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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

franpelima@bol.com.br

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.

http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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O CANTO DO ACAUÃ



Todo cangaceiro ,Vaqueiro, caçador e caboclo da roça, acredita-se que quando o Acauã canta é um mal sinal. Lampião pessoalmente não gostava desse pássaro. aliás ninguém gosta de ser augorado pelo canto de um pássaro de mau augouro.


Isso se tornou muito popular na seca de ( 77 ) a maior seca ja vista no nordeste brasileiro, onde morreram centenas de pessoas de fome e sede.


Portanto para quem vivia no Cangaço ouvir um simples canto do Acauã significava mote certa, si nao fugisse daquele lugar. O Acauã é um pássaro folclórico seu canto incomoda quem ouve são várias sessões de repetições do mesmo som. O que se diz é que quando Acauã canta fatalmente alguém ali por perto morre no dia ou morrerá em breve.


OBS: Tem um excelente livro da lavra da Dra. Marilourdes Ferraz denominado o CANTO DO ACAUÃ, que trata das memórias de seu pai, Coronel. Manuel Flôr (grande perseguidor de Lampião e seus grupos);...adendo, por Voltaseca Volta.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=981173828758228&notif_id=1546465816306745&notif_t=group_activity

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O CANGAÇO VISTO NAS TELAS DO GRANDE ARTISTA "CÂNDIDO PORTINARI"


Por Volta Seca

Das mais de 5 mil obras produzidas, o grande artista CÂNDIDO PORTINARI reproduziu em quase duzentas, o tema cangaço...

Abaixo , foto em que retrata um cangaceiro....

Fonte: Google

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=997053743829933&set=gm.981173828758228&type=3&theater&ifg=1

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O CHAPÉU QUEBRADO DO CANGACEIRO..!



Muito se tem discutido sobre a origem do chapéu do cangaceiro. Qual a sua opinião a respeito desse tema ?

Para alguns, o seu design teria sido originado da influência do chapéu do imperador francês Napoleão Bonaparte (vide acima). Para outros, seria criação dos próprios cangaceiros. 


Não existe uma pesquisa profunda sobre o respectivo assunto. Pessoalmente, entendo, que o CHAPÉU CANGACEIRO DE ABAS LARGAS teve como inspiração, o chapéu do VAQUEIRO NORDESTINO. 

Após alguns anos no cangaço, sobretudo na fase baiana (que se iniciou em agosto/1928, com a passagem de Lampião cruzando o Rio São Francisco), O CHAPÉU passou a ser mais estilizado, com a inserção de moedas de ouro/prata na testeira e, na aba e, muitos enfeites no barbicacho, além de símbolos de proteção, como a variação da estrela de 6 e oito pontas. 

A entrada das mulheres no cangaço, sobretudo das cangaceiras DADÁ (companheira de Corisco) e, de SILA (de Zé Sereno), que eram excelentes costureiras, além do próprio Lampião que era um grande artesão em couro, deram uma nova estética às suas roupas / chapéus /cartucheiras..etc...

FOTOS:

Foto acima dos vaqueiros do major Quinca Leonel / Belmonte-PE, que já no início do sec. XX, usavam o chapéu de aba larga. (Foto: Valdir Nogueira);
Foto de Lampião com seu chapéu bastante ornamentado e, do imperador Napoleão Bonaparte (pescadas no Google).

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=997040323831275&set=gm.981160132092931&type=3&theater&ifg=1

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VOLTA SECA - PEÇA TEATRAL.


Geraldo Antônio de Souza Júnior
https://www.youtube.com/watch?v=QrqZZmMT0l4&t=93s



A peça teatral intitulada "Volta Seca" apresentada pelo ator Allan Pellegrino é inspirada no cangaceiro Volta Seca "Antônio dos Santos", um dos mais polêmicos e controversos Cabras de Lampião.

O monólogo apresenta parte da história desse personagem que aos onze anos de idade foi integrado ao cangaço sob a "benção" do próprio Lampião e se tornou ainda na flor da adolescência um dos cangaceiros mais temidos e perversos de todo o ciclo do cangaço.

Histórias e canções inspiradas no cangaço e no cangaceiro é o que o público vai ter acesso ao assistir a peça.

Vamos conferir algumas cenas desse fantástico espetáculo que vem encantando e atraindo o público por onde passa.

Confiram.

https://www.youtube.com/watch?v=QrqZZmMT0l4&t=93s

https://cangacologia.blogspot.com/2018/12/volta-seca-peca-teatral.html

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SENHORINHA DOS MISTÉRIOS

*Rangel Alves da Costa

A Senhorinha daquela casa era assim chamada como gesto de gratidão. De tanto ser chamada Senhorinha, talvez nem a solitária viúva recordasse mais o seu verdadeiro nome. E daquela casa porque sua residência era diferenciada das demais do lugar.
Casa pobre, sendo vorazmente carcomida pelo tempo, mas demasiadamente misteriosa e encantadora. Para se ter uma ideia, a casa tinha cheiro próprio, e tão forte que seu aroma era sentido duas quadras ao redor. O vento cuidava de espalhar o aroma.
E cheirava a hortelã, a alecrim, a erva cidreira, a arruda, a mastruz, a tudo que fosse erva medicinal aromática. Com efeito, dentro de casa, no quintal e laterais, tudo era tomado por plantas medicinais. E não se sabe bem os motivos, mas a verdade é que exalavam aromas muito além do imaginado.
Alguns moradores davam graças a Deus por aquele verdadeiro milagre saindo da casa da Senhorinha. E alardeavam que bastava ter fé e deixar que o cheiro forte fosse absorvido e a cura estaria garantida para muitas doenças. Mulheres eram avistadas de narinas e braços abertos absorvendo aquele verdadeiro milagre que chegava pelo ar.
Não foram poucas as mulheres que encheram seus quintais e caqueiros com as tais ervas, mas parecia fazer efeito contrário, pois ou provocam odor indesejável ou não tinham cheiro algum. Por isso mesmo que bocas invejosas logo cuidaram de espalhar tratar-se de caso de feitiçaria da Senhorinha daquela casa.
E feitiçaria para, através do aroma daquelas plantas, conseguir que as pessoas a reconhecessem apenas como uma boa e velha senhora, sem atentar para o fato de que dentro daquelas quatro paredes pudesse existir um caldeirão de bruxaria para desfazer casamentos, tornar pessoas apaixonadas, desequilibrar a vida de qualquer um.


O velho sacerdote, amigo da Senhorinha e conhecedor do poder curativo daquelas ervas, prometeu excomungar se as beatas continuassem com maldosas insinuações. E do púlpito, em meio ao sermão dominical, disse quanto milagroso seria se o cheiro daquelas ervas pudesse emudecer as bocas maldosas daquelas que levavam a vida para falar mal da vida dos outros.
Após isso, uma pequena comitiva de beatas se dirigiu até a casa da Senhorinha fingindo pedir perdão pelos pensamentos tão injustos com relação a ela e suas plantas tão aromáticas. A intenção era outra, e sempre carregada de malícias e perversidades.
Com a visita, outra coisa elas não queriam senão verificar de perto a existência de indícios de objetos próprios para feitiçaria e saber o que ela fazia para que aquelas plantas exalassem um perfume tão forte a ponto de tomar quase toda a cidade. Mas o que viram e ouviram jamais esquecerão.
Ali encontraram apenas uma mesa rústica, dois tamboretes, um fogão de lenha, potes, moringa e panelas de barro, e plantas, muitas plantas. Plantadas no chão de terra dos aposentos e em caqueiros, tomando todo o quintal e até adiante da cerca divisória. E plantas subindo pelas paredes e descendo do telhado.
E sobre o perfume tão forte que exalavam, muito mais acentuado que o existente nos demais quintais, ouviram da velha Senhorinha apenas que suas plantas tinham o mesmo cheiro das outras plantas medicinais existentes em todos os lugares. A erva cidreira era a mesma da vizinhança, a hortelã e tudo o que existisse ali.
Contudo, a única diferença é que as pessoas já estavam acostumadas em chegar ali para pedir uma folha ou raiz de uma plantinha ou outra para fazer um chá e de lá saíam com o nariz acostumado com todo aquele aroma curativo. E bastava pensar que estava doente para lembrar-se do cheiro da planta e sentir seu perfume. E a fragrância chegava tão forte que tinha mesmo o dom de curar sem precisar de chá ou qualquer outra coisa.
E a Senhorinha continuou dizendo que mesmo assim muitas pessoas, maldosas e de corações envenenados, nem mesmo diante das plantas conseguiam sentir seu perfume. Depois perguntou se elas conseguiam sentir aquele cheiro bom de alfazema. E que agonia das beatas tentando sentir a fragrância da planta.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LAMPIÃO DÓI

Por Wanessa Campos

A história se repete. A ideia vem desde 1991, quando houve um plebiscito em Serra Talhada para ouvir os moradores da cidade a respeito de uma estátua de Lampião que seria erguida em praça pública. A ideia foi de Tarcísio Rodrigues, então presidente da Casa de Cultura, por sua vez, inspirada no projeto do então vereador Expedito Eliodoro. Rodrigues comandou a votação no dia 7 de setembro, uma data emblemática quando 78% disseram sim, à estátua do filho famoso da cidade.

Mas o monumento de três metros de altura não foi erguido devido a uma corrente política contrária à homenagem e até ameaça houve de derrubar o trabalho do artesão Karoba a tiros. Mas a ideia não morreu, ficou latente, adormecida durante 27 anos para renascer neste 2018, 27 anos depois, E agora, lá está a estátua de Virgolino, imponente, no Pátio da Fundação Cultural Cabras de Lampião, medindo 1,85 e confeccionada pelo artesão Zaldo Mendes. A “novidade” vem chamando atenção e movimentando o comércio, o turismo na cidade, que, aliás, deve muito ao Cangaço.

Reação houve, mas pequena em comparação com a de 1991. Porque o mundo gira, os fatos acontecem, se repetem e mito não morre. 

Ressuscita.

Os diretores da Fundação Cabras de Lampião pretendem colocar no mesmo espaço, a estátua de Maria Bonita para completar o cenário. Afinal, o território é deles.

Por isso é que um cangaceiro
Será sempre anjo e capeta, bandido e herói
Deu-se notícia do fim do cangaço
E a notícia foi o estardalhaço que foi
Passaram-se os anos, eis que um plebiscito
Ressuscita o mito que não se destrói
Oi, Lampião sim, Lampião não, Lampião talvez
Lampião faz bem, Lampião dói

(Trecho da música Fim da História de Gilberto Gil)


Extraído da página do José João Souza

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1780097188768884&set=gm.980964002112544&type=3&theater&ifg=1

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FIQUE POR DENTRO - GOVERNADORA ANUNCIA DECRETO DE CALAMIDADE FINANCEIRA NO RN

Por G1 RN
Fátima Bezerra (PT) anuncia primeiras ações à frente do governo do estado, após reunião nesta quarta-feira (2). — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

Fátima Bezerra (PT) anunciou nesta quarta-feira (2) que vai publicar outros quatro decretos relacionados a recuperação fiscal, cessão de servidores entre poderes e expediente administrativo.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta quarta-feira (2) que vai decretar estado de calamidade financeira do estado, em sua primeira ação à frente da administração estadual. A informação foi divulgada após uma reunião realizada durante a manhã, com membros do novo governo, além de sindicatos que representam servidores estaduais.

Além da calamidade financeira, a governadora afirmou que também publicará decretos para estabelecer revisão das despesas de custeio no âmbito do Poder Executivo; instituir o Comitê de Gestão e Eficiência; determinar o retorno dos servidores públicos civis e militares aos seus órgãos de origem; e o que institui horário excepcional no expediente do serviço público.

"Essas são as primeiras medidas que tomaremos, acrescentando que elas fazem parte do plano estadual de recuperação fiscal que vai conter outras medidas que oportunamente serão anunciadas", declarou a governadora.

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2019/01/02/governadora-decreta-calamidade-financeira-no-rn.ghtml

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O CENTENÁRIO LUIZ DE CAZUZA... .

Diário de Viagem,Serra Talhada
Fazenda São Miguel,
Dia 27 , 8h 30min


Euclides falava que o "nordestino é antes de tudo um forte". Quem conhece Luiz de Cazuza, vai compreender o que essas palavras representam. Saindo de Serra Talhada, percorremos 5 km até entrar na PE 390, rumo ao município de Floresta, daí a 31 km entramos na estrada "José Saturnino" a mesma que nos leva à Passagem das Pedras,  onde Virgulino nasceu. Depois de 5km de chão batido se chega a Fazenda São Miguel; berço e morada do centenário Luiz de Cazuza.




Homenagem do Cariri Cangaço a Luiz de Cazuza

Ainda rebuscando o que lhes resta da espetacular memória, seu Luiz nos traz inúmeras lembranças de seu tempo de menino e rapazola, quando por mais de "14 vezes se deu com Virgulino". Nascido ali mesmo na Fazenda São Miguel; Luiz, filho de Cazuza e seus irmãos; eram vizinhos de seu Zé Ferreira, pai dos irmãos Ferreira, e ali desde meninote lembra dos momentos que se deram, primeiro com o almocreve Virgolino e tempos depois com o cangaceiro Lampião. Na oportunidade o Cariri Cangaço entregou a "Seu Luiz de Cazuza", um diploma de reconhecimento por toda uma vida dedicada ao nosso sertão.


Danielle, Marisa, João, Sabadia, Lia e Sophia na Fazenda São Miguel
Manoel Severo

http://cariricangaco.blogspot.com/2010/12/o-centenario-luiz-de-cazuza.html

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O CANGACEIRO CAMPINAS - MATÉRIAS


Rubens Antonio

7 de janeiro de 1928, no “A Tarde”:
TERIA DESERTADO MESMO DO BANDO SINISTRO?

UM ASSECLA DE LAMPEÃO, PRESO EM PARIPIRANGA E TRAZIDO Á CAPITAL

A horda de bandidos, chefiada por Virgolino Ferreira, continua a infestar a zona sertaneja que o temivel facinora escolheu para campo de suas operações.

Agora mesmo o bando sinistro se encontra no visinho Estado de Sergipe.

Compõe–se de 23 caibras chefiados pelo terrivel scelerado: 20 homens e 3 mulheres, bem armados e municiados.


Ultimamente um dos asseclas do grupo, o bandoleiro José Soares Santos vulgo “Campinas” entendeu de abandonar os companheiros de cangaço, fugindo – porque só fugindo podia desertar – com destino a Paripiranga, onde descoberto por agentes da Força Publica, foi preso e conduzido para esta capital. O bandido que se acha recolhido ao xadrez da Praça 13 de Maio, á disposição do chefe de Policia, declarou que fôra forçado, sob ameaça de morte, a seguir o grupo do faccinora deixando–os assum que poude fazel–o. Diz–se analphabeto e haver nascido no municipio de Paripiranga, antigo Patrocinio do Coité.

8 de janeiro de 1928, no “A Tarde”:


O CANGAÇO NO NORDESTE

“Campinas” diz–se Innocente – Mulheres temiveis acompanham os bandidos.

Noticiamos hontem a chegada a esta capital do bandido José Soares Santos vulgo Campinas um dos componentes do grupo de facinoras chefiados por “Lampeão.” O caibra, que se acha recolhido ao xadrez da Piedade, nega haver praticado qualquer atrocidade no decorrer da sua malsinada carreira de bandoleiro do nordeste. É o que dizem todos elles de resto, ao cahirem nas malhas da policia. “Campinas” diz até que foi obrigado, sob ameaça d emorte, a acompanhar o grupo de malfeitores,,, Só por medo de ser sangrado por Lampeão é que resolveu a acompanhal–o.

As tres mulheres que integram o bando sinistro, segundo affirma José Soares dos Santos, são habeis amazonas e manejam o rifle com incrivel destreza. Algumas são tão crueis quanto os homens. Tomam parte nos assaltos e combates ao lado dos bandoleiros, – mostram–se tão destemerosas como elles.

Trasladado do blog cangaconabahia.blogspot.com do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

http://cangaconabahia.blogspot.com/2011/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com