Seguidores

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

NOVO LIVRO NA PRAÇA

   Por José Mendes Pereira


Recentemente o escritor e pesquisador do cangaço Guilherme Machado lançou o seu trabalho sobre o mundo dos cangaceiros com o título "LAMPIÃO E SEUS PRINCIPAIS ALIADOS". 

O livro está recheado com mais de 50 biografias de cangaceiros que atuaram juntamente com o capitão Lampião. 

Eu já recebi o meu e não só recebi, como já o li. Além das biografias, tem fotos de cangaceiros que eu nem imaginava que existiam. São 150 páginas. Excelente narração. Conheça a boa narração que fez o autor. 

Pesquisador Geraldo Júnior

Prefaciado pelo pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior. Tem também a participação do pesquisador Robério Santos escritor e jornalista. Duas feras no que diz respeito aos estudos cangaceiros.

Jornalista Robério Santos

Não deixa de adquiri-lo. Faça o seu pedido com urgência, porque, você sabe muito bem, livros escritos sobre cangaços, são arrebatados pelos leitores e pelos colecionadores. Então cuida logo de adquirir o seu! 

Pesquisador Guilherme Machado

Adquira-o através deste e-mail: 

guilhermemachado60@hotmail.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O MISTÉRIO NÃO RESOLVIDO DO DESAPARECIMENTO DO NAVIO USS CYCLOPS

 Mais de um século depois, permanece sem solução o mistério do USS Cyclops, um desaparecimento que ocasionou uma das maiores perdas de vidas humanas na Marinha dos Estados Unidos. O que aconteceu com esse navio? Para onde ele foi?

Autora – Hannah Hirzel

Fonte – https://www.usni.org/magazines/naval-history-magazine/2021/october/uss-cyclops-deadliest-unsolved-mystery-navy

Quando os Estados Unidos declararam guerra à Alemanha e seus aliados em abril de 1917, navios de apoio como o Ciclope ficaram sob o comando da Marinha. A mudança administrativa afetou fortemente a tripulação dessas embarcações de apoio. Em vez de serem comandados por civis, os oficiais agora eram membros da Força de Reserva Naval.

O USS Cyclops foi construído na Filadélfia, tinha 150 metros de comprimento e 20 metros de largura. O navio era um carvoeiro da classe Proteus e podia transportar 12.500 toneladas de carvão, a uma velocidade de 15 nós com seus dois motores. 

A missão final do Ciclope era transportar 9.960 toneladas de carvão de seu porto de origem em Norfolk, Virgínia, para o Rio de Janeiro, Brasil, e trazer de volta 11.000 toneladas de minério de manganês. 

A nave partiu em 9 de janeiro de 1918 e chegou ao Rio em 28 de janeiro, onde permaneceu por duas semanas descarregando e carregando cargas. Em 15 de fevereiro, 309 almas partiram para a Bahia, Brasil, a única parada programada antes do porto de Baltimore, Maryland. 

Dois dias depois, às 18h00 de 22 de fevereiro, o navio partiu, onde deveria chegar nos Estados Unidos em 13 de março. A última localização conhecida do Ciclope foi uma parada não planejada feita em Barbados em 3 de março.

Após a partida de Barbados, os passageiros e a tripulação nunca mais foram vistos. A causa ainda é um mistério. Mesmo depois de mais de 100 anos, o destino dessas pessoas permanece desconhecido.

Independentemente das evidências, as pessoas estão sempre dispostas a especular. Cinquenta e um anos após o incidente, um oficial, Conrad A. Nervig, que foi transferido do navio no Rio, contou sua experiência no Ciclope

O desaparecimento desse navio foi notícia em todo Brasil.

Nervig escreveu em 1969 um artigo para o US Naval Institute Proceedings sobre o navio problemático e sua tripulação igualmente preocupante. Ele descreveu o comandante George W. Worley como um “sujeito rude e excêntrico da velha escola, dado a carregar uma bengala, muito indiferente e um navegador excessivamente cauteloso. Antipático e taciturno, ele geralmente não era apreciado por seus oficiais e marinheiros”. 

Nervig relatou um incidente em que um dos motores foi ligado enquanto um marinheiro estava em um pequeno barco realizando um serviço fora do navio. A força da hélice atraiu o barquinho e jogou o marinheiro ao mar, e ele se afogou. Conrad A. Nervig atribuiu essa tragédia a um capitão que criou uma tripulação “completamente desmoralizada e desorganizada” por causa de seus “métodos irracionais de comando”  

Ancorado no rio Hudson, próximo à cidade de Nova York, em 3 de outubro de 1911.
(Naval History and Heritage Command)

O maior mistério do desaparecimento do Ciclope é a causa. Mesmo um mau comandante e uma tripulação com baixo moral geralmente podem transitar em uma viagem padrão por águas pacíficas, mas algo fez esse navio sumir.

Nervig teorizou que o Ciclope foi dividido ao meio e afundou rapidamente. Ele acredita que o minério de manganês poderia ter sido armazenado apenas nos porões a meia nau, acentuando, portanto, a fraqueza inerente da embarcação. 

O armazenamento incorreto provavelmente ocorreu porque o único oficial a bordo com experiência para armazenar corretamente o minério de manganês era o oficial executivo, que havia sido colocado sob prisão e confinado em seu quarto devido a um “desentendimento trivial” com o capitão2.

Nervig explicou como o estresse no mar poderia quebrar o casco navio em dois, enchendo rapidamente os espaços com água enquanto o navio ficava vertical. Ele acreditava que isso aconteceu rápido demais para que os botes salva-vidas pudessem ser acionados. A teoria de Nervig é uma entre muitas a respeito dessa tragédia.

Outra camada especulativa aponta que o navio teria sido perdido no Triângulo das Bermudas. 

Richard Winer investigou o desaparecimento do Ciclope para seu documentário de 1973, The Devil’s Triangle. Ele sugeriu um motim fracassado e deu a entender que havia problemas no navio, apoiando as afirmações de Nervig. 

Os tripulantes do Cyclops aproveitaram o carnaval de 1918 no Rio de Janeiro, antes de começar a triste e famosa “Gripe Espanhola”.

Outras teorias vão desde a explosão do manganês, ao naufrágio, até um polvo gigante surgindo do mar e arrastando o navio para baixo3 .

Igualmente especulam que o USS Cyclops foi afundado por um submarino alemão, mas os registros do pós-guerra indicam que não havia submarinos na área na época4 .

Existe a teoria que acredita que o navio estava operando com um único motor e isso tornaria o navio mais suscetível a outros problemas de engenharia, que poderiam teoricamente levar ao afundamento. Também houve relatos de danos no casco e separação de tubos que não foram resolvidos prontamente pelo capitão5 . Algumas dessas teorias são mais prováveis ​​do que outras, mas a verdadeira causa do desaparecimento do USS Cyclops permanece desconhecida.

O mundo pode nunca descobrir a verdade. O navio estava fadado à tragédia por causa de uma liderança horrível, ou ela era apenas mais uma vítima misteriosa do Triângulo do Diabo? 

NOTAS

1. Conrad A. Nervig, “The Cyclops Mystery” Proceedings , julho de 1969.

2. Nervig, “The Cyclops Mystery”.

3. Howard L. Rosenberg, “Exorcizing the Devil’s Triangle”.

4. Nervig, “The Cyclops Mystery”,

5. CAPT Lawrence B. Brennan, USN (aposentado), “The Unanswered Loss of USS Cyclops- March 1918.”

Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

https://tokdehistoria.com.br/2021/10/30/o-misterio-nao-resolvido-do-desaparecimento-do-navio-uss-cyclops/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ZÉ DE JULIÃO, A HISTORIA DO CANGACEIRO, A SAGA DO POLITICO, NOS GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO

 

HOJE, 03 de Novembro de 2021; AO VIVO 19h30 NO CARIRI CANGAÇO: "A extraordinária historia do Cangaceiro Zé de Julião, ou simplesmente Cajazeira, da cidade de Poço Redondo. Sua entrada no cangaço ao lado de sua mulher Enedina, a escapada do Angico, o recomeço, a reviravolta, o empreendedor, o politico. O ex-cangaceiro de Lampião que ousou sonhar ser prefeito de sua terra, desafiou poderosos coronéis da Bahia e Alagoas e teve uma morte brutal. Para contar essa sensacional historia e a saga deste personagem, Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, recebe neste Programa AO VIVO, os pesquisadores, Rangel Alves da Costa, Manoel Belarmino e Orlando Carvalho. Vale a pena conferir em nosso canal do Cariri Cangaço no YouTube.

 https://cariricangaco.blogspot.com/2021/11/ze-de-juliao-historia-do-cangaceiro.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TÊNIS CLUB SANTANENSE

Clerisvaldo B. Chagas, 4 de novembro de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.606

Fazendo parte do quarteto arquitetônico do Monumento, o Tênis Club Santanense, inaugurado em 10.01.1953, preencheu todos os objetivos do passado. Pela transformação inexorável dos tempos, sofre a ausência do fastígio, mas continua de pé como um patrimônio imorredouro de alta magnitude na esquina da Avenida Nossa Senhora de Fátima com a Avenida Adeildo Nepomuceno Marques. Para o transeunte que não conhece sua história, representa apenas um edifício gigante por trás da Escola Estadual Padre Francisco Correia. Construído para divertir a elite da época, foi sendo ampliando pouco a pouco passando por diversas administrações profícuas e soberanas. Foi sempre um status de grandeza da cidade. E sua estrela ainda não caiu.

TÊNIS CLUB SANTANENSE EM 2013 (FOTO: B. CHAGAS/LIVRO 230).

No início havia uma quadra de vôlei na área descoberta onde nós, ginasianos, treinávamos. A quadra acabou em benefício de reformas e mais reformas até chegar à estrutura atual. O tênis foi palco dos grandes espetáculos dançantes de época quando se dançava valsa, bolero e outros estilos mais. Um desses espetáculos era o próprio traje de gala de mulheres e homens que ocupavam as mesas do salão. Apresentavam-se ali, orquestras de Pão de Açúcar, Palmeira dos Índios, Garanhuns e inúmeras famosas no Brasil inteiro, vindas do Sudeste. Eram os bailes gigantes que repercutiam em Santana do Ipanema e no Sertão inteiro. Vale salientar que era tempo do cinema, do teatro, do folclore, não havia televisão e os bailes eram acontecimentos extraordinários.

Havia também os Carnavais noturnos e as matinês para nós adolescentes. Maravilha! Chegado o tempo da diversão em casa, a queda foi inevitável em todas as outras formas de lazer. O resultado foi cinemas, teatros e clubes fechando com saudosos sangramentos no Brasil inteiro. Como sobrevive hoje o nosso titã sertanejo? Só mesmo com dedicação e muita paciência para se administrar um clube fora de moda. Mas aqui, acolá têm eventos que acontecem no Tênis Club Santanense, apesar de novos espaços para eventos terem surgidos na cidade.

Parabéns aos abnegados que tomam conta deste e de outros patrimônios de Santana do Ipanema.

Parabéns à própria estrutura que bravamente resiste ao seus 68 anos

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/11/tenisclub-santanense-clerisvaldob.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO ATACA A FAZENDA SERRA VERMELHA EM SERRA TALHADA.

 

1926 - 23 de Fevereiro,  Lampião ataca a Fazenda Serra Vermelha, em Serra Talhada, PE e Antônio Ferreira mata Zé Alves Nogueira, tio de Zé Saturnino. Zé Nogueira havia sido sequestrado pela Coluna Prestes na passagem da mesma pela região e tinha acabado de chegar em casa cansado da violência sofrida pelos revoltosos e sua morte gerou grande ódio na família Nogueira. 

Fonte: www.recantodasletras.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÍTIO PICADA - RN INVADIDA PELOS CANGACEIROS

Lampião e Juriti

1927 – Em 13 de Junho, no Sítio Picada, seis quilômetro da cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, foi invadido pelos cangaceiros de Lampião, e ainda sequestraram o fazendeiro Azarias Januário de Oliveira. 

Fonte: http://tokdehistoria.wordpress.com - autor Rostand Medeiros

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM FEVEREIRO DE 1927, LAMPIÃO ATACA A FAZENDA IPUEIRAS - SERRINHA-PE.

1927 – 03 de Fevereiro, Lampião ataca a fazenda Ipueiras, município de Serrita-PE. Lampião e seus cabras iniciaram o grande tiroteio, com mais rancor, diante da morte de um dos integrantes do grupo. 

Verdadeira batalha estava sendo travada, entre os Xavier e os Cabras de Lampião, cujos tiros quebraram jarras d´agua, derrubaram paiol e jirau de queijo. Dezinho Xavier, Manoel Neto e Pedro Dama seguraram o fogo de frente, evitando que Lampião chegasse ao terreiro da casa, enquanto esperavam pelo pessoal que estava na Vila de Ipueiras, mas que já vinham ás carreiras para sustentar o fogo.

Fonte: facebook: Página: Governador Do Sertão Virgulino. - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2013_05_01_archive.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO MANDA ATACAR A CIDADE DE SOUSA-PB.

1924 - 27 de Julho - Lampião manda um subgrupo com 84 cabras tendo o comando dos cangaceiros Antônio Ferreira, Levino Ferreira, Sabino Gomes, Paizinho, Meia-Noite e o fazendeiro Chico Pereira atacar e saquear a cidade de Sousa - PB. Tudo na cidade virou alvo de saque, os cangaceiros roubaram o comércio, residências, tendo a cidade um prejuízo incalculável. 

O principal alvo era o coronel Otávio Mariz, desafeto de Chico Pereira que fugiu. O juiz Dr. Archimedes Soutto Mayor foi humilhado em praça pública pelo bando. O destacamento local era comandado pelo tenente Salgado que nada pode fazer. 

Depois desse ataque o coronel Zé Pereira, de Pincesa Isabel - PB, nunca mais deu proteção ao cangaceiro. 

Fonte: Wikipedia 

O blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros também confirma a data - http://tokdehistoria.com.br/tag/marcolino-diniz/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

30 DE DEZEMBRO DE 1923, MARCOLINO DINIZ ASSASSINA O BACHAREL ULISSES WANDERLEY...

 

1923 – Em 30 de Dezembro Marcolino Diniz assassinou o bacharel Ulisses Wanderley, juiz de direito da cidade de Triunfo, no Estado de Pernambuco. Preso em flagrante Marcolino Diniz foi solto pelos cabras de Sabino, a mando do rei Lampião, que era amigo e protegido do coronel Marçal Florentino Diniz, pai de Marcolino Diniz. – Fonte: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2014/07/em-cajazeiras-pb.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

COMBATE EM NAZARÉ ENTRE LAMPIÃO E A FORÇA DO SARGENTO SINHOZINHO ALENCAR.

 

1923 - 1º. de Agosto, combate na Praça de Nazaré entre Lampião e a força do Sargento Sinhorzinho Alencar com a ajuda dos civis Nazarenos, São eles: João Flor, Euclides Flor, Manoel Flor, Davi Gomes Jurubeba, Pedro Gomes de Lira, Zé Saturnino e mais seis homens. Lampião vai embora. Depois desse ocorrido João Flor consegue alistar sua família na Força Volante de Combate ao Banditismo de Pernambuco, por influência aos irmãos Pessoa de Queiroz. Tem inicio a Força de Nazaré, a mais ferrenha perseguidora de Lampião. 

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/biografias/4752306

http://blogdomendesemendes.blogspot.com