Seguidores

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

“A humildade faz mais histórias do que a arrogância"

Por José Mendes Pereira

Existem pessoas que são importantes e não só importantes como importantíssimas, que não fazem nada para ninguém e nem por ninguém. Mas existem pessoas que na vida social, mesmo sendo muito importantes, são humildes, educadas, prestativas, e não se negam ajudar as pessoas sem olhar a quem.


Baia - foto do facebook - página da Fátima Trindade, sua esposa 

Quando o Dr. Dix-Huit Rosado era Senador da República, certa feita, Baia, que foi candidato por algumas vezes a vereador de Mossoró, chegando a suplente, e eu, fomos até à Fazenda Barrinha, de propriedade de Dona Chiquinha Duarte, sendo que ela era tia do Baia.


Dona Chiquinha Duarte - a primeira mulher a dirigir automóvel em Mossoró

O transporte que nos levava era um jeep 51, e não muito acabado, mas com certos problemas. Ao retornarmos da Fazenda, entramos na BR 304, e bem próximo à ponte do rio Angicos, infelizmente o jeep quebrou, deixando-nos sem condições de consertá-lo.



E ali, ficamos aguardando alguém conhecido que pudesse vir à Mossoró, e levar um mecânico para tentar consertá-lo.

O mais interessante é que na BR, vinha um enorme carro preto, de luxo, em direção à Mossoró, e até aparentava carro oficial. E ao observar que o jeep estava quebrado, porque nós havíamos colocado o triângulo em uma certa distância, isto para chamar a atenção de quem vinha na BR, o condutor do veículo diminuiu a velocidade do seu carro, e lentamente, foi o parando, até que o levou ao acostamento, e em seguida, desceu, e veio em nossa direção. Mas nós não esperávamos que quem vinha dirigindo aquele carro, era o ex-prefeito de Mossoró, o ex-médico Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, que no momento era senador da República, e de grande influência política em todo Estado do Rio Grande do Norte, e principalmente em Mossoró.


Dix-huit Rosado, a esposa Naide Medeiros  e a primeira filha Liana Maria - www.defato.com

Vamos fugir um pouquinho da nossa história, mas logo voltaremos.

 Este último nome (Maia), Dr. Jerônimo Dix-huit Rosado não mais usava, porque quando o Dr. Tarcísio Maia foi nomeado a governador do Rio Grande do Norte,


Tarcísio Maia - ex-governador do Rio Grande do Norte

Dix-huit Rosado o apoiou, e o acordo foi feito que, ao término do seu mandato, Tarcísio Maia o apoiaria para governador do Estado. Mas, em vez de colocá-lo no governo do Rio Grande do Norte, Dr.Tarcísio Maia apoiou


Lavoisier Maia - ex-governador do Rio Grande do Norte

o Dr. Lavoisier Maia para substitui-lo. Mas não ficou só aí, e assim que o governo do Dr. Lavoisier Maia terminou, Dr. Dix-huit Rosado não foi apoiado por nenhum dos dois, levaram o nome de

José Agripino Maia  - ex-governador do Rio Grande do Norte

José Agripino Maia às urnas, sendo este filho do Tarcísio Maia, tendo sido eleito pelo o povo, com uma grande maioria de votos válidos. E a partir daí, surgiu a grande rixa entre os primos (Maias), fazendo com que Dr. Dix-huit Rosado evitasse de qualquer forma, usar em documentos o sobre nome (Maia).

Vamos Voltar à nossa história.

Assim que o senador Dix-huit  Rosado desceu do carrão, perguntou-nos:

- O que está acontecendo, o carro quebrou?

- Quebrou, sim senhor! – respondeu-lhe o Baia.

- Vamos rebocá-lo até Mossoró – Disse ele já perguntando se tinha cordas para o reboque.

- Tenho Dr. Dix-huit, mas não é necessário. Nós vamos aguardar um conhecido, e mandaremos o recado para o meu mecânico vir com o seu carro para rebocá-lo. – Disse-lhe o Baia.

- Mas por quê? Eu não posso ser o homem que possa rebocá-lo?

- Doutor Dix-huit Rosado, não se preocupe. Não quero lhe dar um trabalhão deste.

- Vamos levá-lo agora! Pega a corda para amarrá-lo no meu carro.

- Mas é muito incômodo para o senhor, Doutor..., um senador rebocando um jeep.

- No Congresso Nacional eu sou Senador, mas aqui na estrada, eu sou um motorista como qualquer outro. - Disse ele.

Doutor Dix-huit Rosado colocou o seu carrão na frente do jeep, amarramos a corda em ambos, ocupamos o jeep, e ele partiu até a antiga loja "Almeida Aires", para que o jeep fosse reparado. E lá, ele ainda disse ao proprietário, que mandasse as despesas para sua residência, e que me parece que neste tempo, ele residia no Palace Hotel de Mossoró.

Com este acontecimento, deduzi que: "A humildade faz mais histórias do que a arrogância".

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte:

http://minhasimpleshistorias.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PORTAS, JANELAS, FRESTAS (OS OLHOS DA CASA)

Por Rangel Alves da Costa*


Igualmente a pessoas e outros seres, a casa também possui olhos. E os olhos de um lar, seja tapera ou mansão, estão nas portas, janelas, frestas e por todo lugar de onde se aviste lá dentro e permita enxergar o mundo adiante.

Através dos olhos da casa, ou seja, de suas portas, janelas e frestas, o mundo é conhecido e reconhecido, a vida possui passagem, tudo é possível acontecer. Uma casa totalmente fechada é como a cegueira impondo o desconhecimento de tudo.

Logo se tem que as portas não significam apenas lugar de entrada e saída, local que se permite avistar se a casa está fechada ou aberta. O significado é muito maior, principalmente considerando-se que por ali transita toda a vida, demonstra a fluência de pessoas, torna possível reconhecer aspectos como o abandono e a solidão.

Uma porta trancada são olhos fechados. Haverá adormecimento, morte ou simplesmente uma situação passageira? Provoca dúvida, sensação de incerteza, temor. Lá dentro poderá existir alguém, mas também pode estar cerrada porque o lar foi abandonado, não mais existe ninguém naquele lugar.


Uma porta fechada causa tristeza e sofrimento. Quando os olhos da casa estão trancados, o viajante que passa adiante ou o visitante ávido para bater na madeira, logo se toma de aflição e angústia. Bem que ela fosse reaberta para um gole d’água, para receber o visitante, para dizer que há vida pulsando ali.

Uma porta aberta são olhos refletindo a vida, sinais de que há presença humana e talvez uma acolhida. Mas apenas entreaberta ou deixando entrever que não permanece fechada, pois do contrário permanecerá a mesma incerteza de quando mantida fechada por muito tempo. 

Contudo, uma porta totalmente desfraldada ao sabor do vento pode ter muitas significações. Os moradores resolveram deixar que as luzes do dia iluminem suas dependências, a ventania traga ares novos ao ambiente, ou porque se está esperando a visita de alguém. Mas também possa ser que esteja assim porque abandonada, aberta pela força do vento, entregue à ação de qualquer um que deseje nela entrar.

Nada mais triste que avistar uma casa abandonada, com portas e janelas abertas, entregues ao sabor da ventania, sentindo que lá dentro permanecem resquícios de vida, uma história familiar que não mais pode ser encontrada. Apenas folhagens mortas invadindo tudo, a poeira envelhecendo ainda mais o já tão antigo, talvez fantasmas adormecidos ao relento.

O mesmo ocorre com as janelas de uma casa, só que representando o lado sentimental da moradia. Com moradores, a janela representa o primeiro contato com o mundo ao redor, o local de conversas ligeiras, o lugar apropriado para se posicionar no limite entre o externo e o interno, o que está adiante e dentro de casa.

É na janela que a mocinha se debruça ao entardecer para sonhar com seu príncipe encantado, chorar suas mágoas, sentir saudades, tentar enxergar o mundo que faça bem melhor ao seu coração. Também pelas frestas, apenas avistando o canteiro adiante, chora lágrimas de dor e sofrimento.

A janela logo diz da vida ou da morte de uma casa. Dificilmente ela permanece fechada por muito tempo. Ademais, por detrás de sua madeira, em cada cantinho que possa passar o olhar, alguém pode estar nas sombras do quarto ou da sala. E de vez em quando apenas um lado é aberto e um rosto entristecido aparece. Que tristeza danada.


Contudo, se a janela é avistada sempre aberta, balançado de lado a outro, sem que olhos ou vultos apareçam pelo lado de dentro, será certeza de abandono. Talvez o vento prefira a janela para anunciar que ali pode fazer a festa da solidão, da angústia, do vazio que ainda ecoa lamentos. E furiosamente vai entrando para abraçar os sonhos ainda existentes e murmurar seu grito de sofrimento.

E assim também nas frestas das portas, janelas, telhados, paredes. Tantas vezes o sol bate e encontra uma face querendo avistar um mundo. Tantas outras vezes apenas bate, porém sem mais ninguém encontrar. Apenas o silêncio e a solidão.

Poeta e cronista
 blograngel-sertao.blogspot.com 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Será de cangaceiros mesmo?


Desde 2008 que eu venho acompanhando estes cangaceiros pelas caatingas do nordeste brasileiro, e em alguns momentos, de bem com eles, outros, duvidando disso ou daqulo, mas eu ainda não conhecia esta foto. O quarto da esquerda para  direita parece muito ser Lampião.

Ela poderá ser confirmada que é mesmo de cangaceiros, pelo pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Alves Silveira. Mas eu não estou duvidando, apenas eu não a conhecia.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Jornal da Tarde (O ESTADO DE SÃO PAULO) – 30/07/1973 - O desagravo de Capela - 1930


Por: Claudio Bojunga

Eles tinham provocado muito e agora Capela estava preparada. O velho Mano Rocha ia tirar sua forra. Havia ainda homens valentes, como o major Honorino, Dudu aleijado, Turrão, gente capaz de enfrentar Lampião, Corisco, Carrasco, Moita Brava, Balão, Baliza, Nevoeiro, Pancada e quantos viessem. E eles vinham. Lampião disse que Capela tinha roubado, quer dizer deixado de lhe dar o dinheiro que havia pedido da primeira vez. Agora ia arrasá-la. Mano Rocha duvidava.

Foto de Josenildo Tenório

Virgolino pediu doze contos. Tinha gente disposta a dar. Mano disse que tinha que passar em cima de seu cadáver e depois enterrá-lo num cemitério da UDN (gente da UDN não aceitava ser enterrado em cemitério PSD). Os amigos deram força. Turrão, o finado Ivo, o finado Galileu, Aurélio Alves. Major Honorino comandou um grupo. Havia um terceiro. Lampião trazia reféns. Major Félix era um deles. “Fomos para cima da igreja”. Quem fala é o Mano Rocha – macho de verdade.

E a fuzilaria começou. No canto da praça os cangaceiros ficaram tocaiados. Bala neles. Uns correram, outros ficaram, ninguém caiu: a grande vítima do seu segundo ataque a Capela foi um piano de cauda. Os cangaceiros, quando viram bala vindo da igreja da Purificação, saíram berrando que os santos estavam atirando neles. Pelo menos é o que diz Mano. 


Já Balão, que estava no cerco, confirma que aquele sangue correndo na cerca fora da cidade e que nenhum dos personagens de Capela soube explicar, era do cangaceiro Gato, alvejado nos peitos. Tinham que tratar dele – cabra bravo. Corisco recuou. Gato teve que colocar muita pimenta na ferida, mas acabou recuperando.

 
Mano Rocha e major Honorino tinham lavado a honra da Capela.

ZÓZIMO LIMA, a respeito - Gazeta de Sergipe, 12/04/1969



Jornalista Zózimo Lima
Acervo de Zózimo Lima Filho

“Nos livros escritos sobre Lampião, a começar pelo do Ranulfo Prata, até os de Eduardo Barbosa, Nertan Macedo, Joaquim Góis há manifesta injustiça.

Neles não consta o nome do major Honorino Leal, uma das principais figuras entre os que combateram Lampião, na segunda investida contra a Capela, a 16 de outubro de 1930.

Pois foi Honorino Leal que, de fuzil em punho, ao lado do sargento de polícia Saturnino, em fuga, na praça do Cemitério ofereceu tenaz resistência aos nove cangaceiros que tentavam penetrar no centro da cidade, trazendo, como reféns, os senhores Felix da Mota Cabral, do engenho Pau Seco, José Cabral Filho, do engenho Pedras, José Xavier de Andrade, do engenho Lavagem e mais Jocundino Calazans e Manuel de Melo Cabral Filho.

Honorino Leal animou o grupo, diante da audácia dos bandidos, postados a poucos metros de distância, a manter firme a resistência, fazendo-os recuar para outra direção, além da chamada rua do Lá Vem Um.

É imperdoável a omissão do nome de Honorino Leal, que recusou, com padre Juca, a proposta feita pelo bandido, por intermédio do refém Felix Cabral, de entrar pacificamente na cidade pela segunda vez, como o fizera da primeira, um ano antes.

E o tiroteio foi cerrado, partindo tiros até das torres da Matriz, fazendo com que os bandoleiros recuassem.

É de justiça que futuros historiadores da incursão trágica de Virgolino Lampião, corrijam, nos seus livros, os enganos e a missão do nome do major Honorino, verdadeiro herói, como outros capelenses, na luta para que a cidade ameaçada não fosse entregue ao saque e ao assassino por aqueles monstruosos criminosos.


"Deverá ter algum valor o meu testemunho, porque lá me encontrava nas duas vezes que Lampião esteve na Capela. A primeira, pacificamente; a segunda, com propósito de satisfazer os seus instintos sanguinários. Fui, até, quando da primeira visita do bandido, ameaçado pelo mesmo de ser degolado, caso transmitisse, pelo telégrafo, do qual eu era o chefe, a sua estada no momento, ali.”

Créditos para Antônio Correa Sobrinho


http://lampiaoaceso.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Quinco Vasques, o "Bravo Caririrense" Parte II

Por Manoel Severo



Quem se desloca de Barbalha para o município de Missão Velha, sentido sul/norte, vai encontrar cerca de 4 km antes da entrada da cidade um entroncamento onde vamos visualizar a placa: Carnaúba dos Vasques. Trata-se de um entroncamento entre a CE e uma estrada vicinal, de terra batida, que também poderá nos levar, por desvios e veredas, ao aeroporto de Juazeiro do Norte.


Entrando nessa estrada, rodando cerca de 2 km, vamos encontrar um Casarão ímpar, não só pela sua arquitetura de beleza incomum, mas e principalmente por toda a história e tradição que guarda por trás de suas espessas paredes: O casarão da Carnauba dos Vasques, de Quinco Vasques, viria a ser a morada do famoso "bravo caririense" depois do desenrolar dos episódios de Lavras da Mangabeira relatados na primeria parte desta postagem.


 Casal Quinco Vasques, fonte: www.familiavasqueslandim.blogspot.com.br

Mas, retomando o marcante episódio da invasão de Lavras por parte de Quinco Vasques, trazemos o texto do pesquisador e escritor João Calixto Junior que nos narra a princípio os desdobramentos de depoimento do bravo Quinco Vasques: "Em depoimento realizado aos 13 de julho de 1910 ao Juiz Alfredo de Oliveira, em Lavras, afirmava Joaquim Vasques Landim, o famigerado Quinco Vasques (o Bravo Caririense), terem sido alguns aurorenses, os mandantes da tentativa de deposição ao Coronel Gustavo Augusto Lima, de Lavras, um dos mais importantes régulos do período coronelístico nordestino, filho da matrona Fideralina Augusto Lima. Ocorreu este cerco aos 6 de abril de 1910, com a invasão de cerca de 300 cangaceiros a fim de atear-lhe do poder lavrense."

E continua: "Sobre Quinco Vasques, tratava-se de homem de descomunal bravura, natural do sítio Santa Teresa, Missão Velha, e residente, então, na Serra de São Pedro, sítio Bico de Arara, atual município de Caririaçu. Viveu ainda em Aurora, no sítio Tipi, onde foi vaqueiro do casal Marica Macêdo e Cazuzinha, de quem era primo legítimo. Alguns de seus filhos, da união com Maria da Luz de Jesus (Marica), foram nascidos no sítio Tipi, a saber: Antônio Joaquim Vasques Landim, nascido aos 6 de setembro de 1898, e Joanna Vasques Landim, nascida aos 22 de maio de 1900. Justifiquemos: “Aos cinco de agosto de mil e novecentos, na matriz de Aurora, batizei solenemente a Joanna, nascida aos vinte e dois de maio deste ano, filha legítima de Joaquim Vasques Landim e Maria da Luz de Jesus, naturais de Missão Velha. Foram padrinhos José Antônio de Macêdo e Joanna de Jesus Landim, casados. E para constar mandei fazer este termo que assino. Pe Augusto Barbosa de Menezes” (Livro de Registro de Batismos da Paróquia do Menino Deus de Aurora, 1897-1904, p. 112).



Dona Fideralina Augusto Lima de Lavras da Mangabeira 

Do auto de perguntas, informava o réu terem sido Manoel Gonçalves Ferreira, Antônio Leite Teixeira Netto e Davi Saburá, os aurorenses mandantes do assalto ao coronel Gustavo Augusto de Lavras: “Antônio Leite concorreu com um conto de réis em dinheiro que lhe foi entregue por Joaquim Torquato, Manoel Gonçalves Ferreira concorreu com duas cargas de balas de rifles, entregues pelo mesmo Joaquim Torquato e Davi Saburá concorreu com um conto de réis em dinheiro, também entregue por Joaquim Torquato”. Interrogou ainda o magistrado, objetivando inteirar-se quanto ao maior número possível de suspeitos de participação no complô para a derrubada do coronel Gustavo, um dos mandantes do ataque a Aurora em 1908, aos seguintes: coronéis José Francisco Alves Teixeira e Antônio Luis Alves Pequeno, do Crato, o doutor João Augusto Bezerra, clínico de Lavras, assim como o seu irmão, o padre Vicente Augusto Bezerra, vigário em Aurora e o também padre, o aurorense José Gonçalves Ferreira, Vigário em Várzea Alegre.

Indagado, ainda, Quinco Vasques, sobre a interferência de outros suspeitos no ataque ao coronel Gustavo, acrescenta nos laudos do interrogatório, o que segue: “(...) além desses mandantes o influenciaram mais para este ataque, Joaquim Torquato, José Torquato, Simplício Torquato, os filhos de Antônio Leite, Isaías e João, assim como quase todos os deportados de Aurora (...)”. Sobre o objetivo do ataque, informou: “era depor o coronel Gustavo e tomarem depois conta da cidade, a fim de melhor ser facilitada a retomada de Aurora, da qual seria novamente chefe, Antônio Leite (...)”.

Cel. Santana intercedeu pela soltura de Quinco Vasques em Lavras 

No entanto, pouco se demorou Quinco Vasques em Lavras após ter sido preso e prestado depoimento. Mal tomaram conhecimento de sua estada ali, mandões caririenses, entre eles, Domingos Furtado e Antônio Santana, providenciaram-lhe a soltura. (MACÊDO, Joaryvar. Um Bravo Caririense. Crato, 1964, p. 58). 

Assim, nos valendo do amigo Calixto Junior, trouxemos mais um importante capítulo da história de nosso Cariri cearense, tendo a grande felicidade de trazer um pouco da história desse grande e bravo caririense, Joaquim Vasques Landim, o Quinco Vasques, patriarca de tradicional família de nosso estado, aos quais abraço a todos em nome de meus particulares amigos; cel. Cícero Vasques e o deputado Vasques Landim. 

Manoel Severo
Cariri Cangaço  
Fontes de Pesquisa:
Venda Grande d'Aurora de João Calixto Junior;
Revista Itaytera em artigo de Joaryvar Macedo de 1964
Blog: http://familiavasqueslandim.blogspot.com.br/
Fotos: Família Vasques Landim 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com