Do Portal G1
Relatos de familiares sobre a forma como Ceilândia, no Distrito Federal,
acolhia bem os nordestinos estimularam Luiz Gonzaga da Rocha a deixar Sumé, no
sertão da Paraíba, em 1979. Mesmo sem ter concluído o ensino fundamental e só
tendo a experiência com a roça, o jovem de 24 anos acreditava que não haveria
melhores chances de garantir o futuro da família. Ele lembra que ficou feliz ao
conseguir emprego de servente na construção civil e assim pôde trazer os três
filhos e a mulher com quem era casado.
"Foi naquela tendência de buscar melhores sóis", lembra. "Na época em que eu morava lá, as pessoas estudavam pouco, porque trabalhavam demais. A gente sempre estava trabalhando na roça. Meu pai nunca nos impediu de estudar, mas é que não fazia sentido naquela nossa realidade. Só que com meus filhos foi diferente. Quando a gente veio para cá, a vida já foi tomando outro rumo, a situação era outra. Todos terminaram ensino médio e hoje estão casados."
A sanfona foi uma maneira que encontrou para matar as saudades de casa. O homem conta que aprendeu a tocar o instrumento sozinho quando frequentava uma casa de shows de Taguatinga. A inspiração partiu da "difícil missão" que diz ter herdado do pai, ao ser batizado com o mesmo nome do Rei do Baião.
De acordo com o paraibano, as idas à casa de shows renderam amizades, com as quais fundou um trio de forró e pôde transformar o hobby em profissão. Há 25 anos ele ganha a vida fazendo apresentações. A música já o levou a Portugal e a São Tomé e Príncipe.
Mesmo conhecendo outros locais, o xará do Rei do Baião diz não trocar Ceilândia por nada. "Aqui tem a cara do Nordeste. A gente se familiarizou, porque a gente ia falando mais ou menos a mesma língua, foi se entendendo. A Feira [Central] é uma das maiores e tem nossa comida. Tem o queijo coalho, tem nossa carne do sol. Não tenho vontade de deixar esse lugar nunca. Faço visitas à minha cidade, mas é só. Arrumei muitas amizades aqui."
(Do Portal G1)
"Foi naquela tendência de buscar melhores sóis", lembra. "Na época em que eu morava lá, as pessoas estudavam pouco, porque trabalhavam demais. A gente sempre estava trabalhando na roça. Meu pai nunca nos impediu de estudar, mas é que não fazia sentido naquela nossa realidade. Só que com meus filhos foi diferente. Quando a gente veio para cá, a vida já foi tomando outro rumo, a situação era outra. Todos terminaram ensino médio e hoje estão casados."
A sanfona foi uma maneira que encontrou para matar as saudades de casa. O homem conta que aprendeu a tocar o instrumento sozinho quando frequentava uma casa de shows de Taguatinga. A inspiração partiu da "difícil missão" que diz ter herdado do pai, ao ser batizado com o mesmo nome do Rei do Baião.
De acordo com o paraibano, as idas à casa de shows renderam amizades, com as quais fundou um trio de forró e pôde transformar o hobby em profissão. Há 25 anos ele ganha a vida fazendo apresentações. A música já o levou a Portugal e a São Tomé e Príncipe.
Mesmo conhecendo outros locais, o xará do Rei do Baião diz não trocar Ceilândia por nada. "Aqui tem a cara do Nordeste. A gente se familiarizou, porque a gente ia falando mais ou menos a mesma língua, foi se entendendo. A Feira [Central] é uma das maiores e tem nossa comida. Tem o queijo coalho, tem nossa carne do sol. Não tenho vontade de deixar esse lugar nunca. Faço visitas à minha cidade, mas é só. Arrumei muitas amizades aqui."
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