente com a história local e regional, trazendo novas e ricas informações, detalhando a sequência dos fatos ocorridos em 11 de junho de 1927.
Reservas pelo telefone:
WhatsApp (84) 9942-7195
Ou
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Por João de Sousa Lima
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