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sexta-feira, 4 de março de 2016

DADOS SOBRE O FUNDADOR DA CIDADE DE MOSSORÓ ANTONIO DE SOUZA MACHADO


Antonio de Souza Machado era natural do Arcebispado de Braga, do Reino de Portugal, foram seus pais: João Vieira de Souza Menezes e Da. Violante Maria Machado, naturais daquele Arcebispado. Ainda moço, veio para o Brasil, fixando residência na Ribeira do Jaguaribe, da Capitania do Ceará.

Ponte ferroviária sobre o Rio Mossoró. Lugar onde Lampião e seu bando cruzaram o rio em direção a Mossoró.

Na Freguesia de Russas, casou-se com Da. Rosa Fernandes, natural dessa Freguesia, filha legítima do português Domingos Fernandes, natural de Braga e de Da. Jerônima da Silva, natural do Rio Grande do Norte, Residindo Antonio de Souza Machado, no Vale de Mata Fresca, foi nomeado Sargento-mór, Comandante dessas paragens pelo Governo da Capitania do Ceará Grande.

Igreja de São Vicente em Mossoró que serviu de proteção para os resistentes contra o bando de cangaceiros Lampião,

Homem operoso e muito empreendedor estendeu-se pela Ribeira do Apodi, da Capitania do Rio Grande do Norte e situou fazendas de gado em “Grosso”, “Santa Luzia”, “Panela do Amaro”, etc. Em 1760 fixou residência em Grossos, edificando uma casa de taipa coberta de telha, vindo esta da Bahia.

Memorial da Praça da Resistência, em Mossoró - RN

Segundo a tradição, invernava o Sargento-mór em “Santa Luzia”, de cuja fazenda rebanhava os gados para Grossos, a fim de fazer charqueada na Ilha das Oficinas, e exportar para as Capitanias de Pernambuco e Bahia.

Teatro Municipal Dix-huit Rosado Maia

Abastado, chegado à religião, no ano de 1772 requereu licença ao Visitador dos Sertões do Norte, Padre Inácio de Araújo Gondim, para edificar uma Capela em sua Fazenda “Santa Luzia” dedicada a Santa desse nome.

Igreja de Santa Luzia em Mossoró fundada pela esposa do fundador da cidade de Mossoró Rosa Fernandes

Feito o Patrimônio de uma légua de terra em quadro, no Sítio “Canto do Junco”, por Domingos Fernandes e sua mulher Da. Jerônima da Silva, sogros do Sargento-mór Souza Machado, e concedida à licença requerida, edificou este a dita Capela em sua referida Fazenda Santa Luzia, nesse mesmo ano de 1772. Com a edificação dessa Capela, a Fazenda de criar o Sargento-mór Souza Machado transformou-se depois, em um arraial, pois não só este, como outros habitantes da Ribeira de Mossoró, bem como os adventícios que para ali afluíam, edificaram casas, umas cobertas de telha, outras de palha de carnaúba. Em princípio do Século XIX, Millet de Saint Adolphe que andou por essas paragens, no seu Dicionário Geographico do Brasil, publicado em 1845, classifica Santa Luzia de povoação e Ayres do Casal, na sua Cronografia Brasílica publicada em 1817, classifica-se de Arraial.

Diocese de Santa Luzia

Foi o Sargento-mór Souza Machado, por muitos anos, até a data de seu falecimento, procurador e fabriqueiro da capela por ele edificado, prestando suas contas aos padres do Apodi.

Antiga Estação de Trem de Mossoró

Isto se prova com o primitivo Livro de Tombo existente na Igreja de Mossoró. Juntamente com os seus filhos Domingos Fernandes de Souza e Felix Antonio de Souza, requereu e obteve o Sargento-mór Antonio de Souza Machado, no ano de 1788, do Governo da Capitania do Rio Grande do Norte, uma sesmaria de terras no Riacho do Juazeiro (hoje Riacho Grande), pegando dos cabeços da Serra de Mossoró até encontrar com terras de seu sítio Santa Luzia, contendo a mesma sesmaria três léguas, etc.

Estação das Artes de Mossoró

Diante dos documentos publicados na questão de limites, quer pelo lado do Ceará, que pelo lado do Rio Grande do Norte, prova-se que o velho Sargento-mór em tempo algum disputou a margem esquerda do Apodi para a Capitania do Ceará. Sendo ele o morador (em Grossos) em 1772 e requerendo licença para edificar a Capela em Santa Luzia, diz residir na Freguesia de N.S. da Conceição e de S. João batista, das várzeas do Apodi.

Museu municipal de Mossoró

Foi o Sargento-mór Antonio de Souza Machado, na margem esquerda do Apodi, grande proprietário de terras, de escravos, de gados, etc., e para a época, um homem importante.

Museu do Sertão de Mossoró - Particular - Benedito Vasconcelos Mendes  proprietário

Pelos documentos encontrados nos arquivos públicos e tradição correta, foi ainda ele não só o edificador da Capela primitiva de S. Luzia, como também o fundador da Povoação do mesmo nome, hoje a importante Cidade de Mossoró. Faleceu em idade avançada, em Sítio Grossos, no ano de 1797, ignorando nós, onde fora sepultado o seu cadáver, se na Capela de Mata Fresca, ou na S. Luzia, por ele edificado.

Museu do Sertão de Mossoró conta a história do nordeste com mais de 1.500 peças no acervo - https://www.youtube.com/watch?v=v3O_pfImfL4

Em 1801, a viúva do Sargento-mór Antonio de Souza Machado, Da. Rosa Fernandes doou à S. Luzia um pedaço de terra dentro do perímetro da Povoação, tendo por limites os seguintes pontos: ao Nascente o Córrego da Calheira e ao poente as terras do defunto José da Costa de Oliveira Barca, que em Mossoró usava o nome de Manoel Ferreira. Assim declara a escritura de doação registrada no citado Livro da Igreja de Mossoró.

Museu do Sertão resgata a história de vida do interior do nordeste - https://www.youtube.com/watch?v=eSdhmrbWLNk

De seu consórcio teve o Sargento-mór Souza Machado os seguintes filhos: Domingos Fernandes de Souza, Comandante Felix Antonio de Souza Machado, Luiz Fernandes de Souza, Manoel de Souza Machado, José de Souza Machado, Da. Antônia de Souza Machado, casada que foi com o Tenente Coronel Francisco Ferreira Souto, Da. Maria de Souza da Conceição, casada com o Sargento-mór Manoel José Rodrigues Braga, e Da. Violante de Souza Machado casada com Alexandre da Costa Pereira.

Fonte: facebook
Página: Lindomarcos Faustino
Grupo: Relembrando Mossoró
Ilustrado por: José Mendes Pereira

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CONVITE


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LAMPIÃO E CORISCO

Por  Clerisvaldo B. Chagas, 27 de agosto de 2013 - Crônica Nº 1075

Para quem gosta de história de cangaceiros, apresentamos abaixo, matéria publicada na “Folha da Manhã”, jornal sergipano no tempo do cangaço. Dez dias após a morte de Lampião, era estampada no referido jornal:

“Diz-se que, morto Virgulino, o rei do cangaço, tem em Corisco um legítimo sucessor. Entretanto, somente a impressão exterior é que transfere para a atual eventualidade o prestígio de uma majestade que Corisco há muito adquirira por merecimento próprio.

Lampião, sem dúvida, o maior destruidor de riquezas e de vidas que já viveu no Brasil, criou fama à sombra de perversidades e vandalismos sem limite, Era uma alma esfíngica, um ser incompreendido, que guardava uma surpresa em cada gesto.

Suas atitudes não tinham a execução lógica de um caráter fixado na psicologia, pois a sua conduta era um mundo de fugas e fintas para os observadores mais íntimos. Era aliás, a chave do seu terrível prestígio.

Corisco é mais humano. Tem um caráter definido. Sem nenhum sentimento de bondade, age, porém, como homem lógico. É uma verdadeira máquina de precisão. Lampião ameaçava sempre, mas nem sempre executava a ameaça.

Corisco não diz o que pretende fazer. Faz. E, quando age, vai direto ao objetivo. Será fácil adivinhar-se uma atitude de Corisco, ao passo que era impossível saber o que Lampião faria até mesmo na hora do fato. Mas, na técnica de atacar, Lampião ficava muito a distância de seu antigo subordinado.

Na história sangrenta de Corisco não se registra um assalto frustrado. Ele estuda o terreno, pesquisa, prepara-se com requintes de cuidados, mas quando investe é para vencer sempre.

Não se aventura a um assalto duvidoso, ao passo que Lampião muitas vezes teve que fugir diante de uma resistência inesperada.

Esse homem diabólico ainda vive no sertão, onde sua fama só é menor do que a de Virgulino pela repercussão das barbaridades do rei do cangaço. As forças que combatem o banditismo reconhecem a superioridade técnica de Corisco e compreendem ser ele um bandido mais “duro” do que Lampião.

Morto o “terror do sertão”, resta às autoridades a caça ao bandido louro. Manuel Neto, Luiz Mariano e João Bezerra, a trindade de ferro que luta pelo extermínio do cangaço no Nordeste sabem que encontrarão em Corisco um inimigo se não mais perigoso, pelo menos mais valente e mais difícil de abater. Vai começar, agora, a caçada ao bandoleiro de olhos verdes. Não faltarão aos seus perseguidores a tenacidade e a coragem necessária para enfrentar todos os riscos dessa luta de morte a que os sertões nordestinos assistirão”.

http://alagoasnanet.com.br/blogs-e-colunas/clerisvaldo-b-chagas/lampiao-e-corisco/

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O cantor João Mossoró fará show amanhã (SÁBADO) 05 de março de 2016, no Rio de Janeiro


O cantor João Mossoró fará show amanhã, (Sábado), dia 05 de março de 2016,  no"Mercadão Cadeg.
Uma festa portuguesa,  no "Cantinho das Concertinas".



Será uma festa bastante animada, quando o artista cantará as mais lindas canções.

Você que é nordestino e mora no Rio de Janeiro, prestigie o artista, participando do seu show.

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O RASTEJADOR DA VOLANTE I E II

https://www.youtube.com/watch?v=T4B6VszMvGY
https://www.youtube.com/watch?v=FY4B6rarTnQ

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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EXISTIRAM DIVERSOS GRUPOS DE CANGACEIROS NO NORDESTE BRASILEIRO?


Existiram diversos bandos de cangaceiros, Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região.


Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez ,no final da década de 1930.


http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cangaco.htm

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LAMPIÃO EM PINHÃO - SERGIPE 1929

Por José Mendes Pereira

Incrível! Afirmam alguns pesquisadores que não existem fotos de Lampião e Corisco tiradas juntos, isto é em uma mesma foto. Mas aparece os dois nesta foto. Será que não houve um pouco de reconhecimento do 5º cangaceiro, quando afirmam ser o cangaceiro Corisco? Mas o que estou falando é apenas minha opinião, sem comprometer o que afirmou alguém nesta foto. 

Fonte da imagem: https://www.facebook.com/

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CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2016...


26 a 28 de Maio - Floresta do Navio e Nazaré do Pico - IMPERDÍVEL.

Vamos conhecer passo a passo quem já confirmou presença !!!
Não fique fora dessa grande Festa da Alma Nordestina.
Archimedes Marques, Luiz Antônio, Ana Lucia Souza, Manoel Severo Barbosa, Alcides e Gerlane Carneiro Cavalcanti, Abreu Mendes, Cristina Couto, Oleone Coelho Fontes, Renato Luís Bandeira, Cristina Amaral, Rostand Medeiros, José Bezerra Lima Irmão, Maria Amélia De Souza Araújo, Raul Goiana Novaes Menezes, Valmir Pereira, Aninha Ferraz, Betinho Nominiano, Patrícia Brasil Rodrigues, Urbano Silva, Antonio Edson Lima, Heitor F. Macêdo, Aline Melo, Feitosa Lailson, Andrea Hunka, Ana Gleide Souza Leal...

A Seleção está sendo montada, amanhã tem muito mais !!!!


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PARABÉNS MULHER: SÍMBOLO DE AMOR, SENSIBILIDADE E FORÇA.


A prefeitura de Paulo Afonso, através das secretarias de Desenvolvimento Social e Cultura convidam V. Sa. para participarem da Abertura da I Exposição Março Mulher: A Emancipação das Mulheres Serão Obras Delas Próprias.

Durante todo Mês de Março Haverá a Exposição no Espaço Cultural Raso da Catarina, sendo sua abertura oficial no dia 07 de Março de 2016, às 19h, no Espaço Cultural Raso da Catarina.

A Exposição terá material das Mulheres Assistidas pelos  CRM, CRAS, CREAS, Estação Juventude.

Serão Expostos Pinturas em Telas, Panos de Prato, Bonecas de Pano, Garrafas Decoradas, Abajur de Palha de Coco...  

Contamos com sua presença.


http://joaodesousalima.blogspot.com.br/2016/03/parabens-mulher-simbolo-de-amor.html

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A MUSA DO CANGAÇO - PARTE I E II

https://www.youtube.com/watch?v=YDPJYidXn6Q&feature=youtu.be - Parte I

Veremos, em duas partes, a ex-cangaceira Dadá, companheira, esposa, de Corisco, dona Sérgia, dando entrevistas.

https://www.youtube.com/watch?v=w1t4q4FGE3o&feature=youtu.be - Parte II

Ela nos leva para os idos tempos do cangaço, como do atrofiamento nos membros superiores do companheiro... Vejam e escutem o que nos diz dona Sérgia Ribeiro da Silva.

Bons estudos!!!
Numa produção de J. U. Dias
Pesquisa, edição e direção José Umberto.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: Amo meu Nordeste

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GRANDE ENCONTRO COM OS NAZARENOS


Grande encontro com os nazarenos, na sequência: 

Senhor Ulisses Flor "filho do capitão Euclides Flor", meu amigo Jonathan (visitante), Manoel Severo (cariri cangaço), Capitão Lampião, Dr. Euclides Flor (advogado, filho de Ulisses Flor), Hildebrando Flor (neto do valente Hildebrando Flor), Fernando (filho de Ulisses Flor), e a senhora Nancy, esposa de Hildebrando Flor.

Nazaré do Pico, distrito de Floresta PE, maio de 2015.


Fonte: facebook
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FOTO INÉDITA DO CANGACEIRO VOLTA SECA


FOTO INÉDITA do cangaceiro VOLTA SECA, ainda meninote, preso na penitenciária de Salvador concedendo uma entrevista a um matutino local....Vê-se, ainda, a figura de um cachorro pelo qual ele tinha muita estimação.

Fonte da foto: Jornal da Bahia ..ano (?)

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br