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sábado, 22 de outubro de 2022
LIVRO
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LIVRO
Por José Mendes Pereira
Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.
Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.
O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.
Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.
A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.
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Fotos:
1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";
2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;
3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.
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SÓ COMO ARQUIVO - MINHA SEPARAÇÃO ME DEIXOU TÃO TRISTE!
Por José Mendes Pereira
Meus manos e amigos dos anos vividos entre a Casa de Menores Mário Negócio e a Editora Comercial S.A. Jorge Braz, Manoel Flor, Pedro do Nascimento, Railton Melo, Antonio Galdino da Costa, Eraldo Xaxa e outros tantos:
Certa vez, um amigo meu me segredou que a coisa pior que já passou em toda sua vida, foi quando se separou do seu cônjuge. Vários dias e noites ele caminhou sem rumo, na espera de aceitar o porquê daquele sofrimento tão presente e incomodador, e, não sabia se estava vivendo ou vegetando naquele momento. O seu amor tinha decidido diante de uma missa de corpos presentes, que não mais faria parte daquele relacionamento tão sofrido, assim achava ela, retornaria com urgência à casa dos seus pais, de malas e um chapéu de palha atufado em sua cabeça.
A cada dia que se passava, a dor e a saudade do cônjuge mais doía em sua mente. Quando via o seu quarto sem a presença dela, era como se o mundo todo estivesse contra ele. Sentia uma solidão tão profunda que só Deus e ele sabiam. As noites eram tão longas, que algumas vezes, imaginou que duravam uma porção de dias para findar. Não comia e nem bebia direito, só ingerindo álcool e fumando, como se os dois vícios fizessem ele esquecer aquela mulher. Mas que na verdade, com a continuação do tempo, percebeu que, um homem só esquece uma mulher, quando põe outra em sua vida.
Assim também, se passou comigo no dia em que eu me separei da minha companheira de todas as horas, foi um fim de mundo. Quebrado o nosso acordo, que tínhamos começado o romance, quando em uma tarde nós nos encontramos em Mossoró, na Avenida Presidente Dutra, em uma loja à beira do rio, e foi amor à primeira vista. Ela estava tão elegante, porque, tinha tomado um banho de loja, e que não resisti de tentar um amor sincero, e ali fiquei, não demorou muito para que ela caísse em meus braços.
Não observei se ela fez pranto quando embora foi, e se fora satisfeita para ser comandada por um outro que fizesse merecer o que ela por mim fazia, e quem sabe, talvez, um outro indivíduo mais desalmado do que eu. Mas o único culpado fui eu, por não aceitar a sua presença na minha vida, na minha companhia, e a entreguei ao seu novo cônjuge de espontânea vontade, na bandeja, de mãos para mãos, sem saber o compromisso de zelar por quem por alguns anos me fez feliz, sorrir e rir ao mesmo tempo. Entreguei também todas as suas roupas que ali eram guardadas com cuidado, e que nada fosse se destruindo com o passar dos tempos. Seus calçados de borrachas sempre estavam em seus pés, alguns usados, que não mais aproveitavam, também ficaram bem acomodados num quarto de despejo.
Ela não falava porque era surda, e o surdo só não fala porque não ouve o que se ensina, mas entendia tudo o que eu dizia. Não comia, só bebia para não causar tantas despesas, e eu batia palmas quando fazia economia, porque ela sabia dos meus pensamentos e das minhas dificuldades. E quando nós saíamos à rua, ela mesma me guiava. Tinha uma visão extraordinária, e tanto fazia de dia ou de noite, ao longe avistava o perigo que na frente estava. Era fogosa até demais, mas também pudera, ainda não havia feito a sua festa "debutante", e eu já com duas vezes a sua idade, não tinha condições de aproveitar o seu fogo, na hora do vamos lá
Nunca conheci seus pais e nem mais ninguém da sua família, mas me parece que eram descendentes da Itália. Desisti dela, porque eu precisava tentar ir mais além, mas com muita tristeza, por não puder cuidar dela. E assim que ela foi embora, o meu coração bateu forte, como se quisesse parar ali mesmo. Arrependi-me, mas o que fazer? Era uma decisão minha e não dela, até que um dia, não sei, eu poderia encontrá-la novamente e negociar com o novo companheiro, o seu retorno para o meu comando e para os meus braços.
Quando nós nos casamos, eu a batizei de "Mariola" e até os meus amigos não a chamavam pelo seu verdadeiro nome, e sim, "Mariola". Já era um nome registrado no meio de todos os meus conhecidos e amigos.
Ao me verem, assim me perguntavam:
- Como está a sua querida "Mariola"?
E eu com orgulho, respondia-lhes:
- Muito bem!
Um dia vi na sua Certidão de Nascimento, expedida pela Itália, com letras bem legíveis, o seu verdadeiro nome. “LAMBRETA”.
Fiquei sem a minha companheira, porque eu precisava ampliar uma oficina de esquadrias metálicas, e assim, fui obrigado vendê-la. Nunca mais a vi. Por onde anda a minha inesquecível lambreta? Será que foi parar no ferro velho?
Desculpem-me: Este meu simples trabalho, não tinha sido corrigido. Tinha uma porção de palavras sem correção.
Aqui está o texto na página que não foi corrigido, porque, eu vou escrevendo rápido, para não perder o meu raciocínio. No final é que eu faço a correção. Isso não aconteceu.
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NOTA DE VENDA DE LIVRO
Por Volta Seca
Levo ao conhecimento de todos, que estamos lançando no início do próximo més, a venda do livro MEMORIA DE UM SOLDADO DE VOLANTE, escrito pelo o ex Volante João Gomes de Lira, natural de Nazaré do Pico/Floresta/PE, segunda moradia de Virgolino Ferreira (Lampião).
Entre em contato com Rubelvan Lira pelo o zap 87 999932070
para maiores esclarecimentos.
Desde já
obrigado por sua preferência
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GETÚLIO MOURA E O PROFESSOR PEREIRA
Por Getúlio Moura
O TERRÍVEL CANGACEIRO MOITA BRAVA
Por Cangaço Eterno
Saiu novo
vídeo do canal Cangaço Eterno no YouTube. Neste apresentamos uma bela biografia
sobre cangaceiro Moita Brava que foi cabra dos principais bandos da era
lampionica, entre eles Ângelo Roque, Corisco e Lampião.
Segue o link
do vídeo acima.
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HISTÓRIA DE TUCANO
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NA TRILHA DO CANGAÇO EM BOM NOME: CENÁRIO CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA
Por Manoel Severo
FAZENDA CARNAÚBA: CENÁRIO CARIRI CANGAÇO SERRA TALHADA
Por Manoel Severo
O Cariri Cangaço Serra Talhada - Calumbi - Bom Nome , se aproxima. Uma agenda intensa de visitas técnicas nos proporcionarão conhecer uma gênese importante do coronelismo e cangaço de nosso nordeste. A Fazenda Carnaúba será nossa segunda Visita Técnica; no dia 12 de novembro pela manhã ; sem dúvidas outro dos cenários mais emblemáticos de todo o Pajeú, a Fazenda Carnaúba do lendário Né da Carnauba, foi palco de alguns dos mais significativos e simbólicos episódios do começo do século XX na Pajeú.
O Conselheiro Cariri Cangaço, pesquisador e escritor, Valdir Nogueira é quem nos fala: "ao se casar com José Pereira da Silva, a senhorita Jacinta Océria de Santo Antônio recebeu de seu pai, José Carlos Rodrigues, como dote de casamento, a Fazenda Carnaúba, que se tornou berço da tradicional família Pereira do Pajeú. A sede data dos princípios do século XIX, época do Brasil Imperial, e era uma das mais prósperas fazendas de gado de toda a região do Pajeú. Cenário de embates entre Pereira e Carvalho, e do cangaço, cada detalhe dessa lendária fazenda exala história."
E continua Joaquim Pereira: "...acontece que eles se apresentaram a Isidoro Conrado , na Pitombeira, inclusive, na ocasião gerou um certo alvoroço pois quando vistos não sabia se cangaceiros ou volantes (para os Pereiras não fazia diferença, ambos causavam medo/terror na época); o próprio Isidoro foi chamado e ao observar disse: tenham calma, estão se aproximando de forma ordeira, ou seja, em fila indiana e mão nas bandoleiras dos seus rifles 44 ou de suas armas. Chegaram, se apresentaram e disseram o motivo, daí foi enviado à campo um vaqueiro de confiança para localizar o bando de Sinhô e foi fácil, ali próximo na Fazenda Carnaúba o encontrou e resto da história todos nós sabemos; nascia logo em seguida o Mito Lampião, assim também foram as duas últimas visitas da Pitombeira para a Carnaúba".
Manoel Pereira Lins, conhecido por Né da Fazenda Carnaúba, nasceu no dia 23 de junho de 1868, foi Coronel da Guarda Nacional, filho de Joaquim Pereira da Silva (Joaquim da Carnaúba), exerceu grande liderança no seio da Família Pereira, renomado fazendeiro, foi Prefeito de São José do Belmonte entre os anos de 1902 a 1904, também Vereador em Serra Talhada por três legislaturas, quando precisou nos momentos mais críticos do século passado envolvendo a Família Pereira, também segurou armas. Ao lado do Coronel Antônio Pereira financiou vários gastos nas contendas, faleceu em 1964. Seu Né da Carnaúba foi um dos parentes que aconselhou Sinhô Pereira e Luiz Padre a encostar armas e ir para o planalto central.
Na oportunidade da agenda Cariri Cangaço em Serra Talhada, o Conselho Alcino Alves Costa do Cariri Cangaço concederá à Fazenda Carnaúba a Comenda "Lugar de Memória Para Perpetuação das Tradições do Sertão". Quem explica é o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, "neste Cariri Cangaço Serra Talhada inovamos e instituímos a concessão da Comenda "Lugar de Memória Para Perpetuação das Tradições do Sertão", relevando a decisiva importância de cenários preciosos e decisivos para a perpetuação da memória do sertão e a Fazenda Carnaúba será um dos cenários a receber esta comenda".