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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"
Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.
Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.
O autor José Bezerra Lima Irmão
Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.
Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.
Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.
Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.
Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:
Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.
Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.
Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.
Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799
Pedidos via internet:
Peça através destes e-mails:
franpelima@bol.com.br
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.: (79)9878-5445 - (79)8814-8345
Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA
Sobre o escritor
Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.
O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.com.br
Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.
Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.
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A PRIMEIRA NOVIDADE DO ANO VEM DA PARAÍBA!
Por Kiko Monteiro
“Virgulino
Cartografado - Relações de poder e territorializações do cangaceiro Lampião
(1920-1928)” , de autoria do professor Guerhansberger Tayllow.
Este livro foi
resultado de uma dissertação de mestrado e investiga as relações de poder e os
processos de territorializações que o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva,
mais conhecido como Lampião (1898-1938), construiu por meio do estabelecimento
de uma malha de protetores e coiteiros e em contraponto a uma rede de
opositores, entre os anos de 1920 e 1928.
Aqui o espaço
do cangaço 'lampiônico' não é entendido como dado e preestabelecido, mas como
resultado dos jogos de poder e das múltiplas relações que esse cangaceiro
agenciou com sujeitos de destaque da política sertaneja dentro do contexto da
chamada Primeira República.
O território é
aqui percebido em sua dimensão processual, possibilitando interpretar as ações
de Lampião como produtoras de múltiplos territórios, que ganharam configurações
espaciais diversas, como: territórios em rede, territórios em zona ou
territórios em movimento.
Três tipos de
fontes foram explorados nesta pesquisa: os jornais, que divulgaram notícias
sobre Lampião, entre os anos de 1920-1928; os relatos policiais; e a
bibliografia memorialística. Partindo da problematização dessas produções e do
diálogo com a historiografia do tema, busco entender como se deram as múltiplas
territorializações do cangaceiro Lampião.
O AUTOR:
Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. Graduado em Licenciatura Plena em História pela
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores.
Pesquisa sobre as relações entre História e Memória e História e Espaço, com
ênfase nas narrativas culturais sobre o Nordeste, sobretudo do Cangaço.
A presente
obra tem 280 páginas. Peça o seu agora, através do nosso sebista oficial, o
professor Francisco Pereira Lima!
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ou WhatsApp (83) 99911-8286.
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BATALHA NA SERRA GRANDE SE CONSOLIDOU COMO A MAIOR VITÓRIA
A Batalha na
Serra Grande, travada no dia 26 de fevereiro de 1926, na cidade de Calumbi
(PE), é considerada a maior vitória do bando de Lampião. Nela, o Rei do Cangaço
demonstrou sua expertise e sagacidade. Enfrentou toda a elite da Polícia
pernambucana. O resultado foi a morte de pelo menos 11 policiais; outros 14
saíram feridos. Nenhum cangaceiro morreu
Na casa para onde os feridos na batalha de Calumbi foram levados, se vê a Serra Grande, local em que Lampião obteve a sua maior vitória no cangaço
Calumbi (PE).
O enfrentamento motivou o ex-policial, pesquisador e colecionador Lourinaldo
Teles a escrever, após seis anos de pesquisa, o livro “A maior batalha de
Lampião- Serra Grande e a invasão de Calumbi”, o que valeu na época para
Virgulino Ferreira o título de Imperador do Sertão. Para se ter uma ideia do
material conseguido por Lourinaldo, ele coleciona mais de 300 projéteis
retirados da serra onde foi travada a luta, além de cartuchos vazios, a maioria
encontrados com um detector de metais. Nos cálculos do escritor, pelo menos
cinco mil tiros foram deflagrados no evento no qual Lampião demonstrou toda a
sua condição de estrategista.
Quando tomou
conhecimento que o major Theófiles Torres seria nomeado comandante geral das
forças volantes do interior pernambucano, Lampião, já sabendo que o principal
objetivo do militar era prendê-lo ou matá-lo, buscou uma maneira de
desmoralizá-lo. No dia 24 de novembro, sequestrou Pedro Paulo, o Mineirinho,
representante da Shell na região. Seguiu para a Serra Grande, entre os
municípios de Flores, de quem Calumbi se emancipou em 1964, e Serra Talhada. No
local, além de ser acostumado a acampar, tinha no entorno vários coiteiros.
LEIA AINDA:
> A ferro e
fogo: 80 anos da morte de Lampião e Maria Bonita
> Visita de Lampião a Padre Cícero e a patente da discórdia
> Cangaço empreendedor: a bendita herança de Lampião
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> A derrota da ousadia de Lampião ao tentar invadir Mossoró
> Túmulo do cangaceiro Jararaca é local de grande visitação
> 'Era cabeça que não acabava mais' diz testemunha de batalha
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Lampião enviou uma carta para as autoridades de Serra Talhada exigindo uma quantia em dinheiro para liberar Mineirinho. A Polícia foi até o local do sequestro para levantar pistas. Enquanto isso, o cangaceiro e seu bando praticavam ataques e sequestros na região, numa indisfarçável tentativa de levar as volantes ao local onde cerca de 116 homens estavam entrincheirados.
Segundo o
pesquisador, oficialmente a Polícia contava com 296 soldados, mas o número real
seria 350, contra 116 cangaceiros. Num confronto que começou às 8 horas da
manhã e foi concluído às 17 horas, o saldo foi o seguinte: 10 mortos e 14
feridos entre as forças policiais. Nenhum cangaceiro saiu ferido.
“Esse é o
relato oficial. Entretanto, consegui encontrar pelo menos mais um outro
policial que faleceu, conforme depoimento de seus familiares. Foi uma batalha
extraordinária. Lampião estava armado até os dentes com o arsenal que recebeu
em Juazeiro do Norte. Do outro lado, estava toda a elite da Polícia de Serra
Talhada. É considerada a maior batalha de Lampião, pelo número de envolvidos,
de mortos e feridos e munição deflagrada, pelo menos uns cinco mil tiros, se
contarmos em torno de dez balas por homem”.
Na companhia
de Lourinaldo, visitamos a casa de Zé Braz, no Sítio Tamboril, onde os feridos
ficaram. “Sete dos mortos foram enterrados numa cova coletiva, depois que os
três primeiros foram colocados em sepulturas individuais. Os 14 feridos vieram
para cá. Esse pilão aqui é o original. Aqui os pintos eram jogados e o pilão
era usado para triturar as aves junto com água. O preparo era dado aos feridos.
A crendice popular indicava que aqueles que bebessem e não vomitassem
escapavam; do contrário, morreriam. O certo é que todos os pintos do sítio
foram sacrificados nesse dia”.
De cima da
linha férrea da Transnordestina, Lourinaldo aponta para a região onde os homens
de Lampião se entrincheiraram. “O local é conhecido até hoje como Serrote de
Lampião. Era o ponto perfeito. Do alto da serra, se via tudo o que se passava
embaixo. Além disso, existiam olhos d´água e muitos animais para a caça. Outro
fator importante: vários amigos de Virgulino, antes de ele entrar para o
cangaço se tornariam seus coiteiros. Por ali, quando adolescente, ele levava e
trazia mercadorias para negociar em Triunfo e outras cidades com os irmãos,
conhecendo cada centímetro daquela terra. Enfim, ele escolheu o território
ideal para desafiar as forças oficiais”.
Polêmica
Embora
reconheça em Lampião um “homem astuto, extremamente estrategista e
inteligente”, Lourinaldo contesta o entendimento de que o Rei do Cangaço, capaz
de práticas cruéis contra seus inimigos, jamais abusou de mulheres. “No meu
primeiro livro, já citei um caso envolvendo uma mulher casada. A pedido da
família, o nome não foi mencionado. Entretanto, brevemente lançarei outra
publicação, intitulada “Lampião, o Imperador do Sertão”, no qual narrarei dois
outros abusos, também de mulheres casadas. Já recebi a autorização das famílias
para citar os nomes e o farei”.
Lourinaldo
destacou que o que mais lhe impressionou na história do Rei do Cangaço “foi sua
capacidade de liderar mais de cem bandidos da pior espécie”. Sobre o fato de
policiais utilizarem os mesmos métodos de tortura praticados pelos cangaceiros,
o pesquisador disse não haver a menor dúvida disso e tem uma explicação.
“Muitos
personagens estiveram dos dois lados. Quelé do Pajeú, por exemplo, foi inspetor
de Polícia em Triunfo (PE). Saiu da Polícia para se tornar cangaceiro de Lampião,
com quem se desentendeu. Abandonou o bando e foi ser sargento na Polícia da
Paraíba. Corisco era soldado do Exército. Quando saiu, entrou para o cangaço”.
Coleção
O pesquisador
possui em sua coleção particular, além de centenas de balas e cartuchos
encontrados na Serra Grande e até em Angicos, punhais que pertenceram aos
cangaceiros Joaquim Teles de Menezes, Meia-Noite e Félix Caboge. Mas uma arma
tem um valor inestimável. É a que Luiz Pedro, considerado braço direito de
Lampião, matou acidentalmente Antônio, irmão de Virgulino. O fuzil é o mesmo
com o qual Antônio pousa em suas pernas para a famosa foto de Lampião e o
restante da família, em Juazeiro do Norte.
O escritor e
colecionador conta que todos estavam bebendo e jogando baralho no acampamento,
quando Antônio bateu na rede onde Luiz Pedro estava deitado com o fuzil
engatilhado. A arma disparou um tiro certeiro em Antônio. Tal era a confiança
de Lampião em Luiz Pedro que poupou sua vida, mesmo ele tendo tirado a do
próprio irmão.
O fuzil foi deixado
por Luiz Pedro na casa de uma irmã, chamada Elvira, que, muitos anos depois da
sua morte, entregou a arma ao museu.
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SARGENTO ANICETO
Por Moustafá Veras
Crédito: Foto do Acervo de Robério Santos.
Foto do
Sargento Aniceto! Comandou uma das volantes que estavam em Angicos naquele
28/07/1938. Porém a sua volante não participou efetivamente do combate,
pois antes de chegarem ao local determinado por João Bezerra, o tiroteio
foi iniciado e o mesmo não teve como avançar.
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ZÉ DO PAPEL E LAMPIÃO
Por Archimedes Marques
Zé do Papel
Em meados de
outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em
Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas
totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da
força policial sergipana do governador Eronildes de Carvalho, filho de Antônio
Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na
sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.
Jose Custódio
de Oliveira, o Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de
classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da
Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na
cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez
balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a
arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma,
oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o
juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo.
Tal fato,
provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz,
justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o
fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas
acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou à
golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio
local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os
quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais
conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um
pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de
palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros. Diante do fato, o
sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido
ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70
centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um
doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso
cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga
da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal pratica
era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam
impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.
Eronildes de
Carvalho
Consta que Zé
do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi
obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar
o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação,
crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro
Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua
orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo
e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não
teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.
Assim,
Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora
vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores
moradores aquele dia será lembrado. Assim, Aquidabã fora vítima também do
próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente.
Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem
reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de
verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.
De tudo isso,
por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal
contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava
com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pela decepação da
sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial
contra Lampião?...
Por outro
lado, em igual modo de impunidade falando, dizem " e a história de certo
modo comprova " que a polícia de Sergipe era uma polícia de "faz de
conta": Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia
de conta que era caçado.
Archimedes
Marques, pesquisador e escritor
Presidente da
Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
Conselheiro
Cariri Cangaço, Aracaju-SE
Fontehttp://www.cangacoemfoco.jex.com.br em
02/04/2012
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O GRANDE E INCOMPARÁVEL SÍLVIO BULHÕES
Por Manoel Severo
Manoel Severo
e Sílvio Bulhões
Este
maravilhoso e encantador universo do cangaço! Um fenômeno de natureza
beligerante que marcou por décadas os conflitos rurais de nosso sertão , com
uma força extraordinariamente grande, guarda fortes relações com nossas
raízes e que trouxe tanta dor ao povo do sertão é capaz de nos
proporcionar surpresas verdadeiramente fantásticas, uma delas: Sílvio Bulhões;
filho dos lendários capitão Corisco e sua intrépida companheira, Dadá.
Conversar com Sílvio Bulhões, conhecer sua história, aproximarmo-nos de seu sentimento é algo de valor inestimável, tanto pela riqueza e curiosidade histórica de sua vida como pelo grande ser humano que é, capaz de traduzir em poesia uma verdadeira saga de um menino que teve "dois pais e duas mães" aos quais dedicou todo o amor. O pequeno e grande Sílvio, filho de Corisco e Dadá, nasceu duas vezes: "Fui parido nas caatingas por minha mãe Dadá em um parto auxiliado pela cangaceira Moça, de Cirilo, em 1935 e depois tive um novo parto nove dias depois por minha mãe Liquinha, irmã do Padre Bulhões". O homem que teve dois pais: Corisco e Padre Bulhões e duas mães; Dadá e Liquinha; nos recebeu em uma visita inesquecível no ultimo dia 20 de janeiro de 2018, um momento para se guardar eternamente. Conto para vocês...
Ingrid
Rebouças, Manoel Severo, Sílvio Bulhões, Elane e Archimedes Marques
Por volta de
16 horas do domingo , 20 de janeiro, passando pelo centro de Maceió,
acompanhado dos escritores Archimedes e Elane Marques e ainda Ingrid Rebouças,
chegaríamos a casa do economista Sílvio Bulhões. A recepção ficou a cargo do
pequeno e barulhento Haji ; o pequeno cão guarda-costas da família; que nos
anunciava não só aos anfitriões mas pelo tamanho do barulho, à toda a
vizinhança. Entrando na sala principal da casa , cercado pelas imagens dos pais
famosos; Corisco e Dadá; o abraço aguardado por mim, por tanto tempo
em Sílvio Bulhões.
A emoção que se traduzia mútua, seria a tônica principal de mais de duas horas de uma prosa realmente inesquecível. Não foi preciso muita coisa para que Sílvio se sentisse mais que a vontade e se transportasse para os idos dos anos 30 e como num caleidoscópio espetacular pudéssemos juntos com ele, reviver os momentos marcantes de seu nascimento em plena caatinga, depois sua estada no bando por apenas 9 dias, sua chegada à casa do Padre Bulhões, sua infância, as primeiras noções de quem realmente era, as revelações, surpresas, até o dia em que conheceu as fotos dos pais, a viagem para conhecer Dadá, o ato de cremação do pai, as cinzas ao mar,enfim...a grande saga do filho de Corisco se descortinava passo a passo numa narrativa impressionantemente cheia de força e emoção.
A emoção que se traduzia mútua, seria a tônica principal de mais de duas horas de uma prosa realmente inesquecível. Não foi preciso muita coisa para que Sílvio se sentisse mais que a vontade e se transportasse para os idos dos anos 30 e como num caleidoscópio espetacular pudéssemos juntos com ele, reviver os momentos marcantes de seu nascimento em plena caatinga, depois sua estada no bando por apenas 9 dias, sua chegada à casa do Padre Bulhões, sua infância, as primeiras noções de quem realmente era, as revelações, surpresas, até o dia em que conheceu as fotos dos pais, a viagem para conhecer Dadá, o ato de cremação do pai, as cinzas ao mar,enfim...a grande saga do filho de Corisco se descortinava passo a passo numa narrativa impressionantemente cheia de força e emoção.
"Amigo
Archimedes muito obrigado por trazer à minha casa esse amigo já mais que
querido que só conhecia de nome, Manoel Severo. Que prazer e honra receber
Severo em minha casa. O trabalho do Cariri Cangaço é fenomenal !" Revelava
um emocionado Sílvio Bulhões.
Com a visão
comprometida quase por completo; "atualmente vejo muito pouco, apenas
vultos e com um pouco mais de esforço consigo identificar se ali ha pessoas,
etc etc etc" ; Sílvio Bulhões se supera a partir de uma memória e uma
lucidez fora do comum unidos a um caráter reconhecido por todos ao longo de
toda sua vida, "cheia de aventuras", como ele próprio gosta de
acentuar.
Sílvio
Bulhões recebe o Diploma de Amigo do Cariri Cangaço
A visita do
Cariri Cangaço a Sílvio Bulhões tinha tres objetivos: Primeiro proporcionar a
todos esse encontro especialmente precioso, quando a história narrada com a
poesia do coração é capaz de nos mostrar um outro lado da moeda, se tratando da
crueza do mundo estranho dos cangaceiros; a segunda fazer um convite especial
para que Sílvio Bulhões possa estar presente em uma das agendas do Cariri
Cangaço, ao que ele asseverou: "Vou me organizar e se a saúde permitir
será um grande prazer"; e a terceira de conceder de forma solene ao
anfitrião, em nome do Conselho Curador Alcino Alves Costa, o Título de Amigo do
Cariri Cangaço. Uma visita inesquecível e que passarei a publicar em duas
postagens nos próximos dias neste mesmo blog do Cariri Cangaço.
Manoel Severo
Curador do
Cariri Cangaço
Maceió, 20 de
Janeiro de 2018
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O NOSSO DIA
Por Francisco de Paula Melo Aguiar
Neste 5 de janeiro, dia tão lindo; Eu canto, eu
brindo; Teu lindo viver!; Que Deus te conserve:
COFRAG; No bem que só deve; Pra te enaltecer!
Parabéns! [Francisco de Paula Melo Aguiar]
Festejar o nosso dia é uma graça.
Recebida de Deus Pai, o Criador.
Aceitando o bem viver, puro sem jaça.
Nesta vida representa o dom do amor.
Contemplando cada ato que se faça.
Integrando nossa força e louvor.
Sem mirar o puro vinho numa taça
Celebrando o seu lutar, o seu fervor.
Ofereça ao Pai do Céu, vidro e vidraça.
Do vidro fino que colores o licor.
E da vidraça onde vês um grande amor.
Podes, assim,
só contemplar a vida toda!
Aonde fores só
te resta então, amor.
Uma parcela do
rebanho que se acomoda
Lá na escola,
ela está a te esperar
Ainda há muito
que aprender e que ensinar.
Meio de vida,
sacerdócio não é.
Ele representa
nossa barca de Noé.
Lugar de
sonho: educação e instrução.
Origem de
nossa pedagogização.
Alimento
propulsor para aprendizagem.
Guarda
didática da Pedagogia da vida.
Unidade na
diversidade formal e na ensinagem.
Instrução e
paradigma na ação educativa.
Atitude
educacional sem limite e listagem.
Revolução na
metodologia não impositiva.
Enviado pelo autor.
http://www.recantodasletras.com.br
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SÓ COMO ARQUIVO NO BLOG: - OPOSIÇÃO É CRUEL!
Por José Mendes Pereira
Lembro-me que
quando o Plano Real foi criado, programa brasileiro com o objetivo de
estabilização e reformas econômicas, iniciado em 27 de fevereiro de 1994 com a
publicação da medida provisória número 434, implantado no governo Itamar
Franco, Aluízio Alves era Ministro da Integração Regional que ocupou de 8 de
abril de 1994 a 1 de janeiro de 1995.
Logo que
deixou de ser Ministro Aluízio Alves disse que o Plano Real não completaria 2
anos, e que a inflação voltaria e seria bem pior do que as décadas anteriores.
O ex-governador Aluízio Alves se enganara. Já se passaram 26 anos e em relação
à ínflação houve umas mudanças mas o Brasil anda muito bem, obrigado.
Aluízio Alves
foi o maior orador do Rio Grande do Norte. Homem que sabia muito bem conquistar
o voto dos potiguares. Elegeu canditados em cidades do RN que jamais ganhariam
sem o seu apoio.
Aluízio Alves
era chamado no Rio Grande do Norte de "Cigano Feiticeiro".
Aluízio Alves
elegeu Antonio Rodrigues de Carvalho a prefeito de Mossoró; elegeu a senador da
república Duarte Filho; elegeu a senador da república Agenor Maria, elegeu uma
porção de políticos do Rio Grande do Norte que sem ele jamais seria eleito.
Se Aluízio
Alves tivesse candidatado o seu cachorro a governador do Rio Grande do Norte
tinha sido eleito. O homem sabia muito bem explicar o porquê de ter candidatado
o seu animal de estimação a governador, e os potiguares teriam acreditado
nele.
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