Seguidores

quinta-feira, 2 de abril de 2020

LIVRO LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS VENDIDO EM BANCA DE ARTESANATO

Por José Bezerra Lima Irmão
Escritores José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima

Nestes tempos bicudos, em que só se fala em crise, as livrarias falindo, o país falindo (ou falido?), livros têm que ser vendidos onde for possível. 

Recebi um e-mail do amigo Claudio Muniz informando que neste São João ele viu meu "Lampião a Raposa das Caatingas" numa banca de artesanato junto com peças de couro na feirinha organizada pela cooperativa de Brejo do Tracupá. 


Se você não sabe onde fica Brejo do Tracupá não sabe o que está perdendo. É um arraial aprazível na beira do Rio Itapicuru, ao lado da Serra do Pai Miguel. Lampião está lá. 

Um abraço aos amigos Zeinho e Sérgio. Viva São João!!!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=915223785285782&set=a.399221386886027.1073741828.100003945080040&type=3&theater

Mas você pode adquiri-lo com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com
http://blogdodrlima.blogspot.com

LIVRO "LAMPIÃO NA PARAÍBA - NOTAS PARA A HISTÓRIA".


Adquira este livro com o professor Francisco Pereira Lima lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO DE MOCINHO A BANDIDO


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU

O professor e historiador Antônio Vilela está lançando seu novo livro sobre o cangaço: "Lampião De Mocinho a Bandido - A saga de Serrinha do Catimbau contra o Cangaço".  

O autor está comercializando seu livro em vários pontos da cidade durante o Festival de Inverno de Garanhuns, depois fará uma série de lançamentos na região, até em cidades do Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba.
No lançamento do livro do amigo Vilela, Lampião de Mocinho a Bandido, na Praça da Palavra em Garanhuns, PE

O novo livro de Vilela foi produzido na Editora Bagaço, em Recife, e tem orelhas escritas por Jairo Luiz, sócio da SBEC - Sociedade Brasileira para o Estudo do Cangaço.

O novo Lampião, é um exemplar obrigatório para quem quer saber mais sobre as histórias dos cangaceiros.

Sinceramente, o melhor trabalho de Antônio Vilela, em todos os sentidos, pesquisa, escrita e edição.

Adquira logo o seu, antes que os colecionadores venham invadir a estante do autor. 

Peça-o através 
deste e-mail: incrivelmundo@hotmail.com

http://blogdoronaldocesar.blogspot.com.br/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EU E O CANGAÇO COM KIKO MONTEIRO

Por Manoel Severo
Hoje traremos mais uma entrevista dentro do universo de pesquisadores da temática cangaço e nordeste. A iniciativa é do grande documentarista Aderbal Nogueira que desta vez nos traz o pesquisador e bloqueiro; mantenedor do "Lampião Aceso"; 

Conselheiro Cariri Cangaço e membro da SBEC e ABLAC, Kiko Monteiro.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÓ PARA ARQUICAR - JOVEM DE 23 ANOS É O SEGUNDO CASO DE MORTE POR CORONAVÍRUS NO RIO GRANDE DO NORTE G1RN


covid19

A Secretaria Estadual da Saúde Pública e a Secretaria Municipal de Saúde de Natal confirmaram na noite desta terça 31 de março de 2020, a segunda morte por coronavírus no Rio Grande do Norte. A vítima é Matheus Aciole, jovem de 23 anos.  Ele morreu no início da noite em Natal capital Potiguar.

De acordo com a Sesap, o paciente, com quadro de obesidade, deu entrada em um hospital privado da capital, no dia 24 de março. Matheus foi examinado e liberado para voltar para casa para a continuidade de medicações prescritas.  Ainda segundo informações das secretarias, Matheus manteve-se isolado por dois dias, mas não apresentou melhora.

Ele procurou o serviço público de saúde no dia 27 de março quando foi atendido e realizou o teste para a doença. O resultado do exame foi positivo para Covid-19, sendo o mesmo o segundo paciente infectado pelo novo coronavírus a morrer por causa da doença.

Professor da UERN morre por coronavírus
Professor Luiz Di Souza

A primeira morte por coronavírus no Rio Grande do Norte aconteceu no dia 28 de março, onde foi vítima o professor universitário Luiz Di Souza que morreu após passar sete dias internado em Mossoró. Ele tinha 61 anos e era diabético.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O BRASIL DE QUARENTENA


Por José Di Rosa Maia
Conheça a arte do poeta José Ribamar na série Cordelíricas ...

O Brasil uma crise está passando
O problema, na verdade, é global
Não tá fácil encarar todo esse mal,
Mas com força estamos enfrentando
Esse vírus chegou e está matando
Aos milhares por aí e mundo afora
É preciso combatê-lo sem demora
Pra evitarmos maiores proporções
Vamos juntos, unidas as nações,
Combater o corona e é agora!

“Fique em casa” tem sido o mandamento
Vamos ter de aturar a quarentena
Telefone, internet e uma antena
De TV pra aguentar o isolamento
Para alguns está sendo um sofrimento
Passar dias sem sequer pisar na rua
Conversar ou falar da vida sua
Namorar, passear, ir pras baladas
São cautelas que devem ser tomadas
Pra que a vida assim não se destrua.

Me irrita que uma autoridade
Abra a boca e fale mil asneiras
Sobre fatos que não são brincadeiras
Mas que exigem total seriedade
A saúde da nossa terceira idade
Tá em risco por causa da doença
E o senhor, presidente, que não pensa
Em cuidar do seu povo, só quer grana,
Abra o olho e não pense que engana,
Sua ganância já veio de nascença.

Pode até parecer exagerado
Mas prefiro acalmar e prevenir
Me aquietar e de casa não sair
É melhor eu ficar bem resguardado
Pode ser que exista um retardado
Que afirme ser só uma gripezinha
Mas por mim eu prefiro andar na linha
E seguir o conselho de quem sabe
Pra que essa pandemia acabe
E eu possa voltar à rotina minha.

Autora: Rosalba Moreira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O RIACHO CAMOXINGA TEM JEITO? (II)

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de abril de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.286
RIACHO REPRESADO PELO RIO. (FOTO: ÂNGELO RODRIGUES).
Continuação.
5. Invasão das águas. Foram invadidas pela tromba d’água do riacho Camoxinga que se forma perto da região serrana: Do primeiro entulho: Casario das ruas prof. Ernande Brandão e do Estadual (por trás); o Colégio Estadual (centro do entulhamento) Colégio Laura Chagas, Ginásio de Esportes Cônego Luiz Cirilo; murada do Complexo Educacional (pela frente); partes de duas ruas de trás do Colégio (pela frente e pela lateral por onde também escorre o riacho; várias residências até chegar a ponte sobre a BR-316, muito alta e estreita. Do segundo entulho: residências e casas comerciais da região da Ponte do Urubu e dos fundos da Ponte do Padre e calçada alta e mais a parte mais baixa do Bairro Artur Morais. Riacho represado pelas águas do rio Ipanema, invadindo tudo rapidamente.
6. Solução. Os problemas do riacho têm início ao penetrar na área urbana no início da rua prof.  Ernande Brandão, por trás.
Opção a. Retirar todas as construções pertencentes ao riacho,  uma área tão grande que seria praticamente impossível utilizá-la.
Opção b. Construir um canal em linha reta desde o início do Camoxinga urbano até o Ipanema. Impossível porque tudo já está ocupado, inclusive o comércio.
Opção c. Possível. Enlarguecer e aprofundar artificialmente as partes do trecho urbano que precisam desses serviços. Levantamento e acompanhamento da Geologia e da Engenharia. Mapeamento marcantes de cheias máximas e retiradas de construções dentro do perímetro. No lugar dessas construções seriam realizadas obras como praças, parques, etc., para evitar a volta das construções. Monitoramento constante e uso de lei. Construções extintas seriam avaliadas pelo Social e trocadas por outras em lugares seguros.
Toda essa opção “C”, é fácil de ser realizada. Precisa apenas que as autoridades tenham vontade em querer soluções. Dinheiro nunca falta aos governos.
Mesmo assim, a opção não é 100% garantida com as coisas da Natureza.
Opção d. Para desencargo de consciência. Serviço pesado de geologia e engenharia: desviar o curso do riacho Camoxinga de algum ponto da zona rural para o Ipanema abaixo da Maniçoba (uma espécie de Canal do Sertão de estudos profundos).
·        Tema exaustivo, não desejo mais voltar a ele. Obrigado.

ENTREVISTA COM O SARGENTO EVARISTO, SOBREVIVENTE DA CHACINA DE QUEIMADAS - BA.


Do acervo do Sálvio Siqueira

LAMPIÃO E SEU BANDO AO CHEGAREM NA CIDADE DE QUEIMADAS, BA, SOLTAM OS PRESOS E PRENDEM OS SOLDADOS NAS CELAS.
DEPOIS LAMPIÃO MANDA BUSCAR UM POR UM DOS SOLDADOS PRESOS E OS ABATE EM FRENTE A CADEIA E, SEGUNDO INFORMAÇÕES, SÃO SANGRADOS TAMBÉM. LAMPIÃO DEIXA COM VIDA O SARGENTO EVARISTO. ESSE DEPOIS É SUBMETIDO A UM INQUÉRITO MILITAR PARA SABEREM DO PORQUE O SARGENTO TER SAÍDO COM VIDA E SEUS COMANDADOS NÃO. HAVIA A DÚVIDA DE QUE EVARISTO FOSSE "COITEIRO" DO CHEFE CANGACEIRO.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM BUSCA DA VERDADE, SEMPRE. SÉRIE: "O CANGAÇO E EU"


Por Sálvio Siqueira

O PESQUISADOR CEARENSE ADERBAL Aderbal Nogueira SEMPRE NOS APRESENTOU UM ACERVO DE ENTREVISTAS AONDE, NA MAIORIA, FORAM PERSONAGENS QUE VIVENCIARAM OS FATOS DA HISTORIOGRAFIA CANGACEIRA E FAZEM SEUS RELATOS, OU SEJA, DÃO SEUS DEPOIMENTOS.

ISSO É MUITO IMPORTANTE, POIS, QUEM SABE MAIS DO QUE ELES QUE ESTAVAM PRESENTES AOS ACONTECIMENTOS? CONTRA PROVAS E FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS.

TENTANDO NOS TRAZER UMA VISÃO DIFERENCIADA, AQUELA VISTA POR PESQUISADORES, ESCRITORES E ESTUDANTES DO MESMO TEMA, ADERBAL INOVA TRAZENDO ENTREVISTAS COM PARTE DESTES.

ISSO, TAMBÉM, É BASTANTE IMPORTANTE PARA QUE POSSAMOS SABER DE COMO SURGIU O ‘APETITE’ DE PESQUISAR, ESCREVER E ESTUDAR SOBRE O TEMA DESSES ESTUDIOSOS. COMO TAMBÉM FICAREMOS SABENDO DETALHES HISTÓRICOS DE REGIÕES DIFERENCIADAS DE ACORDO COM A LOCALIDADE EM QUE VIVE O PESQUISADOR, ESCRITOR OU ESTUDANTE.

MOSTRAMOS AOS AMIGOS ESSAS ENTREVISTAS QUE SÃO MUITO IMPORTANTE DEVIDO SEREM OS ENTREVISTADOS, PESSOAS COERENTES, PROFISSIONAIS E DE CARÁTER, SEM TI TI TI NEM TEREM PRETENSÕES DE APARECEREM NA MÍDIA MUDANDO, DESLOCANDO OU INVENTANDO FATOS HISTÓRICOS.

MOSTRAREMOS ABAIXO A ENTREVISTA COM O PESQUISADOR ESCRITOR SOUSA NETO, CONFRADE MEMBRO DA ABLAC – ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

POR QUE LAMPIÃO ENTROU NO CANGAÇO


Do acervo do José João Sousa

Trecho da Monografia, o Cangaco no Brssil, sobre a reportagem publicada na Revista “O Cruzeiro” de 3 de outubro de 1953. Onde a entrevista concedida por João Ferreira (irmão de Lampião) foi a fonte principal do repórter Luciano Carneiro.

Após deixar o estado de Pernambuco, a nova sede da família Ferreira foi uma fazenda alugada em Água Branca, em Alagoas. Esta mudança foi feita provavelmente em 1920 e os Ferreira já não estavam bem de vida como antes, pois as mudanças tinham abalado as finanças da família. Infelizmente, a paz que José Ferreira procurava para sua família, também não seria encontrada em Alagoas. Segundo João Ferreira, seus irmãos já estavam exaltados e não queriam desistir de se vingarem de Saturnino. Além disso, os três irmãos Ferreira mais velhos estavam ligados a Antônio Matilde, que também fora obrigado a se afastar por causa de Saturnino e dos Nogueira.

De qualquer modo, parece que nem Matilde nem os Ferreira queriam esquecer e em uma ocasião voltaram a Pernambuco para atacar as fazendas de Saturnino, matando o gado, tocando fogo nas casas e causando terror entre os moradores de Saturnino. Algum tempo depois, o mesmo grupo atacou as fazendas dos Nogueira, em Pernambuco. Em vista destes acontecimentos, a polícia de Água Branca começou a suspeitar de Matilde e dos Ferreira. Segundo João Ferreira, o comissário civil da vila de Pariconhas foi à fazenda onde os Ferreira haviam se estabelecido e revirou tudo, com a alegação de procurar armas e objetos furtados. Geralmente a polícia sertaneja era brutal e buscas como estas citadas por João Ferreira significavam a destruição quase total do conteúdo das casas, além de maus tratos e espancamentos aos moradores.

Por sorte, a família Ferreira não se encontrava em casa na hora da batida policial. Mas as represálias policiais não pararam por aí. Quando o próprio João teve que ir a Água Branca comprar remédios, a polícia o prendeu, um claro ardil para intimidar os Ferreira. Virgulino, Antônio e Livino partem à procura do irmão e são emboscados pelo delegado de Água Branca. Reagem e conseguindo escapar, enviam um aviso ao delegado que se João não fosse solto, eles tocariam fogo na cidade. Pode-se perceber que ousadia não faltava ao futuro Lampião e a seus irmãos, pois mesmo em inferioridade numérica, pareciam dispostos a enfrentar toda a polícia de Água Branca. Isto não ocorreu e João foi solto. Como não podiam mais ficar em Água Branca, José Ferreira mais uma vez foi obrigado a se mudar, “fugir”, segundo João. Entretanto, para José, o problema de seus três filhos mais velhos era o mais premente no momento e assim decidiu que os três deixariam Alagoas e que procurassem a família mais tarde.

Durante a viagem de José Ferreira e os filhos restantes para Mata Grande, falece Maria, esposa de José. Triste e desanimado, José aceitou a hospitalidade de um amigo da família, Fragoso, e ficaram na casa deste último, num lugar chamado Engenho. Eis que antes de partirem e para se vingar, os três irmãos Ferreira, juntamente com Antônio Matilde, surram o comissário de Pariconhas e arrebentam a mercearia deste. Também humilharam o delegado, amarrando-o em um poste. Assim, conseguiram armar uma grande encrenca com a polícia alagoana. É interessante notar que algumas das testemunhas nesta época já se referiam a Virgulino como Lampião, de acordo com João Fereira.

O ataque à cidade de Pariconhas ocorreu no dia 9 de maio de 1921. Nove dias depois, José Ferreira morreria pelas mãos de uma volante policial chefiada pelo sargento José Lucena, que buscava prender os irmãos Ferreira. Esta força policial cercou a casa de Fragoso e assassinou José Ferreira e o proprietário Fragoso.

Por sorte, João contou que ele e os irmãos menores estavam no campo e sobreviveram. Para se justificar, a polícia declarou que tinha encontrado na casa objetos roubados em Pariconhas. Se tiver sido verdade essa versão policial, os rapazes devem ter visitado o pai depois do ataque a Pariconhas. Este é um ponto crítico na discussão, pois o ataque à casa de Fragoso não foi justificado por nenhum acontecimento anterior e, consequentemente, a entrada definitiva de Lampião para o cangaço foi devido ao assassinato de seu pai pela polícia. Naturalmente, João Ferreira seguiu aquele ponto de vista. Entretanto, João não se lembrou se foi em 1920 ou 1921, nem também a sequência exata dos acontecimentos.

A morte de José Ferreira foi uma das maiores tragédias na vida de Lampião. Na ocasião da morte de José, seus filhos mais velhos estavam voltando para Mata Grande para encontrarem o pai e os demais irmãos. Com a notícia da morte do pai, os rapazes acorreram à propriedade de Fragoso para traçar os novos rumos da família. Segundo conta João, já a essa altura Virgulino tinha ascendência sobre os irmãos mais velhos e foi Virgulino quem incumbiu João de levar para Pernambuco e cuidar dos outros quatro irmãos menores.

Assim, João partiu e nunca acompanhou seus irmãos no cangaço. Virgulino declarou a Antônio e Livino que tinham perdido propriedades e criações com as mudanças forçadas, que a mãe morrera de tanto sofrer e o pai fora assassinado pelos próprios homens que tinham a obrigação de protegê-lo.

Para Virgulino, Antônio e Livino a sorte estava lançada: já que haviam perdido tudo, iriam lutar e matar até morrer. Nesse ponto, encerra-se a entrevista de João Ferreira cedida ao “O Cruzeiro” sobre a entrada de Virgulino no cangaço.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOTA DE PESAR!



O Relembrando Mossoró toma conhecimento do falecimento da amiga Gilciane, a mesma era funcionária do Supermercado Rebouças e adeixou um filho. Vitima de um câncer. 

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

VOZES DOS FILHOS DE NAZARÉ - PARTE 1

Por Aderbal Nogueira

Os filhos e netos dos Nazarenos falam o que pensam de sua história e o que esperam do futuro de seu torrão natal.

Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS NO RIACHO SÃO DOMINGOS


SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS NO RIACHO SÃO DOMINGOS

Nesse afluente do Rio Pajeú era o local onde a família FERREIRA se abastecia do precioso líquido, até saírem desse local, após as brigas de vizinho com Zé Saturnino, e, Virgulino Ferreira da Silva se transformar no LAMPIÃO, terror do sertão.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CARTA DE ISAÍAS ARRUDA PARA O CEL. JOÃO AUGUSTO LIMA PREFEITO DE LAVRAS, SOLICITANDO INFORMAÇÕES SOBRE O BANDO DE CANGACEIROS COMANDADOS POR MASSILON LEITE.



“Informado de que Massilon com seu grupo de cangaceiros ultimamente estavam operando na zona de Jaguaribe, rumam ao Cariri, já estando nas proximidades de Orós. Solicito, do prezado amigo, o obséquio de, logo que tiver notícias certas dos referidos bandoleiros perto deste município, me informar, com a possível brevidade, a marcha dos mesmos a fim de que se possa estar convenientemente prevenido”.
Missão Velha, 21 de agosto de 1927.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

BENJAMIN ABRHÃO BOTTO



"Benjamin Abrahão Botto" Nascimento: 1890 Zahlé, Beqaa, Líbano. Morte = 7 de maio de 1938 (48 anos) Nacionalidade Libanesa- Brasileira. Ocupação: Fotógrafo. Foi responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, Virgulino Ferreira da Silva - O Lampião. Benjamin, a fim de fugir à convocação obrigatória do Império Otomano para lutar durante a primeira Guerra Mundial, migrou para o Brasil em 1915. "carreira profissional" Foi comerciante (mascate) de tecido e miudezas, além de produtos típicos Nordestinos, primeiro em Recife, depois para Juazeiro do Norte, com dois burros (Assanhado e Burril) e um cavalo (de nome Sultão), atraído pela grande grande frequência de Romeiros. Abrahão foi secretário do Padre Cicero e conheceu o cangaceiro Lampião em 1926 quando este foi até Juazeiro do Norte a fim de receber a bênção do célebre vigário e a patente de capitão, para auxiliar na perseguição da coluna Prestes. Ambos estiveram na cidade em 1924, mas não se encontraram. A nomeação foi feita a mando do Padre pelo funcionário Federal Pedro de Albuquerque Uchoa, segundo uma autorização dada ao Deputado Floro Bartolomeu pelo próprio Presidente Artur Bernardes - ordem que nada adiantou. Pois não foi respeitada nos demais Estados, resultando que Lampião e seu bando jamais efetuaram perseguição a prestes. Em 1929, Abrahão fotografou o líder cangaceiro ao lado do Padre. Após a morte de Padre Cicero, Abrahão solicitou e obteve do Rei do cangaço a permissão para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o imortalizaram. Para tanto teve a parceria do Cearense Ademar Bezerra de Albuquerque, dono da Abafilm que, além de emprestar os equipamentos, ensinou o fotógrafo seu uso. por ao menos duas ocasiões esteve junto ao bando, realizando seu mister. Abrahão teve seus trabalhos apreendidos pela ditadura de Getúlio Vargas, que nele viu antagonista do regime. Abrahão morreu após ser agredido com quarenta e duas facadas, crime jamais foi esclarecido.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com


NÃO É CANGAÇO. É SÓ COMO ARQUIVO. UMA BRINCADEIRINHA - 1º. DE ABRIL DE 2020 - FUGI ÀS PRESSAS DO PARQUE DE DIVERSÃO PARA NÃO SER MACHUCADO

Por José Mendes Pereira 

Era um sábado de um mês qualquer do ano que também não me lembro mais, mas isso foi no período em que inocentemente posei diante de uma câmara fotográfica para fazer esta foto, entregando-a aos amigos e amigas do facebook para ser julgada através de elogios ou no meio de críticas.


A noite chegou clareada pela lua que elegantemente desfilava na gigantesca e deslumbrante passarela do universo. Na José de Alencar no bairro Paraíba eu me vestia e me calçava para fugir e chegar até ao Parque de Diversão no grande Lago do bairro Santo Antonio, que por lá tinha se estabelecido naquelas imediações do hospital de Caridade do ex-senador Duarte Filho, eleito pelos esforços intelectuais de Aluísio Alves ex-governador do Rio Grande do Norte.


Habitualmente, nos últimos dias que antecedia o fim da campanha eram três dias e três noites de vigília que o cigano feiticeiro Aluísio Alves passava sobre um caminhão, recebendo apoios e algumas vezes, estes negados, além do sol e chuva, sem dormir, mal alimentado, mas mesmo assim visitando todos os bairros de Mossoró, com a intenção de matar a sua fome que nada mais era do que angariar votos. Acabava-se de imediato a sua fome se adquirisse sufrágios para ser eleito ou desfrutar do prazer do seu candidato apoiado.

Continuando a nossa história:

Assim que me aprontei saí de mansinho para que os olhares dos monitores da Casa de Menores Mário Negócio seu Manoel Maia e o mano Francisco José Caldas Da Silva Dedé (o 40) não me vissem. E pela Avenida Alberto Maranhão entrei. Mais a frente ocupei a Rua João Marcelino, e em seguida, invadi a Juvenal Lamartine, e por ela não demorei muito para chegar ao Parque de Diversão.

Quando eu entrei na multidão de jovens que visitava aquela recreação fui logo atacado por uma porção de garotas que enlouquecida queria me beijar, me abraçar ou me namorar. Não tendo como ficar naquele lugar saí tentando me livrar da moçada que no momento me rodeava. 


Num espaço que ela me cedeu a oportunidade de ficar mais livre, saí às carreiras tirando o trajeto numa grande velocidade em busca da Casa de Menores Mário Negócio, porque lá era o meu refúgio. E todas as garotas me seguiram como loucas, quase me pegando. Eu correndo e elas correndo num pega-pega dos danados.

Ao chegar à instituição eu estava mais morto do que vivo. Mas mesmo assim fui pular o muro, porque não dava tempo eu abrir o portão com a chave, do contrário elas me pegavam e me machucavam todas de uma só vez. E ao cair do outro lado do muro pisei na ponta de uma tábua que tampava um cacimbão. Com o meu peso a tábua subiu a outra ponta, e ao voltar ao local de origem, provocou um som esquisito. Foi aí que acordei porque a cama de acampamento desarmou no momeno do medo que eu tive. Em seguida foi que percebi que nem de casa eu tinha saído naquela noite. Eu estava deitado sobre a minha cama de acampamento com uma sonolência das danadas.

FUGITIVOS DA CADEIA DE POMBAL CÓPIA

Por Raimundo Nonato

Circular dirigida ao Sr. Delegado de Polícia de Caraúbas, em 11 de março de 1874.

"CIRCULAR - Tendo sido assaltada no dia 18 de fevereiro último a Cadeia da Cidade de Pompal, Província da Paraíba, conforme me acaba de participar o respectivo Dr. Chefe de Polícia em ofício de 5 do corrente, resultando a fuga dos criminosos constantes da inclusa nota, e sendo presumível que êles procurem refugiar-se nessa Província, recomendo a você, que empregue todos os meios ao seu alcance a fim de serem capturados tais réus, caso aparecerem no têrmo de sua jurisdição. Deus guarde Vmcê".  

O Chefe de Polícia - José Antônio Carneiro da Silva.
NOTA - Dos presos evadidos da Cadeia da cidade de Pombal, no dia 19 de fevereiro próximo findo, a que se refere a circular desta data.

TÊRMO DE POMBAL

1 - Julião Ferreira de Siuza, sentenciado a 20 anos. 
2 - Antônio, escravo sentenciado a galés.
 3 - Miguel Rodrigues de Naria, sentenciado, digo, protestado
 4 - José Rômulo da Silva, absolvodo e apelado. 
5 - Manoel Pereira da Silva, pronunciado.
6 - André Avelino Gomes, idem.
7 - Fortunado, menor indiciado.
8 - Manoel de Montes Virgulino, desertor indiciado.
9 - Ilízio, escravo pronunciado.
10 - Manuel, dito fugido.

TÊRMO DE CATOLÉ DO ROCHA

11 - Manoel dos Santos Benvenuto Pejeú, pronunviado.
12 - Lucas Alves de Melo, pronunciado (1).
13 - Manoel Antônio do Nascimento, louco indiciado.

TÊRMO DE PIANCÓ

14 - Manoel Florêncio de França, pronunciado.
15 - Manoel de Lima, digo de Lucas, idem.
16 - Marcos Pereira da Silva, idem.
17 - Geremias Pereira da Costa, idem.
18 - Antônio Raimundo de Souza , idem.
19 - Manoel Vicente Pereira, idem.
2 0 - Fortunato Pires de Araújo, protestado.
21 - Galdino Ferreira Batista, indiciado.

TÊRMO DE MISERIDÓRDIA

22 - Joaquim José de Sant'Ana, pronunciado.
23 - Manoel Marinho de Magalhães, idem.
24 - Arcanjo José Frutuoso , sentenciado a 9 anos .

TÊRMO DE SOUSA

25 - Francisco Gomes da Costa, sentenciado a 2 anos e 4 meses
26 - Manoel Mendes da Paz, sentenciado a 2 anos e 4 meses.
27 - Antônio Manoel de Lima, apelado.
28 - Silvino Pereira dos Santos, sentenciado a 2 anos e 4 meses.
29 - Pedro fernandes do Rego, absolvido e apelado.
30 - João dos Reis Maciel, protestado.

TÊRMO DE CAJAZEIRAS

31 - Abel Cardoso Vergel, pronunciado.
32 - Antônio Gonçalves de Souza, idem.
33 - Joaquim José de Sant'Ana, idem.
34 - Manoel Vieira de Montes, sentenciado a 4 anos.
35 - Venceslau Nunes de Maria, idem.
36 - Raimundo Pereira da Nóbrega, protestado.
37 - Gabriel Rodrigues dos Santos, absolvido.
38 - Manoel Ferreira Amâncio, idem, idem.
39 - Francisco Lucas de Sousa, idem, idem. 

TÊRMO DE PATOS

40 - Clementino Barbosa da Silva, absorvido e apelado.
41 - Gregório Pereira Lima, sentenciado a 14 anos e 8 meses.
42 - Florêncio Crisóstomo da Silva, absolvido, digo, apelado.
43 - Manoel Moreno dos Santos, idem.

Secretaria da Polícia do Rio Grande do Norte, 11 de março de 1874. Conf. Servindo de Secretário Apolônio Joaquim Barbosa.


Livro: Jesuíno Brilhante o cangaceiro romântico.
Fundação Vingt-un Rosado
Coleção Mossooense 
2ª edição - novembro de 1998.
Raimundo Nonato.
Doação deste livro Kydelmir Dantas.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com