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terça-feira, 9 de agosto de 2016

ASCRIM/PRESIDENCIA OFÍCIO Nº 174/2016 ”ROMERO, CONQUISTA PRÊMIOS LITERÁRIOS.


MOSSORÓ(RN), 06 DE AGOSTO DE 2016.

PREZADO(A) ESCRITORE(A)S MOSSOROENSES,

TEMOS A GRATA SATISFAÇÃO DE COMUNICAR QUE O ESCRITOR MOSSOROENSE, ASSOCIADO ATIVO DA ASCRIM, professor universitário José Romero Araújo Cardoso foi o grande campeão do II Lembrança do Ídolo HOMENAGEM A SIVUCA, no concurso de crônicas que este ano homenageia o multi-instrumentista,  uma PROMOÇÃO DO PARQUE CULTURAL O REI DO BAIÃO.
   
NA OPORTUNIDADE, COMUNICAMOS QUE O Parque Cultural O Rei do Baião, localizado na Fazenda São Francisco, município de São João do Rio do Peixe-PB, divulgou  o resultado do II Concurso Prêmio A Carta, que neste ano homenageou Seu Januário, o pai de Luiz Gonzaga. NOSSO ASSOCIADO JOSÉ ROMERO, FOI CLASSIFICADO NO SEGUNDO LUGAR.
   
CUMPRE-NOS, AO TOMAR CONHECIMENTO DE NOBRES CONQUISTAS DESSA SIMILITUDE CULTURAL, EVIDENTE, ENALTECER MAIS UM GRAU LITERÁRIO ALCANÇADO PELO NOSSO ASSOCIADO JOSÉ ROMERO CARDOSO ARAÚJO, BRAVO .E PERSISTENTE NO PRUMO DE VENCER BARREIRAS E SUPERAR DESAFIOS. EXEMPLO QUE NOS INCENTIVA CONTINUAR PERSEGUINDO OS IDEAIS PRECONIZADOS PELA ASCRIM, EM DEFESA DA CULTURA, SOBRETUDO DA LITERATURA, PRINCIPALMENTE PROMOVENDO, DIVULGANDO E ESTIMULANDO OS ESCRITORES MOSSOROENSES SUBIREM AO PÓDIO PARA RECEBEREM AS MERECIDAS HOMENAGENS A QUE FAZEM JUS.

PARABÉNS ROMERO, TEMOS ORGULHO DE ASSISTIR NOSSOS ASSOCIADOS BRILHAREM. CONTINUE FIRME EM CONTÍNUAS NOVAS CONQUISTAS LITERÁRIA.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
- PRESIDENTE DA ASCRIM 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CANÇÃO DA MINHA TERRA

*Rangel Alves da Costa

Minha terra não tem palmeira onde canta o sabiá, mas tem craibeira florida de o olho se admirar. Tem mandacaru e sua flor, tem paisagens de encantar.

Minha terra é no mundo o que chamam sertão, mas parece mais um santuário para o sertanejo de fé e devoção, no olhar a esperança e a fé no coração.

Minha terra é diferente de outras terras que há, pois quem pisa no seu chão ou fica ou quer retornar. E faz da vereda sua estrada e faz do sertão o seu lar.

Minha terra sente fome, tem gente que nem tem nome, e a tudo a dor consome. A pobreza é sobrenome da miséria que carcome e não há política que dome.

Minha terra é humilde, é pacata e singela. É como fogão e panela, se contentando somente no alimento que há nela, para fugir da fome que toda seca flagela.

Minha terra também chora a lágrima de todo sofrer, e sofre pelas mazelas que provocam padecer, muito mais se o sertanejo se curva à dor sem nada merecer.

Minha terra tem um riacho que tinha um poço redondo, e poço de matar a sede do gado se decompondo, na magreza da estiagem e sem do trovão o estrondo.

Minha terra tem um nome que assim nasceu desse poço, num tempo ainda moço, numa vida sem ter pressa, num viver sem alvoroço, como se a escrita matuta fosse fazendo um esboço.

Minha terra vem de longe, de um passado distante, quando tudo era caatinga e ainda sem retirante, sem casebre ou curral, sem o vaqueiro e o seu berrante, sem caminho ou estrada, apenas o rio adiante.

Minha terra é vastidão, sertão de fronteira com muito mais sertão, beirando rio e serra, cortando estradão, da Bahia a Alagoas, em Sergipe e região, do alto da Serra da Guia ao Angico de Lampião.


Minha terra tem um livro e nele a sua história, mas muito mais na vivência dos que fizeram sua glória, e dessa junção de vidas é que se faz a memória. Quem faz parte desse livro tem na luta a sua trajetória.

Minha terra é beiradeira, é quilombola, é vaqueira, é de cavalhada matuta e de luta cangaceira. É da cantiga de aboio, é da velha lavadeira, é da mão rude da fateira e da cuidadosa parteira.

Minha terra é abençoada pela mãe de todo sertão, que é mãe maior Senhora da Conceição, luz de toda Assunção, que do alto cuida do berço do seu filho em devoção, abençoando o sertanejo e velando por este chão.

Minha terra é Poço Redondo, também o chão ribeirinho, de onde tudo nasceu nas margens de Curralinho. Ao lado o Bonsucesso fazendo do rio caminho, seguindo por Jacaré e Cajueiro e cada pedaço vizinho.

Minha terra tem dois poços, um de baixo e um de cima, quem está na cidade pouco do alto imagina, sequer sabe que dali vem toda raiz e sina, que tudo ali do alto da história se aproxima, desde a capela ao cemitério ao passado e o que ele ensina.

Minha terra tem matriz e nela o seu vigário, um anjo e seu rosário, uma benção em Padre Mário. De Deus o missionário, no sertão seu templo e santuário, pregando a fé e esperança, a grandeza da vida como maior fadário.

Minha terra tem retrato que vive na parede. Toda saudade aflige como sede. E não há pensamento que não enverede na lágrima que logo sucede. Chorar os que partiram antes que o peito quede e em soluço e pranto ao sofrer se entregue.

Minha terra é minha. Todinha. Ou é toda sua, com o sol e a lua. Mas uma coisa digo e a ninguém escondo: meu chão, minha terra, é Poço Redondo!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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O FOLHETO NA SALA DE AULA WILSON SERAINE E A LITERATURA DE CORDEL NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Por Bia Magalhães 

Wilson Seraine é sempre solícito com o Entre Cultura. Esse moço que já viveu anos luz de experiências ‘massa’, contou um pouco sobre sua pretensão enquanto ao livro. A pergunta central, claro, foi o porquê de usar o cordel pra ensinar ciências.

Mas ciências? Esse negócio de ciências e cordel deve ser esquisito, né não?

Ele respondeu com sua história. Desde de quando era jovem (não estou dizendo que ele ainda não seja), ele tinha vontade de se tornar um pesquisador, mas teve isso frustrado por circunstâncias da vida. Mas ai surgiu uma oportunidade através do Instituto Federal do Piauí, onde leciona, de fazer um mestrado institucional entre o IFPI e a Universidade Luterana do Brasil no Rio Grande do Sul. E ele foi. Se ele tinha tempo? Ele achou. Professor de Física, conselheiro do Estado, palestrante sobre Luiz Gonzaga e empresário, se lançou para fazer o diferencial em sala de aula.

Mas como é que funcionou o cordel em sala de aula?

“Se for procurar por ai, tem várias dissertações sobre a questão da ludicidade, do recreativo, e por ai eu não vou. Eu tenho que procurar algo que diferencie a minha dissertação das outras.”, conta Seraine. Na rima ele encontrou uma forma de facilitar a maneira de ensinar e entrou em sala de aula para provar. Em uma escola, um  professor da instituição aplicou na sala de aula o assunto de um livro normal, e em outra sala o livro que foi versificado pelo poeta Pedro Costa onde o assunto estava em cordel. O resultado foi claro. O rendimento dos alunos foi surpreendente.

"Então você pode fazer muita coisa para melhorar o seu desempenho profissional em sala de aula. Eu sempre digo: O que foi que evoluiu desde a época de Sócrates? O que evolui só foi a tomada, mas a maneira de ensinar continua a mesma, o professor na frente e os alunos atrás. Ainda continuam a utilizar o método de ensino ‘Skinneriano’, o que Paulo Freire chamava de educação bancária. O que estamos querendo com o livro não é simplesmente ensinar o caminho, queremos mostrar um jeito diferente de caminhar.”, finaliza o autor.

O livro custa R$ 30 + despesas de envio. Clique aqui e faça o seu pedido diretamente na Editora

Pescado no Entrecultura

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DIA DOS PAIS!

Por José Bezerra Lima Irmão

Dia dos Pais? Cuidado: estão de olho no seu bolso... Durante o ano, tem o Dia das Mães, o Dia dos Pais, o Dia das Crianças, e por aí vai, tem dia pra tudo, e só se ouve compre isso, dê aquilo de presente... Ora, para demonstrar afeto ou gratidão não é preciso dar presente no exato dia determinado pela mídia, como se fosse uma obrigação, um fardo. 

Se você quer mesmo presentear alguém, ofereça-lhe algo que venha engrandecer a pessoa a ser presenteada, dê-lhe algo que a faça lembrar-se de você toda vez que olhar o objeto recebido. E saiba que, ao dar um presente, você, mesmo de forma inconsciente, deixa transparecer o que pensa da pessoa a quem está presenteando: denota se você a considera uma pessoa frívola ou uma pessoa inteligente. 

O melhor presente continua sendo um bom livro: Machado de Assis (Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas...); Jorge Amado (Gabriela Cravo e Canela, Mar Morto, Tenda dos Milagres, Tocaia Grande...); João Ubaldo Ribeiro (Viva o Povo Brasileiro, Sargento Getúlio...); Jô Soares (O Homem que Matou Getúlio Vargas, O Xangô de Baker Street...); José Eduardo Goes (Uma Vida Itinerante); Carlos Magno Andrade Bastos (Um Voo sobre Frei Paulo); Domingos Pascoal (Experimente mudar, A Mudança Começa em Você); Oleone Coelho Fontes (Um Jagunço em Paris); Antônio Francisco de Jesus (Os Tabaréus do Sítio Saracura, Tambores da Terra Vermelha, Os Ferreiros...); Jorge Henrique Vieira Santos (Mutante in Sanidade, Glória Cantada em Versos, A Polidez no Discurso sobre a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola); Prof. Vasko (Busílis – o x da questão); Tinho Santana (Versos Sertanejos); Leunira Batista (O Espelho da Felicidade); Edivan Santtos (Reflexões); Lucas Lamonier (Janelas da Alma); Valduílio Vieira da Rocha (Martirizado pela Solidão). 

Estou falando essas coisas porque também estou vendendo o meu peixe... Sou autor de “Lampião – a Raposa das Caatingas”. Veja bem: seu pai, sua mãe, seu tio, sua tia, seu amor, seu amigo, enfim, qualquer pessoa que tenha algum vínculo com a cultura e a história do sertão nordestino certamente adorará receber neste Natal uma obra que, mais do que a simples história do rei do cangaço, vem sendo considerada pelos estudiosos do tema como sendo uma síntese da história do Nordeste na virada do século XIX até a metade do século XX. 

A história do Nordeste resume-se a esses três personagens: Lampião, Padre Cícero e Antônio Conselheiro. “Lampião – a Raposa das Caatingas” é um livro concebido e realizado com seriedade, deixando de lado as lendas, mitos e invencionices sobre a figura do legendário guerrilheiro do Pajeú. Além da farta bibliografia sobre o cangaço, baseei-me nos jornais da época, entrevistei dezenas de personagens ligadas aos fatos. O livro contém fotos e dezenas de mapas, indicando os lugares onde os fatos ocorreram. 

Indica até as coordenadas geográficas. Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda. Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês. Destaca os principais precursores de Lampião. Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço. 

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados. A leitura desse livro, espero eu, fará com que o “dia” do seu pai ou da pessoa presenteada se prolongue por mais tempo, durante o mês, por vários meses, por toda vida, já que a obra tem exatamente 736 páginas. 

Espero assim estar contribuindo para que no seu círculo de amizades se mantenha sempre acesa a chama do interesse pela história e pela cultura do nosso querido Nordeste. 

A melhor forma de demonstrarmos amor à nossa terra é estudando a sua geografia e a sua história. Um fraternal abraço. José Bezerra josebezerra@terra.com.br Vendas presenciais: Livraria Saraiva; Livraria Escariz (Aracaju) Veja, anexa, a capa do livro.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=726776340797195&set=a.399221386886027.1073741828.100003945080040&type=3&theater

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VÍDEO..." O MASSACRE DE QUEIMADAS-BA "

https://www.youtube.com/watch?v=B7H5RT1NFCo

Uma página negra na história do cangaço em que no dia 22/12/1929, LAMPIÃO sangrou e matou 07 (sete) policiais do Quartel da cidade de Queimadas.Depois, à noite providenciou um "baile", como se nada tivesse acontecido. 

Como explicar a personalidade de um homem dessa estirpe? Psicopata? Praticou esse ato, apenas para espalhar o terror? Como explicar uma atitude dessa à luz das ciências sociais? Confira os detalhes desse episódio sangrento no vídeo, abaixo, e, poste seus comentários.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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GENTE DAS RUAS DE POMBAL ZÉ ENFERMEIRO FAZ 89 ANOS DE IDADE, HOJE (DIA 08 DE AGOSTO DE 2016)

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo 

Zé Enfermeiro (José Cândido) nasceu no dia 8 de agosto de 1927, portanto, hoje completa 89 anos de idade. Em 1956 contribuiu com o padre vicente de Freitas para a fundação do Hospital e Maternidade Sinhá Carneiro, sendo o primeiro enfermeiro.


Com uma vasta contribuição a saúde em nossa cidade, o nome Zé Enfermeiro passou se com fundir com a própria história daquele hospital, hoje lamentavelmente fechado. Trabalhou com médicos como Dr. Janduy Carneir,o Dr. Avelino, Dr. Azuil e Dr. Atêncio Wanderlei, entre tantos outros que passaram por nossa cidade.

Zé Enfermeiro também foi vereador pela cidade de Pombal por cinco legislaturas, eleições  conseguidas sempre por conta do seu legado em favor da saúde e pelo seu atendimento humanizado dispensado aos que o procuravam.


Dr. Avelino Elias de Queiroga, que aqui dispensa apresentação, condicionava as suas cirurgias a agenda de Zé Enfermeiro, a quem dispensava uma confiança de irmão, de forma que os dois passaram a ser, profissionalmente, uma “instituição” em se falando de saúde em nossa cidade na década de 1960.

Nas ocasiões em que Pombal ficava momentaneamente sem profissional médico, era em Zé Enfermeiro que a população encontrava o amparo, buscando nele consultas e aviamentos de receitas que inclusive não era contestado por médicos ou donos de farmácias.

Nossas homenagens e parabéns ao um homem que tem a sua estrela fincada no Panteão da “Gente das Ruas de Pombal”.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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A ÁGUA DE MOSSORÓ

Por Zé Praxedi
 

O povo de Mossoró
gradece a Santa Luzia
pelo milagre maió
Da água de cada dia.
Ela vem das profundeza!
Onde só a Natureza
Tem majestoso papéu.
Não tem chêro, não tem cô,
Mas traz da terra o calô
Da timosfera do céu.

A água de Mossoró...

50 grau de quintura!
No rosto da furmusura:
A pele fica corada.
O cravo mais iscondido
desaparece vencido
pur essa água sagrada.

A água de Mossoró...

Milague da Padruêra!
A saúde nas tornêra...
A água é boa dimás!
Deve vim doutas camada
Para sê ingarrafada
Cum bases medicinas.

A água de Mossoró...

Eu sufria dum matriste,
Dessas doença qui iziste
Sem sabe donde vêi.
Cum doze banhe im seis dia,
Graças à Santa Luzia,
da murrinha me curei.

A água de Mossoró...

Refresca nossa garganta.
Tomada dispôs da janta
Istá feita a digestão.
Se o douto tive morrendo
um gole dágua bebendo
não morre do coração!

PRAXÉDI, Zé – Meu Siridó – Edições Clima – Natal, RN, 1979 2ª edição


 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano Jose Romero de Araújo Cardoso

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TENENTE JACINTO TAVARES FERREIRA


Tenente JACINTO TAVARES FERREIRA. Coronel reformado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. “Ao tempo de Lampião era Comandante das Forças que perseguiram os bandoleiros neste Estado.

Fonte: facebook
Página: Cap Cangaceiro

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=924710097650812&set=a.598063200315505.1073741834.100003354910539&type=3&theater

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SALVADOR RECEBE A EXPOSIÇÃO: PEPITAS DE FOGO: O CANGAÇO E SEU TEMPO COLORIZADOS”


Pepitas de Fogo: O Cangaço e seu tempo colorizados” é o tema da exposição que será aberta nesta quinta (11 de agosto), às 14h, na Galeria Mansarda do Palacete das Artes, com visitação até 11 de setembro. Do artista, historiador e geólogo Rubens Antonio, a mostra apresenta 30 imagens colorizadas, retificadas e complementadas relacionadas ao momento do cangaço.

 Luiz Pedro e sua companheira Nenên.

De acordo com o artista, o trabalho, inédito no Brasil, foi criado a partir de material fotográfico disponível e de peças preservadas da época, acompanhados de pesquisa em cerca de 5 mil matérias de jornais, relatórios, e testemunhos. Além disto, utilizou-se a técnica informática, com atuação centrada nos programas Adobe Photoshop e Adobe Creative Suite. “As imagens refletem seu tempo de maneira ampla, sendo fruto de uma longa pesquisa de resgate das configurações e cores prováveis. Nelas, será possível conhecer o dia a dia dos cangaceiros, além de outras feições”, explica Rubens.

Durante a exposição, o público irá conhecer alguns aspectos de Salvador na época do Cangaço. “Era uma Bahia diferente. Desde o evento de Lucas da Feira, até o final do Cangaço, trazido por Lampião e Corisco, Salvador atravessou este tempo como capital quase ilhada, à qual o contato com outras capitais se fazia quase exclusivamente por navios de carreira. Ver suas imagens é visitar uma outra noção de espaço e dinâmica humana”, explica o geólogo Rubens Antonio.

Para o diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, receber uma exposição sobre o Cangaço traduz a diversidade cultural proposta pelo museu. “O trabalho de Rubens Antonio é resultado de uma importante pesquisa artístico-cultural e histórica. Com certeza o público ficará interessado pelo tema, que envolve compromisso e dedicação à arte”.

Saiba mais: O Cangaço foi um movimento que emergiu no século XIX, ganhando apogeu entre as décadas de 1920 e 1930, com destaque para muitos eventos ocorridos na Bahia. Assumiu a dimensão de um dos fenômenos mais estudados, em trabalhos de foco local até contemplações internacionais. É explorado desde o artesanato regional, as feiras livres, paradas de ônibus, circos, bibliotecas, gabinetes, galerias, institutos histórico-culturais e universidades, até as tradicionais manifestações juninas.
  
A volante de Zé de Rufina

Na literatura, seja trágica, épica, dramática ou cômica, transitou pelo romance regionalista do século XIX, como no “O Cabeleira”, do autor cearense Franklin Távora, passando por “Viventes de Alagoas”, de Graciliano Ramos, “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, até a “Pedra do Reino” e o “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. O livro “Lampião na Bahia”, de Oleone Coelho Fontes, está em sua oitava edição. Surge nos cordéis populares e nos quadros de pintores renomados como Carybé.


Sobre o artista: Rubens Antonio da Silva Filho, (Foto) nascido em 1960, filho de baianos, neto de baianos e sergipano, é carioca do bairro de Realengo, e reside na Bahia desde 1984. Cursou Geologia, pela UFRRJ, Artes Plásticas, licenciatura e bacharelado em História pela UFBA. É mestre em Geologia.

Trabalha no Museu Geológico da Bahia e lecionou na Uneb. Já percorreu os 417 municípios baianos. É co-autor de mapas e textos do Mapa Metamórfico da Bahia. É autor da peça de teatro “Felipa”, em torno da Inquisição na Bahia.

Ministra cursos e profere palestras, em diversas instituições, sobre o Cangaço na Bahia, Epistemologia, Antropologia e as Histórias da Arte, da Ciência, de Salvador e Geológica da Bahia. É sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

O Palacete das Artes é um equipamento vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

A Bonita Maria do Capitão

Serviço: 
PEPITAS DE FOGO: O CANGAÇO E SEU TEMPO COLORIZADOS, do artista Rubens Antonio.
Dia 11 de agosto, às 14h
Galeria Mansarda do Palacete das Artes
Rua da Graça, 284

Visitação: até 11 de setembro

Fonte: www.bahiaja.com.br
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EVENTOS DA SEMANA NA CAPITAL FEDERAL LANÇAMENTO DE “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA.


Acontece no dia 10 de agosto (quarta-feira), às 19h, no espaço cultural do restaurante Xique-Xique, o lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião”, de autoria do escritor Luiz Serra. A entrada para o evento é gratuita e os livros estarão à venda no local.

A obra, que é a primeira pesquisa histórica publicada pelo professor de Português e Literatura, costura acontecimentos importantes do início do século XX no Nordeste – Cangaço, Canudos, Padre Cícero, Coluna Prestes, coronelismo e Estado Novo – em uma só história.

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.


Serviço
Lançamento do livro “O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Dia 10 de agosto, quarta-feira, às 19h
Local: Espaço cultural do restaurante Xique-Xique, SQS 107 Bloco E Asa Sul
Entrada gratuita

Valor do livro: R$ 50,00

Em breve informações para aquisição via e-mail.

Fonte: www.alo.com.br

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO IX CONGRESSO DA ADUERN


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente da ADUERN-SSIND, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do art. 32º do Regimento da ADUERN – Seção Sindical, convoca o IX congresso do sindicato para o período de 19 a 21 de agosto de 2016, a se realizar na cidade de Mossoró, organizado pela Diretoria da Entidade com o tema central “O projeto de redução do papel do estado e os seus impactos na universidade pública”.
INFORMAÇÕES

1.     DO CONGRESSO

O Congresso da ADUERN, constituído por todos os professores sindicalizados e em pleno gozo de seus direitos, é o órgão superior da ADUERN que discute e delibera sua política sindical e seu projeto de universidade.

O Congresso da ADUERN funcionará com Regimento próprio, que deverá ser aprovado em sua plenária de instalação.

2.     DOS DELEGADOS

Estão aptos a participar como Delegados todos os professores sindicalizados em dia com suas obrigações.

3.     PRAZOS PARA AS CONTRIBUIÇÕES PARA O CADERNO DE TEXTOS
Os Textos de Apoio ou Teses e os Textos Resolução – TR dos associados/sindicalizados para integrarem o Caderno de Textos do Congresso deverão ser enviadas no período de 07 de junho até o dia 31 de julho de 2016 através do site da ADUERN. Os textos devem ser organizados da seguinte forma:

I – Indicar o tema do congresso: O projeto de redução do papel do estado e seus impactos na universidade pública.

II – Título do Texto de Apoio seguido do(s) respectivo(s) autor(es).
III – Texto de Apoio (TA).

IV – Indicar Texto Resolução (TR).

V – Observar o seguinte formato: fonte – Times New Roman; corpo – 12; espaçamento entre linhas – 1,5; alinhamento – justificado; título e subtítulo: caixa alta, centralizados, em negrito, corpo 14.

VI – Textos de Apoio ou Tese: consiste em uma exposição contextualizada do tema escolhido, articulada com o tema central do congresso. Deve ser elaborado em até 2 laudas.

VII – Textos Resolução (TR): consiste em um texto propositivo imbuído de atualizar a luta sindical quanto ao respectivo tema; deve ser elaborado sob a forma de proposta para a atividade da associação.

VIII – Moções de Apoio podem ser enviadas nos mesmos prazos já citados para os Textos de Apoio e Textos Resolução. Devem atender à mesma formatação indicada no item V podendo ser elaboradas em até uma lauda.

4.     DAS INSCRIÇÕES:

Fica estabelecido o período de 07 de junho de 2016 até às 19h do dia 19 de agosto de 2016, para inscrições de delegados, devendo a mesma ser realizada no site da ADUERN.

5.     LOCAL DO CONGRESSO:

Hotel VillaOeste: Avenida Presidente Dutra, 870, Ilha de Santa Luzia, Mossoró-RN.

6.     HOSPEDAGEM:

A comissão organizadora enviará posteriormente um comunicado sobre o deslocamento e a hospedagem dos delegados.

7.     PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO

DIA
HORA

ATIVIDADE

19/08


18h às 19h

18h30min às 19h


19h
Credenciamento

Apresentação cultural


Abertura do IX Congresso - Conferência: O projeto de redução do papel do estado e os seus impactos na universidade pública.
20/08


8h às 10h




10h20 às 12h20





12h20 às 14h40




14h40 às 16h40





19h

GT 1 - Por um projeto classista e democrático de educação




GT2: O subfinanciamento do ensino superior e seus impactos na atividade docente




Almoço



GT3 - A precarização do trabalho na universidade e seus reflexos na saúde do docente




Mesa Redonda “Escola sem Partido”


21/08


8h


Plenária Final

Jornalista

Cláudio Palheta Jr.

Telefones Pessoais :
(84) 88703982 (preferencial) 

Telefones da ADUERN: 


ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidente da ADUERN
Lemuel Rodrigues

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com