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sábado, 20 de abril de 2019

ZÉ CIRILO, O HOMEM QUE A CANGACEIRA DADÁ QUERIA OUVIR ASSOBIAR DÁ ADEUS

*Rangel Alves da Costa

Poço Redondo, no sertão sergipano, perdeu hoje, aos 101 anos, um dos maiores personagens de sua história: José Cirilo dos Santos.
A Família Cirilo, aliás, que tantas raízes e frutos bons floresceu ao longo dos anos pelos rincões sertanejos, bastando citar alguns nomes: Ireno, Pai Né, Aduilson, Marietinha e outros irmãos.
Pois bem. José Cirilo, ou apenas Zé Cirilo, era dessa seara de pessoas honradas e distintas de Poço Redondo. Ao lado da saudosa Doce, gestou um seio familiar com filhos de igual distinção, dentre os quais o saudoso Zé Rivaldo, Edileuza, Izo, Aduilson, Mazé, Djanira, Marineide e outros.
Homem da terra, da vida simples, sempre foi mais apegado aos afazeres da digna sobrevivência. Viveu muitos anos, mas os anos vividos como se fossem num singelo e humilde calendário.
Mas também personagem histórico desde os tempos do cangaço, pois aquele assobiador que ao longe teve o assobio apreciado pela famosa cangaceira Dadá, companheira de Corisco, mas que, amedrontado, não conseguiu que mais nada saísse de sua boca quando ordenado que continuasse sua melodia, no episódio que fiou conhecido como A Vingança Cangaceira e a Morte dos Soldados Sisi e Tonho Vicente, pelos arredores da Estrada de Curralinho, onde hoje há As Cruzes dos Soldados.
Tal episódio envolvendo Zé Cirilo foi narrado com maestria por Alcino Alves Costa em seu livro “Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico”. Assim relata o saudoso escritor:


“O primeiro a receber voz de prisão foi o pai de Zabelê, depois foi à vez de Dorcelino, Melonia, Mané Azedinho, Antônio Lucas, Enoque, Baiá, Antônio Silva, Ercílio de Lulu, Virgilio Rozendo, João Mulatinho, que mais tarde seria o cangaceiro Delicado, e por último vem Zé Cirilo, um dos filhos de João Cirilo; o rapaz viaja montado num jumento, com serenidade, sem nada desconfiar, assobia antiga canção. Dadá escuta-o com atenção. Fica impressionada com a competência do assobiador e ao prendê-lo ordena-lhe que continue assobiando a mesma cantiga. Apavorado e pensando que os cangaceiros iriam judiá-lo, ou até mesmo matá-lo, o moço, apesar do grande esforço que fez para atender ao pedido da famosa bandida, não conseguiu que de sua boca saísse nem um único piu, quanto mais assobiar. Não tinha forças. Não tinha coragem. Estava esmorecido, sem ação e sob os risos da cangaceirada; o moço teve a sorte de ter sido compreendido por Dadá que não insistiu com seu pedido, também sorrindo com o pavor estampado no rosto do mocinho de Poço Redondo”.
Mas hoje Zé Cirilo partiu, deu adeus aos seus, rumando aos horizontes celestiais. Que a melodia no seu assobio seja lá em cima apreciada para festa dos céus.


Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

FOGO NO CORCUNDA

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de abril de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.093

O emocionante “Corcunda de Notre-Dame” é um romance escrito pelo escritor francês Victor Hugo. O livro foi publicado em 1831 e tornou-se best-seller mundial. O famoso escritor francês escolheu como cenário para o seu trabalho, a Catedral de Notre- Dame, no centro de Paris, cujo início da edificação aconteceu em 1.163. Impossível falar sobre Paris e deixar de fora a Torre Eiffel e a Catedral citada. Quanto à literatura, o escritor francês consta na primeira linha do romance no globo. A famosa igreja de Notre- Dame que quer dizer “Nossa Senhora”, pois a ela foi dedicada a sua edificação, absorveu tanto o personagem do romance que é impossível falar sobre a Catedral sem Quasimodo, o corcunda da ficção. 
CATEDRAL. (FOTO: REPRODUÇÃO).
O acidente do fogo acontecido na igreja, não queimou somente o edifício, mas a tradição ficcional do criador de Quasímodo. Logo o lamento do mundo inteiro caiu sobre Paris. A Igreja de Nossa Senhora não era apenas um monumento religioso católico, mas uma imensa obra de arte histórica que pertence ao patrimônio mundial. E a ira de algumas pessoas quando algo assim acontece, não tem cabimento. Os dirigentes não podem se preocupar apenas com as artes e os monumentos históricos. O abandono de edifícios tombados é encontrado em todas as regiões do planeta. Não poderia ser diferente na França, apesar de primeiro mundo. No Brasil, foi o incêndio no museu e... Pior a destruição deliberada de cidades no Oriente Médio, pelos considerados terroristas.
Diante da solidariedade geral, temos a certeza de que em breve a Igreja Notre-Dame será restaurada na parte perdida. E afirmamos, na parte perdida, porque é a Catedral completa que estar precisando de uma revisão... Difícil é fazê-la no todo e no tempo curto. Bem, pelo menos o incêndio serviu para lembrar o livro do autor francês, que passou a ser vendido com velocidade. Vamos reler o drama e a tragédia de Victor Hugo com a fala do Corcunda no campanário famoso de Paris. Estranho me parece que o fogo tenha começado justamente nos momentos religiosos mais caro para a Igreja Católica.
E se o Corcunda de Notre-Dame resistiu durante 188 anos, por certo também sairá vitorioso do fogo danado de lá de cima.


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/

Missão Velha o Portal do Cariri na Festa de 10 Anos do Cariri Cangaço

Por Manoel Severo
Bosco André, Hernesto Vasques, Prefeito Diego Gondim Feitosa , 
Manoel Severo e Aélio Vasques

A região do Cariri no sul do estado do Ceará é o berço de nosso empreendimento Cariri Cangaço. Aqui há exatos 10 anos realizamos nosso primeiro seminário reunindo quatro municípios; Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e o Portal do Cariri: Missão Velha. Berço de toda uma colonização a partir das terras do Engenho de Santa Teresa, terra de força e tradição, Missão Velha se prepara para a grande festa do Cariri Cangaço 10 anos, quando na oportunidade vamos conhecer de perto os grandes vultos históricos dessa que sem dúvidas é uma das principais cidades de nosso Ceará como também seus principais cenários; cheios de beleza, memória e muita história. 
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Missão Velha recebeu nos últimos dias a visita da curadoria do Cariri Cangaço através de Manoel Severo Barbosa, visita essa que constou de reuniões de trabalho com a Comissão Local de Organização dos 10 Anos do Cariri Cangaço em Missão Velha, que tem a frente o Conselheiro Cariri Cangaço, pesquisador e escritor João Bosco André, de visitas a autoridades municipais e a personalidades representantes das famílias homenageadas; do tronco dos lendários "Terésios"; durante o encontro.

Cachoeira de Missão Velha, cartão postal de Missão Velha

Um dos momentos marcantes da presença da curadoria do Cariri Cangaço foi o encontro com o Prefeito Municipal de Missão Velha, Diego Gondim Feitosa, o encontro aconteceu no tradicional Sitio Velame. Ao encontro participaram além do prefeito municipal Diego Feitosa, o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, Ingrid Rebouças, Bosco André, além do vereador Hernesto Vasques e o patriarca Aélio Vasques.
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"O Cariri cearense foi colonizado por emissários da Casa da Torre, um deles, João Correia Arnaud, chegou à região no início do Século XVIII, vindo da região de Inhambupé na Bahia e considerado descendente de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, um dos primeiros brancos a se fixarem no Brasil. Um jovem escravo fugido foi criado pelos índios cariris, um grupo refugiado do Planalto da Borborema pela penetração dos brancos, ao qual se agregaram quilombolas e outras tribos. Com a guerra entre estes cariris, que deram nome a região, e os guerreiros Cariús, aquele escravo, que sabia falar português, foi nomeado emissário. Em apoio aos cariris, João Correia Arnaud e outros vaqueiros foram enviados com homens, armas de fogo e títulos conseguidos pelos D’Ávila, iniciando a colonização do lugar, fundaram igrejas e estabeleceram as primeiras fazendas, sendo este ou seu homônimo o fundador desta cidade de Missão Velha..."
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 Encontro do Prefeito Diego Gondim Feitosa e o Cariri Cangaço no Sítio Velame
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Para o Presidente da Comissão Organizadora do Cariri Cangaço em Missão Velha, Conselheiro Bosco André, "estamos nos organizando para realizar uma festa inesquecível nestes 10 anos do Cariri Cangaço, será uma grande honra receber os amigos de todo o Brasil em julho, como o Dr Manoel Severo costuma dizer a grande Família Cariri Cangaço de Alma Nordestina, será inesquecível". Já Manoel Severo revela:"Temos a mais absoluta certeza que Missão Velha, como sempre, irá proporcionar momentos realmente sensacionais, já nesta visita estamos constatando a grande mobilização e todo o esforço de todos na construção desse grande evento em julho".
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Missão Velha, guarda além de uma beleza ímpar e inigualável, uma tradição e um conjunto de vultos históricos realmente marcantes; pela força de suas personalidades e pelo grau de bravura que imprimiram às suas trajetórias. Família inteiras ou simplesmente um ou outro personagem, despontam do cariri cearense para fazerem a história de toda uma região e todo o estado. Para o prefeito Diego Feitosa "será uma grande honra receber o evento Cariri Cangaço, sem dúvidas Missão Velha estará de braços abertos a todos os pesquisadores do Brasil que estarão conosco em Julho". 
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Bosco André, Aélio Vasques, Manoel Severo e o Casarão dos Vasques, uma das principais visitas do Cariri Cangaço 10 Anos em Missão Velha.
Engenho São Francisco na Carnaúba dos Vasques
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Recorremos ao grande pesquisador e escritor Dimas Macedo:"Quando o historiador João Brígido dos Santos, em fins do século dezenove, vasculhava os arquivos da história do Cariri, a esses meus antecedentes já se referia como nucleadores de várias povoações e fazendas de criar, entre todas, sobressaindo‑se aquela denominada Engenho Santa Teresa, fundada pelo capitão Domingos Paes Landim, um dos pioneiros da colonização do Ceará. Núcleo originário e socioeconômico das famílias Terésios, segundo observações dos maiores historiadores do Cariri, a exemplo de Irineu Pinheiro e do Padre Antônio Gomes de Araújo, que pesquisaram as suas origens e os primeiros anos da sua formação, o Engenho Santa Teresa, por séculos afora, manteria acesa a temperatura das suas chaminés." 
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oBrasões das Famílias Tradicionais dos Terésios
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Continua Dimas Macedo: "Deles, os Terésios, ocupar-se-ia o historiador Joaryvar Macedo ao traçar as linhas da sua inculcada genealogia,detendo‑se na descendência do Capitão Domingos Paes Landim e da sua mulher Isabel da Cruz Neves, ascendentes dos Terésios que hoje se reúnem para proclamar a glória de Antônio Martins Filho e reconhecer o quanto Joaryvar Macedo é um imenso traço de união entre nós. No seu monumental e não por demais relembrado – A Estirpe da Santa Teresa (Fortaleza: Imprensa Universitária, 1976) –, cuja segunda edição ora se dá à estampa, Joaryvar Macedo desvenda a linhagem dessas famílias e nos leva a intuir o que a trajetória dos Terésios poderia representar como desafio para os historiadores e sociólogos do Ceará. Abstraindo‑se o dado genealógico da questão dos Terésios, o que registrou a historiografia sul‑cearense, pertinente aos la­bores nos quais se envolveram muitos dos seus integrantes, a mim me parece constituir algo de substância singular com que a pesquisa histórica e a sociologia política podiam muito bem se entreter.Costumo dizer as pessoas que me abordam acerca dos Terésios, que o conjunto das suas aventuras nos permite cultuar uma tradição familiar que se arraigou na cultura da região do Cariri, por meio da sua mais forte tradição".
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 Família Vasques recebe o Cariri Cangaço nos preparativos do encontro que celebrará Quinco Vasques, o Bravo Caririense.
Uma das grandes homenagens de nosso Cariri Cangaço - 10 Anos será um dos personagens mais marcantes de nossa Missão Velha, sem dúvidas trata-se de Joaquim Vasques Landim; mais conhecido por Quinco Vasques, o "Bravo Caririense" . Patriarca de uma das mais tradicionais famílias de nosso Cariri, do seio dos Terésios de Santa Teresa, a família Vasques Landim, que protagonizou uma enormidade de episódios pitorescos e importantes dentro da história do coronelismo do sul do Ceará no inicio do século passado estará reunida para esse espetacular momento histórico. 

Lendária Fotografia de Quinco Vasques ao lado de seus 10 filhos 
de frente ao Casarão dos Vasques
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"Era o mês de abril de 1910. A madrugada do dia 06 para o dia 07 guardava os preparativos para empreitada do bravo caririense rumo as terras da matriarca do clã lavrense dos Augustos. No poder em Lavras se encontrava o cel. Gustavo Augusto Lima, filho de Dona Fideralina. Quinco Vasques e seu grupo, cerca de cinquenta homens bem armados,  partiram da serra de São Pedro no atual município de Caririaçu, mas precisamente do sítio Bico da Arara. Ao longo do caminho outros homens se uniram à empreitada para a tomada de poder em Lavras, perfazendo um total estimado entre 150 a 200 homens em armas sob o comando de Quinco Vasques.

O episódio em tela era mais um para ilustrar a verdadeira guerra que havia no sertão do cariri patrocinada pelos potentados locais em busca do poder de mando nos municípios do sertão sul do Ceará. Ocorrências da mesma natureza pontuaram por todo o inicio do século, quando em armas foram tomados e "retomados" o poder em quase todos os rincões caririenses, com destaques , dentre outros, para: Crato com a tomada do poder por parte do cel. Alves Pequeno derrubando o cel. Belém; em Missão Velha em princípio com o Cel. Santana e depois com o cel. Izaias Arruda, sem falar em nomes de destacados mandatários locais, como cel. Joca do Brejão em Barbalha, Totonho Leite em Aurora, Domingos Furtado em Milagres e Zé Inácio no Barro, dentre muitos outros, tendo por fim, provocado a polêmica reunião em 1911 em Juazeiro do Norte do "Pacto dos Coronéis", sob as benção de Padre Cícero e Floro Bartolomeu. Voltando ao ataque de Quinco Vasques a Lavras no longínquo abril de 1910. As forças equivalentes em número de homens e em valentia e coragem de parte a parte, acabaram pendendo para os defensores de Lavras. A partir de pontos estratégicos dentro da cidade sitiada; como a própria "casa da rua" de Dona Fideralina; o coronel Gustavo Augusto Lima definiu a contenda."

Cariri Cangaço
Visita preparatória em Missão Velha
23 de Março de 2019

E Vem aí
Cariri Cangaço
10 Anos
24 a 28 de Julho de 2019

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Noite de Luxo Marca o Inicio da Agenda Cariri Cangaço no Café Patriota



Por Manoel Severo
Cariri Cangaço abre o semestre no Café Patriota

A noite desta terça-feira dia 16 de abril de 2019 marcou com classe e uma imensa representatividade o inicio da agenda Cariri Cangaço e Café Patriota para este primeiro semestre. A noite teve seu inicio com as palavras do curador Manoel Severo Barbosa que apresentou aos presentes as iniciativas do Cariri Cangaço Quixeramobim em Maio e como também no Cariri cearense em Julho, celebrando os 10 anos do empreendimento. Em seguida Manoel Severo apresentou o conferencista da noite, pesquisador e escritor Ângelo Osmiro Barreto; presidente do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará e Conselheiro do Cariri Cangaço; que brindou a todos com a conferência: "A Literatura do Cangaço na sua época".

 Manoel Severo e Ângelo Osmiro na abertura da Noite Cariri Cangaço no Café Patriota
  Por quase duas horas o pesquisador Ângelo Osmiro fez um verdadeiro "passeio cultural e literário" pelas principais obras ligadas à literatura da temática cangaço

Por quase duas horas o pesquisador Ângelo Osmiro fez um verdadeiro "passeio cultural e literário" pelas principais obras ligadas à literatura da temática cangaço, escritas e editadas ainda na época dos grupos cangaceiros, notadamente seu expoente mais importante, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. "Ter Ângelo Osmiro como conferencista é um privilégio que não tem preço, certamente Ângelo além de ser um expert no assunto é detentor sem dúvidas da maior biblioteca de cangaço do planeta, assim foi uma noite sensacional, temperada com muito conhecimento e leveza, próprios do amigo Ângelo" confessa Manoel Severo Barbosa. 

 
Ângelo Osmiro numa conferência de fôlego...
Dr Neuzemar Gomes de Moraes presidente da Academia Cearense de Retórica
 Ângelo Osmiro e Vicente Alencar
 Linda Lemos, Paulo Neves, Joana D'Arc, Francisco Moura

Com um público surpreendente, o Café Patriota; empreendimento dos empresários Lincoln Chaves e Anapuena Havena; esteve com suas dependências totalmente lotadas e com presenças pra lá de qualificadas. Presentes dentre as várias personalidades; o presidente da SBEC, professor Benedito Vasconcelos Mendes , o presidente da ACLA, Paulo Roberto Neves, o presidente da Academia Cearense de Retórica, Neuzemar Gomes de Moraes, o presidente da Sociedade Cearense de Geografia e História, jornalista Vicente Alencar, a presidente da Academia de Letras Juvenal Galeno, Linda Lemos, o presidente da ALMECE, Nicodemos Napoleão, Dr Eurípedes Chaves Junior da Academia Cearense de Medicina, Francisco Moura da Fundação Francisco Moura, além de representantes da Academia Cearense de Cinema e do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará.

Manoel Severo e Nicodemos Napoleão , presidente da ALMECE
  Vicente Ferrer, Professor Aristides, Dr Eurípedes Junior e Taumaturgo
Gentil Barreira
Fernanda Gurgel, Manoel Severo e Eduardo Gurgel
 Patricia Veloso da Imagem Brasil
 Antônio Tomaz e Livio Ferraz
 Leiliany Pinheiro
 Jacinta Saboya
Aderbal Nogueira, Sandra Cordeiro e Ezequias Menezes
 Neuzemar Moraes, Vicente Alencar e Benedito Vasconcelos Mendes
Brener Cavalcante, Paulo Neves, Manoel Severo e Ingrid Rebouças

Com muita maestria Ângelo Osmiro apresentou as principais características das edições voltadas para a literatura do cangaço abordando desde "O Cabeleira" de Franklin Chaves, edição de 1876, passando por "Os Brilhantes" de Rodolfo Teófilo de 1895, "Terra de Sol" e "Heróis e Bandidos" ambos de Gustavo Barroso, edições dos anos de 1912 o primeiro e 1917 o segundo, em 1920 "Beatos e Cangaceiros" de Xavier de Oliveira, passando por Erico de Almeida e seu "Lampeão e sua Historia" de 1926 como também a rara edição de "Lampeão no Ceará" escrito pelo Major Moysés de Figueiredo.

 Gentil Barreira, Patricia Veloso, Manoel Severo e Ingrid Rebouças
Helio Arraes e Manoel Severo
 Herton Cabral e Manoel Severo
Manoel Severo e Afrânio Gomes
Aderbal Nogueira e Sandra Cordeiro
 Brener Cavalcante e Manoel Severo
Casal Benedito Vasconcelos Mendes e Susana Goretti
Manoel Severo e Arnaldo Nogueira

Continuando a epopeia de Osmiro iríamos chegar a obra de Pedro Baptista como também do grande Leonardo Mota com "No Tempo de Lampeão" edição de 1930, o clássico "Almas de Lama e Aço" edição de 1930 de Gustavo Barrozo, Pedro Vergne de Abreu chega com seu livro "O Flagello de Lampeão" esse de 1931, depois vem Ranulpho Prata com "Lampião" de 1933, do ano de 1934 Ângelo Osmiro nos apresentou as obras "Factores do Cangaço" de Manoel Cândido e "Sertanejos e Cangaceiros" de Abelardo Parreira, de 1935 José Américo de Almeida com seu livro "Coiteiros" e Djacir Menezes com "O Outro Nordeste" edição de 1937. Para o ano de 1939 o curioso livro do Dr Nina Rodrigues, "As Coletividades Anormais" encerrando com a obra de 1940 do responsável pela morte do Rei do Cangaço, "Como dei cabo de Lampeão" edição de 1940 do capitão João Bezerra. De fato uma conferência rica de conteúdo e curiosidades, uma apresentação de fôlego do tamanho do talento de Ângelo Osmiro.

Lincoln Chaves e Manoel Severo
Manoel Severo, Susana Goretti e Linda Lemos
 Ingrid Rebouças e Ângelo Osmiro
 Manoel Severo e Vicente Alencar
 Cariri Cangaço no Café Patriota
Lívio Ferraz, Ingrid Rebouças e Aderbal Nogueiras
 Manoel Severo e Arlindo Barreto
Casal Daniel Cruz
Casal Nicodemos Napoleão , Linda Lemos e Manoel Severo
Ângelo Osmiro e Manoel Severo

O Cariri Cangaço iniciou sua agenda no Café Patriota para este primeiro semestre em grande estilo, quem confirma é Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço:"Realmente uma noite do mais absoluto sucesso, o conferencista Ângelo Osmiro deu um show, além do show de presenças mais que ilustres; aos nossos companheiros de pesquisa do cangaço no Ceará se uniram representantes de instituições significativas da cultura,letras e artes de nosso Ceará. Hoje aqui na noite Cariri Cangaço contamos com a presença de sete presidentes de academias e institutos, isso só confirma a força da integração e das construções coletivas, vamos em frente e costumo dizer que o Cariri Cangaço é um Território de Grandes Encontros".

Cariri Cangaço no Café Patriota
A Literatura do Cangaço na sua época, com Ângelo Osmiro
16 de abril de 2019
Fortaleza, Ceará


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