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quinta-feira, 29 de março de 2012

10 e 27 de janeiro de 1930, no “A Tarde” - A queda do Gavião

Por: Rubens Antonio
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A FERA CAIU NO MATTO

Vae ser exhumado o corpo do bandido morto pelo vaqueiro
Não ha noticias positivas sobre o destino do bando sinistro de Virgolino Ferreira ou “Lampeão”.
Repellido em Mirandella pelo destacamento local, os “caibras” internaram-se nas caatingas, sem deixar rastro.
Noticias vindas hontem do nordeste informam com segurança o local em que foi enterrado o bandido morto proximo a Tucano por um vaqueiro de Queimadas
O dr. Madureira de Pinho sciente disso ordenou a ida ao local do dr. Xavier da Costa medico da Força Publica, para proceder ao indispensavel exame cadaverico.
Esse vaqueiro vae receber um premio pelo seu acto de bravura.
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27 de janeiro de 1930, no “A Tarde”:

O Vaqueiro que matou “Gavião”
Já está no museu do “Nina” o craneo do bandido
A ORAÇÃO DE SANTA MARTHA

Sempre constitue novidade qualquer reportagem em torno do grupo sinistro do famigerado Virgolino Ferreira, por alcunha Lampeão que ha annos se encontra pelos sertões praticando toda sorte de miserias.
Por esse motivo a A TARDE informada da chegada a esta cidade do dr. Xavier Costa, medico da Força Publica, em companhia do vaqueiro Domingos Ernesto da Costa, que conseguiu matar, em defesa própria, um dos caibras de Lampeão, procurou ouvil-os.
Dr XAVIER DA COSTA, quando em operações contra os revoltosos

O dr. Xavier da Costa, que sempre nos attendeu gentilmente, ao saber o motivo que nos levava á sua presença, foi logo nos dizendo:
- Trago uma novidade, meu amigo. O craneo de “Gavião”, o bandido que o vaqueiro Domingos matou na Lagôa das Emas. O corpo levou insepulto oito dias, quando mandaram enterral-o. Com a minha chegada ali procedi á exhumação que o dr. Madureira de Pinho me havia ordenado. Constatei logo o ferimento que causou a morte: o da axila esquerda que atravessou o corpo. Domingos deu ao caibra varias facadas. Declarou-me elle que “amiudou” a mão quando notou que “Gavião” arriava o braço.
Nesse momento, chegava á nossa presença o vaqueiro domingos. Lembramo-nos, então de interrogal-o sobre.

A MORTE DE “GAVIÃO”

O craneo de “Gavião” - Ao lado o vaqueiro Domingos, do arraial de Triunfo, atual Quijingue.

O vaqueiro que é um typo de sertanejo disposto, á nossa primeira pergunta contou:
- Quando Lampeão passou por Triumpho, de volta de Queimadas tomou ahi dois guias para leval-o aos “Algodões”. Eramos eu e um outro. Antonio de Engracia, que é um negrão alto, grosso, “Volta Secca” e “Gavião” fizeram-nos muitas perguntas. Não respondi satisfactoriamente, e por isso, recebi uma chibatada.
Como Lampeão já estivesse em caminho, aquelles caibras tocaram os animaes.
Fiquei atraz com “Gavião”, que entrou para o grupo em 14 de dezembro do anno passado, vindo de Pernambuco com mais tres caibras. Esse bandido queria a viva força que eu dissesse o nome da pessôa que tinha dinheiro nos “Algodões”.
- Não sei – respondi.
Foi o bastante para que elle me ameaçasse de morte. Temendo morrer, agarrei um dos fusis que elle trazia e arrumei-lhe na cara. “Gavião” saltou contra mim. Caimos no chão, embolados. Nesse interim, consegui pegar uma faca que elle segurava para me matar. Foi uma luta tremenda.
- Não me mate – gritou elle que me procurava enlaçar o braços.
Dei-lhe o primeiro golpe. “Gavião” defendeu-se com o braço, recebendo ahi um ferimento. Dei-lhe outro golpe e nova defesa do bandido. No terceiro, então, matei-o. A faca alcançou debaixo do braço.
Toquei para Queimadas e dahi para Villa Nova, onde entreguei ao cel. Dourado o fusil que tomei do bandido e 55 balas.

A ORAÇÃO DE SANTA MARTHA

O dr. Xavier da Costa, quando procedeu á exhumação do cadaver de “Gavião” encontrou no seu bolso, além de outras coisas, um breviario e innumeras orações. Algumas manchadas de sangue e de difficil decifração. Dentre essas conseguimos copia a de Santa Martha. Eil-a na integra:
“Com as arcas do meu Senhor Jesus Cristo muito antes de subir com os tres bichos feroz, aquellas tres palavras santas que abrandas aquelles tres turcos bravos que vinha offender a Senhora S. Martha assim abrandarás o coração de fulano para comigo. Deus é. Deus quer. Deus no mundo acabarão com tudo quanto Santa Martha quizer. Amen.
Offereço esta a senhora Santa Martha.”

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio, do blog Cangaço na Bahia.

Lampião - Era Besta Não

Autor: Luiz Gonzaga
Luíz Gonzaga

Lampião, Lampião
Foi cabra valente
Era de enganchar
Do princípio ao fim
Vou mostrar que Lampião
Não era tão valente assim  (bis)
Lampião era valente
Valente como ele só
Mas levou uma carreira
Dois cabras de Mossoró
O pique tão danado
Que lascou o mocotó
Lampião quando pegava
Macaco, não tinha dó
Quando o cabra trastejava
Ele dava no gogó
Porém Maria Bonita
O enrolava no gogó
Lampião de Vila Bela
Baixa Verde e Pajeú
Nunca se esqueceu da velha
Serra de Tacaratu
Nunca foi contar farofa
Pras bandas de Novo Exu
Lampião tava dançando
Xaxado em Nazaré
Quando chegou Mane Neto
Cabroeira deu no pé
Se esconderam no serrote
Em Bom Nome, São José




Vídeos sobre o cangaço e Lampião

Vídeos adquiridos no Youtube

A dona de Lampião


Livro narra a vida de Maria Bonita situando-a no seu tempo, ou seja, aos 30. Época do governo Getúlio Vargas, das oligarquias, das famílias poderosas politicamente e economicamente no Nordeste brasileiro. O que acontecia em 1911, ano do suposto nascimento de Maria Gomes de Oliveira, que veio a ser a Maria Bonita? O que tinha essa baiana de Paulo Afonso de especial que encantou Virgolino, seguiu seu bando pelos sertões enfrentando todos os perigos e ficou com ele até o fim da vida?
O Sua morte cruel e precoce, aos 27 anos de idade na Grota de Angico (Sergipe) revela toda a crueldade de uma polícia sangrenta que tentou barbaramente apagar o mito Lampião e Maria Bonita e não conseguiu, mesmo agora, depois de mortos 74 anos depois. O casal vive no imaginário popular nas diversas modalidades: cinema, TV, livros, cordel, artesanato, gastronomia, moda, música e nas artes. E Maria Bonita vive!

O livro de Wanessa, em estilo jornalístico, traz um lado nunca revelado na literatura cangaceira: a supremacia de Maria Bonita no bando, e em Lampião. Por que não?

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Lampião Aceso

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Lampeão de A a Z


Autor: Paulo Medeiros Gastão

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Lampião em Capela - SE


Assim como tantas outras cidades no Estado de Sergipe, Capela também foi visitada pelo afamado Capitão Lampião, na época do cangaço, e não só uma vez, como duas.
A primeira honrada visita do rei à Capela, aconteceu no dia 24 de outubro de 1929. Descaradamente mandou um recado para o  prefeito da cidade, Antão Correia de Andrade, para que entrasse na cidade com ele. Virgulino passou no telégrafo e depois foi ao Cine-Teatro Capela, que no momento exibia um filme mudo e a orquestra tocando. Depois que Lampião entrou, as luzes se acenderam e o povo começou a querer sair. “Daqui ninguém sai e quem correr vê o gosto da bala atrás”, teria dito Lampião. O juiz correu, conseguiu pular o muro e se escondeu num convento.
O filme era Anjos das Ruas, de Janet Gaynor. Lampião mandou que a luz fosse apagada e que o filme continuasse, e ainda teria  dito ao jornalista Zózimo Lima que nenhuma notícia dele era para ser dada. Lampião não gostou do filme e saiu. Ele teria pedido ao prefeito 20 mil contos de réis, mas Antão só tinha 5 e ele aceitou.
Em seguida, Lampião e o bando foram a uma pensão e lá almoçaram. A turma foi para a Estação de Trem à espera de soldados que vinham da Bahia. Mas nada de soldados. Depois de receber o dinheiro, de fazer algumas compras e pagar e de ganhar um livro sobre a vida de Jesus, Lampião reuniu o bando e foi embora.
Em outubro de 1931, Lampião e o bando voltam à Capela. Fazem alguns reféns nas fazendas e manda o irmão do vigário informar que entraria de novo na cidade. O recado foi dado, mas desta vez um grande grupo de moradores (inclusive mulheres) se organizou, armou-se e ficou escondido nas torres da igreja. Lampião achou demorado o recado, entra na cidade e é recebido com chumbo.
Fazendo referência aos tiros que vinham das torres da igreja de Nossa Senhora da Purificação, Lampião teria dito: “Vamos embora que nesta cidade até os santos atiram”. Virgulino ficou nos arredores da cidade e teria praticado uma série de crimes. O Jornal da Tarde, de São Paulo, em 30 de julho de 1973, conta as histórias de Lampião em Capela.
Fonte Pesquisada:

OS CORONÉIS AMADIANOS (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

OS CORONÉIS AMADIANOS

A obra do genial escritor baiano Jorge Amado, falecido em 2001, é toda ela construída a partir de personagens fora dos padrões normais do mundo fictício. Ora, mas se poderia afirmar que são apenas meninos, prostitutas, gente de terreiro de umbanda e candomblé, coronéis, jagunços, comerciantes árabes e turcos, políticos e uma gama de espertalhões.
Sim, mas são caracterizados de forma tão peculiar que o menino de rua não é apenas aquele desvalido que vaga sem norte pelas ruas e ladeiras, mas o ser já engajado na luta, com ideologias e claros objetivos, ainda que sempre impossibilitados pelas circunstâncias. A prostituta não é simplesmente aquela meretriz comerciante do prazer sexual, mas uma mulher que se torna importante pela influência e poder de manipulação que passa a ter diante de seus poderosos fregueses.
Contudo, o que se sobressai com maior relevância é a forma como Jorge Amado elabora e caracteriza os seus coronéis cacaueiros, senhores da paz e da guerra, do amor e do ódio, de intrigas familiares e apaziguamentos, mas todos com a sina de desbravadores, como a dizer que pelo bem ou pelo mal foram os grandes responsáveis pelo desenvolvimento de grande parte do Nordeste, principalmente do interior baiano.
Personagens sim, cujas ações eram tecidas no imaginário do escritor, mas de modo tão realístico que chegavam a ser palpáveis, reconhecíveis nos rincões cacaueiros, realmente existentes num dado lugar, comandando, dirigindo, impondo, ordenando. Porém nada fruto do acaso, da verve fecundamente criativa, mas numa construção baseada em personagens que realmente existiram e sobre os quais Jorge Amado tinha tanto conhecimento e até relacionamento.
Por isso mesmo que a obra amadiana, no contexto do mundo cacaueiro, do coronel e do jagunço, pode ser classificada como vicção, e não meramente ficção. Cunhei o termo vicção para apontar um gênero literário onde a trama romanceada é recheada de memórias, da interação realista entre o escritor e determinados personagens, das pessoas em si sendo transportadas para o romance.
E Jorge Amado fazia esse transporte do personagem real para o ser ficional como nenhum outro. A partir da vicção, porque conheceu muitos coronéis, pesquisou seus hábitos e costumes, seus modos de impor mandonismos e muito mais, em muitos romances nem procura disfarçar muito o coronel retratado. Numa simples leitura e algumas pessoas já afirmam convictas que aquele personagem se trata daquela lendária figura de Ilhéus ou de Itabuna.
O coronel João Amado, seu pai, mas também os coronéis de “Tocaia Grande” Elias Daltro, Boaventura Andrade, Hermengildo Cabuçu e Robustiano de Araújo, dentre outros; os de “Cacau”, Manuel Misael de Sousa Teles, Chico Arruda e Henrique Silva; de “São Jorge dos Ilhéus”, Maneca Dantas, Sinhô Badaró, Horácio da Silveira e Frederico Pinto; de “Gabriela, Cravo e Canela”, Ramiro Bastos e Amâncio Leal. Contudo, muitos outros coronéis povoam o universo amadiano.
Daí que aquele senhor vestido de terno de linho branco, chapéu impecável na cabeça, muitas vezes de bigode finamente cuidado, fumando charutos importados ou baforando cachimbos de fumaça inebriante, carregando uma bengala de ponta dourada ou não, é, na obra amadiana, personagem e pessoa famosa, que realmente existiu, que abriu os caminhos da região cacaueira a partir da tocaia grande, do medo espalhado, da conquista forçada, de tanto sangue derramado.
Como bem traça Jorge Amada nos seus livros, o coronel mulherengo, raparigueiro, adepto dos bordéis e protetor e amigo das grandes cafetinas, do mesmo modo era na vida real e perante aquele que estava sendo retratado. Do mesmo jeito o coronel arrogante, violento, cheio de inimizades com outros do mesmo quilate, sustentado na força do jagunço e na traição da clavinote. Quantos coronéis, nos livros e na vida, não devastaram os sertões, enriqueceram, se tornaram imensamente poderosos, através das mãos covardes e certeiras dos jagunços?
Por isso mesmo dizem que os coronéis Ramiro Bastos, Horácio da Silveira e Sinhô Badaró, foram nomeados assim por Jorge Amado apenas para não citar o nome verdadeiro desses senhores cuja saga no mundo cacaueiro é um verdadeiro épico de luta, ódio e conquista.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com 

Quero-quero (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

Quero-quero


Quero-quero
não é só passarim
sou eu também
quando estou assim
e quero-quero ir
num voo passarinheiro
pra longe daqui
chegar bem ligeiro

quero-quero ir
meu amor me espere
meu querer chego já
enfeite a boca
de morango silvestre
encharque o corpo
de lavanda do mato
vista uma roupa bonita
com laço de fita
tudo que mais espero
depois olhe pra cima
abra o ninho do coração
pro seu quero-quero.



Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Lampião e Maria Bonita

Por: José Mendes Pereira

É lamentável que ainda existem pessoas que se manipulam por qualquer informação, principalmente sobre a não acontecida morte do rei Lampião e a sua amada rainha Maria Bonita,  na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de julho de 1938. 


Homens inteligentes, sábios, donos de grandes conhecimentos sobre o movimento social dos cangaceiros, como os escritores: Jack Cerqueira, José Alves Sobrinho e o saudoso fotógrafo José Geraldo Aguiar.

Não tenho grande conhecimento sobre o cangaço, apenas me divirto com esta fascinante literatura,  mas não sou tão leigo assim, aceitar que estas duas fotos não são as cabeças de Lampião e Maria Bonita.


Para isso, não será necessário ser profundo conhecedor, basta comparar as duas fotos com fotos do casal de cangaceiros quando era vivo. Com isso, cabe a pergunta: Por que ainda não foi feito o exame de DNA do cadáver, que segundo o fotógrafo José Geraldo Aguiar afirmou em seu livro, que Lampião morreu no Estado de Minas Gerais?

A ossada existe, e fazendo o exame de DNA, tirará a dúvida que a nação brasileira tem sobre a não acontecida morte do cangaceiro Lampião.

Quem pederia este exame? A família de Lampião, principalmente a sua neta, Vera Ferreira, que com a comprovação que é realmente os restos mortais de Lampião, faria a transferência do seu cadácer para fazer um sepultamento na sua terra natal.

Afirmar em livros que Lampião escapou da chacina de Angico, nada mais é do que contrariar e prejudicar todos os trabalhos que os outros fizeram durante longos anos, com amor, com dificuldades nas caatingas, subindo serras e mais serras, noites sem dormirem, talvez até levando consigo boias-frias, a ausência de água potável, arriscando os perigos que os serrados oferecem, enfrentando pessoas mal educadas, que muitas vezes negam informações, fazendeiros que por uma razão qualquer, não deixam os pesquisadores entrarem em suas propriedades.

Dizem que dinheiro tem uma cruz, e é imagem do cão. Nunca se viu uma cruz impressa numa  cédula, quer seja cruzeiro, cruzado, real...  Quem quiser ver Satanás, esteja liso. Aí não há dúvida, o verá de todas as formas.

Fazendo os seus livros com pesquisas fantasiadas, cairá dinheiro, e poderá ter um bom lucro com histórias inventadas, fundidas nas fundições "do que eu quero é dinheiro e mais nada".   A verdade ficará para depois.

Quantos pesquisadores levam a vida envolvidos neste estudo, desprezando seus familiares por alguns dias, apanhando datas, reconhecendo cangaceiros em fotografias, levando porradas de ignorantes quando são solicitados uma informação? 

Outros não saem para lugar nenhum, apenas registram em livros o que ouviram dizer sobre o cangaço, "que fulano me disse que sicrano lhe falou, que Lampião e seu bando era assim, assado". 

Vamos deixar que estas pessoas responsáveis pela literatura lampiônica montem-na, não vamos mais colocar ingredientes que não são necessários em determinados fato que aconteceram durante a existência  do cangaço nordestino. 

Nunca foi tão fácil escrever um livro de acordo com os acontecimentos, mas com mentiras, basta dormir, ao acordar, o livrinho está todo prontinho para quem quiser o ler. Não vamos desmoralizar a Empresa   de Cangaceiros lampiônica & companhia com fatos que não aconteceram.

Quem quiser se opor ao que escrevi, tem toda liberdade e será respeitada a sua opinião.

José Mendes Pereira
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Município de Cícero Dantas - antiga Bom Conselho

Lampião  esteve em Cícero Dantas
Praça cicero dantas.jpg
 
A velha matriz de Bom Conselho foi demolida em 1893 e iniciada a atual em 1894. Antônio Conselheiro deu sua ajuda com trabalhos em 1895.
A cidade já viveu e presenciou ataques do cangaço. Em 1928, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, obrigou o padre da paróquia da cidade de Tucano a dar o seu carro com o motorista, para conduzi-lo com seu grupo até Bom Conselho, chegando no dia 17 de dezembro de 1928 numa manhã ensolarada de segunda-feira. Traziam como refém, um soldado de Ribeira do Pombal, já rouco de tanto gritar: - Viva Lampião! - Viva o Capitão Virgulino!”
 
No dia 18 de fevereiro de 1929, Lampião esteve na cidade pela segunda vez. Em 1933, Lampião voltou pela terceira vez, fortemente armado com um grupo de 38 homens. Eles vinham de Massacará e chegando nos Buracos, atual São João da Fortaleza, queimaram uma casa.
O nome "Cícero Dantas" somente foi introduzido em 1935 quando o governo da Bahia resolveu homenagear o Barão de Jeremoabo, Cícero Dantas Martins.