Por Jorge Remígio
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Narciso Dias,
Geziel Moura, Jorge Remigio e Jair Tavares
O Cariri Cangaço versão 2013 chega ao seu final. A sensação que tenho, é como as cinzas de um carnaval encantador que se foi, deixando um gostinho de – queria mais! Permaneceu a saudade do convívio tão alegre e agregador que enriqueceu a todos nós pesquisadores e estudiosos desse tema tão instigante e contagiante que é o fenômeno cangaço. Foram seis dias, mas, passaram numa velocidade tão meteórica e não percebemos que já era a hora de voltarmos para casa. Foram dias iluminados que contribuíram de forma imensurável para o somatório dos meus modestos conhecimentos do tema.
Amigo Manoel Severo, há poucos dias que antecederam o evento, lembro bem que comentamos em João Pessoa-PB, que o Cariri Cangaço já era satisfatório e vencedor, na hipótese de só conversarmos informalmente nos bastidores. Isso é pura verdade, já traria grande contribuição para o avanço dessa temática. Quero externar aqui, a minha alegria e grande satisfação de ter tido a oportunidade mesmo que por poucos minutos de boas e valiosas conversas com os nobres amigos: Geziel Moura, Ivanildo Silveira, Paulo Gastão, Geraldo Ferraz, Luiz Rubem, Sabino Bassetti, Kiko Monteiro, Juliana Pereira, Rubinho Lima, Carlos Alberto, Luiz Zanotti, Professor Pereira, Sousa Neto, Múcio Procópio, Ângelo Osmiro, Antônio Vilela, Dr. Lamartine Lima, Felipe Passos, Jairo Luiz, Honório de Medeiros, José Cícero, João de Souza Lima e tantos outros amigos que na hora me fogem a lembrança.
Ajoelhou, tem
que rezar! Casa de Izaias Arruda
Manoel Severo
e Jorge Remigio na homenagem a Família Pereira
O Cariri
cearense é privilegiado. As cidades que compõem o seu território no sul do
estado, tiveram sua gênese histórica na agitada disputa coronelísticas que
remonta ao século XVIII. Mesmo uma das mais jovens, caso do Juazeiro do Norte,
é um exemplo emblemático. Foi forjada no credo e na bala. Toda essa miscelânea
de coronéis, jagunços, beatos e cangaceiros nesse espaço geográfico,
proporcionaram um caldo cultural diferenciado de qualquer outro território
nordestino onde vingou o cangaço. Palmilhar caminhos, veredas, fazendas, vilas
e povoados desses municípios do cariri, é um verdadeiro estudo de campo. Sentir
a atmosfera desses locais significativos que guardam a essência histórica da
região foi espetacular. Agradeço a todos que participaram do evento e especialmente
aos que não mediram esforços para a sua realização vitoriosa. Que venham outros
CARIRIS.
Jorge Remígio
João Pessoa -
ParaíbaMembro do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
http://cariricangaco.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com