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domingo, 15 de dezembro de 2019

O CANGACEIRO LAMPIÃO - FILME - TAPEROÁ-PB


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NOVO LIVRO NA PRAÇA "O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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SEMELHANÇAS ENTRE A HISTÓRIA DE VIRGULINO, O LAMPIÃO E A DE JOÃO ACÁCIO PEREIRA DA COSTA, O “BANDIDO DA LUZ VERMELHA”.


Por Verluce Ferraz

Virgulino o Lampião de menino á homem, entrou numa fase de desenvolvimento mental com a cabeça em tempestade e anormal. Exibia ambições desenfreadas, inteirament4e desproporcionais as suas escassas condições financeiras. Começa a roubar e perde a confiança de amigos e vizinhos. Pelos apanhados nos relatos de pesquisadores, as irmãs não tinham paranoia; os irmãos todos a exceção de Antônio Ferreira, que cuidava das irmãs e nelas faltava uma hereditariedade neuropática. Pela música dedicada à avó, a ‘mulé rendeira’ passei a entender os interesses pelas artes do cangaceiro Virgulino, que de almocreve passa a confeccionar utensílios de metal, couro, com adornos muito ricos de detalhes, peças de ouro e pedras preciosas Já rapaz há de fazer as pazes com o seu estilo de costureiro, bordador, cozinheiro; tal qual fazia a avó materna. Parece, com isso, conceber de certa calma e sua inclinação para atormentar-se, no meu entendimento, era menor, mesmo não fugindo da possibilidade de estar pronto para migrar do coito e fazer novos ataques à população – quando entra para o mundo cangaceiro. Assaltava, roubava, saqueava o suficiente para manter a si e seus sequazes. Forma seus grupos e na escassez de alimentos seu trabalho psicológico era ampliar caminhos; instruir seus grupos para investir sobre pessoas que pudessem suprir suas necessidades. Tais episódios mentais ocorriam sempre, e exatamente depois de uma recusa a uma missiva que enviava a qualquer pessoa que mirasse como alvo para seus saques. Recusava-se a todos e quaisquer pedidos de clemência, quando surrava e maltratava qualquer pessoa. Virgulino só conseguia aliviar-se de suas agitações quando cometia atrocidades; matando por sangramento, esquartejando suas vítimas, ateando fogo em casas e plantações; seu gozo fálico estava garantido. Mas se fazia de simpático aos possuidores de bens e que lhe fornecessem estada e poderes. Era cauteloso com esses também; detestava ser enganado; algumas vezes foi; citemos o caso do Petronilo de Alcântara Reis.

Ultrapassamos a ordem cronológica da história de Virgulino, o Lampião, mas é bom lembrar do começo oficial dos fatos. Encontrei no livro do escritor José Alves Sobrinho, cujo título Lampião Antônio Ferreira e Levino – A parceria no Cangaço – que relatou que o pai de Lampião era calmo e a mãe muito severa. José Ferreira dos Santos, pai de Virgulino se interessa em ganhar um bom dinheiro para casar com a jovem de 15 anos chamada Maria Sulena da Purificação; só não sabia que a mesma estava grávida de Venancinho Nogueira. Depois ficou sabendo que era marido da jovem por interinidade, mas com a soma recebida em dinheiro e uma parte de terras (150 braças de terras da Fazenda Matinha), ficou satisfeito; afinal, a mocinha era graciosa, de sangue de caboclos da Serra do Umã... – nasce-lhe o menino Antônio Ferreira da Silva, em julho do ano de 1895, primogênito de Maria Sulena da Purificação, tendo por pai Venâncio Barbosa Nogueira, e por avó Jacoza Vieira da Soledade.

Semelhantes casos fronteiriços ao do Virgulino sempre nos chegam. A modificação de sua personalidade, o jeito de comportar-se brando de delírios e alucinações são objeto de comentários de alguns escritores. Chega às livrarias a biografia de João Acácio Pereira Costa, O Bandido da Luz Vermelha, cuja editora é a Noir.


Eis o que encontrei a respeito do João Acácio Pereira da Costa, o Bandido da Luz Vermelha, em entrevista com o jornalista baiano, biógrafo, para um jornal, cujo nome é Gonçalo Junior.

O quê atraiu você na história do João Acácio?

Gonçalo Junior – A história do bandido sempre me fascinou muito, porque existe um trauma muito grande nesta cidade (São Paulo). Além disso, é um personagem muito interessante para biógrafos. Na verdade, todos os biografados com os quais trabalhei são personagens um pouco à margem do sistema, e vi que a do bandido era interessante nesse sentido. A oportunidade chegou quando decidi ir aos arquivos do Tribunal de Justiça de São Paulo para ver se conseguia acesso a esses arquivos. Consegui e acabei escrevendo o livro.

Ele foi matéria-prima para um clássico do cinema nacional (“O Bandido da Luz Vermelha”, 1968) e inspirou música (“Rubro Zorro”, do Ira!), e agora vira livro. A vida de crimes do Joinvilense João Acácio Pereira da Costa, um dos maiores personagens da crônica policial brasileira, ganhará uma biografia a ser lançada em setembro pela editora Noir.


“Famigerado – a Vida e o Tempo de João Acácio, o Bandido da Luz Vermelha” está sendo escrito por Gonçalo Junior, jornalista baiano radicado em São Paulo com diversas biografias no currículo. Ele se embrenhou nas 22 mil páginas dos 88 processos judiciais contra o criminoso que aterrorizou São Paulo nos anos 60, além de colher vários depoimentos.

Dessa pesquisa, Gonçalo emerge com um retrato da vida traumática e violenta de João Acácio – cuja morte completou 20 anos no dia 5 de janeiro -, incluindo sua infância nas ruas de Joinville, quando iniciou no mundo do crime.

Acompanhando seus passos em Curitiba, Santos e São Paulo, o jornalista chegou a 154 mansões assaltadas na capital paulista, cerca de cem estupros e 12 homicídios cometidos pelo Luz Vermelha. Ou seja, um retrato bem distante da aura reluzente que o filme de Rogério Sganzerla emprestou a ele, como Gonçalo Junior enfatiza nesta entrevista exclusiva a Orelhada.

FIGURAS ILUSTRATIVAS: 1 - Virgulino o Lampião - 2 João Acácio Pereira da Costa, O Bandido da Luz Vermelha - 3 - Método utilizado pelo médico cientista Lombroso, da Escola Italiana.



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CAFÉ & POESIA VOLUME 4



Amigos admiradores do poeta Antonio Francisco.

Chegou o livro mais esperado do ano, Café & Poesia volume 4, que traz 27 autores que homenageiam o nosso poeta pelos seus setenta anos.
Eu o tenho em mãos e à venda.

Adquira-o através deste e-mail:


ribamarpoeta@outlook.com






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UMA VERDADE VERDADEIRA

*Rangel Alves da Costa

Uma verdade verdadeira, com se dizia por lá e que agora vou contar, pois assim a voz irretocada da história:
O home tá o restim, só o cangaço. Tomem, pela vida que leva. Coroné pensa que ele é bicho pra sustentar no lombo, pru riba das costas e pru todo lugar, a sina da dor, do sofrimento, do fardo pesado. Mai num é não. O home inté se ajoeia pru causa do peso mai adespois se alevanta.
Tem home covarde, que se ajoeia mermo e se deixa rolar no chute das bota. Mai outo não. Ninguém nasceu fio de uma égua pra ser ispizinhado, martratado, ferido naquilo que é. Argum dia vem o troco e quano o troco é bem dado entonce começa a guerra.
Só seno mermo fi da cegueira mai cega pra pensar que a pessoa, só pruque é pobe, tem de viver debaixo da sola, com as costa esperano chibata, teno que fazer as orde e as desorde mandada pelo outo. E num só isso não. A pobeza num pode ter nada pru mode o poderoso mandar acabar com tudo. Só o rico pode ter tudo, mai a pobeza nada.
Veja que desaforo da gota serena. Pru causo de intriga de terra, se achano no direito de poderoso, entonce vai e manda sangrar uma rês, duas, três, um rebanho intero. E achano que o mai fraco tem que suportar tudo isso calado. Quer tomar na força o terreninho do outo, achano que o mai fraco, o da pobeza, tem de ficar calado.
Mai existe tudo isso mermo entre pobe. Tem gente que é mai ruim que o diacho raivoso. O que dói é quano o pobe se ajunta com o poderoso pra ferrar com a vida daquele que nem tem onde cair morto. Ou quano muito tem uma casinha de barro, um pedacim de chão e duas ou três vaquinha. E uma fiarada que só.
Vida da gota é essa. Vida frebenta da gota serena é essa, seu moço. Quem vai aceitar que uma fia sua, menina nova e aina cheirano a mijo, seja deflorada por quarque um? Mai o poderoso se acha no direito de martratar a bichinha. O pior que achano que tudo vai ficar assim mermo. Fica não, seu moço. Não com pai de famia honrado e valente, que dá a vida mai num aceita uma desfeita dessa.
Num é fáci viver num mundo assim não. O pobe sempre tratado cuma escravo. No mundo sertanejo é cuma se Deus tivesse criado tudo na divisão. De um lado os que tudo pode e do outo os que nem nada pode nem nada tem. E aina pru riba uma tar de justiça pra abençoar os marfeito de quem tem poder. O pobe mata, vai preso e é esquecido, mai o rico manda matar e é cuma nada tivesse acontecido.
Quantas cova rasa, quanta cruz perdida, quanta ossada esquecida nesse meio de mundo? Tudo da pistola, do mosquetão, do clavinote, da espingarda, da arma sedenta de sangue. Tudo ofício da jagunçada a mando do coroné dono do mundo. E quano as casinha de barro e cipó fica sem dono, entonce chegue logo o dono do mundo.
Assim esse mundo. E muito mais pior do que se possa dizer. Entonce pregunto: inté quano isso vai acontecer até que o troco seja dado? E assim pruque tem veiz que o bicho sai de debaixo da sola da bota e sobe botina a riba. E vai subino mais inté chegar no ôio do poderoso e preguntar o pruquê de tanto martrato e tanta preseguição.
Entonce, quano o ôio da honra e da valentia confronta o ôio medroso do poderoso, tudo começa a desandar praquele que se achava arriba de tudo. Agora sabe que já num pode fazer tudo cuma quer sem que a valentia venha cobrar explicação. Entonce a canga é tirada das costa e aqueles tratado como bicho vai ser respeitado.
Entonce é assim que aparece um Antonho Sirvino e um Lampião. É assim que tomem aparece um Corisco, um Labareda, um Vorta Seca, um Canário, um Azulão, um Zabelê, um Sabonete, um Luís Pedro, um Cajazeira, um Balão, um Zé Sereno. Mai tomem muié valente da gota cuma Dadá, Adília, Maria Bonita, Enedina e tantas outa.
Quano a canga foi tirado do lombo, quano o home acordou sua valentia, entonce tudo mudou. O cangaço já num era feito de home tendo de suportar o peso do poder, da injustiça e do mando nas costa, mai ele mermo fazeno valer sua razão de home. E cobrando aina o preço de tanta dor sofrida no passado.
E num venha dizer que cangacero era tudo gente ruim, tudo bandido, tudo matador. Num me venha dizer que entraro na caatinga e arribaro no mundo só pra fazer mardade. Dizer assim é num conhecer a razão de tudo assim acontecer. E pior ainda: é num conhecer o outo lado. Esse sim, matador, carrasco, bandido, com o punhal do poder na mão pra sangrar toda a vida sertaneja. Quem feiz mais mardade no sertão, foi o cangacero ou o poderoso?
Conveusar é fáci demai, saber é que é difíci, seu moço. Só viu a terra tremer quem estava desprotegido. Só viu o sangue jorrar quem num tinha cuma fugir. Só ouviu o grito de dor quem tava do lado do sofrimento. Ninguém se alembra disso. Mai é preciso sempre se alembrar. E pra num tá falano bestera.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

ARQUIVO LAJEDO DE SOLEDADE

Por Aderbal Nogueira

Domingo de recordações: um dia volto aí e em outros lugares que que me fazeram um bem enorme. A vida vai passando e nos pregando das suas.


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LIVRO DO ANTÔNIO CORRÊA sOBRINHO


Por Antônio Corrêa Sobrinho

Disponível em PDF, gratuitamente, a partir de amanhã, segunda-feira, 16 de dezembro, no site www.antoniocorreasobrinho.com

APRESENTAÇÃO

A história do banditismo no sertão do Nordeste do Brasil, conhecido por CANGAÇO, imperante de anos do século XIX a meados do século XX, tem registrado em seus anais a atuação de notáveis bandoleiros, como Cabeleira, Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino, Luiz Padre, Sinhô Pereira, Virgulino Lampião, Sabino, Corisco, e também os cangaceiros ANTONIO MATILDE e os IRMÃOS PORCINO, estes últimos, iniciadores, preceptores, mestres daquele que veio a se tornar o mais célebre dos cangaceiros que existiram no Brasil, considerado o “rei do cangaço”, o já acima citado VIRGULINO LAMPIÃO.

Fui buscar Antonio Matilde e os filhos de Porcino Cavalcanti de Lacerda, Antonio, Manuel, Pedro, gente das terras alagoanas, a fim de compor a coleção de textos que ora apresento, nos jornais pernambucanos, Diário de Pernambuco, A Província e o Jornal do Recife, e, um único informe, no diário carioca A Noite, publicações estas disponibilizadas na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional.

Detalhe: reuni somente as notícias e comentários trazidos a lume pelos sobreditos periódicos, nas datas contemporâneas ou relativamente próximas aos episódios dos quais fizeram parte Antonio Matilde e os irmãos Porcino, para, com isso, proporcionar ao leitor os primeiros escritos, as iniciais formulações históricas dos momentos germinais do cangaço produzido por Lampião.

São relatos onde se percebe, nas entrelinhas, o quão isolado e abandonado, pobre e desvalido encontrava-se o sertão nordestino naqueles remotos anos, terminais do Império e iniciais da República, tempo de secas prolongadas e fome epidêmica, condição esta, em boa parte, resultante da inexistência, ali, do Estado verdadeiramente promovedor de justiça e progresso, cultor do bem-estar social, cuja presença meramente formal, simbólica, omissa, seletiva, interesseira, terminou por transformar o adusto rincão nordestino num campo fértil de banditismo e messianismo, expressões de dor e sofrimento, brado de desespero de um povo.

Podemos também imaginar, lendo estes pequenos artigos, o que poderia não ter sido a vida cangaceira de Lampião, tão abrangente e impactante, caso ele tivesse deixado o cangaço, como o fizeram os seus sobreditos comandantes, Luiz Padre e Sebastião Pereira, bem como os seus monitores Antonio Matilde e os irmãos Porcino.

Ao preferir continuar trilhando os caminhos da criminalidade organizada, o que o fez até às últimas consequências, Lampião terminou por herdar destes seus maiorais, um sem número de figadais inimigos, perseguidores vorazes e contumazes, ávidos por extirpá-lo da face da terra; como se não lhe bastassem os seus originais inimigos e os seus algozes das volantes. Lampião que terminou, por um lado, alastrando e agravando a grave e perniciosa doença social; e por outro, dizendo aos quatro cantos do mundo e do Brasil, com sua espetaculosa e beligerante atuação, ainda que de forma reflexa, inconsciente, da existência de uma nação chamada Sertão.

Outras coisas mais podemos retirar desta leitura.

Agradecendo sempre ao meu filho Thiago, pela capa e diagramação, encerro a apresentação do E-book, pensando estar contribuindo.

Aracaju, dezembro de 2019.
Antônio Corrêa Sobrinho


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UM POUCO SOBRE LAMPIÃO - Um papo com o pesquisador João Dantas


Snides Caldas

João Dantas é vereador em Campina Grande. Antes disso, é jornalista, pesquisador, historiador, curioso, colecionador, poeta, escritor... Aqui um papo rápido sobre como era Virgulino Ferreira, o Lampião.

João Dantas é vereador em Campina Grande. Antes disso, é jornalista, pesquisador, historiador, curioso, colecionador, poeta, escritor... Aqui um papo rápido sobre como era Virgulino Ferreira, o Lampião.
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Luiz Gonzaga
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ORIGEM DO NOME FAVELA TRANQUILIM

Por José Mendes Pereira

A criação de uma favela residencial geralmente começa com uma ou duas famílias, as quais vivem miseravelmente, e como não têm condições para viverem em ambientes mais seguros arriscam construir suas moradias em loteamentos afastados da periferia, que ainda não existem casas feitas pelos os proprietários dos terrenos loteados. Mas geralmente os favelados não invadem os lotes de propriedade particular, apenas aproveitam as ruas projetadas dos loteamentos, e nelas fazem os seus abrigos de taipas, cobertos e rodeados com papelões, e algumas cobertas com telhas, e por eles mesmos os seus abrigos são chamados de barracos.

As favelas aumentam constantemente seus moradores quando outras famílias são levadas por familiares que lá já residem. Qualquer favela tem a sua origem como: o primeiro morador que iniciou a edificação da favela, o primeiro comerciante que fornecia alimentos aos moradores, as primeiras brigas entre vizinhos, e além destes, o nome escolhido por eles mesmos, que geralmente vem de acontecimentos não tão bons, como: pancadas que um deles recebeu do vizinho, facadas, tiros, facãozada, ou ainda pela posição da própria localidade...


A localidade onde eu moro (Teimosos), no bairro Costa e Silva, antes fora favela. Mas, posteriormente o prefeito de Mossoró construiu casas para os favelados, na condição de derrubar todas as casas construídas por eles.

Entregue as casas a estes, logo venderam e voltaram para o mesmo lugar. Como o prefeito não tinha condições para construir outras moradias, a localidade passou a ser chamada de Teimosos, devido a teimosia dos favelados, que quase todos voltaram para o mesmo lugar.

A Favela Tranquilim no grande Alto do São Manoel, no bairro Dom Jaime Câmara, próxima aos Teimosos, quase ligada à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, é uma das maiores de Mossoró, e seu nome "Tranquilim", foi criado por um dos seus primeiros moradores, um senhor chamado (Tanca), homem que vive mendigando o pão pelas ruas deste bairro, que apesar de ser uma pessoa que pede sobra de comidas nas casas, foi, é, e sempre será um homem honesto, apenas pede para se alimentar. Como ele foi um dos primeiros que deu início à Favela Tranquilim, e quando vinha aqui no bairro Teimosos, muitos querendo saber sobre o andamento da nova favela que estava surgindo, perguntavam-lhe:

Vamos falar um pouco sobre o Tanca e depois retornaremos à nossa conversa:

"O Tanca era um senhor que bebia, fumava e usava droga, mas faz mais de 4 anos que ele abandonou os vícios e hoje pertence a uma igreja evangélica, e quer a frequenta com muita responsabilbidade. Segundo ele me falou outro dia que odiou os vícios".

- Tanca, como anda a favela que você está morando? Está tudo na Santa Paz do Senhor?

Como ele é um homem educado, calmo, e com o seu jeito tranquilo, respondia pacientemente:

- Graças a Deus, lá está tudo tranquilim.

E assim surgiu o apelido desta favela, que logo, logo, os moradores serão transferidos para ocuparem as suas casas doadas pela Prefeitura Municipal de Mossoró, as quais já estão sendo construídas no mesmo bairro Dom Jaime Câmara, apenas um pouquinho distante da Favela Tranquilim.

A Favela Tranquilim não é uma das piores, e nela existem pessoas boas, que vivem trabalhando para a sua sobrevivência, sem intrigas e na Santa paz do Senhor. É claro que lá acontecem mortes, brigas, intrigas, roubos, mas não devemos condená-la, porque em todos os lugares existem isto. Mas ninguém sabe, se ao receberem as suas casas, venderão.

Minhas Simples Histórias


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FILHO DE CORISCO E DADÁ SÍLVIO BULHÕES


Palavras de Sílvio Bulhões filho dos cangaceiros Corisco e Dadá: 

"- Quando eu comecei a me entender de gente, aí na idade de três anos, por incrível que pareça, que eu passava e diziam... "FILHO DE CORISCO"..., a minha resposta era tudo de baixo calão, que é até de se admirar, como uma criança com aquela idade, sabia tantas palavras feias, para externar seu ódio, por chamá-lo filho de Corisco”.




Fonte: facebook
Página: Adauto Silva
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