Por Epitácio de Andrade Filho
“MÁRIO VALDEMAR
SARAIVA LEÃO, venerado é
Pelos que dele descendem
Por seu exemplo de fé,
De trabalho, garra,
estudo,
Por tudo isso e por
tudo
Que fez por seu SÃO
JOSÉ”.
Os versos que
epigrafam esse pequeno registro correspondem à
primeira estrofe do
folheto de cordel MÁRIO SARAIVA
100 Anos de um
Sertanejo Forte, de
Manoel Monteiro,
lançado em julho de 2007, no centenário do
fundador de São José de
Brejo do Cruz.
A edição de arte da
obra tem o olhar cultural do premiado fotógrafo
Aurílio Santos.
No texto em versos “
Um Centenário de Vida”, do conterrâneo e
vizinho João Dorico,
que apresenta o cidadão centenário
homenageado, o poeta
afirma que:
“Mário Saraiva
Exemplo de
honestidade
Humilde sem vaidade
Encarou com luta e fé
Transformar seu São
José
De fazenda em
cidade.”
A partir de uma feira
à sombra de uma cajaraneira, em 5 de
setembro de 1936, o
fazendeiro Mário Saraiva deu início ao
município paraibano
de São José de Brejo do Cruz.
Nascido em 15 de
julho de 1907, na localidade conhecida como
“Brandões”, onde hoje é a cidade, o comerciante Mário Valdemar
Saraiva Leão é
descendente de família sertaneja que tem tradição
genética em alcançar
longevidade saudável.
Lúcido aos 98 anos,
em 2005, concedeu entrevista ao médico
psiquiatra Epitácio
de Andrade Filho, que realizou documentário “O
Lugar da Morte de
jesuíno Brilhante”, com base nesse depoimento
histórico. Segundo
Saraiva Leão, que escutara de seus
ascendentes, o
cangaceiro potiguar foi morto numa comunidade
rural margeada pelo
Riacho dos Porcos, chamada “Serrote da
Tropa”, em São José
de Brejo do Cruz.
Esse curta-metragem
está disponível no canal de TV “ O Cangaço
na Literatura”,
editado pelo jornalista sergipano Robério Santos.
Seu Mário Saraiva
faleceu aos 102 anos, no dia 16 de setembro de
2009, em sua
residência.
Enviado pelo autor.
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