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sexta-feira, 21 de março de 2014

Lampião e o "Lajedo do boi" Local das filmagens



Na historiografia do cangaço são muito analisadas as filmagens que Benjamin Abrahão fez com Lampião e seu bando.

Lampião em simulação de combate ri para a câmera

No ano de 1936, o árabe passou vários meses filmando o bando nas caatingas, e, no governo de Getúlio Vargas, o "DIP" - departamento de imprensa e propaganda confiscou o filme produzido, entendendo que o mesmo, ia contra os princípios da república e afetava a imagem do governo.

O árabe Benjamim Abraão - fotógrafo de Lampião

Das filmagens originais de Abrahão, sobraram, apenas, em torno de 10 minutos, uma vez que, o restante foi estragado pelo tempo, nos porões da ditadura. 

Onde foram feitas as filmagens de Abrahão com o grupo de Lampião? 

Segundo estudiosos, apesar de Benjamin ter passado vários meses filmando o grupo um dos locais destas foi No lugar “Lajedo do boi”, próximo ao povoado do "Capiá da igrejinha ", pertencente ao município de Canapi , estado de Alagoas.

Pequeno templo que batiza o povo e o povoado
O Lajedo fotografado há alguns anos  

Nesse lajedo, os cangaceiros se abasteciam de água, cozinhavam etc. Veja, logo abaixo, a imagem da época feita por Benjamin Abrahão, vendo-se, um cangaceiro carregando água em um pote, em cima do lajedo que acumulava o precioso líquido.naquele “lajedo”, que Lampião se acoitou com seu grupo, em 1936.

Cangaceiros carregando potes com água, para abastecimento do grupo.

Mais um ângulo do grande "Lajedo do boi” hoje. 

Fotos recentes - Cortesia do escritor do cangaço, Dr. Sérgio Augusto Souza Dantas. 

Um abraço a todos
Ivanildo Alves Silveira
Colecionador do cangaço
Membro da SBEC
Natal/RN

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/12/lampiao-e-o-lajedo-do-boi-local-das.html 

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FOTO DA ENTREGA DE "SARACURA", E O BANDO DE LABAREDA (ÂNGELO ROQUE).

Cortesia - Dr. Ivanildo Alves da Silveira

Foto da entrega de "Saracura", e o bando de Labareda (Ângelo Roque).

Foto do acervo do pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves da Silveira.

www.orkut.com

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Aassassina metralhadora do João Bezerra da Silva

Por José Mendes Pereira

Esta é uma das metralhadoras que o tenente João Bezerra da Silva usou para exterminar o bando de Lampião, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Sobre a mira desta metralhadora, apesar da pouca tecnologia para os dias de hoje, com outras metralhadoras bem mais modernas, foram mortos: o rei do cangaço: Lampião, sua rainha Maria Bonita, 9 cangaceiros, e um volante que era comandado pelo o Aspirante Francisco Ferreira de Melo.



Os demais cangaceiros que estavam no coito conseguiram fugir, mesmo no meio de tantas balas lançadas por esta e mais outras duas perversas metralhadoras.

O policial que aparece na imagem acima, é o famoso homem que conseguiu exterminar a vida do cruel e sanguinário  cangaceiro Lampião e sua rainha Maria Bonita.

Até hoje, a morte do cangaceiro Lampião continua sendo mistério, vez que alguns estudiosos do cangaço, afirmam que o cangaceiro Lampião não morreu neste combate, fugindo para Minas Gerais.  

Na foto, a primeira cabeça sobre a escadaria da prefeitura de Piranhas, não há dúvida, é a de Lampião. Mas talvez Lampião tenha feito a foto antes, como se tivesse morrido, e depois fugiu para Minas Gerais.  

Mas os cangaceiros que conseguiram escapar da chacina, inclusive Manoel Dantas Loyola, o Candeeiro, afirmam que não há dúvida, o rei do cangaço foi mesmo assassinado juntamente com sua esposa, nove cangaceiros e mais o volante Adrião. 

Homenagem ao soldado Adrião Parte I - Por Paulo Brito
http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/06/homenagem-ao-soldado-adriao-parte-i-por.html

Volante Pedro Adrião de Souza

"O soldado Adrião Pedro de Souza, componente da volante do Aspirante Francisco Ferreira de Melo, veio a ser morto, infelizmente, logo no início do combate de Angico. Com a subdivisão da tropa comandada pelo Tenente João Bezerra, para a execução do cerco ao acampamento de Lampião, o grupo liderado pelo Aspirante Ferreira, foi quem primeiro teve contato com os cangaceiros, ao ponto de se verem forçados a dar início a ofensiva. Cessado o combate, constatou-se a morte do soldado Adrião, ferimento no braço do soldado Guilherme Francisco da Silva e ferimento transfixante na mão e na coxa, com a bala se alojando no quadril do comandante da volante. Em seu livro, o comandante faz o seguinte comentário: “Sofrendo então muitas dores, baleado como estava na perna e na mão, perdendo muito sangue, cansado e sem dormir há mais de 24 horas, via-me em dificuldades para resolver vários problemas que necessitavam ser resolvidos com a máxima urgência".

Diante das afirmativas dos remanescentes da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia", não temos dúvidas. O rei do cangaço morreu mesmo na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

Historinhas fundidas nas caldeiras do "disse me disse" para venderem livros, contrariam a literatura lampiônica, desconsiderando tudo que os escritores e pesquisadores têm batalhado pela verdade.

Vamos admitir que Lampião fugiu da chacina, e foi embora para Minhas Gerais. E quem seria o cangaceiro morto, que supostamente foi indicado como sendo o corpo de Lampião? Hein! 

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AMEAÇO (AMEAÇA)




Baiano, teve o grupo de Corisco como porta de entrada no cangaço, mas transitou por vários grupos, principalmente após a morte de Lampião, quando os cangaceiros não mais respeitavam seus comandantes.

Estava no subgrupo chefiado por Serra Branca, quando foram mortos por alguns membros da Volante Policial Alagoana chefiada pelo Cabo Juvêncio e comandada pelo Tenente João Bezerra em fevereiro de 1938 na Fazenda Grande situada na região de Inhapi-AL.

Fonte: Livro Cangaceiros de Lampião de A a Z
Adendo: Geraldo A. de Souza Júnior

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DIÁRIO DE VIAGEM.

Por Aderbal Nogueira

Por causa da repercussão da postagem de Durval, vou fazer um retrospecto dessa entrevista. Espero não estar abusando da paciência dos amigos. Estava gravando um Rally no RN e aproveitei para conhecer Paulo Gastão, Paulo me recebeu como se já fôssemos amigos a muito tempo. 

 Paulo Gastão e Aderbal Nogueira

Identifiquei-me, disse que conhecia Candeeiro, Lira, Pompeu e mais alguns outros remanescentes. Queria fazer um trabalho junto com ele, pois sabia da SBEC. Ele perguntou se eu conhecia a Sila, eu não a conhecia. 

 A ex-cangaceira Sila
Na hora ele pegou o telefone, ligou para ela e me apresentou, em segundos marcou nossa primeira viagem juntos. Combinou com Sila e iríamos apanhá-la em Maceió, para fazer um documentário. 

Chamei 3 amigos a época que nunca tinham viajado pelos caminhos do cangaço, e os convidei para essa grande jornada. Paulo, o Guia e mentor e eu gravando tudo. 

Dias de muita emoção com Sila e outros personagens, mas... Nada se comparou ao encontro com Durval. Jairo Luiz Oliveira, a pedido de Alcino, que era politicamente oponente de Durval, conseguiu que ele nos recebesse. Ele chegou meio desconfiado e disse:

 Durval Rodrigues Rosa, irmão de Pedro de Cândido

- Só vou falar porque todos já morreram e ninguém vai mais querer me fazer mau", isso eu não esqueço. 

Durval disse uma coisa que muito me marcou:

- ESCREVA, ESCREVA QUE QUEM TÁ DIZENDO É UM HOMEM QUE NÃO MENTE. 

Parou por uns segundos e disse:

- SÓ PARA NÃO MORRER".

Pronto, para mim ele disse tudo. Carregou algo com ele, para o túmulo, que nós nunca vamos saber. Temos que fazer um debate só sobre Durval, pois muita gente se confunde ou não entende o que ele diz. Após assistir o original da entrevista inúmeras vezes, vejo coisas bem marcantes que podem dar uma guinada no que se pensa.  

Sousa Neto fez um comentário na postagem, mas o amigo desconhece certos detalhes que podem botar fogo na fogueira, que teima em não se apagar. Paulo, devo a você essa que foi uma grande e inesquecível viagem.

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Festival RioMar de Literatura Pernambucana


Prezado Geraldo Ferraz

É com muita satisfação que o RioMar lhe convida para participar do II Festival RioMar de Literatura Pernambucana, comandando com seu talento e sensibilidade o tradicional “Quarta às Quatro” , conforme  inserido na programação que segue anexa. É importante a participação da UBE nesse encontro cultural para o sucesso do evento.

Segue material completo sobre a segunda edição do Festival RioMar de Literatura Pernambucana, que começa na terça-feira. Estamos reunindo grandes nomes da literatura pernambucana, entre os quais está incluído o seu.

Nos colocamos ao seu inteiro dispor para quaisquer informações.

Atenciosamente

Carmen Peixoto


Relações Institucionais do RioMar

Festival RioMar de Literatura Pernambucana anuncia programação.

Na sua segunda edição, o festival homenageia o autor pernambucano Carneiro Vilela e traz palestras, debates, atrações musicais e teatrais gratuitospara o Teatro Eva Herz.


Alguns dos grandes nomes que fazem a cultura pernambucana estarão reunidos nos dias 25, 26 e 27 de março no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do RioMar com um propósito: celebrar a literatura e os escritores do nosso Estado. O II Festival RioMar de Literatura Pernambucana anuncia sua intensa programação com debates, palestras, música, e fecha os três dias de atividades com o espetáculo “O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas”, adaptação do livro “A Emparedada da Rua Nova”, obra-prima de Carneiro Vilela, o homenageado deste ano.

 

Além de ser conhecido por seu romance folhetinesco sobre a lenda urbana da mulher emparedada, o autor, foi fundador da Academia Pernambucana de Letras (APL), polêmico cronista, e tem uma relação quase mítica com o Recife. Ele será alvo de debates e palestras durante a programação do festival. Um dos destaques será a palestra da atual presidente da APL, Fátima Quintas, sobre Vilela, narrando curiosidades sobre a vida e obra deste que foi o primeiro presidente da casa, há mais de cem anos.

A abertura do festival fica por conta da Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque, com repertório de músicas regionaise a participação de jovens do Instituto JCPM. Ao longo dos três dias, nomes como Antônio Campos, Frederico Pernambucano de Mello, Raimundo Carrero, Luzilá Gonçalves, Nelly Carvalho, Geraldo Ferraz, Melchíades Montenegro entre outros expoentes marcarão presença. “Romances”, “Cordão de histórias: A literatura de cordel”, “A presença da Mulher na Literatura Pernambucana” são alguns dos painéis e debates em pauta.

O “new journalism” e a crítica literária também serão discutidos na mesa-redonda Jornalismo Literário: Para além do lead, com a participação dos jornalistas Marcelo Pereira, editor do Caderno C (JC), Schneider Carpeggiani (Jornal Pernambuco e Revista Cesárea), Talles Colatino, editor do caderno Programa (FP) e Felipe Torres, setorista literário do Diário de Pernambuco.

TEATRO

Integrando a programação do Festival, o espetáculo “O Amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas” já circulou por todo o País, através do Prêmio Myriam Muniz. A peça é inspirada no folhetim de Carneiro Vilela, “A emparedada da Rua Nova”. Na versão teatral da Trupe os elementos que renderiam um melodrama de circo ganham contorno paródico.

A peça já foi convidada por importantes festivais de teatro do país – Festival Recife do Teatro Nacional, Cena Contemporânea de Brasília, Porto Alegre em Cena, Festival Internacional de Artes Cênicas, em Caxias do Sul, dentre outros.

Enviado pelo pesquisador do cangaço capitão Jorge Alfredo Bonessi

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