Seguidores

terça-feira, 6 de outubro de 2015

CD DO CANTOR JOÃO MOSSORÓ FICARÁ PRONTO SEXTA-FEIRA


ATENÇÃO!   UMA AMOSTRA DO QUE ESTÁ SENDO FEITO, CD FICARÁ PRONTO ATÉ SEXTA-FEIRA, O FOLHE FRENTE E VERSO,
TEXTO DO ADELSON ALVES E  LUIZ  VIEIRA, E UM POSTER, 
ENVIAREI ASSIM QUE FOR POSSÍVEL.


FICO GRATO PELA DIVULGAÇÃO 
MUITO OBRIGADO  
JOÃO MOSSORÓ
           
acesse nosso site

Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço e gonzaguiano Kydelmir Dantas

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS


Como adquirir esta obra:

Entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Não fique sem ele! Peça logo o seu!

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O CANGAÇO: 12 FOTOS E 7 FATOS IMPRESSIONANTES SOBRE UM BRASIL FORA DA LEI - PARTE I

Por Bruno Henrique Brito Lopes

Essa é uma parte do país que por séculos se manteve oculta, um Brasil quase mitológico de tamanha particularidade. À própria sorte desde que se tem notícia, onde o Estado só comparece para cobrar tributos e a escassez está sempre por perto. Cidades e minúsculos distritos são controlados por figuras que muito bem se assemelhariam a senhores feudais, os coronéis, como eram conhecidos, eram autoridade máxima. Autoridade quase sempre incompatível com as péssimas condições de vida do sertão nordestino.

Foi nesse contexto que surgiu o Cangaço. Um banditismo digno dos clássicos filmes de faroeste, onde criminosos itinerantes driblavam a lei atravessando fronteiras estaduais. Sempre acompanhadas de sangues  as histórias do Cangaço remetem a pessoas muito humildes que, por um motivo ou outro, se recusaram a seguir a inércia de permanecer sob controle dos coronéis, optando por um caminho incerto que tratava com especial truculência aqueles tidos como seus inimigos. 

Mas o Cangaço não possuía apenas inimigos, entre fazendeiros estrategicamente aliados e outros pobres sertanejos, a opinião pública se manteve dividida. Se os miseráveis insatisfeitos com os abusos dos coronéis se sentiam representados na contestação desaforada daqueles homens e mulheres fora da lei, os frequentes requintes de crueldade e frieza garantiam o medo e a tensão permanente nas cidades por onde passavam os bandos de cangaceiros. 

Maria Bonita, mulher de Lampião, posa para o fotógrafo libanês Benjamin Abrahão junto aos seus dois cães, Guary e Ligeiro, 1936. (Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm).

#1 - O poder absoluto dos coronéis no Sertão.

Desde os tempos do Império, a falta de interesse do Estado pelo Sertão obteve efeitos sangrentos na região. Entre os mais devastadores episódios de clara resposta à situação negligente e única presença para cobrança de tributos, destaca-se a Guerra de Canudos e o fenômeno de banditismo conhecido como Cangaço. Ambas as experiências possuíam em sua essência o sentido de contestação das figuras conhecidas como coronéis.

Em meio a uma vasta extensão territorial de pouco interesse público, o Império instituiu a titulação de Coronéis da Guarda Nacional para grandes latifundiários Brasil a dentro. Na prática, o governo passou a legitimar uma relação de domínio que já se fazia efetiva desde os tempos coloniais. Os coronéis eram, quase sempre, pessoas que possuíam total influência na atividade econômica de cidades inteiras. O que representava poder absoluto em uma região onde a opção era se submeter ou sucumbir.

Os coronéis eram homens acima da lei. Além das tradicionais forças policias, também submetidas aos seus interesses, eles tinham sua própria "polícia", eram capangas conhecidos como jagunços: figuras armadas que tratavam de fazer a guarda de terras, castigar e executar inimigos de seus chefes. Foi a truculência desses jagunços que deu origem à jornada de diversos cangaceiros motivados pelo desejo de vingança. 

Virgínio Fortunato, cunhado de Lampião, posa sorridente junto aos "cabras" e mulheres de seu bando para as lentes de Benjamin Abrahão, 1936. (Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm).

#2 - A vida criminosa como alternativa à miséria e submissão. 

As condições naturais do Sertão são especialmente infavoráveis à vida humana. Os longos períodos de estiagem castigam seus habitantes através dos efeitos consecutivos que a falta d'água produz. O gado morre e as plantações ficam comprometidas, assim, famílias inteiras tentam se equilibrar num contexto de subsistência precária. Quando havia oferta de emprego, ou melhor, de trabalho, ela era ligada ao coronel da região, figura nem sempre louvável.

"Inteiramente só, o sertanejo é um homem abandonado a sua própria sorte, nada lhe resta senão a desesperança. Ou a rebeldia, que é um simples efeito de causas profundas, da ausência de justiça, analfabetismo, precariedade de comunicação, baixos salários, débil capitalismo e um lentíssimo desenvolvimento das forças produtivas."

Pensar nas autoridades da região como figuras de violência e senso de justiça similar aos dos temidos cangaceiros faz com que se compreenda melhor como tantos sertanejos optaram por esse caminho. A vida criminosa não era nada cordial, mas entre fugas e investidas, oferecia o poder de ter tudo aquilo que passava longe da realidade da maioria: ouro, respeito e mulheres (e sobre este último ponto, como é de se imaginar, o estupro era algo recorrente).

Corisco, o primeiro a esquerda, tendo ao seu lado a companheira Dadá e integrantes do seu grupo, 1936. (Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm).

#3 - O sangrento preço da vida entre os cangaceiros. 

O vermelho é uma cor muito compatível com o trajeto do Cangaço, não apenas pelo coro de luta ou coragem, mas principalmente pelo sangue. Se entre os coronéis, representantes da lei no Sertão, a violência já era evidente, no Cangaço ela era uma assinatura. O traço hediondo da tradicional execução por sangramento era regido pelo punhal, introduzido em pontos vitais de suas vítimas. Para lidar com tamanha rotina, outra característica chamava atenção: a frieza aterrorizante. 

Ao passo que se comandava torturas e execuções, as histórias também falam dos cangaceiros como figuras musicais e risonhas. Como se a vida e a morte fosse (e era mesmo) parte do dia-a-dia daquelas pessoas. 

Já dizia o mítico Rei do Cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião:
"Três coisas eu trago de Pernambuco: dinheiro, coragem e bala."

Bem como a tradição oral transmite, em certa ocasião um sujeito estava cometendo incesto e foi flagrado por Lampião, o cangaceiro separou os dois irmãos e trouxe o rapaz para conversar. Ele falou para o homem que ele devia colocar os seus testículos dentro da gaveta e fechar com chave. Em seguida, Lampião colocou um punhal sobre o criado-mudo e disse "Volto em dez minutos, se você ainda estiver aqui eu te mato".

Assim se construiu uma lenda, e essa é só uma das histórias que se contam até hoje.

O lendário cangaceiro Lampião posa para foto segurando uma edição de um dos jornais que costumava ler, "O Globo", 1936. (Benjamin Abrahão/Acervo Abafilm).

Bruno Henrique Brito Lopes - Graduando em História pela Universidade Católica de Pernambuco.

CONTINUA...

http://www.historiailustrada.com.br/2014/11/o-cangaco-12-fotos-e-7-fatos.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Herma de Dom Jaime Câmara - 04 de Outubro de 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Quando uma cidade ergue, em uma de suas praças, um monumento, faz em memória de alguém ou de algum fato ocorrido que pretende perpetuar. Dessa maneira, os monumentos nada mais são do que guardiões da memória da cidade. 


Mossoró é uma cidade de poucos monumentos. Alguns, por ficarem mais visíveis no centro da cidade, até que são bem conhecidos da população. E eu me pergunto: quantos dos que passam diariamente em frente a esses monumentos conhecem a história que eles guardam? Apostaria que poucos. Quantos sabem o significado do Obelisco da Praça da Independência? No entanto, ele está lá desde 1922. Dentre os menos conhecidos, encontra-se a Herma de Dom Jaime Câmara, cuja história transcrevemos em memória e prova futura. Assim fazemos pois queremos que tenham perpétua firmeza os feitos que estão gravados nos monumentos públicos.
               
A Herma de Dom Jaime de Barros Câmara está localizada na Praça Cônego Estevão Dantas, também chamada Praça do Congresso. Foi inaugurada numa Terça-feira, 1º de outubro de 1946, em homenagem ao primeiro Bispo residencial de Mossoró. A pedra fundamental da Herma, no entanto, tinha sido lançada três anos antes: Na ata de lançamento, está registrado:
               
“Aos quatorze dias do mês de agosto do ano de mil novecentos e quarenta e três, da Era Cristã, nesta Cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, República dos Estados Unidos do Brasil, Diocese de Mossoró , sob o pontificado de S. S. Pio XII, gloriosamente reinante, pelas 16 horas e 30 minutos, na Praça “Doutor José Augusto”, em frente ao Seminário de Santa Terezinha, teve lugar o lançamento da pedra fundamental da Herma que o povo desta Cidade de Santa Luzia de Mossoró, num gesto imorredouro de estima, admiração e respeito, fará erigir ao Eminente Prelado brasileiro e seu Amado Primeiro Bispo, D. Jaime de Barros Câmara, em testemunho da sua gratidão e para lembrança imperecível da posteridade. Revestiu-se o ato de singular brilho e grande solenidade, tendo ao mesmo comparecido, além do homenageado, as autoridades civis, militares e eclesiásticas, representantes de todas as associações religiosas e de classe, representações das paróquias, colégios e povo em geral. Com a palavra, o Prefeito Municipal, Reverendíssimo Padre Luiz Mota, disse da finalidade do ato e do sentimento que levou o povo mossoroense aquela homenagem de justiça e reconhecimento ao preclaro antístite Dom Jaime de Barros Câmara. Em seguida, a mesma autoridade lançou a pedra fundamental…”
               
Dom Jaime de Barros Câmara era potiguar pelo lado paterno; pelo materno, baiano. Pelo nascimento, catarinense. Nasceu no dia 3 de julho de 1894, no município de São José, Estado de Santa Catarina. Era filho de Joaquim Xavier de Oliveira e Ana Barros.
               
Estudou no Seminário Nossa Senhora da Conceição em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Cursou Humanidades no Ginásio Catarinense em Florianópolis. No dia 1º de janeiro de 1920, ordenou-se padre, numa cerimônia presidida por D. Joaquim Domingues de Oliveira Arcebispo de Florianópolis, na Catedral Metropolitana.
               
De 1921 a 1924 foi Capelão do Hospital de Florianópolis e Diretor da Escola Diocesana Santa Catarina. Em 1924 foi nomeado Cura da Catedral e Reitor do Seminário de Brusque. Em 1928 é elevado a Cônego e Monsenhor em 1935. Em 19 de dezembro de 1935 foi designado primeiro Bispo Diocesano de Mossoró, tendo acontecido sua sagração em 2 de fevereiro de 1936, tomando posse em 26 de abril deste mesmo ano.
               
Em Mossoró, deixou sua marca de pastor de visão no campo cultural, social e religioso. Entre tantas coisas belas e desinteressadas que Dom Jaime deixou em Mossoró, podemos citar, como exemplo, o Abrigo “Amantino Câmara”, construído com o dinheiro que recebeu de herança do seu irmão, Patrono da referida Instituição.
               
No dia 19 de setembro de 1941, Dom Jaime Câmara foi transferido para Belém, capital do Estado do Pará. No dia 30 de julho de 1943, através do Decreto nº 21, o então Prefeito de Mossoró, Padre Luiz Mota concedeu-lhe o título de cidadão mossoroense.
               
Dom Jaime faleceu às 13:00 horas do dia 18 de fevereiro de 1971, no Palácio Paulino, em Aparecida do Norte no Estado de São Paulo, sendo o seu corpo sepultado no Estado da Guanabara.

Geraldo Maia do Nascimento

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Fonte:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão só restam poucos livros. Então procura adquiri-lo o quanto antes, pois os colecionadores poderão comprar os poucos que restam. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço". 

São 736 páginas.
29 centímetros de tamanho. 
19,5 de largura. 
4 centímetros de altura.
Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor 

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião... Quem comprou, sabe muito bem o quanto 

O Raposa das Caatingas é sucesso nacional. 

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"ENLOUQUECEU E ENFORCOU-SE COM MEDO DE LAMPEÃO"


Fonte: Jornal A NOITE de 09 de maio de 1931.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CABRAS DE LAMPIÃO - CANGACEIRO LUÍS PEDRO


O cangaceiro Luís Pedro era pernambucano de Triunfo, precisamente do lugar denominado Retiro. Este cangaceiro, ao lado de Ezequiel (Ponto Fino); Virgínio (Moderno); Mariano e Mergulhão estavam com o grande chefe Lampião no instante da célebre travessia pelas águas do Velho Chico, naquele dia 21 de agosto de 1928. 


Oportunidade em que deixando a sua terra natal se destinava as brenhas do vasto Raso da Catarina, na aridez das terras baianas. 

Homem leal e grato a Lampião o acompanhou até os instantes finais da sua vida Durante o cangaço Ao se levantar de uma rede, disputada com o cangaceiro Luiz Pedro (não por briga, amigavelmente solicitada a rede), Antônio Ferreira (irmão de Lampião) morreu de um disparo acidental. 

Lampião e o irmão Antonio Ferreira

Lampião, ao invés de matar Luiz Pedro por causa da brincadeira mortal, diz que ele iria ocupar o lugar do irmão. E isto se dá até o momento do ataque em Angicos. Promessa é promessa.

Fonte: facebook
Página: Pedro R. Melo


http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

OS PIONEIROS DO CANGAÇO

por Pedro R. Melo

01 Antonio Silvino

Antônio Silvino (ou Manoel Baptista de Morais, Afogados da Ingazeira, 2 de novembro de 1875 — Campina Grande, 30 de julho de 1944) foi um cangaceiro, filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais. Faleceu em Campina Grande, em casa de uma prima, no dia 30 de julho de 1944.

Biografia
Apelidado de Batistinha ou Nezinho, inicia-se no cangaço em 1896, juntamente com o irmão Zeferino, após a morte do pai, o bandoleiro "Batistão do Pajeú".

Adota o nome de guerra de Antônio Silvino em homenagem a um tio, Silvino Aires Cavalcanti de Albuquerque, também bandoleiro. Por outros, é apelidado de o "Rifle de Ouro".


02 Sinhô Pereira

Sebastião Pereira e Silva mais conhecido como Sinhô Pereira (Serra Talhada, 20 de janeiro de 1896 - Lagoa Grande, 21 de agosto de 1979) foi um cangaceiro brasileiro.

Descendia do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú. Era alfabetizado e trabalhava no campo.

Motivos familiares levaram-no a ingressar-se no cangaço, tendo recebido a insígnia de comandante de tropa. Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, onde obteve o título de cidadão mineiro.

Ao deixar o cangaço, no ano de 1922, Sinhô Pereira entregou sua tropa para o comando de Virgulino Ferreira da Silva, que mais tarde recebeu a alcunha de Lampião.

Sinhô Pereira faleceu numa manhã no final do ano de 1979, em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.


03 Virgulino Ferreira

Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra Talhada, 7 de julho de 1897 (ver abaixo) — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro, que atuou em todo o Nordeste, exceto no Piauí e no Maranhão[1], ficando conhecido como Rei do Cangaço, por ser o mais bem sucedido líder cangaceiro da história.

Fonte: facebook


http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU

Adquira logo o seu, antes que os colecionadores venham invadir a estante do autor.

Peça-o através deste e-mail: 

incrivelmundo@hotmail.com


O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

Adquira logo o seu através deste e-mail:
incrivelmundo@hotmail.com
R$ 35,00 Reais (incluso frete)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

CASA GRANDE DA FAZENDA BELÉM, MUNICÍPIO DE (VILA BELA, ATUAL SERRA TALHADA-PE)

 Foto acervo Luís Lorena

Casa Grande da Fazenda Belém, município de (Vila Bela, atual Serra Talhada-PE), construída em 1828, por o Comandante Superior Coronel Manuel Pereira da Silva, quinto filho do Capitão José Pereira da Silva e Jacinta Océlia de Santo Antônio, casou com Dona Francisca Aragão da Silva, filha do Capitão Aniceto Nunes da Silva e Antônia Lourenço de Aragão. 

Filhos do Coronel Manuel Pereira: 

1.José Pereira da Silva; 

2. Major Joaquim Pereira da Silva Tintão;

3 Capitão Cassiano Pereira da Silva, da Fazenda Baixio, casado com Generosa Pereira, filha do Coronel Simplício Pereira (Capitão Cassiano e Generosa, meus trisavós paternos, pais de Dona Generosa);

4. Coronel Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú); 

5. Joaquina Pereira da Silva, casada com o Capitão José Mateus Pereira da Silva (meus trisavós paternos, pais de Francisca Pereira (Chiquinha Maroto); 

6. Januária Pereira da Silva, casada com Sebastião Pereira, da Fazenda Baixio; 

7. Aureliano Pereira da Silva, avô materno de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira), o príncipe do bacamarte.


Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MEU COMPROMISSO COM POÇO REDONDO

Por Rangel Alves da Costa*

Nos últimos tempos, algumas pessoas têm me encontrado pelas ruas e arredores de Poço Redondo. E na sexta estarei por lá novamente. Tenho planos para o meu lugar, e que certamente não são políticos, ainda que tanto desejasse ensinar a certas pessoas como se administra um município e mostrar a meus conterrâneos como é possível realizar com honestidade e inteligência.

Além do Memorial, logo surgirá a Associação Cultural Memorial Alcino Alves Costa, porta de partida para objetivos ainda maiores. E ainda além do memorial e da associação, tenho compromisso com a história, a cultura e as tradições de Poço Redondo. Nosso rincão sertanejo necessita de pessoas que resgatem seus valores. As pessoas sentem a necessidade de conhecimento histórico. Basta saber que toda vez que publico alguma fotografia ou algo a respeito de um Poço Redondo desconhecido por muitos, logo as pessoas compartilham, se mostram orgulhosas e engradecidas pelas riquezas que possuem.

Mas não posso fazer nada sozinho. Preciso de pessoas que me ajudem no resgate e na divulgação da memória e no ainda existente por toda a povoação. Inegável é a riqueza histórica de Curralinho, Bonsucesso, Cajueiro, Jacaré e Poço de Cima, só para citar alguns exemplos. Inegável a importância das raízes familiares que nem mesmo os da mesma linhagem procuram conhecer e preservar.

Em Poço Redondo está a Serra da Guia, o Morro da Letra, os Sítios Quilombolas da Guia, as Cachoeiras, a Gruta do Angico, a Maranduba e o histórico fogo de Lampião, os Muros de Pedras construídos pelos escravos, a Nascente do Rio Sergipe, os Caminhos do Conselheiro, o Alto de João Paulo e sua sina cangaceira, a história ainda viva de Zé de Julião, a arte inestimável de Mestre Tonho, os Grupos de Tradições Folclóricas, a abnegação cultural de Beto Patriota, o acervo de Alcino Alves Costa, as Cavalhadas de antigamente e que precisam ser resgatadas, os Pífanos da Família Vítor, dentre muitas outras manifestações históricas, artísticas e culturais.


Poço Redondo é imenso, é enorme, é vasto demais para ficar relegado ao esquecimento. Mesmo que territorialmente seja o maior município do estado, tal dimensão pouco significa em comparação à sua riqueza histórica e cultural. E alguém tem de fazer alguma coisa. Repito: alguém tem de fazer alguma coisa. Que nada se espere das administrações municipais que sequer patrocinam qualquer evento verdadeiramente cultural ou colaboram com os grupos de jovens que se organizam para o resgate dos valores do município.

Mas sei que não estarei sozinho. Fico verdadeiramente encantado quando encontro jovens como aqueles que zelam pela Capela de Santo Antônio do Poço de Cima e procuram resgatar a história daquela comunidade primeira de Poço Redondo. Outro dia, enquanto eu caminhava pelos lados da Praça Frei Damião, eis que encontro a Professora Marleide que me falou de seu trabalho junto com a comunidade de Curralinho. Não é trabalho comunitário, mas de preocupação com as raízes, com as grandezas de um passado que não pode ser relegado aos desvãos do tempo. E com Marleide também me comprometi a participar desse trabalho de junção de retalhos.

Contento-me por saber que não estarei sozinho. Tenho plena e máxima confiança que no Padre Mário César está a chave principal para que muitas portas sejam abertas. Este jovem sacerdote, verdadeiramente apaixonado por Poço Redondo, não medirá esforços para que grupos de jovens se formem objetivando desencavar nossas raízes históricas e trazer ao conhecimento de todos aquilo que infelizmente só é avistado quando é mostrado. E mais: a sua preocupação com a história de Poço Redondo é tamanha que sempre tem conduzido a sua Igreja como aquela que, indo além da religiosidade, vai à busca do povo em sua dimensão maior: a histórica.

Eis, assim, o meu compromisso com Poço Redondo. E quem quiser me acompanhar é só me dar a mão e seguir caminhando pelas veredas que caminho por este mundo sertão.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

DONA LUZIA ASSISTIU A MORTE DO SEU PAI ANTÔNIO GARAPÚ E DOS CANGACEIROS SABIÁ E ZÉ MARINHEIRO EM 1927.

Por Marcos De Carmelita 

Minha esposa Silvânia e Betinho Numeriano, sempre presentes nas nossas pesquisas. Esse doce chamado Dona Luzia assistiu a morte do seu pai Antônio Garapú e dos cangaceiros Sabiá e Zé Marinheiro em 1927. Os três estão enterrados ao lado da sua casa. A pouco tempo foram construir uma catacumba e ao cavarem o local encontraram os ossos deles. 

Luzia aos noventa e seis anos tem uma memória invejável e sozinha cuida da casa e ainda tem tempo de dar mamadeira aos cabritos pequenos, como presenciamos numa das várias visitas que fizemos. Tudo será contado em nosso livro. Marcos e Cristiano Ferraz.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com