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domingo, 11 de julho de 2021

PARABÉNS!

 Por Indaiá Santos

A quarenta anos atrás, Deus mandou esse presente para mim , hoje você é a minha base onde sustento a minha vida, Deus te conserve sempre essa filha querida.

E te der uma vida longa, feliz aniversário é que ele te abençoe sempre.

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FAZENDA LAGOA DOS PATOS

Por Helton Araújo

Fazenda Lagoa dos Patos ou simplesmente " Fazenda Patos, local de uma das maiores barbáries cometidas na história do cangaço. Essa terra, que por muitas vezes seca devido ao sol agressivo do sertão, no início de Agosto de 1938 foi regada por sangue inocente.

Uma família quase completa dizimada, por conta de uma vingança mal sucedida, alinhada a uma mentira que custou seis valiosas vidas.

Corisco tomado de fúria buscou informações sobre os delatores de Lampião. Porém o real culpado ( Joca Bernardes ) usou de malícia e jogou a culpa em cima de um homem que nem imaginava o triste fim que teria junto de sua família.

Corisco e seu bando partem em busca de vingança e descarrega sua cólera sobre aquela família que por tantas vezes o ajudou fazendo seus mandados...

No muro do curral de pedra, cai a base do facão do cangaceiro Velocidade, as seis cabeças sob ordens enfurecidas do temido Corisco, a tragédia só não foi maior, pois Dadá impede a morte dos dois ( talvez três, dizem que a filha Carmelita também estava presente ) filhos mais novos de Domingos Ventura.

Neste dia mais uma vez o sertanejo que ficou no meio das lutas entre cangaceiros e volantes, verdadeiros HERÓIS desse fenômeno social, sentiram na pele a dor da injustiça, da impotência, da falta de apoio e dos abusos que sofriam de ambos os lados.

Neste dia aqueles que hoje muitos chamam de heróis, mostraram que a maldade não tinha limites...

Neste dia o solo do sertão nordestino chorou lágrimas de sangue inocente...

Por Helton Araújo

Foto : Kalyfa Barros

Data do registro fotográfico : 19/03/2021

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CANGAÇO - SUPLÍCIO DOS COITEIROS, POR DONA MIRÓ

Vídeo do Aderbal Nogueira

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Vídeo gravado em 2017, durante o evento Sertão Cangaço, promovido pelo amigo Jairo Luís, no qual tivemos a oportunidade de gravar com Almerinda dos Santos, a Dona Miró. Nessa segunda parte ela narra um "sucesso", ou seja, acidente ocorrido com Aniceto. Fala do medo das volantes e dos cangaceiros. Diz também sobre os boatos de onde os cangaceiros conseguiam armas. Discorre sobre as torturas que os coiteiros eram submetidos e a morte de Hercília. Termina falando de Sila e da saudade do tempo de menina. 

 

Link desse vídeo: https://youtu.be/Ji-AoW_nxc4

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LAMÇAMENTO!

 Por Adriano de Carvalho Duarte

Contato para vendas: 88 9 9956 1897 Adriano

83 9 9911-8286 Professor Pereira

88 9 9647-7435 Sebo Solares

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CANGAÇO - ANGICO EU SOBREVIVI_PARTE 2

 Por Aderbal Nogueira

Segunda parte do vídeo-documentário onde Sila conta como entrou no cangaço, o combate de Angico, o encontro com Adília e o preconceito que seus filhos sofreram por causa do seu passado.

https://www.youtube.com/watch?v=iGkT23rBfOc&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

 Link desse vídeo: https://youtu.be/iGkT23rBfOc

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CANGAÇO - ANGICO EU SOBREVIVI_ PARTE 1

 Por Aderbal Nogueira


Primeira parte do vídeo-documentário onde Sila conta como entrou no cangaço, o combate de Angico, o encontro com Adília e o preconceito que seus filhos sofreram por causa do seu passado.

https://www.youtube.com/watch?v=-rtGQlBsE0Y&t=180s&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

 Link desse vídeo: https://youtu.be/-rtGQlBsE0Y

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CANGAÇO - O MASSACRE DA FAZENDA PATOS

 Por Aderbal Nogueira


Cangaço - O massacre da Fazenda Patos Sílvio Bulhões, filho de Corisco e Dadá, Alcino Costa e Josias Valão falam sobre o massacre na Fazenda Patos, cometido pelo cangaceiro Corisco, o Diabo Loiro. 

https://www.youtube.com/watch?v=W0tcxlPA4Z4&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Link desse vídeo: https://youtu.be/W0tcxlPA4Z4

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A CHACINA DA FAZENDA PATOS

 Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=IwGAfcpAGug&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

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“PASSAGEM DO PEREIRA” - A VEREDA DE BODE ESCOLHIDA POR LAMPIÃO PARA EMBOSCAR A FORÇA DAS VOLANTES PERNAMBUCANAS NA SERRA GRANDE EM NOVEMBRO DE 1926.

Por Sálvio Siqueira

Tudo pode-se dizer do chefe cangaceiro Virgolino Ferreira, o Lampião, menos que não era um ás em táticas de guerrilha no ventre da Mata Branca nordestina. Esse dom acompanhou-o desde a tenra idade quando, segundo a jornalista, pesquisadora/escritora Marilourdes Ferraz, em seu livro “O Canto do Acauã”, nos informa de que o mesmo, durante as brincadeiras nos intervalos das aulas, junto a seus colegas e irmãos, já demonstrava liderança e raciocínio lógico tático entre ‘bandidos e polícia’.

Esse é um tipo de divertimento que toda criança, principalmente do Nordeste brasileiro, até bem pouco tempo atrás, praticou, curtiu, fez parte e brincou. Com o passar dos anos, o mesmo torna-se apenas lembranças guardadas de uma infância feliz. No entanto, para o jovem Virgolino não ficou apenas na lembrança. Aos poucos, com o avanço da idade e o discorrer do tempo, viera o aperfeiçoamento de tal dom.

Escritora Marilourdes Ferraz

Virgolino e seus dois irmãos mais velhos, Antônio e Livino, desde cedo que pegaram no batente do roçado e na profissão de almocreve juntamente com seu pai. A labuta na almocrevaria trouxera aos irmãos “Ferreira” um maior conhecimento de toda a região, desde os confins do sertão baiano, do Vale do Pajeú das Flores, dos cariris cearenses e paraibanos aos contornos e contrafortes geográficos sergipanos e alagoanos. 

Cidades, Vilas e Povoados, arruados e sedes de grandes propriedades rurais, latifundiários, ‘coronéis’, assim como o conhecimento de grande parte da população ‘moradora’, pobre, subservientes aos mesmos, os pistoleiros, jagunços e cangaceiros da época fora e dentro dos limites das propriedades, municípios e Estados percorridos com a burrarada e suas mercadorias. Começa assim a formar-se em seu cérebro, juntando-se ao dom tático e de liderança que nascera com ele, mais uma coragem inconteste, as mais brilhantes ideias e projetos para um futuro negro e sangrento, porém, promissor e vantajoso.

Lampião e o irmão Antonio Ferreira

Quando nos embrenhamos nas entre linhas das várias obras literárias sobre a saga deste chefe cangaceiro, sempre notamos suas artimanhas em guerra de movimentos aplicadas de maneira astuciosa, sagaz e planejada. Suas emboscadas causaram grandes baixas nas fileiras das Forças Públicas oficiais, aos contratados pelos Estados, aos ‘voluntários’ e ‘cachimbos’ que formavam e compunham as alas de seus perseguidores.

Além da tática móvel posta em ação no campo das batalhas, Lampião empregou, criou, naquela época, a maior e mais eficaz forma de derrotar o inimigo: uma grande malha de colaboradores. Auxiliares pagos a peso de ouro, ou, na ‘moeda de troca de favores’, e em todas as camadas da pirâmide social. Desde ao menos notado, do mais pobre sertanejo, calejado e subjugado ao patrão, a mais alta autoridade dentro de alguns municípios e Estados que compuseram o caminho por onde impôs seu cangaço. A criação da ‘equipe’ de informação e desinformação foi uma das táticas empregadas que o levaram há um tempo demasiado longo para um chefe cangaceiro permanecer vivo e ativo. Como exemplo, citamos a presença do telegrafista militar, ou mesmo civil, como exímio colaborador, pois, até o momento, não vemos se quer uma linha referindo que foi agredido, morto ou torturado esse profissional pelo ‘rei dos cangaceiros’ nos inúmeros livros dos escritos sobre o tema a não ser o constante corte dos fios telegráficos.

Livino está atrás a esquerda

Uma das maiores, se não a maior, emboscada colocada, arguida, planejada por Virgolino Ferreira a Força Pública foi, com toda certeza, a da Serra Grande, no município de São Serafim, hoje, Calumbi, PE, em novembro de 1926, aonde causou as maiores baixas aqueles que o combatiam. Tanto que, após o episódio, seus familiares, irmãos, irmãs, primos e cunhados, que nada tinham haver com seus atos criminosos e morando em Juazeiro do Norte, CE, passaram a ser perseguidos e presos.

Próximo a “Passagem do Pereira”, boqueirão natural nos contrafortes naturais laterais da Serra Grande, aonde rebanhos de caprinos fizeram sua vereda para acessarem a alimento e água no topo da mesma, aliás, única via de acesso para subi-la naquela extensão, o comandante da Força Pública perseguidora, tenente Hygino José Berlamino, olhando seu relógio de algibeira, segundo o sociólogo, pesquisador/escritor Frederico Pernambucano de Mello, diz, “São 7h45. Morra quem morrer, escape quem escapar, eu fico aqui à espera da quebra da espoleta no alto da serra”.

Lampião determinou o local, a hora e a maneira do grande combate, o qual é considerado o maior entre cangaceiros e volantes. Desde o sequestro dos dois cidadãos, Benício Vieira e Pedro Paulo Mineiro Dias, próximo a cidade de Triunfo, PE, representantes de duas grandes empresas, aquele da Souza Cruz e Cigarros e esse, da Standard Oill Company, até o cerco a casa de José Esperidião, no sítio Varzinha, em São Serafim, o incêndio em sua casa e, por fim, seu assassinato após mais de cinco horas de combate. Esperidião, sozinho, enfrentou Lampião e sua caterva, algo em torno de cem homens, aonde demonstrou ser mais um valente homem do Vale do Pajeú, pois, segurou o fogo durante cinco horas de combate, defendendo sua casa, sua esposa e seu filho único de apenas sete dias de nascido, morrendo sem deixar-se ser subjugado aos anseios do perverso chefe cangaceiro. Para nós, o verdadeiro herói da historiografia cangaceira.

O tenente Hygino, como maior graduado naquela missão aonde o contingente era por volta de 300 praças, composição de várias volantes, depois de ter discutido com os comandantes de duas volantes, sargento Arlindo Rocha e o cabo Manoel Neto, a fim de formarem um plano de ataque, com precaução e designação de uma patrulha para fazer o entorno da serra, essa seria comandada pelo cabo Euclydes Flor, com isso deixar os cangaceiros em duas frentes de combates, porém, por insistência dos dois, desiste dessa tática e permite que se faça a vontade de ambos que era de adentrarem o boqueirão, a única passagem e, de frente, desalojarem o inimigo, distribuído taticamente por Lampião ao longo do paredão rochoso. Resultado, além de várias baixas nas fileiras, os dois são feridos, Manoel Neto nas pernas e Arlindo Rocha tem sua mandíbula despedaçada por uma bala de fuzil.

Essa batalha perdura por todo o dia e, aqueles comandantes de volantes, o sargento e o cabo, são, na verdade quem menos dá combate devido terem sido colocados fora de ação logo no início da contenda.

Ao ‘percorrermos’ as entrelinhas da historiografia do cangaço, principalmente aquele imposto por Virgolino Ferreira, notamos que possuir coragem sem ter tática, planejamento, tornara-se um erro fatal daqueles que davam combate ao crime nas entranhas da caatinga sertaneja. O interessante é que, mesmo acontecendo várias vezes com distintos comandantes de volantes, os mesmos permaneceram na teimosa insistência da ação mal aplicada contribuindo assim para baixas fatais em seus comandados, isso quando não de suas próprias vidas.

Alguns, ainda no início dos estudos ou por não quererem ampliar seus conhecimentos, pensam que Lampião, ou qualquer outro chefe cangaceiro, vivia em busca das volantes para dar combate. Esse, de princípio, torna-se um erro que jamais devemos ter. A munição gasta nos combates com as volantes custavam muito caro aos chefes de grupos cangaceiros. Havia fornecedores, porém, aplicavam valores muito acima do preço de mercado a época. Pernambucano de Mello, citando sobre a aquisição de munição por parte dos cangaceiros e fazendeiros, colhido informação em um processo de denúncia crime aberto pelo promotor público Osvaldo Tavares de Mello, em 8 de maio de 1927, refere: “O informante Ascendino Alves de Oliveira diz ter ouvido de Lampião e de Sabino a queixa de que estavam pagando três mil-réis por cada pente de cinco balas de fuzil, mesmo sabendo que, “na fonte, o pente custava, no máximo, um mil-réis”.

Fonte: Livros do autor referido.

Foto Blog http://xn--lampioaceso-d8a.com/

Kiko Monteiro

São José do Egito, PE, 09 de julho de 2021.

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MORRE EM MOSSORÓ O EMPRESÁRIO JOÃO SABINO

 Crédito da foto Joselito Rodrigues

Mossoró perde um grande empresário. Faleceu João Sabino da rede  "Hotel Sabino Palace". Que Deus dê o confôrto a toda a sua família enlutada.

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