Por Veridiano Dias Clemente
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quarta-feira, 12 de abril de 2023
MEU SILÊNCIO
AGRADECIMENTO...
Por Conrado Matos
Este poema foi enviado nessa data, 27 de janeiro de 2023, pelo meu amigo, parceiro de letras, José Walter Pires (Zewalter), irmão do nosso Imortal Moraes Moreira. É uma mensagem em poesia me parabenizando pelo o que venho escrevendo sobre nossa Salvador, em crônicas e poesias.
Zewalter é o autor do Prefácio do meu terceiro livro, "Salvador ao Vivo e a Cores - Anos 80". Fico agradecido pelas palavras poéticas do meu amigo. Este poema foi recitado por mim numa entrevista com participação também de ZEWALTER, na Rádio Aperipê FM 106.1, do Estado de Sergipe, através do meu amigo o jornalista e radialista sergipano Paulo Corrêa. Compartilho com os amigos.
VIRGULINO, RECEBE A PATENTE DE CAPITAO E SE PREPARA PARA COMBATER A COLUNA PRESTES!!
Por Geraldo Júnior
Por convite de Padre Cicero, Lampião aceita a comenda de capitão do exército e ele acompanhado de cerca de
50 cangaceiros se torna capitão do exercito, documento assinado por
representante federal no Ceará, Pedro Albuquerque Uchoa.
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JUAZEIRO, CEARÁ (1926). O AUGE. A REDENÇÃO DO CANGAÇO LAMPIÔNICO.
Por Geraldo Júnior
Convidado pelo
então deputado Floro Bartolomeu da Costa, braço armado do Padre Cícero, para se
incorporar aos Batalhões Patrióticos formados para combater a Coluna Prestes,
Lampião e seu bando chegam em março de 1926 à cidade de Juazeiro no estado do
Ceará, onde é recebido e saudado pela eufórica população, que via naqueles
homens uma esperança para combater e quem sabe derrotar a coluna de militares
revoltosos que marchavam pelo Nordeste naquela ocasião.
Sem demora
Lampião recebe a polêmica patente de capitão dos Batalhões Patrióticos,
dinheiro, uniformes para seus homens e os potentes e avassaladores fuzis Mauser
(1908) que a partir dessa ocasião substituiria as lendárias carabinas
Winchester (Papo Amarelo) calibre 44 que era uma das armas mais utilizadas até
então pelos cangaceiros.
Equipado e bem
municiado, Lampião segue sertão à fora ao encontro da coluna de revoltosos,
porém ao chegar ao estado de Pernambuco com pompas de "capitão" é
recebido à bala por seus antigos inimigos (Nazarenos) e resolve retornar ao
estado do Ceará para conversar com o Padre Cícero. Ao ser ignorado pelo padre,
Lampião abandona a causa e retorna para o cangaço, dessa vez com força total e
o sertão e o sertanejo enfrentariam a partir de então tempos difíceis, de medo,
insegurança e violência, como jamais vistos em tempos passados.
Alguns
pesquisadores afirmam em suas obras que o bando de Lampião chegou a travar
tiroteio contra a coluna Prestes-Miguel Costa, porém o próprio Luiz Carlos
Prestes em entrevista gravada e exibida em rede nacional afirmou
categoricamente que durante a travessia da Coluna pela região Nordeste não teve
nenhum encontro com Virgolino e seus comandados, ficando assim a eterna dúvida
sobre a existência ou não a respeito desse encontro. Deixando uma lacuna aberta
para as mentes criativas e fantasiosas.
Sempre
deixando claro que a história, principalmente a cangaceira, sempre tem uma,
duas ou até mais versões e aqui procuro apresentar as mais plausíveis e
sensatas.
Ilustrando a
matéria deixo a fotografia oficial de Lampião, com trajes de capitão dos
Batalhões patrióticos, que foi tirada pelo chauffeur de Praça Pedro Maia em
março de 1926 em Juazeiro, atual Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Uma
imagem que retrata com exatidão a vaidade do chefe-mor do cangaço e o apogeu do
cangaço lampiônico.
Aglomeração de
palavras: Geraldo
Antônio De Souza Júnior
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EXISTEM DUAS VERSÕES A RESPEITO DA MORTE DE ANTÔNIO FERREIRA O "ESPERANÇA", IRMÃO DE LAMPIÃO.
Por Geraldo Antônio De Souza Júnior
A primeira versão aponta que Antônio Ferreira teria sido ferido gravemente durante o combate na Serra Grande (26/11/1926) em Calumbi no estado de Pernambuco e teria vindo à óbito dias depois em decorrência dos ferimentos sofridos e a segunda versão, mais aceita por estudiosos do assunto, dá conta que Antônio Ferreira foi morto acidentalmente por um tiro de fuzil disparado pela arma do cangaceiro Luiz Pedro, quando estavam acoitados na fazenda Poço do Ferro, que na época pertencia ao município de Floresta e que atualmente pertence ao município pernambucano de Ibimirim, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. Lampião, que na ocasião se encontrava em viagem, ao ser comunicado sobre o incidente se dirigiu à fazenda, onde após escutar as versões sobre a morte do irmão, decidiu perdoar Luiz Pedro e este por sua vez jurou o acompanhar até o dia de sua morte. E assim foi.
A fotografia
que ilustra essa matéria, sendo uma das últimas de Antônio ainda vivo, foi
tirada por Lauro Cabral na ocasião em que Lampião e seu bando estiveram na
cidade de Juazeiro no estado do Ceará (Março de 1926) para ingressarem nos
Batalhões Patrióticos que naquela ocasião estavam sendo formados para combater
a Coluna Prestes-Miguel Costa, inimiga do governo federal que marchava em solo
nordestino buscando apoio e difundindo seus ideais.
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LUIZ GONZAGA SEU POVO E SUAS ORIGENS.
Por Guilherme Machado
Luiz Gonzaga e seu povo! Pesquisando sobre a fotografia que aparece seu Luiz Sentado, descascando uma laranja , e ao seu lado aparece uma criança com mais ou menos 5 ou 6 anos de idade: A casa é no Araripe e pertence ao seu pai Januário, e a mulher que aparece é dona Raimunda a mãe da garota foi que serviu a laranja ao Rei do Baião.
Com ajuda do sanfoneiro vaqueiro o Claudinho Pereira, eu cheguei
a menina, que se espanta de medo da fama de Luiz Gonzaga... O nome dela é
Jamile e mora até hoje no Araripe. Jamille hoje é uma mulher feita: e bonita,
como se ver na foto acima. Conversando hoje e ela, o porque do espanto e ela
me disse que era medo mesmo porque, naquela época no Araripe só se falava em
Luiz Gonzaga... E ela me disse que não sabia se estava de frente com um Deus ou
um homem.
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VIOLA, RIMAS E VERSIFICAÇÕES.
Por José Mendes Pereira
Aqui o link do seu blog:
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NA CASA DE GABRIEL...
COITEIROS DE LAMPIÃO - PARTE II
Por Rei Dos Cangaceiros
Um homem virava coiteiro, naquela época, por cinco razões básicas: medo de morrer; vingança (usar o cangaceiro para vingar algum parente morto pela polícia); gratidão (recebia favores e dinheiro dos cabras, e tinha de pagar); interesse comercial (cangaceiro não dava muito valor a dinheiro) ou polícia (como enviado especial de algum fazendeiro ou chefe político esperto).
O negro Eufrázio, gordo, risonho, deve ter usado todas essas razões. Segundo ele, nunca viu ninguém morrer.
Garantiu lembrar de ontem como se fosse ainda ontem. Conversamos com ele por pouco mais de uma hora. Não foi fácil montar o seu depoimento. É preciso intimidade com o ritmo e expressões e corruptelas da fala dos nossos vizinhos de estado. E seu Atanásio nem sempre partia do início ou finalizava um episódio. Alguns capítulos ficaram pela metade, portanto sem validade para nossa publicação. Não poderíamos exigir muito, os fatos conhecidos e vivenciados por este baiano fecharam com chave de ouro a nossa tão proveitosa visita.
Pra início de conversa, ele nos disse que não era filho de Paripiranga, é natural de Bebedouro (atual cidade baiana de Coronel João Sá que pertencia à Jeremoabo).
Que na verdade foi um coiteiro de dupla função, pois serviu aos dois lados da força.
Na época do cangaço ele já residia nos Jardins mesmo lugarzinho em que vive amparado pelos filhos, (atualmente o Jardins é um povoado do município baiano Sitio do Quinto).
O que facilitou sua amizade com os cabras de Lampião foi o fato de ser casado com uma prima do cangaceiro "Saracura". Assinala que o grupo que dominava a região era justamente o de Ângelo Roque "O Labarêda" um cangaceiro manso e chefe de Saracura.
Saracura não, o Benício, que era um excelente vaqueiro e conforme a história, um sertanejo que revoltou-se ao ver seu pai quase invertebrado numa rede por conta de uma surra que tomou de uma força volante.
Confiram a data de nascimento no RG do "menino"
Ressalta que manteve boa convivência com policiais. Todavia ao botar na balança quem mais apreciava, deixa claro a sua simpatia pelo modus operandi dos cabras de Lampião. Afirma que presenciou muito mais atrocidades dos "Macacos". Afinal de contas...
Antonio foi quem enterrou Ezequiel e depois foi forçado pela polícia a desenterrá-lo. Faleceu recentemente com 106 anos de idade residindo ainda no povoado Baixa do Boi.
ESCASSEZ DE HOMEM PURO
CANGACEIRO COBRA VERDE.
Por Histórias do Cangaço
Manoel
Aureliano Lopes. Que no Cangaço foi o segundo cangaceiro a receber a alcunha de
cobra verde. Natural de Piranhas, entrou no Cangaço participando do subgrupo de
Pancada. Sobre a sua entrada no Cangaço em entrevista à Gazeta de Alagoas do
dia 08/11/1938 falou:
"A razão
que o levou a fazer-se bandoleiro foi achar bonito o traje dos facínoras que
encontrava, notar o temor e respeito que infundiam, e querer ser na vida alguma
coisa".
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O POETA DAS QUEIMADAS
Autor: José Di Rosa Maria