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quarta-feira, 24 de abril de 2013

A marca Padre Cícero

Por:Renato Casimiro

Resgato no arquivo da Universidade da Flórida (http://ufdc.ufl.edu/rdc) a cópia de interessante carta emitida de Recife, em 26 de abril de 1926, destinada ao Pe. Cícero Romão Baptista, assinada pelo tesoureiro da Companhia Agro Fabril Mercantil.

Illmo. e Revmo. Padre Cícero, mui digno prelado de Joazeiro. Permita-nos a liberdade de vir a presença de V. Revma. Pedir sua valiosa atenção no que abaixo descrevemos. A nossa Companhia tendo em vista de criar diversas marcas de linhas de coser, procurou reunir os Diretores para tratar deste assunto. Das diversas marcas aventadas, destacamos a marca “Padre Cícero”, tendo um padre fotografado num dos topos do carretel, que julgamos não haver inconveniente algum, pois existe(sic) outras de procedência diferente, marca “Bispo”, etc. A marca projetada, é destinada ao consumo de zona sertaneja, e, assim sendo, pedimos a permissão de V. Revma. para usarmos da referida marca. Uma vez obtendo a permissão de V. Revma., impetramos sua valiosa recomendação aos seus obedientes servos de usarem-na. Enquanto não entramos em fabricação, enviamos a V. Revma., duas grosas de nossa marca “Estrella”, para V. Revma. distribuí-las, provando aos seus consumidores a superioridade desta marca, que será igual a marca projetada “Padre Cícero”. Outro sim: lembramos que, se porventura houver qualquer falta da nova marca, poderão os consumidores fazer uso da marca “ESTRELLA”, até ser a zona sertaneja suprida da nova marca em apreço. É oportuno lembrar a V. Revma., as amistosas relações sempre cultivadas entre V. Revma. E o nosso saudoso Chefe, Coronel Delmiro Gouveia, o criador de nossa indústria e fundador do Empório Fabril da Pedra, Alagoas, instalações hidroelétricas da Cachoeira de Paulo Afonso, etc., cujos herdeiros são hoje os dirigentes da nossa Companhia. Invocando, pois essas relações, apelamos para a reconhecida bondade de V. Revma., confiantes de que será amparada a nossa idéia, da qual claramente se traduz uma sincera homenagem ao patriótico vulto de V. Revma., de quem somos fervorosos admiradores. Nesta expectativa permanecemos, esperançosos de sermos contemplados com sua bondosa resposta, e, renovando os nossos protestos de alta estima e distinta consideração, nos firmamos, Attos. Servos & Admrs. Obgmos. Cia. Agro Fabril Mercantil, (ilegível) Baptista – Diretor Tesoureiro.

Delmiro Gouveia

Para se entender este momento que vivia a Companhia, é necessário revisar a sua história, pois esta correspondência ao Pe. Cícero se situa em meio a uma estratégia de tentativa de sua sobrevivência, já nas mãos de herdeiros de Delmiro Gouveia (assassinado misteriosamente em 1917), frente a pressão de mercado desenvolvida pelo grupo inglês Machine Cottons, cujos produtos de linhas para coser  exerciam um concorrência imensa aos produtos assemelhados e altamente competitivos da fábrica da Pedra. Por isto, sugiro a leitura da matéria do Diário de Pernambuco que está no link: 
http://memo-delmirogouveia.blogspot.com.br/2008/12/o-desafio-de-delmiro.html

Sobre a carta, em si, observo duas coisas: 1. A ingenuidade do diretor ao fazer a proposta ao Pe. Cícero, sem nenhuma contrapartida pelo uso da marca; 2. Procurei encontrar uma resposta do Pe. Cícero a esta proposta, mas não localizei. Pode ser que tenha existido, embora desconheçamos, por esta época, algum produto assemelhado, com marca Padre Cícero. Pelos tempos, não resta dúvida, o nome Padre Cícero passou a conferir grande credibilidade a produtos comerciais. Alguns destes vemos com muita insistência (pomada, vinho, lojas comerciais, empreendimentos diversos, etc). Sem entrarmos no mérito desta propriedade, até lembraríamos a iniciativa da Ordem Salesiana, mais recentemente, em promover o registro de uma patente sobre o nome Padre Cícero, embora sem sucesso.

Renato Casimiro
FONTE:http://colunaderenato.blogspot.com.br/

http://cariricangagaco.blogspot.com

Academia Convida !


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REI MORTO REI POSTO!!!!

Por: Guilherme Machado

A Guerra de Canudos foi um conflito singular na história dos primeiros anos do Brasil República, que aconteceu no período do governo do primeiro presidente civil da história de nosso país: presidente Prudente de Moraes (1894-1898).

Na página facebook do Guilherme Machado

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Cronologia do cangaceiro Antonio Silvino - 1875 - 1944 - Parte VI

Por: Frederico Pernambucano de Melo
Frederico no program do Jô Soares

Em 1901 (Antonio Silvino) empreende longa viagem ao Seridó, Rio Grande do Norte, com os acontecimentos de maior destaque se dando em Santa Luzia do Sabugi, Paraíba, onde mata um alferes e um sargento comissionados e perde seu novo lugar-tenente, Pilão Deitado, mais os companheiros Pimenta e Macambira, presos e executados, e em Caicó, onde são mortos Paciente, Azulão e Moreninho. Procura refúgio no Ceará, zona dos Cariris Novos, enfurnando-se por muitos meses.

Segundo alguns estudiosos, data deste ano o aparecimento do primeiro folheto de cordel sobre o grande bandido: A canção de Antonio Silvino, de Leandro Gomes de Barros.

Em 1902, reaparece na zona dos engenhos de açúcar de Pernambuco e Paraíba com o grupo remontado, do qual passam a fazer parte Cocada, Rio Preto, Relâmpago, e Barra Nova.

Não mais se interessa por aumentar o efetivo. Procura insinuar-se na amizade dos senhores de engenho, especialmente o que padecem afrontas policiais por se acharem na oposição política. 

Em 1903, na edição de 18 de Julho, o jornal Pequeno, do Recife, o chama de "célebre bandido" e diz que na zona delimitada por Bom Jesus e Timbaúba, Pernambuco, e por Ingá, Campina Grande e Capaceiras, Paraíba, ele havia decretado a supressão da cobrança de impostos,. 

A cinco de Julho, em São Vicente Férrer, prende um sargento e dois soldados da polícia paraibana, pendura-os de cabeça para baixo numa estaca e os sangra a punhal.

CONTINUA...

Fonte:

Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano IX
Julho de 1995

Material cedido pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO PARAHYBA - SOUSA E NAZAREZINHO


Sousa – PB, 15 de junho de 2013/Sábado (Local: Centro Cultural Banco do Nordeste)

14:00h – Cerimônia de Abertura
14:20h - Mesa Redonda
Tema: Homem, terra, religiosidade, sertão e cangaço: a construção histórica da figura do cangaceiro.
Coordenador da Mesa: César Nóbrega – Sousa/PB
Debatedores: Lemuel Rodrigues – Mossoró/RN
Múcio Procópio – Natal/RN
Honório de Medeiros – Natal/RN

16:00h - Exibição do documentário: “A violência oficializada no tempo do cangaço” (Produção da Laser Filmes)
Debatedores: Aderbal Nogueira – Fortaleza/CE
Juliana Ischiara – Quixadá/CE

19:00h – Mesa Redonda
Tema: O cangaço na Parahyba
Coordenador da Mesa: Manoel Severo – Fortaleza/CE
Debatedores: Ângelo Osmiro – Fortaleza/CE
Bismark Martins – Campina Grande/PB
Wescley Rodrigues – Cajazeiras/PB

Nazarezinho - PB, 16 de junho de 2013/Domingo.

07:30h – Visita Técnica (A casa do Jacu e a casa de seu Abdias Pereira)
08:30h – Cerimônia de Abertura (Local: Centro Social)
09:00h – Exibição do documentário: “Na cabeça do povo” (Produção: Helena Maria Pereira)
09:30h – Mesa de Debate
Tema: O cangaço como caracterizador da cultura sertaneja e a importância da cultura material como elemento formador da identidade de um povo (A memória do cangaceiro Chico Pereira)
Debatedores: João de Sousa Lima – Paulo Afonso/BA
Paulo Gastão – Mossoró/RN

Exposição do Cangaço

Enviado pelo escritor, poeta e pesquisador do cangaço:
 Kydelmir Dantas

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Cocota: seresteiro que dá saudade


Por: Adélia Azevêdo - da redação - Anna Jailma

Nas décadas de 50 e 60, as noites mossoroenses eram embaladas pela voz marcante do seresteiro Cocota, que pelas ruas de Mossoró interpretava músicas românticas, satisfazendo os boêmios da noite e pessoas que, mesmo em casa, ouviam com prazer seu canto.

Com talento nato para a música, Cocota era frequentador do Bar Pinguim  e com voz e violão abrilhantava as noites da Mossoró de outrora, por ser amante das músicas românticas, sobretudo das canções de Lupicínio Rodrigues como “Nervos de Aço” e “Esses Moços”, famosas na década de 40 e gravadas nos anos 50 por cantores como Emilinha Borba, Ângela Maria e Cauby Peixoto.

Segundo informações de José Messias Lopes, irmão de Cocota, fornecidas ao pesquisador Raimundo Soares de Brito, em 1979, Cocota é definido como “pessoa bastante relacionada nos meios boêmios como afamado seresteiro”. “Ele nunca gravou discos, era funcionário da Petrobras e cantava pelo prazer de cantar”, definiu o pesquisador Raimundo Soares de Brito, que tem preservada em acervo a história do povo desta terra de Santa Luzia.

Um fato marcante ocorrido na história de Cocota foi durante a visita do cantor Vicente Celestino, famoso nos anos 50.

Na ocasião o cantor refugiou-se no Grande Hotel, recusando o assédio dos fãs, mas não resistiu ao canto de Cocota e curvou-se na janela, contemplando a expressão do seresteiro mossoroense.

Em 12 de fevereiro de 1961, Cocota foi assassinado a tesouradas, aos 26 anos de idade, em Mossoró, por motivos até hoje mal definidos.

Como forma de preservar na memória do povo mossoroense a personalidade marcante do seresteiro, familiares de Cocota, unidos a amigos e populares, tiveram a iniciativa de homenageá-lo com a criação da Praça dos Seresteiros, às margens do Rio Mossoró.

O irmão Oseas Lopes, do Trio Mossoró, homenageou Cocota na composição Praça dos Seresteiros, destacando:

 “Mossoró ainda chora / Com saudade do seu cantador / Quantas noites de seresta, quantas festas ele animou /Sua voz, que beleza! / Era como bem-te-vi / cantava para todos nós / Dava gosto a gente ouvir...” Hoje, 40 anos depois, Cocota está eternizado na memória do povo de Mossoró, como seresteiro de timbre inesquecível, mas a Praça dos Seresteiros ainda deixa muito a desejar.

Até hoje, início do novo milênio, infelizmente não foi edificado estátua de Cocota, como forma de eternizar essa personalidade marcante da década de 50 em Mossoró.

Fica nesta reportagem a indignação pelo descaso à memória de Cocota e à Praça dos Seresteiros.

http://www2.uol.com.br/omossoroense/2101/cultura.htm

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Só para desopilar um pouco - Dois filmes de Roberto e Erasmo Carlos



Publicado em 16/11/2012

A trama é embalada por canções da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos que fazem parte do álbum Roberto Carlos em ritmo de aventura.

Sinopse:
Roberto Carlos é perseguido por quadrilha internacional, enquanto faz um filme.

Tempo de duração: 1:45:15 segundos - Filme completo - Ano: 1968
Link deste vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=--vXsMKdVNo
Fonte: Wikipedia.

Roberto Carlos e o diamante cor de rosa


Publicado em 28/04/2012

Um filme brasileiro de 1970, escrito e dirigido por Roberto Farias. Uma aventura através do mundo, ao som das canções do trio líder da Jovem Guarda: Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia.

Como toda a série de sucessos da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos. o filme também tem seu lugar de destaque na histórica do cinema nacional. Confira.

Tempo de duração: 1:33:15 minutos - Filme completo - Ano: 1870
Link deste vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=QpKBYBWgrrM
Fonte: Wikipedia.

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Paulo Afonso: Sua História e Suas Belezas Naturais como atrativo turístico.

Por: João de Sousa Lima

Paulo Afonso: em raríssimas fotografias que contam a história da cidade e região e divulga nossa cidade como forte atrativo turístico.


As imagens estão ajustadas em slides realizados pelo professor Antonio Galdino e foram usadas para uma série de palestras para alunos da rede municipal. Palestras realizadas por Antonio Galdino e João de Sousa Lima.


Paulo Afonso, Rio São Francisco, Cachoeira de Paulo Afonso e a história da cidade contada em imagens eternas.






João de Sousa Lima é escritor, pesquisador, autor de 09 livros. Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço. Telefones para contato: 75-8807-4138 9101-2501 email: joaoarquivo44@bol.com.br joao.sousalima@bol.com.br

http://www.joaodesousalima.com