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segunda-feira, 26 de julho de 2021
PROVOCAÇÕES 113 COM FREDERICO PERNAMBUCANO - BLOCO 01
E COMO FICARÁ O LEGADO HISTÓRICO DA RAMPA NESSE NOVO COMPLEXO?
Fotos: Ricardo Morais – @imagemepoesia.
Vamos Ter Algo Que Realmente Valorize e Democratize Com a População Natalense a Sua Rica História, Ou Uma Mera “Exposição de Banners”?
Rostand Medeiros
Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Tenho acompanhado através da imprensa as idas e vinda relativas ao destino do prédio e da área histórica da RAMPA, um dos locais mais representativos da história da aviação e da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Norte.
O Governo do Estado informa através da imprensa que o Complexo Cultural da Rampa terá 2.800 m² de área construída, salas para exposições, bar, café, loja de lembranças e souvenires, banheiros, mirante, píeres, deck e etc.
Tenho igualmente lido, ouvido e visto muita preocupação, justíssima por sinal, sobre a destinação financeira dos recursos para a transformação da velha RAMPA, no bairro de Santos Reis, em Natal. Leio muito sobre a questão da participação limitada dos artistas locais, sobre um possível favorecimento de artistas de fora, com a aquisição de obras caríssimas, sem ligação com o significado do local.
Todas as informações e preocupações sobre aquele espaço são relevantes e interessantes para o debate. Mas não tenho visto maiores referências, sobre algo muito relevante – COMO FICARÁ A DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO HISTÓRICA DAQUELE QUE SEGURAMENTE É UM DOS LOCAIS MAIS REPRESENTATIVOS DA HISTÓRIA DA AVIAÇÃO E DA SEGUNDA GUERRA NESSE ESTADO?
Percebo que o tema da aviação histórica e da participação de Natal na Segunda Guerra Mundial é um dos (poucos) momentos históricos mais comentados e referenciados pelos natalenses, independentemente de sua condição social e nível de escolaridade.
Talvez muitos imaginam que os temas referentes a história da aviação no Rio Grande do Norte sejam restritos a um segmento limitado e abonado da população de Natal. Isso para mim é puro engano.
Nunca deixei de conseguir em minhas pesquisas, principalmente nas áreas de Santos Reis e Rocas, ótimas entrevistas com pessoas que testemunharam a chegada e passagem dos “mais pesados que o ar”.
A área histórica da RAMPA, assim como as áreas históricas da Base de Parnamirim, são os locais mais representativos desses momentos tão intensos e importantes na história potiguar. É imprescindível e fundamental que essa história não fique relegada a algo sem profundidade e qualidade. Tenho medo que a informação histórica sobre a RAMPA fique restrita a uma mera “exposição de banners”.
E logo, em dezembro de 2022, vai acontecer o centenário da chegada da primeira aeronave ao Rio Grande do Norte, quando amerissou nas águas tranquilas do Potengi o hidroavião de Pinto Martins. Como isso será lembrado?
Como serão lembrados os voos históricos e heroicos que utilizaram Natal como local de destino, ou ponto de apoio. Voos realizados por homens e mulheres de dezenas de nações, onde em todas seus nomes e seus feitos são lembrados e rememorados com veneração e respeito?
Se houve algo durante a primeira metade do Século XX que colocou o nome de Natal em destaque a nível mundial, foi a sua ligação com a aviação mundial, proporcionada pela sua invejável posição estratégica na área do “Cinturão do Atlântico”.
Por essa história e por essa memória, tem que existir nesse novo complexo da RAMPA elementos concretos claros que valorizem esse momento e estejam à altura de sua história!
PRIMEIRO ENCONTRO COM DURVAL
Por Aderbal Nogueira
No nosso primeiro encontro com Durval, os amigos vão poder ver como nós o abordamos e o relato sobre a máquina de costura que ele mandou para Lampião.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
CANGAÇO - TRIBUTO A ANTÔNIO AMAURY
Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=SEwxBqaLNdU&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oLink do vídeo: https://youtu.be/SEwxBqaLNdU
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CANGAÇO - QUEM FOI ANTONIO AMAURY?
Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=ivK-SBs_sig&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7oCangaço - Quem foi Antônio Amaury Vídeo com o Prof. Antônio Amaury falando alguns fatos interessantes do cangaço como os primeiros cangaceiros, a morte do pai de Lampião, o cangaço moderno, entre outros. O filho de Antônio Amaury, Carlos Araújo fala um pouco de quem foi seu pai.
Link desse vídeo: https://youtu.be/ivK-SBs_sig
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POÇO DO FERRO E A MORTE DE ANTÔNIO FERREIRA NO CARIRI CANGAÇO FLORESTA
Por Manoel Severo
Um dos pontos mais visitados por Lampião e seus cangaceiros foi a fazenda Poço do Ferro, de propriedade do coronel Ângelo da Gia. A fazenda, na época do cangaço, pertencia a cidade de Floresta e hoje pertence a Ibimirim. A fazenda não teria tanta importância para os pesquisadores do cangaço se lá tivesse sido apenas mais um dos inúmeros coitos dos cangaceiros. Nessa fazenda o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Antônio Ferreira, num "sucesso" famoso que envolveu seu lugar tenente, Luiz Pedro do Retiro.