Seguidores

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

SÓ COMO ARQUIVO EM NOSSO BLOG - BERNARD COYNE: 2M48CM DE ALTURA

Por Jornal Informal

Nascido no dia 27 de julho de 1897 em Iowa, nos Estados Unidos, ele é um dos homens mais altos já identificados. Seu registro preliminar para o exército durante a Primeira Guerra Mundial em 29 de agosto de 1918 o registrou com uma altura de 8 pés. Alguns acreditam que até o momento de sua morte, em 1921, ele chegou a medir 8 pés e 4 polegadas. Porém o seu tamanho em vida foi dado como 8 pés e 2 polegadas. Cerca de 2,48 metros.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=560719479397072&set=a.484913766977644

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O FASCÍNIO PELO TEMA CANGAÇO! – 2 – JOÃO DE SOUSA LIMA NAS TRILHAS DO CANGAÇO.

Como vimos no texto de abertura dessa série sobre o fascínio que cangaço exerce sobre tantas pessoas a ponto de serem encontradas muitos milhões de itens de pesquisas sobre tema na internet, o cangaço tem contribuído para a produção de uma variada gama de produtos que vão de milhares de livros, a centenas de filmes, séries de televisão, telenovelas, artigos de artesanato, peças de teatro, musicais.

Sobre a produção de filmes e série/novela da TV, falamos no primeiro capítulo desse tema, assim como destacamos a homenagem e a bibliografia de Luiz Rubem Bonfim que já escreveu 16 títulos sobre esse tema, fundamentando a sua pesquisa em jornais e publicações da época, o que nos remete quase instantaneamente para os cenários do tempo e lugar em que os fatos aconteceram.

Nessa sequência, falaremos de João de Sousa Lima, pernambucano de São José do Egito que, como milhares de outros, chegou a Paulo Afonso, menino ainda, acompanhando os pais que chegavam para buscar emprego nas obras da Chesf. E, foi ficando por essas terras sertanejas.

Como dissemos no artigo anterior, embora alguns outros escritores pauloafonsinos tenham escrito alguma coisa sobre a temática CNAGAÇO, como Rubinho Lima, Edson Barreto, Gilmar Teixeira e até esse autor em um capítulo de um livro resultado do Seminário do Centenário de Maria Bonita realizado em Paulo Afonso pelo Departamento Municipal de Turismo que eu dirigia e sob a coordenação de João de Sousa Lima, dois escritores de Paulo Afonso, ambos membros da Academia de Letras do município, têm se dedicado com afinco na produção de literatura sobre esse tema: Luiz Ruben e João de Sousa Lima.

Como vimos, Luiz Ruben já escreveu 16 livros sobre esse tema. João de Sousa tem dez livros de sua autoria, sozinho e outros tantos em parceria com outros autores.

Os dois autores, embora escrevam sobre o mesmo assunto, têm caminhos diferentes para trazes essas informações aos milhares de leitores interessados. Luiz Ruben pesquisa nas produções da época do cangaço, jornais, livros, outras publicações. João de Sousa Lima decidiu conhecer a história indo aos lugares onde ela aconteceu e conversando com pessoas que a vivenciaram.

João de Sousa Lima nas trilhas do cangaço

Em seu primeiro livro chamado Lampião em Paulo Afonso, publicado em 2003, há 20 anos atrás e que teve a sua apresentação assinada por Antônio Amaury Correia de Araújo, João diz como tudo isso começou:

“Em abril de 2000, fui convidado por Glória Lira, Coordenadora Municipal de Cultura (em Paulo Afonso/BA), para participar de uma pesquisa sobre o tema CANGAÇO, com a finalidade de enriquecer o acervo de leituras da biblioteca do Espaço Cultural Raso da Catarina, em Paulo Afonso, Bahia. Criamos a Expedição Angico. A expedição teve como componentes João de Sousa Lima, Glória Lira, os professores Edson Barreto e Gorete Guedes, Carlos Césa, o cinegrafista Alisson e o grupo folclórico Os Cangaceiros. Chegamos à Grota do Angico (em Poço Redondo/SE). Nossa primeira entrevista foi com a ex-cangaceira Adília, companheira de Canário e depois com uma das últimas pessoas que conversou com Lampião, o coiteiro Manoel Félix”.

“A partir daí, tomei gosto pela história do cangaço e apesar do grupo ter sido desfeito, eu não parei mais, segui em frente, devorei livros, conversei com pessoas mais velhas e sempre ficava sabendo algo sobre Lampião, fatos ocorridos nas fazendas e povoados de Paulo Afonso. Coloquei o é na estrada e percorri todos os povoados de Paulo Afonso por diversas vezes”. (in Lampião em Paulo Afonso, pág. 15 - Graf Tech-Paulo Afonso-BA, 2003).

Nas viagens de João pelos sertões de Paulo Afonso, ele acabou com uma moto na qual rodou mais de 10 mil quilômetros e registou informações preciosas como a descoberta de 46 pessoas que participaram do grupo de cangaceiros de Lampião, quase o dobro do registrado em Poço Redondo/SE.

De Paulo Afonso para o mundo

As pesquisas de João de Sousa Lima sempre se firmaram na fidelidade dos acontecimentos o que lhe valou adquirir grande credibilidade sobre o assunto.

João de Sousa Lima com Aristéia - Povoado Jardim Cordeiro/Delmiro Gouveia-AL 

João de Sousa Lima com Durvinha - Belo Horizonte/MG

João de Sousa Lima com Aristéia, Moeno e Durvinha em Fortaleza/CE

Isso o fez aproximar-se de muitos homens e mulheres e ex-cangaceiros como a ex-cangaceira Dulce, que aparece no seu livro Terra de Brava Gente e Aristéia que morou durante muitos anos no Povoado Cordeiro, de Delmiro Gouveia, no lado alagoano do cânion do rio São Francisco, logo após a ponte metálica D. Pedro II que une os Estados da Bahia (Paulo Afonso) e Alagoas (Delmiro Gouveia). Com Aristéia, João viajou para Fortaleza onde ela foi homenageada. Esteve também com muitas outras pessoas ligadas diretamente ao cangaço.

E Paulo Afonso deixou de ser o limite do espaço para João de Sousa Lima. Aonde sabia que tinha alguma coisa nova, ele ia atrás.

O livro e o filme

Uma de suas grandes descobertas foi a história de Moreno e Durvinha que ele soube que estavam, anônimos, em terras de Minas Gerais, em Belo Horizonte e ele foi lá e conseguiu conversar bastante com os dois velhos e últimos cangaceiros. Estas muitas conversas lhe renderam o livro Moreno e Durvinha – Sangue, amor e fuga no cangaço que levou o cineasta Wolney Oliveira a produzir o filme Os Últimos Cangaceiros.

Hoje João de Sousa Lima é membro de muitas instituições que estudam o cangaço e os seus livros são muito procurados por pesquisadores e estudiosos desse tema. Também, pela sua vasta produção literária sobre o assunto, João, como Luiz Ruben, foi homenageado pela Câmara Municipal de Paulo Afonso com o título de Cidadão de Paulo Afonso e desde 2005 é membro fundador da Academia de Letras de Paulo Afonso.

Perguntado pelo articulista como explicava esse fascínio pelo tema cangaço, ele disse: "eu atribuo a duas coisas fortes colhidas como depoimentos. Primeiro pelas aventuras, as vidas errantes, uma forma de enfrentar a sociedade constituída como se fosse uma voz que se fez ouvir, as bravuras em constantes movimentos e aí os cordelistas e repentistas divulgando isso nas feiras do Nordeste como se fosses histórias quase referenciais aos super-heróis. A segunda análise que faço a essa mitificação vem como uma forma de justiça de um povo tão injustiçado durante toda sua história. Até hoje é difícil para o Nordeste a saúde, a educação, as políticas públicas...”

João de Sousa Lima nasceu em São José do Egito, Pernambuco, no dia 20 de dezembro de 1964. Chegou a Paulo Afonso em janeiro de 1970, com poucos anos de nascido e tornou-se filho adotivo das doces e amáveis terras baianas. É filho de Raimundo José de Lima e Rosália de Sousa Lima. Tem três irmãos: José de Sousa Lima, Manuel José de Lima e Maria Bernadete Lima Santos. Pai de duas princesas: Stéfany da Silva Sousa Lima e Letícia da Silva Sousa Lima. Serviu ao Exército Brasileiro em 1983, na 1ª Cia. de Infantaria, em Paulo Afonso, Soldado “Sousa Lima”, nº 145, do 2º Pelotão de Fuzileiros. Em 2016 foi agraciado com o Título de Amigo da 1ª Companhia de Infantaria pelo Major Barroso Magno e com o Diploma de Amigo da 6ª Região Militar, pelo General Joarez Alves. Em 2016 foi agraciado por unanimidade pela Câmara de Vereadores com o Título de Cidadão de Paulo Afonso. Em 2019 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Piranhas, pelo Decreto Legislativo 002/2019. Licenciado em História e Escritor, hoje autor de 20 livros.

Contato: 75-98807-4138 (do http://joaodesousalima.blogspot.com)

Bibliografia de João de Sousa Lima sobre o tema cangaço:

- Lampião em Paulo Afonso, 1ª edição - Graf Tech-Paulo Afonso-BA, 2003.

- A trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do cangaço – Ed. Fonte Viva-Paulo Afonso-BA – 2005.

- Moreno e Durvinha – Sangue, amor e fuga no cangaço - Ed. Fonte Viva-Paulo Afonso-BA, 2007

- Memorial Casa de Maria Bonita (para vídeo-documentário sobre a restauração da Casa de Maria Bonita) s/data.

- Lampião em Paulo Afonso, 2ª edição - Ed. Fonte Viva-Paulo Afonso-BA, 2013

- Lampião, O Cangaceiro - Ed. Fonte Viva-Paulo Afonso-BA, 2015

- Mulheres Cangaceiras - - Ed. Fonte Viva-Paulo Afonso-BA, 2017

- Terra de Brava Gente – Resquícios de histórias cangaceiras-Editora Oxente/Paulo Afonso-BA, 2020

- Maria Bonita – A Rainha do Cangaço – Sua biografia – Editora Oxente/Paulo Afonso-BA, 2022.

Além de organizar o livro Maria Bonita - diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do cangaço, que teve a participação de Edson Barreto, Juracy Marques e Antônio Galdino, João de Sousa Lima teve participação importante nos livros Ecologia do São Francisco, Ecologia de Homens e Mulheres do Semiárido e As Caatingas, todos do escritor Juracy Marques e nos quais João de Sousa fala da presença de membros de tribos indígenas da região de Paulo Afonso no cangaço e no Raso da Catarina.


Além dessa produção temática sobre o cangaço, João de Sousa Lima tem também livros sobre a história de Paulo Afonso artigos nas revistas anuais da ALPA sobre esse e outros temas regionais.

https://www.folhasertaneja.com.br/noticias/colunistas/665518/1?fbclid=IwAR1nEp5bnae5PQNqtXXbnNl37mVS6wM6QPb18rcaKk0-M7LkmKJ1afbdWWM

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


SOLDADO DO FIME CANUDOS.

 Por Guilherme Machado Historiador Historiador

Soldado do filme Guerra de Canudos... Diretor Sérgio Resende. Ano 1996. Local povoado Salitre município Juazeiro Bahia Figurante número 1580. Nome: Guilherme Machado. Figurante 1582. Daniel Alves, hoje Jogador da Seleção Brasileira.


https://www.facebook.com/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PAISAGENS NORDESTINAS!

 Por Caatinga está em Sergipe

A vida segue, tudo no seu lugar…
@ancelmobless

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O MOMENTO DA EMA

 Clerisvaldo B. Chagas, 25 de novembro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.804

EMA (IMAGEM DE AUTOR NÃO IDENTIFICADO).

Não existe mais emas por aqui. Mas, bem que essa ave enorme e que não voa já povoou soberana os nossos sertões. A Rhea americana das canelas grande possui asas somente para equilibrar suas carreiras, quando vítima de predadores. Foi extinta, mas deixou dois lugares como lembranças: Várzea da Ema e Alto da Ema, sítios rurais do nosso município. Sertanejo não gostava muito de comer essa ave, dizendo que “sua carne fazia crescer a bunda”. Antigamente as casas eram caiadas (pintadas) de branco com a cal e um pincel bruto comprido, uma espécie de bucha dura e que era chamado “canela de ema”. O senhor Pedro Baia, ingênuo e folclórico, era um caiador de casas. Quando encerrava sua pintura, deixava sua marca registrada, o desenho de uma ema.

Todos gostavam de Pedro Baia. Mas, não sabemos porque aquele galego que andava com um lenço vermelho no pescoço e uma espingarda 12 a tiracolo, não gostava quando lhes perguntavam pela ema. Sabendo disso, alguns gaiatos indagavam de propósito e, Pedro ia se agastando e perdendo a paciência. Nessa época, como para incentivar uma tragédia, surgiu na praça um pagina musical:

A ema gemeu

No tronco do juremá

Será que é nosso amor, moreninha

Que vai se acabar...

Pedro Baia já havia apanhado algumas vezes por aí. Os gaiatos, então aproveitaram uma estrofe da música e a parodiavam com o nome de Pedro, para aperreá-lo ainda mais:

A ema quando canta

Pedro Baia se levanta

Com medo de apanhar...

Vem morena, vem beijar...

Pedro Baia já não estava aguentando e falou assim: “De hoje em diante, quem mexer comigo, eu mato!”. E o primeiro que mexeu com ele, o pintor cumpriu a promessa. Foi para a cadeia, pagou pelo seu crime e quando todos já estavam esquecidos do caso, surgiu Pedro Baia na cidade após cumprir sentença. Demorou pouco e foi morar em Águas Belas. Nunca mais se ouviu falar em Pedro Baia.

Quando o santanense, ainda hoje, ouve a música da ema, de Jacson do Pandeiro, não tem como não a complementar com Pedro Baia da minha terra.



http://blogdomendesemendes.blogspot.com