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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO – SEMESTRE LETIVO 2016.2 PAUTA DE REUNIÕES*


Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura e dos – SECD
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais – FAFIC
Departamento de Geografia – DGE

Planejamento Pedagógico – Semestre letivo 2016.2

Pauta de Reuniões*
  
Quarta-feira, 25 de janeiro de 2016 – 8 às 11 horas

Questões gerais do curso de Geografia

1.    Atual condição da proposta de modificações no Projeto Pedagógico do curso de Geografia;
2.    Discussão e aprovação do Plano de Trabalho do Núcleo Docente Estruturante (NDE);
3.    Calendário de Eventos do Departamento e do curso de Geografia (Obs: com ênfase no evento ‘23° EGEORN’, sugeri que o mesmo possa ser (também) discutido na sexta-feira (27/01) em razão dele assumir fundamento de extensão e pesquisa;

4.    Utilização e aproveitamento dos espaços de responsabilidade exclusiva do DGE (laboratórios, salas de grupos de pesquisa, Sala de Cartografia e Geoprocessamento).

Quinta-feira-feira, 26 de janeiro de 2016 – 8 às 11 horas

Deliberações e/ou encaminhamentos das questões do Ensino

1.    Informes das atividades do PIBID/ Geografia;
2.    Estágio Curricular Supervisionado;
3.    Orientação de Monografia e Monografia;
4.    Oficinas em Geografia Física II e em Geografia Humana II;
5.    Aprovação dos PGCC’s dos componentes curriculares – semestre 2016.2;
6.    Calendário de atividades de campo.
  
Sexta-feira, 27 de janeiro de 2016 – 8 às 11 horas

Deliberações e/ou encaminhamentos da Pesquisa e Pós-graduação e Extensão

1.    23° EGEORN;
2.    Informes das atividades do PIBIC/ Geografia;
3.    III Curso de Especialização em Geografia do Nordeste;
4.    Funcionamento dos Grupos de Pesquisa;
5.    Discussão para apresentação de Atividades de Extensão;
6.    Discussão da minuta de resolução do CONSEPE, sobre a curricularização das atividades de extensão.

* Proposta de pauta sujeita a alterações. Proposições até o início do Planejamento

Caro/a colega:

Conforme disposto no Calendário Universitário 2016, aprovado pelo Egrégio CONSEPE, o Planejamento Pedagógico nos Departamentos Acadêmicos, para o semestre 2016.2, deve acontecer no período de 25 a 27 de janeiro.

Na condição de Chefe do Departamento de Geografia, convoco os/as professores/as do Departamento de Geografia da FAFIC para a Reunião Semestral de Planejamento das Atividades do Curso de Geografia, nos dias e horários descritos no início desta proposta.

Sugestões de alteração do cronograma e dos pontos em discussão e/ou deliberação, serão acolhidas, discutidas e deliberadas quando do início das atividades.

Atenciosamente:

Prof. Jionaldo Pereira de Oliveira
Chefe do Departamento de Geografia (DGE/FAFIC)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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CONVITE!


O Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Professor Pedro Fernandes Ribeiro Neto, convida para as Solenidades de Colação de Grau dos Concluintes do primeiro semestre do ano acadêmico de 2016, a serem realizadas em janeiro de 2017.

Autoridades universitárias: veste talar
Convidados: passeio completo

Programa:
Janeiro/2017:

26 (quinta-feira)
Campus de Natal
Núcleo Avançado de Educação Superior de Nova Cruz
Núcleo Avançado de Educação Superior de Santa Cruz
Núcleo Avançado de Educação Superior de Touros
Horário: 20h
Local: Auditório Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales
Escola de Governo
BR 101 KM 0 – Centro Administrativo Rio Grande do Norte, S/N – Lagoa Nova – Natal/RN – 59064-901
Paraninfo: Prof. Dr. Isaac de Lima Oliveira Filho
Departamento de Ciência da Computação/Campus de Natal

31 (terça-feira)
Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão
Núcleo Avançado de Educação Superior de João Câmara
Núcleo Avançado de Educação Superior de Macau
Horário: 19h
Local: Auditório do Campus
Rua Sinhazinha Wanderley, 871, Centro – Assu/RN – 59650-000
Paraninfa: Prof a. Dr a. . Marlúcia de Barros Lopes Cabral
Diretora do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso


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EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 007/2017


ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM 
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Nº 007/2017
EDITAL AGE-007/2017 ASCRIM
MOSSORÓ (RN), 18.01.2017
          
I. O Presidente Executivo da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, no cumprimento das atribuições que lhe conferem o Art. 36, Inciso I do Estatuto Social da ASCRIM, através deste EDITAL AGE-007/2017 ASCRIM, convoca os Associados Regulares Inscritos e os Regularmente Inscritos, para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a se instalar, sob sua presidência, NO DIA 30 DE MARÇO DE 2017, (QUINTA- FEIRA), ÀS 17h00min, em primeira chamada com a presença de metade de seus membros mais um e, em segunda chamada, após 20(vinte) minutos, com qualquer número de “ASSOCIADOS”, no Auditório da Biblioteca Municipal “Ney Pontes Duarte”, sito à Praça da Redenção Jornalista Dorian Jorge Freire, em Mossoró, conforme o Estatuto, para tratarem dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM”, nas seguintes ordens do dia:

1. VALIDAÇÃO DO DIPLOMA DE POSSE DO 1º SECRETÁRIO EXECUTIVO DA ASCRIM, BIÊNIO 2014/2016(disposto no Art.28): ANTONIO CLAUDER ALVES ARCANJO, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

2. DIPLOMAÇÃO E POSSE DA DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM-BIÊNIO 2017/2018, (disposto no Art.28) CARGOS DE:

PRESIDENTE EXECUTIVO: FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO.
VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO: MILTON MARQUES DE MEDEIROS. 1ª SECRETÁRIA: LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA. 2ª SECRETÁRIA: VANDA MARIA JACINTO. 1ª TESOUREIRA: MARTA NOBERTO DE SOUSA AQUINO DE MEDEIROS. 2ª TESOUREIRA: (vago). DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: ELDER HERONILDES DA SILVA. DIRETOR DE ACERVOS: JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO. DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS: MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO. DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS: SUSANA GORETTI LIMA LEITE. DIRETORA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS: MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA. DIRETOR DE ASSUNTOS JURÍDICOS: LÚCIO NEY DE SOUZA.

3. DIPLOMAÇÃO E POSSE DO CONSELHO FISCAL DA ASCRIM--BIÊNIO 2017/2018-CARGOS (disposto no Art.44) DE:

PRESIDENTE: WILSON BEZERRA DE MOURA. VICE-PRESIDENTE: MANOEL VIEIRA GUIMARÂES NETO. SECRETÁRIA: MARIA DO SOCORRO DE ALBUQUERQUE GURGEL. SUPLENTE: EXPEDITO DE ASSIS SILVA

4. ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO DOS ASSOCIADOS REGULARES INSCRITOS E OS REGULARMENTE INSCRITOS, CONFORME RELAÇÃO DOS NOMES APROVADOS DE POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM, PUBLICADO no ADITIVO AO EDITAL AGE-007/2017 ASCRIM, obedecido a ritualística dos atos obrigatórios da ASCRIM.

5. OUTORGA, PELO PRESIDENTE, DE TÍTULOS HONORÍFICOS a PLÊIADE DOS HOMENAGEADOS que confirmarem presença a este EDITAL AGE-007/2017 ASCRIM ATÉ O dia 28 DE JANEIRO DE 2017,consignados no ADITIVO AO EDITAL AGE-007/2017 ASCRIM:

-ESCRITORES MOSSOROENSES AUSENTES: ADVOGADOS, FILÓSOFOS,GENEALOGISTAS, GEÓGRAFOS, HISTORIADORES, JORNALISTAS, MÉDICOS, PESQUISADORES, PSICÓLOGOS, PSIQUIATRAS E SOCIÓLOGOS. 

II. A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA- AGE-007/2017 ASCRIM, podem comparecer convidados e familiares dos associados, privados, contudo de voz e voto.

III. As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos associados presentes com direito de votar e só poderão tratar sobre os assuntos das ordens do dia do presente EDITAL DE CONVOCAÇÃO.

IV. Neste mesmo ATO, o Presidente da Diretoria Executiva da ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM, no cumprimento das atribuições que lhe conferem o Art. 36, Inciso I do Estatuto Social da ASCRIM, albergado no inciso VII do Art. 25 do estatuto da ASCRIM,

“C O N V I D A”

DIGNEM-SE FAZEREM PARTE DOS ANAIS DA ASCRIM, EXCELENTÍSSIMOS SENHORES PRESIDENTES E DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES CULTURAIS CONGÊNERES, ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES, ENTIDADES UNIVERSITÁRIAS, INSTITUIÇÕES CULTURAIS PRIVADAS E PÚBLICAS, ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS, MAÇONARIAS, EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, juntamente com seus excelentíssimos familiares, para assistirem a Assembleia Geral Extraordinária AGE-007/2017 ASCRIM, compreendendo “OS ATOS SOLENES DA ASCRIM”, a se instalar, sob sua presidência, NO DIA 30 DE MARÇO DE 2017, (QUINTA-FEIRA), ÀS 17h00min, data em que sentir-se-á honrado em contar com a especial presença de todos.

V. I FESTIVAL DIVERSIDADE CULTURAL ASCRIM-I FDCA(ARTES, CINEMA, ESCULTURA, LITERATURA, MÚSICA, TEATRO, ETC), ABERTO A TODOS INTERESSADOS PARA EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS AUTORAIS, NA DATA DA AGE-007/2017, NO HORÁRIO DE 07h00min A 18h00min.
VI. RECOMENDA-SE TRAJE ESPORTE FINO PARA OS CONVIDADOS E VESTES TALARES PARA ASSOCIADOS E ACADÊMICOS DE ENTIDADES CULTURAIS CONGÊNERES.

VII. O PRAZO DE CONFIRMAÇÃO, PARA FINS DE ORGANIZAÇÃO COQUETEL E CONTROLE DO CERIMONIAL A AGE-007/2017 ASCRIM,RESPEITADAS AS JUSTIFICATIVAS PRÉVIAS E EXTEMPORÂNEAS,EXPIRA EM 07.02.2017.

TERMOS EM QUE EXPEDE, REGISTRE-SE E CUMPRA-SE O PRESENTEEDITAL AGE-007/2017 ASCRIM, PODENDO SER RETRANSMITIDO POR TODOS OS MEIOS DISPONÍVEIS AOS CONVOCADOS E CONVIDADOS INTERESSADOS.

MOSSORÓ (RN), 18 DE JANEIRO DE 2017.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
- PRESIDENTE DA ASCRIM –

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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O RAPAZ DAS PLANURAS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 18 de janeiro de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.621

Nas terras de Palmeira dos Índios, Alagoas, um grupamento de serras volta-se para o Sertão. Comanda essas alturas a serra das Pias, bela e perigosa e que liga por rodovia Palmeira a Bom Conselho. Lá de certos meios da serra avista-se o magnífico que é a planura sertaneja que se inicia nas proximidades de Estrela. Lá nos confins do estado, o Maciço de Mata Grande e Água Branca, fazem o papel do grupo serra das Pias, ao contrário. O que se avista daquelas altitudes é encantador e calmante. E nessas particularidades que o Turismo ainda não descobriu, gozam desse egoísmo pesquisadores privilegiados.

ENGENHO RAPADUREIRO. Foto: (Rotamogiana).

Em certa ocasião fomos até a periferia de Mata Grande, subindo bom pedaço de ladeira e nos deparamos com um mundo escondido sertanejo. Um engenho de rapadura que atraía de longe, pelo cheiro agradabilíssimo. O contato do rapaz criado nas planuras com aquele ambiente de cana-de-açúcar fez despertar um novo sentimento de exclamação, incredulidade e respeito. Como era possível o sertão produzir cana, mel e rapadura se ele somente conhecia o raso de caatinga de feijão, milho e mandioca! Aquele local de tanta fartura foi pelo rapaz comparado a serra do Gugi, um oásis também no outro maciço do Sertão, o Maciço de Santana do Ipanema do qual fazem parte a serra do Poço, Gugi, Camonga, Pau Ferro, Almeida, Bois, Macacos e Caracol. Formações com mais de 30 milhões de anos.

E para quem não sabe, podemos dividir o Sertão alagoano em três mundos: o das planuras, das serras e do São Francisco. Cada uma dessas repartições tem cultura própria, notada imediatamente pelo visitante vindo das outras. Tempos depois, pesquisando para o IBGE nos confins de São José Tapera, o rapaz via passar ao longe uma tropa de burros conduzindo rapaduras dos engenhos de Mata Grande para as feiras do pediplano

E ainda no futuro, fomos descobrir o assalto de Lampião aos tropeiros, levando quatrocentas rapaduras, naquela mesma região. Produtos esses recuperados pela metade pelo sargento Porfírio e sua feroz volante. As rapaduras que sobraram estavam camufladas nas macambiras. Imaginem a farra das formigas!

Passado tanto tempo de Sertão, as autoridades sertanejas continuam com a nova versão do coronelismo. Todos só olham para o feudo com olhos no bolso do antigo tecido de “manapulão”.  E os nossos sertões velhos de guerra, sem progresso, sem turismo, seu dólar, sem euro... Sofrem como pinto de capoeira no bico dos carcarás.


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NAS TERRAS DO BOM CONSELHO

*Rangel Alves da Costa

Não há nada distante no mundo. Pensei que jamais iria encontrar um lugar assim, mas eis que um dia me vi diante das portas de Bom Conselho. Não a localidade pernambucana, mas outra encravada num mundo muito diferente, assim como uma Macondo entre o real e o imaginário.

Um lugar realmente diferente de todos os outros lugares. Não era um mundo de utopia ou de ilusões, mas uma realidade difícil demais de se imaginar que pudesse existir. E dizem que o nome surgiu dos bons conselhos que todos os habitantes compartilham entre si desde as primeiras raízes.

Nas terras do Bom Conselho não se observava leis senão os bons conselhos, não se resolviam inimizades senão antes de se indagar se os rixosos haviam seguido os bons conselhos, não se admitia namoro ou casamento sem antes os enamorados não passassem pelo crivo dos bons conselhos dos pais.

E um fato interessante. Em todo lugar, geralmente são os mais velhos, as pessoas de maior sabedoria acumulada no tempo, que são ouvidos que se deseja um bom conselho, uma lição, um ensinamento qualquer. Mas ali não, pois uma criança poderia ser encontrada dando um bom conselho ao ancião.

Quando os bons conselhos eram dados por pessoas diferentes e divergindo entre si, outra coisa não se fazia senão colocar os conselheiros entre si para saber quais conselhos prevaleciam como aceitação dos demais. Daí em diante era aquele conselho que passava a valer.

Um livro de mil páginas poderia ser escrito apenas com o resumo dos conselhos mais prevalecentes nas terras do Bom Conselho. Ninguém anotava nada, pois tudo repassado oralmente, de boca em boca, mas tudo compreendido, aceito e seguido, como verdadeira lei que passa a reger a vida comunitária.

Daí que Bom Conselho era o único lugar do mundo onde a lei humana, codificada, não tinha validade alguma. Também não havia juiz nem delegado, não havia promotor nem policial, não havia necessidade de nada disso. Como aplicar a lei se o povo só seguia suas próprias leis, que eram os bons conselhos?


Assim, nesse mundo de palavras e de obediência a estas, os conselhos comandavam as vidas e as ações. Conselhos sobre casamento, sobre namoro, sobre sexo, sobre limpeza, sobre honestidade, sobre virtudes humanas, sobre pecados, sobre fé e religiosidade, sobre obediência, sobre tudo.

“Aconselha-se que após a limpeza da casa, todos os moradores sigam para a limpeza das ruas. E na limpeza da casa e das ruas, que as pessoas não permitam que permaneça um só grão de coisa que não tenha serventia”.

“Aconselha-se que se evite beijar na boca diante das outras pessoas, de modo que não desperte nestas vontade igual. O beijo além do lábio e além da boca só deve ser dado em ambiente fechado, de modo silêncio e sem grunhidos, comportamentos como humanos e não como animais”.

“Aconselha-se que a nudez seja evitada além da porta da frente. Mas também se aconselha que as pessoas possam ficar totalmente nuas nos seus ambientes domésticos, desde que as janelas e as portas estejam fechadas”.

“Aconselha-se que ninguém se preocupe com idade. Cada um deve viver segundo sua idade e fazer as coisas ajustadas ao seu tempo de vida. Não se deve agir como se mais velho fosse nem como mais novo fosse, pois tudo tem o seu tempo e a hora certa de acontecer”.

“Aconselha-se que todo conselho ouvido seja acompanhado de uma pergunta se o aconselhador também faz aquilo que aconselha fazer. Acaso negue que faça o que ensina fazer, aconselhável é que se proclame junto a todos tal fato para que aquela pessoa seja desacredita e expulsa das terras do Bom Conselho”.

Na última vez que cheguei a Bom Conselho fui aconselhado a não mais colocar os pés por lá. E por um simples motivo: eu era de outro mundo e não do mundo deles. E obedeci. Apenas relato o que conheci um dia.

Escritor

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MARIA BONITA AMANSOU LAMPIÃO (ECOVOXTV)

https://www.youtube.com/watch?v=RjAj5njL0_A&feature=youtu.be

Publicado em 17 de jan de 2017
Humberto Mesquita conta como Maria Bonita conheceu o Lampião. Ela foi a primeira mulher entrar no cangaço.
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LAMPIÃO O FARMACÊUTICO DO SERTÃO

Material do acervo do pesquisador José João Souza

Como chefe do bando, Lampião não se preocupava apenas em traçar as estratégias de guerra ou em levantar recursos para manter a tropa. O rei do cangaço cuidava pessoalmente da saúde de seus “cabras”, assumindo o papel de médico clínico, cirurgião, ginecologista, parteiro, dentista e farmacêutico. E como tal, ele tratou de difundir “formulas” que aprendeu no contato com índios e a população mais carente do sertão nordestino. Lampião tinha dicas para todo tipo de problema. Do piolho à erisipela. 

Veja algumas dessas dicas: 

Para tratar espinhas o rei do cangaço tinha uma receita que era tiro e queda: aplicar no rosto esterco de galinha choca. A calvície era tratada com uma pasta de mosca. Já o remédio para amigdalite era um estranho chá de formiga servido com cozimento de angico com sal. O indicado para as cólicas era água serenada. 

Quem sofria de erisipela era aconselhado a amarrar a perna com fita vermelha. O tratamento de piolho era mais complicado. Nesse caso, a sugestão era formar uma pasta com sementes de pinhas torradas e óleo de piqui. O preparado deveria ser untado à cabeça. 

Mas para alcançar resultado, o piolhento deveria ficar algumas horas embaixo do sol. Segundo Lampião, era o bastante para que os parasitas caíssem todos. O infeliz que viesse a sofrer de lesões pulmonares, por mais complicado que fosse o problema, não iria encontrar dificuldade para debelar a doença. Nesse caso, a dica era extremamente simples. Bastava esticar-se no chão duro. O drama maior, no entanto, era tratar da indigestão. O remédio indicado: azeite de carrapato.

Publicado no DIARIO DE PERNAMBUCO
Data: 7 de julho de 1997.

‎Fonte: facebook
Página: José João Souza‎ 
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=802271383218141&set=gm.434252710117012&type=3&theater

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A DESINFORMAÇÃO! MAIS UMA ESTRATÉGIA USADA POR “LAMPEÃO”


O início da divisão do bando em subgrupos

Longe de nós leitores, estudantes, pesquisadores e escritores do tema cangaço fazermos apologia ao crime nem a criminosos. Pelo contrário. Pesquisamos, estudamos e lemos obras sobre o Fenômeno Social que existiu desde meados do século XVIII até seu desaparecimento no início dos anos 1940, quase meados do século XX.

No decorrer dos estudos nos são apresentados os fatos, com os atos ocorridos e suas personagens, os quais estão afixados nas barreiras do riacho permanente da história. Sendo a imaginação humana por demais fértil, principalmente em prol de si própria, logicamente que a narração desses acontecimentos foram, e são, alterados ao longo do tempo, para mais ou para menos, e até foram algumas fantasias, causos, lutas e combates, criadas por alguns. Infelizmente, dentre os próprios escritores, pesquisadores e historiadores vemos em suas entre linhas, inúmeras criações fantasiosas sobre o tema cangaço.

Cada um tem sua ‘maneira’ de ver a história. Muitas vezes ela segue para determinado ponto, e esses só a vem em outra direção.


Uma das coisas ocorridas no desenrolar desse Fenômeno Social que nos chama por demais a atenção, referindo a era lampiônica, são as artimanhas, táticas e estratégias planejadas, montadas e executadas por um sertanejo nascido no Pajeú das Flores, região do sertão pernambucano, que pouco frequentou escola alfabetizadora, na infância, e nunca, jamais, esteve em uma escola militar. No entanto, usou práticas de guerrilhas em sua guerra particular contra as Forças Militares de vários Estados da Região Nordeste que o perseguia que são por demais admiráveis.

Lampião e seu bando estão ‘curando’ as feridas da derrota sofrida em Mossoró, RN, na cidade cearense de Limoeiro do Norte. Seu bando a partir daí, já bastante desfalcado, começa a desmantelar-se por inteiro. Nos dias vindouros, após a estada naquela metrópole cearense, muitos são pegos e presos, outros são mortos e vários debandam, tendo ainda aqueles que resolvem se entregarem. Por fim, resta apenas cinco ‘cabras’ e ele. Decidido a continuar no ‘trono’, resolve o “Rei dos Cangaceiros” transpor as águas do Velho Chico e, em terras baianas, dá sequência a seu reinado. Esse fato ocorre no ano de 1928. Lá estando, entra em contato direto com Corisco, cangaceiro que atuou em seu grupo em terras pernambucanas.

Captura do bando do "Diabo Louro", subgrupo comandado por Corisco

Mais ou menos um ano que estavam no Estado da Bahia, Lampião resolve recomeçar suas extorsões, roubos e mortes, só que, dessa vez, ele muda seu modo de agir. Em determinadas cidadelas baianas, ele não permite que seus homens façam alguma ‘travessura’, já em outras, a coisa coloca-se como uma verdadeira carnificina.

Após estarem juntos, o grupo de Lampião e o pequeno grupo do “Diabo Louro”, fazendo um só bando, isso já no ocaso de 1929, o chefe mor dos cangaceiros dá instruções a seu, agora, lugar tenente, Corisco, para ele ir com parte do bando para determinada região do sertão baiano, comece a fazer muitas estripulias por lá, usando a rapidez nos ataques e, principalmente, nas retiradas, sem nem mesmo terem o tempo de roubarem algo, só com o intuito de chamar a atenção das autoridades estaduais. Começando assim, a ação dos subgrupos, propriamente dito.

“(...) a atuação do subgrupo por ele (Corisco), comandado, naquele momento, tem a finalidade exclusiva de confundir a polícia e nisso o recém-nomeado ‘chefe’ vem obtendo sucesso (...).” (“CORISCO – A Sombra de Lampião” – DANTAS, Sérgio Augusto de Souza. 1ª Edição. Natal, RN. 2015)

A ação é muito bem praticada por Corisco. Além de atacar determinados povoados e pequenas cidades, ele manda ‘avisos’ que atacará outros (as). Com isso são formadas, às pressas, defesas para as mesmas e as autoridades são informadas. O plano dá resultado positivo, tanto que a própria imprensa também cai nele, e sabedora do conteúdo dos boletins militares, publica notícias de por onde estão os cangaceiros atuando.

O Diabo Louro ataca Rio do Peixe, depois segue para a Vila de Saúde, aí trava combate com volantes, solta a ‘notícia’ que atacará Caem, depois que irá até Jacobina... E assim Corisco vai cumprindo a missão determinada pelo “seu capitão”. Segue fazendo destino a Vila de Riachuelo, nessa é formada uma tropa de combate que vai para a mata, de encontro o bando que está vindo. Mas, mais uma vez, são boatos. A turba segue para outra ‘freguesia’. Em 16 de outubro de 1929. Corisco está as portas da cidade de Miguel Calmon. Muda de rumo e seguindo de noite adentro, cai em um piquete armado pela polícia baiana, isso já no município de Morro do Chapéu, em um povoado chamado Tábuas. Em pouco tempo, dias apenas, há notícias de Corisco vinda de uma estação ferroviária em um Distrito denominado Barrinha. São comunicadas as autoridades de Jaguarari e Bonfim e a imprensa começa a cobrar mais participação da Força. E assim seguiram aqueles cangaceiros chamando atenção, muito mesmo, por onde passaram.

Com todos os olhares das autoridades, imprensa e população voltadas para as ações praticadas por Corisco e seus cangaceiros, Lampião está prestes a cumprir uma promessa que fizera aos trabalhadores de uma estrada rodagem num lugar chamado Carro Quebrado. Virgolino, anteriormente havia prevenido que, se retornasse a ver homens trabalhando na construção da dita estrada, a qual ligaria Juazeiro a Santo Antônio da Glória, mataria todos, aqueles que estivessem trabalhando pagariam com a vida. No dia 18 de outubro de 1929, Lampião executa a tiros e sangrados, nove trabalhadores que trabalhavam na construção da estrada. O crime é bárbaro e desnecessário. Chama bastante atenção. Após mais outras investidas do “Rei Vesgo”, a imprensa e as autoridades começam a desconfiar do porquê do ‘furacão’ que Corisco andou levantando bem distante de onde começava a agir seu chefe. Ocorrem ataques, roubos, extorsões e mortes em lugares muito distantes e ao mesmo tempo.

““ Convencida, agora, de que os bandidos se acham, efetivamente, divididos em dois grupos, do que lhe deu certeza terem ocorrido, quase nas mesmas horas, o tiroteio de Morro do Chapéu e a façanha de Carro Quebrado, a chefia da Polícia, ao que sabemos, vai mudar de plano, já tendo, nesse sentido, telegrafado aos comandantes das forças volantes dando as necessárias instruções”. (Diário de Notícia, outubro de 1929)”(Ob.Ct.)

Mas, para as autoridades começarem a agirem dividindo as tropas, se faz necessário algum tempo para adaptação. Enquanto isso, os dois grupos continuam agindo em pontos longínquos. 

No mês seguinte a chacina dos trabalhadores, novembro de 1929, Lampião faz visitas amigáveis as cidades de Nossa Senhora das Dores e Capela, no Estado sergipano.

Grupo de Lampião - captura de Benjamin Abrahão - 1936/37

De volta a terras baianas, já em dezembro do mesmo ano, Lampião ataca a vila de Cansanção e, em seguida pratica mais uma chacina na de Queimadas, onde executam sete militares, execuções essas que até os dias de hoje, não sabemos seu significado, razão ou motivos. Em Queimadas, uma pequena vila na época, Lampião dá prosseguimento ao plano anteriormente arquitetado, soltando para os quatro ventos, que matou Corisco por ele estar querendo tomar seu poder. Se pesquisarmos as datas das ações cometidas pelos dois grupos, veremos que haverá dentre elas, algumas terem ocorrido os seus fatos no mesmo dia, e até na mesma hora, ou próxima a essa, só que muito distante uma da outra.

“(...) fora uma ação planejada com intuito de confundir a polícia. O intento, claro, fora conseguido (...).” (Ob. Ct.)

Com as ações executadas com total êxito pelos dois bandos, de repente, todos os cangaceiros somem do ‘mapa’. Todos se refugiam dentro da imensidão do Raso da Catarina, e por lá permanecem por vários e vários dias...  Nas quebradas do Sertão baiano.

Fonte “CORISCO – A Sombra de Lampião” – DANTAS, Sérgio Augusto de Souza.

Foto Ob. Ct.
Benjamin Abrahão
Santo Antônio das Queimadas-Bahia

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=827925417348012&set=pcb.761294590701326&type=3&theater

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VILAR ARAÚJO PÓVOA FOI AO ENCONTRO DE DEUS!

Por Francisco Pereira Lima
Sousa Neto e Vilar Araújo Póvoa

O amigo Vilar honrou a sua vida, aqui na terra, com dignidade, trabalho, humildade e honestidade. Homem simples de conversa agradável e muita, mas muita sabedoria. 

Sinhô Pereira e Luiz Padre

Sabia como ninguém da história de seu pai, Luiz Padre o seu Tio Chico (Sinhô Pereira) e seu Tio Quinzão (Cajueiro). Partiu deixando muitas saudades, mas certeza, da missão cumprida. 

Tive o prazer de conhecê-lo, em Dianópolis-TO, ao lado do amigo Sousa Neto. Vilar vá em paz. Deus reservou um ótimo lugar para ele na eternidade. 

A nossa solidariedade a toda família neste momento de dor. 

Forte abraço. Prof. Pereira e Fátima Cruz.

Fonte: facebook
Página: Francisco Pereira Lima
Grupo: OFÍCIO DAS eSPINGARDAS
Link: https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?fref=ts

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O CANGACEIRO JURITI

Por Carlos Henrique

O cangaceiro Juriti, Manoel Pereira de Azevedo, cangaceiro de Lampião. 


Fonte: facebook

O LIVRO O FOGO DA JUREMA JÁ ESTÁ À VENDA COM O PROFESSOR PEREIRA


Se você está interessado no livro "O FOGO DA JUREMA" é só entrar em contato com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba,  que ele tem e está disponível aos amigos. 

São 318 páginas, preço R$ 50,00 com frete incluso.
Pedidos: franpelima@bol.com.br e fplima156@gmail.com

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MENSAGEM AOS FAMILIARES DO SENHOR VILAR ARAÚJO PÓVOA POR ANTONIO JOSÉ DE OLIVEIRA

Escritor e pesquisador do cangaço Sousa Neto e Vilar Araújo Póvoa
Os meus sentimentos aos familiares do senhor Vilar Araújo Póvoa - filho do cidadão Luiz Padre, que na outra esfera de vida, o senhor Vilar seja muito bem recebido, e esteja com a mesma alegria e elegância que lhe dominou na vida terrestre.



Antonio Oliveira - Serrinha-Bahia.



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NOTA DE FALECIMENTO!

Por Sousa Neto
Escritor e pesquisador do cangaço Sousa Neto e Vilar Araújo Póvoa

Faleceu nessa noite o amigo Vilar Araújo Póvoa. Vilar era filho de Luiz Pereira da Silva Jacobina (Luiz Padre). O mesmo contava com a idade de 88 anos. Sujeito pacato e de uma sensibilidade e elegância sem limites. 

Sinhô Pereira e Luiz Padre

Tive o prazer de contar com a sua amizade e poder colher muitas informações acerca da vida de seu pai e do célebre Sinhô Pereira em suas muitas lutas no Nordeste e na região central do Brasil. 

Estou enlutado juntamente com toda a família, por quem tenho um apreço e carinho muito grande. Rogo a Deus que lhe conceda um merecido lugar no seu reino. Eternas saudades!!!

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O escritor Sousa Neto tem uma amizade com esta família do ex-cangaceiro Luiz Padre. Aqui está um e-mail que eu recebi de Moema Covello neta do Luiz Padre pai de Vilar Araújo Póvoa.

"Oi, Mendes!

Em 2013 estivemos no Barro a convite de Souza Neto para a inauguração da Placa em homenagem a bisavó Chiquinha. Na ocasião, meu pai e seu irmão Wilson presentearam Souza Neto com o coldre do meu avô. Ele tem um acervo exposto na sua cidade Barro/CE. Se tiver mais fotos interessantes como estas, agradeço por me enviar.

Abraço 
Moema" 

Outro e-mail de Moema Covello:

"Olá, Mendes!

Respondendo sua pergunta, quem é filho de Luiz Padre é meu pai: Hagahús Araújo e Silva.

Meu avô Luiz Padre teve 4 filhos homens: Antonio (Faleceu em 2014), Hagahús, Vilar e Wilson.  Todos nasceram em Patos de Minas - MG, para onde meu avô se refugiou após casar com Amélia Póvoa (com 13 anos de idade) em Dianópolis - TO.

Nenhum dos filhos fez medicina. Segundo meu pai, meu avô deu todas as condições para que os filhos estudassem. Mas somente o caçula, Wilson formou-se em Odontologia em Uberaba - MG.  Antonio formou-se em Contabilidade já depois dos 50 anos, em Goiânia - GO. Meu pai e Vilar terminaram o ginasial, o que corresponde a oitava série atualmente.

Meu pai, apesar de não ter curso superior, fez muitas pontes e bueiros nas rodovias do antigo Goiás, hoje Tocantis. Orgulho em dizer que nenhuma caiu. Rsrsrs.

Apesar de nenhum filho ter cursado medicina, o neto (meu irmão mais velho) é médico, formado pela UFMG. E duas bisnetas concluíram Medicina recentemente. 3 netos e 2 bisnetos formaram em Engenharia Civil e 7 são advogados.

Estou fazendo a árvore genealógica do tronco do meu avô e sua esposa Amelia. Quando finalizar, lhe enviarei.

Abraço

Moema Covello

Fonte: facebook
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